Amor Coração
Pergunto ao meu amor: O que queres de mim? E então tenho a resposta que agrada meu coração, que inquieta minha alma: Quero a parte que me completa você.
O amor é um anzol que, quando se engole, agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito, o maldito rasga, esburaca e se aprofunda.
Sou aquilo em que acredito:
Acredito na pureza da alma
Na sinceridade do coração
No amor verdadeiro
Na magia da canção
Acredito na transparência do olhar
No poder da palavra
Na mudança contínua
Na força que desbrava
Acredito que a alegria contagia
E a tristeza também
Que reclamar demais não leva a nada
Mas nem para tudo eu digo “amém”
Acredito na natureza
Respeito à vida em qualquer forma
Só faço o que me faz bem
No meu momento, na minha hora
Acredito no autoconhecimento
No amor próprio
No poder da atração
E no livre arbítrio
Acredito nos sinais
Não existem coincidências
Sendo boas ou ruins
Aprendemos com as nossas experiências
Acredito na liberdade
Na estrada sem fim
Acredito na eternidade
Acredito em você
Acredito em mim
Toma o meu coração como prova do meu amor por vc.
Cuidado para não machucá-lo pois vc está dentro dele.
Ela: Ei amor, - aponta uma estrela cadente – Vamos lá, faça um pedido.
Ele: Quero ter seu coração.
Ela: Eu quis dizer algo que você já não tenha.
O amor mais forte do mundo
é aquele que se sente com o coração
Chora com a alma
E vive na esperança de um dia
viver plenamente o seu risco-de-arco
na sequência das batidas do coração.
Ninho
Dentro do meu coração
existe uma cabana
Tecida com folhas de outono
Cheio de amor e carinho
Ao chegar não traga bagagem alguma
Entre soltando as amarras da prisão
Pousará em terra de sonhos
Em minha alma livre, fará morada
Ali é meu mundo, nele habito
É o além que posso tocar
Porque no mundo onde vivo
Não se dorme para descansar,
Dorme-se para sonhar.
Dia quente, coração ardente;
Sol escaldante, amor distante;
Lua cheia, coração cheio;
Noite iluminada;
Coração de apaixonada.
Ouça seu coração
Que insiste em sonhar um sonho de amor
Um amor de verdade
Sentido no silêncio
Sentido no desejo
Sentido na presença distante
Presença distante
Mas que nunca está ausente de você
Sinta nas palavras
Ouça seu coração
Que insiste em sonhar um sonho de amor
Um amor sob medida
Perceptível
Nessa comunhão desejada
Nessa comunhão sentida
Nessa comunhão de seu corpo em meu corpo
Em um ato de amar
Em um ato de amor
Um amor bom para você
Um amor bom para mim
Um amor melhor para nós dois
Ouça seu coração
Sinta em você
Essa presença de mim
Sinta em mim
Essa presença de você
Presença constante na ausência
Presença constante na distância
Presença nos sonhos de "Menina”
Presença nos desejos de mulher
Ouça seu coração
Que insiste em sonhar um sonho de amor
Sentido em um momento presente
Sentido na comunhão de nossos corpos
Unidos
Pela sintonia de seu coração junto de meu coração
Unido em mim
Unido em você
Por toda cúmplice intimidade
Por toda íntima cumplicidade
Ouça seu coração
Que insiste em sonhar um sonho de amor
Um amor de verdade
Um amor sob medida
Sentido no desejo de mulher
Sentido nos sonhos de "Menina”
Ouça seu coração
Por que eu ouço seu coração
Por que eu sinto seu coração
Nesse compasso de seu coração junto de meu coração
Nessa sintonia de seu coração junto de meu coração
Sintonizado por uníssono sentimento
Ouça seu coração
Sinta seu coração
Por que assim será para mim tudo que deseja
Por que assim será para mim tudo que quer
Por que eu sou para você
Um amor sob medida
Um ato de amar
Um ato de amor
Ouça seu coração
Sinta seu coração
Unido em mim
Além das palavras
Além da realidade presente
Além de seus sonhos de "Menina”
Além de seus desejos de mulher
Sinta minha presença
Presença constante junto de você
Expresso nos sentimentos sentidos
Expresso nos desejos sentidos
Expresso em mim
Expresso no silêncio
Expresso na infinita imensidão
Ouça seu coração
Sinta seu coração
Permita ser nessa intima comunhão
Permita ser nessa cúmplice comunhão
Um amor sob medida
Um amor bom para mim
Por que ouso ser
Por que quero ser
Por que desejo ser
Um amor sob medida
Um amor bom para você
Por que quero ser para você esse amor enamorado
Um ato de amor
Um ato de amar
Todo amor melhor para nós dois
Tem gente,que faz questão de guardar tudo o que viveu no coração. Eu não! Pra cada novo amor vale uma faxina...
O meu coração grita por ela, ela grita por mim, mas é um amor proibido feito de fatos criados por nós. Fico triste em saber que o meu direito de sonhar está virando tarefas e deveres e ela está partindo para outro mundo do qual eu não farei parte
Em meio dos lírios estás,
dentro do meu coração
não sairás.
Amor que se reflete no olhar.
Vontade que chega
par ficar
e felizmente te encontrar.
O meu encanto por você acabou, mas o amor que sinto eu guardei. O meu coração já não busca lembranças de você.
A ternura: a seiva da amor
Mesmo no coração da atual crise social não podemos esquecer da ternura que subjaz a todos os empreendimentos que envolvem valores e afetam o coração humano.
