Amor Cigano
Mel do meu amor
Você é o mel que adoça minha boca
e amarga meu paladar quando não está comigo.
Sentimento que corrói, se quer ir embora me faço de dodói, e você fica um pouco mais.
É infantil, eu sei, agir dessa maneira, mas
quando se ama demais, dá minutos de bobeira
Seu amor me leva ao céu, à glória.Não quero ser só mais um na história, que você brinca, quando se cansa joga fora.
Brinque comigo, mas também me leve à sério, meu destino ao seu está traçado, por isso faço manha para ficar sempre ao seu lado.
És para mim como o néctar é para o beija-flor
você é o mel que adoça meu amor!
Já nasci destinado pra você.
Foi Deus que quis assim, peço a Ele que faça você gostar de mim, ao menos a metade do quanto gosto de você e, juntos, o amor se multiplica em cada amanhecer...
O que aconteceu com nosso amor
O que aconteceu com nosso amor
ainda existe ou terminou.
Não vejo o mesmo brilho em seu olhar
Não sei se vai embora ou fica para me amar
Viver nesa indecisão faz mal para o coração, fere a alma e afunda na solidão.
Qualquer certeza é melhor do que estou vivendo agora. Hoje está comigo, amanhã ameaça ir embora.
O que aconreceu com nosso amor
Não veio agora, ficou para vir depois, será que se perdeu e por aí ficou.
Se o amor morreu, não dá para continuar, mas se adormeceu, ainda podemos acordar.
Preciso saber se você ainda me ama
Não quero que a tristeza me pegue indo sozinho para a nossa cama.
Acorde seu amor, que o meu sempre esteve acordado.
Por você ainda estou completamente apaixonado.
O sentimento que ignora a sua inutilidade chama-se amor; os demais
sentimentos são apenas conveniência.
A felicidade é encontrada em aprender a gerenciar os pensamentos, cultivar o amor-próprio, perseguir os sonhos e valorizar os relacionamentos e os momentos simples da vida, pois a verdadeira felicidade está no interior.
🌿 A Princesa do Rio e o Amor no Mato Grosso
Às margens de um rio tão largo que parecia tocar o céu, vivia Princesa Carla, herdeira de um pequeno reino conhecido por suas águas puras e peixes raros.
Mas Carla não se sentia completa no palácio. Havia algo dentro dela — uma inquietude, um chamado para além das margens.
Essa inquietude tinha nome: Kairo.
Eles se conheciam por cartas, enviadas por mensageiros que cruzavam florestas e rios. As palavras dele eram tão vivas que pareciam trazer o cheiro do mato, o canto das araras e o calor do sol de lá.
Numa noite iluminada pela lua, Carla se sentou no cais, os pés tocando a água. Ao lado dela, estava Helena, sua dama de confiança.
— Helena, eu decidi… vou para o Mato Grosso.
— Mas, princesa, o que seu pai dirá?
— Ele vai dizer que é perigoso. E é mesmo. Mas viver sem conhecer Kairo seria o maior perigo para o meu coração.
— E se ele não for como você imagina?
— Então ao menos eu saberei que tentei.
Na madrugada seguinte, Carla partiu sozinha em uma canoa de madeira.
O rio era lindo, mas traiçoeiro. Correntes fortes tentavam empurrá-la para trás, e a cada noite a escuridão trazia sons misteriosos.
No segundo dia, um trovão estourou no céu. Chuva grossa caiu, virando a canoa quase de lado. Carla segurou firme o remo.
— Eu não vim até aqui para voltar atrás! — gritou, como se o próprio rio pudesse ouvir.
Na manhã seguinte, encontrou um velho barqueiro pescando.
— Moça, essas águas não são para qualquer um. O que está procurando? — perguntou ele, intrigado.
— Procuro um homem chamado Kairo. Vive no Mato Grosso.
O velho sorriu, revelando dentes falhos.
— Então siga o canto das araras. Elas sempre levam a quem se ama.
Carla seguiu seu conselho e, após mais um dia de viagem, o rio se abriu em uma imensa planície verde. No centro de uma clareira, ela viu um homem alto, de olhar firme, cortando lenha.
— Kairo? — chamou, a voz tremendo.
Ele largou o machado e se virou, como se reconhecesse a voz antes mesmo de vê-la.
— Carla… você veio mesmo.
— Nem o rio, nem as tempestades, nem o medo puderam me impedir.
Kairo correu até ela, segurando suas mãos como se fossem um tesouro.
— Eu prometo que você nunca mais terá que viajar sozinha.
