Amor de Tios
Não é que eu não quisesse ir. É que eu não queria ir sem ela. Fazíamos tudo juntos por toda minha vida e, agora, era só eu.
Lembre-se, há muita criatividade impetuosa e selvagem por trás desse olhar triste e humilde. Não tenha medo de liberá-la.
Comprei uma câmera. Tenho a sensação estranha de ela que pode mudar toda a minha vida. Olho pelas lentes e meu mundo simplesmente desaparece.
Não acredito. Estou mesmo escrevendo isto? Mas acho que talvez eu tenha achado meu primeiro amor. Justo na Itália.
Ser arrastada para a coisa errada, ou mesmo para a certa, na hora errada não é algo do qual possa voltar atrás.
Se ser pai é algo só biológico, então… Mas se isso significa se preocupar incessantemente, ilogicamente, com você, querendo apenas todo o melhor para você, pensando em como machucar homens que querem sair com você, então eu adoraria se me considerasse seu pai adotivo.
Eu gostaria de juntar os seus pedaços de cacos que a vida lhe causou com os meus cacos que se quebraram neste meu caminhar, e de alguma forma juntá-los... Sei que não será fácil... Ficaremos com dúvidas... Teremos receios... Até podemos desacreditar no que sentimos e até mesmo na nossa capacidade... Principalmente amar de novo, isto é, será que já amamos de verdade no passado? E é com esses cacos que pretendo junto contigo fazer um belo mosaico, e dele um novo caminho para nossas vidas... Um novo sentido para amor que por você tenho!
Talvez nem tudo esteja destinado a durar para sempre. Certas coisas são como escrever no céu... É uma coisa muito bela, mas que dura apenas alguns instantes.
"Feliz o(a) filho(a) que alegra seus pais, será feliz eternamente!"
Em Êxodo 20:12, diz:
"Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá"
Eu estou muito velha para esse negócio de ficar
Tenho muita pele dos dias por viver
E aprendi: ficar é um verbo frouxo, que não cabe no meu corpo [não cabe].
Quero alguém que não venha por carência —
mas pela urgência do ser a dois.
Alguém que se sente do meu lado com firmeza,
como se ser parelha fosse natural, inevitável.
Alguém que apresente minha pele–história
à família, aos velhos amigos —
como quem expõe um gesto de honra.
Quero alguém que seja coautor da casa que habita meu sonho:
cada cômodo planejado no calor do desejo compartilhado,
cada canto respirando o nosso agora e o depois.
Quero alguém que entenda que construir família
é um verbo contínuo —
não um projeto estático,
mas o pulso insistente das certezas e dúvidas
que se renovam e endurecem e curam juntos.
Quero alguém que saiba
que votos não são palavras soltas ao vento,
mas carnavais de promessa,
ternuras assumidas em público,
como se cada “até que a morte nos separe”
fosse gravada na carne do tempo.
Estou velha demais, disse:
velha para brinquedos de amor novo,
para encontros sem peso,
para corações improvisados.
Quero alguém que queira morar dentro dos meus medos e descobertas,
que saiba que ficar é escolher
não fugir daquilo que assusta —
mas abraçar o medo como se fosse casa.
Eu já sou casa,
sou árvore, sou vento e sou cinza.
Quero alguém que me encontre inteira,
com minhas ranhuras e minha fome de pertencer —
pertencer a um “nós” mais vasto que o medo,
mais vasto que a própria solidão.
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