São misteriosos os caminhos que vão do coração de um homem na direção do coração da mulher e do coração da mulher na direção do coração homem. Igualmente misteriosas são as travessias do coração de dois homens e respectivamente de duas mulheres que se encontram e declaram seus mútuos afetos. Desse ir e vir nasce o enamoramento, o amor e por fim o casamento ou a união estável. Como temos a ver com liberdades, os parceiros se encontram inevitavelmente expostos a eventos imponderáveis.
A própria existência nunca é fixada uma vez por todas. Vive em permanente dialogação com o meio. Essa troca não deixa ninguém imune. Cada um vive exposto. Fidelidades mútuas são postas à prova. No matrimônio, passada a paixão, inicia a vida cotidiana com sua rotina cinzenta. Ocorrem desencontros na convivência a dois. irrompem paixões vulcânicas pelo fascínio de outra pessoa. Não raro o êxtase é seguido de decepção. Há voltas, perdões, renovação de promessas e reconciliações. Sempre sobram, no entanto, feridas que, mesmo cicatrizadas, lembram que um dia sangraram.
O amor é uma chama viva que arde mas que pode bruxolear e lentamente se cobrir de cinzas e até se apagar. Não é que as pessoas se odeiam. Elas ficaram indiferentes umas às outras. É a morte do amor. O verso 11 do Cântico Espiritual do místico São João da Cruz, que são canções de amor entre a alma a Deus, diz com fina observação: “a doença de amor não se cura sem a presença e a figura”. Não basta o amor platônico, virtual ou à distância. O amor exige presença. Quer a figura concreta que é mais mais que o pele-a-pele mas o cara-a-cara e o coração sentindo o palpitar do coração do outro.
Bem diz o místico poeta: o amor é uma doença que, nas minhas palavras, só se cura com aqulo que eu chamaria de ternura essencial. A ternura é a seiva do amor. “Se quiseres guardar, fortalecer, dar sustentabilidade ao amor seja terno para com o teu companheiro oua tua companheira”. Sem o azeite da ternura não se alimenta a chama sagrada do amor. Ela se apaga.
Que é a ternura? De saida, descartemos as concepções psicologizantes e superficiais que identificam a ternura como mera emoção e excitação do sentimento face ao outro. A concentração só no sentimento gera o sentimentalismo. O sentimentalismo é um produto da subjetividade mal integrada. É o sujeito que se dobra sobre si mesmo e celebra as suas sensações que o outro provocou nele. Não sái de si mesmo.
Ao contrário, a ternura irrompe quando a pessoa se descentra de si mesma, sái na direção do outro, sente o outro como outro, participa de sua existência, se deixa tocar pela sua história de vida. O outro marca o sujeito. Esse demora-se no outro não pelas sensações que lhe produz, mas por amor, pelo apreço de sua pessoa e pela valorização de sua vida e luta. “Eu te amo não porque és bela; és bela porque te amo”.
A ternura é o afeto que devotamos às pessoas nelas mesmas. É o cuidado sem obsessão. Ternura não é efeminação e renúncia de rigor. É um afeto que, à sua maneira, nos abre ao conhecimento do outro. O Papa Francisco no Rio falando aos bispos latinoamericanos presentes cobrou-lhes “a revolução da ternura” como condição para um encontro pastoral verdadeiro.
Na verdade só conhecemos bem quando nutrimos afeto e nos sentimos envolvidos com a pessoa com quem queremos estabelecer comunhão. A ternura pode e deve conviver com o extremo empenho por uma causa, como foi exemplarmente demonstrado pelo revolucionário absoluto Che Guevara (1928-1968). Dele guardamos a sentença inspiradora: ”hay que endurecer pero sin perder la ternura jamás”. A ternura inclui a criatividade e a auto-realização da pessoa junto e através da pessoa amada.
A relação de ternura não envolve angústia porque é livre de busca de vantagens e de dominação. O enternecimento é a força própria do coração, é o desejo profundo de compartir caminhos. A angústia do outro é minha angústica, seu sucesso é meu sucesso e sua salvação ou perdição é minha salvação e minha perdição e, no fundo, não só minha mas de todos.
Blaise Pascal(1623-1662), filósofo e matemático francês do século XVII, introduziu uma distinção importante que nos ajuda a entender a ternura: o esprit de finesse e o esprit de géometrie.
O esprit de finesse é o espírito de finura, de sensibilidade, de cuidado e de ternura. O espírito não só pensa e raciocina. Vai além porque acrescenta ao raciocínio sensibilidade, intuição e capacidade de sentir em profundidade. Do espírito de finura nasce o mundo das excelências, das grandes sonhos, dos valores e dos compromissos para os quais vale dispender energias e tempo.
O esprit de géometrie é o espírito calculatório e obreirista, interessado na eficácia e no poder. Mas onde há concentração de poder aí não há ternura nem amor. Por isso pessoas autoritárias são duras e sem ternura e, às vezes, sem piedade. Mas é o modo-de-ser que imperou na modernidade. Ela colocou num canto, sob muitas suspeitas, tudo o que tem a ver com o afeto e a ternura.
Daí se deriva também o vazio aterrador de nossa cultura “geométrica” com sua pletora de sensações mas sem experiências profundas; com um acúmulo fantástico de saber mas com parca sabedoria, com demasiado vigor da musculação, do sexualismo, dos artefatos de destruição mostrados nos serial killer mas sem ternura e cuidado de uns para com os outros, para com a Terra, para com seus filhos e filhas, para com o futuro comum de todos.
O amor é a vida são frágeis. Sua força invencível vem da ternura com a qual os cercamos e sempre os alimentamos.
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