Os meses seguintes foram de aprendizado e amor. Eles plantavam juntos, pescavam e riam das dificuldades. Mas o Mato Grosso também testava sua coragem: houve seca, que quase destruiu a plantação, e tempestades que derrubaram o telhado de sua casa. Ainda assim, eles nunca deixaram de se apoiar.
Um dia, Carla contou uma novidade, enquanto segurava uma carta para enviar ao seu antigo reino.
— Kairo… vamos ter um filho.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos, os olhos marejando.
— Então é verdade… o rio me trouxe minha família.
Meses depois, nasceu uma menina de olhos brilhantes.
— Ela se chamará Cora — disse Carla. — Porque é o coração que nos uniu.
Mas a vida ainda guardava uma última surpresa.
Num fim de tarde, um grupo de cavaleiros chegou trazendo o rei, pai de Carla, que vinha buscá-la.
— Filha, eu lutei contra a ideia de você partir… mas vendo você aqui, percebo que encontrou mais do que amor. Encontrou um lar.
O rei, emocionado, abraçou Kairo.
— A partir de hoje, o reino do rio e as terras do Mato Grosso serão um só. Para que Cora cresça entre as águas e a floresta.
E assim, Carla não apenas encontrou o amor da sua vida, como também uniu dois mundos. O rio e o mato agora corriam juntos — assim como ela e Kairo — até o fim de suas histórias
K&C 2025 ❤️
Eu quero um amor que não seja covarde. E não falo de guerras, heróis ou moinhos, falo do amor que não foge do cotidiano. O que lava a louça, compartilha o silêncio, segura a mão sem medo do tédio. O amor corajoso não é o que promete eternidade, mas o que se faz presente nas miudezas, nas falhas, nos dias em que o afeto parece coisa rara. É o amor que sabe ficar, mas também partir com dignidade, sem transformar distância em castigo. O que confia, mesmo quando não entende. O que não precisa vigiar para acreditar. Amar, afinal, é permitir que o outro seja casa — mesmo quando a vida muda o endereço.
Em tu viveste, em tu morreste, mas no senhor acreditastes, se tem paz é interior terá amor no exterior, sou grato a cada passo, pois o senhor é consolador.
Por que guardar a dor, o luto, a mágoa?
Se o amor partiu, levou também a água
Que regava o jardim do nosso sonho vão.
Agora só há terra seca e solidão.
O coração, ferido, pulsa em câmara lenta,
Lembrando cada toque, a chama, a tormenta.
Mas o que foi, findou. Não volta a ser, jamais.
Deixe o tempo levar, para que haja paz.
Nas entrelinhas me ensinou, Que amor em ti jamais brotou. “Sou livre, faço o que quiser, Não fico presa a um qualquer.”
Baixei minhas armas por amor, Falei de mim, mostrei minha dor. Você sorriu, tão desprendida. Pensei que eras minha flor querida.
Tronco de Solidariedade
Da pedra bruta ao bloco bem talhado,
Erguemos templos de amor, de lei e de verdade.
Mas no mais puro rito, no ato alado,
Nasce a essência: o Tronco da Solidariedade.
Não é só o metal, o que se deposita,
É um gesto mudo, de alma rara
Na mão que acredita,
Uma estendida e a outra ampara.
O tronco que gira, na penumbra branda,
Não busca aplausos, nem vaidade vã,
Mas o sustento a quem mais demanda,
O alívio a quem geme, ao cair da manhã.
É a viúva em luto,
O órfão sem norte,
O irmão que tropeça,
O fardo que oprime
Neste ato que se espressa
É a chance de vida, de sorte, em sorte,
O preceito que a cada um exprime.
Que a mão que recebe, ao abrir o obstáculo,
Não veja só o ouro, a moeda que cai,
No ato que faz sem báculo,
Do amor que une, que nunca retrai.
A distância pode nos separar por um tempo, mas nada diminui o tamanho do meu amor por você. Cada quilômetro me faz ter ainda certeza de que é você que eu quero ao meu lado.
A mizade é amor,
Um laço que une corações sem fronteiras,
Um sentimento que transcende o tempo,
E faz da vida uma jornada mais bela,
E no coração, um amor que nunca se apaga.
"O Amor Ágape não é um sentimento que acontece, é uma decisão inegociável de manter a Quietude do outro, mesmo quando a sua própria presença é exigida. É o respeito total pela autonomia."
"O Amor Sereno não é a ausência de tempestade, mas sim o domínio da emoção. É a escolha de ancorar o navio da relação no porto da Quietude, sabendo que a única coisa que controlamos é a nossa própria bússola."
Ainda Acredito
Eu ainda acredito no amor.
Acredito em relações sinceras, onde há parceria, verdade e lealdade.
Mesmo quando o mundo parece desacreditar, mesmo quando as pessoas ao redor zombam da esperança, eu sigo acreditando.
Me entristece quando alguém próximo, alguém que eu confiava, olha pra mim e diz:
“Tu é muito boboca, um iludido.”
Mas eu não sou isso.
Eu apenas carrego dentro de mim uma fé genuína nas conexões humanas.
Não é ilusão é essência.
O mais trágico?
Foi ela quem disse.
Ela, que em suas falhas internas, projetou em mim aquilo que talvez estivesse sufocado dentro do próprio peito.
Medos.
Traumas.
Feridas que nunca cicatrizaram.
E de certa forma pessoas assim bloqueiam e são bloqueadas delas masmas .
Às vezes, quem mais nos fere é quem mais precisa de cura.
E eu, mesmo machucado, sigo tentando entender.
Porque amar não é ser fraco.
É ter coragem de sentir, mesmo quando o outro não sabe lidar com o que sente.
Fatos reais pensamentos expostos.
Humildade é o caminha da Paz.
Quando a vontade de ter razão fala mais alto que o amor, qualquer relação vira campo de guerra.
Autoridade sem sabedoria transforma-se em opressão, e não há paz onde alguém precisa “vencer” todas as conversas.
Amizades são feitas de partilha, presença e respeito mútuo, não de controle.
Quem é guiado por Deus aprende a agir com sabedoria, porque “a verdadeira sabedoria vem do alto” Tiago 3:17.
No fim, o orgulho isola… mas a humildade constrói pontes.
TÃO QUANTO.
Naquele tempo o amor era inocente,
As chuvas pareciam que choravam,
O e inverno era tão quente.
Eu vejo que de dia, a única estrela continua linda,
Diga-me, quantos passados você já passou?
E o que escrever sem rima?
Fica uma dica do meu coração,
Pois continuo escrevendo no papel rascunho,
E a minha mente, mente para minha solidão.
Não sou a dor, mas o amor,
Quanto mais perto estou, mas longe me sinto,
Tipo um beija-flor,
Voando, parado no ar, procurando seu ninho.
As minhas palavras não soam em minha voz,
Os meus pensamentos geram ilusões,
Sou como um rio, grande, mas sem foz.
Percorro, percorro pelas águas profundas,
Tipo um peixe, mas na direção do anzol,
E arremesso, arremesso o meu coração de uma funda.
Só para dizer o que nunca disse,
Que meu amor não durma,
Sou o rascunho, mas te digo,
Tão quanto o meu sangue será sangrado,
Tão quanto meu amor por ti será sagrado.
Autor: Cássio Charles Borges
PRETO É PRETO.
Preto nasce na senzala,
Cresce na inspiração,
Do amor de dentro,
Um lá, uma casa.
Vive em um dote,
Das cotas dadas,
Das lutas dos trabalhos triplos,
Duros, difíceis, mas sem chicote.
Da arte, que parte de algum lugar,
Como uma guerra sem um mártir,
Mas no corpo preto,
Nasce o desejo de sonhar.
Querer ser um ser alguém,
Precisa saber e ter o conhecimento,
Que o mais importante não é ser o ser,
Mas ser quem é, e fazer sempre o bem.
Porque ser preto não é sofrimento,
Mas também não são tudo flores,
Sim! É duro, olhar e não ser honrado,
Pelo que de bom faz, fez e fará sem ter reconhecimento.
Não mudem a cor, preto é preto,
Seja pintado em um quadro,
Sem moldura, sem assinatura,
E no canto um polegar discreto.
Só queremos a pureza das cores,
E com isso misturar como um arco-íris,
E mesmo na chuva sermos semelhantes,
E não mais sentirmos os olhares de horrores.
Sou preto, preto filho, preto irmão,
Preto amigo, preto colega, preto sobrinho,
Preto companheiro, preto esposo, preto pai,
Preto no sim e/ou no não.
Preto é preto.
Ei!! Que sejamos iguais.
Autor: Cássio Charles Borges
MÃE E MÃE.
Mãe é um amor,
Do fundo de dentro do peito,
Mãe é um ser iluminado,
Nasce, cresce e vive do lado direito.
Mãe é o sinônimo de amor,
Tem defeitos maravilhosos,
E suas qualidades são brilhantes,
E suas brigas são sons carinhosos.
Mães são todas iguais,
Merecem serem amadas por horas,
E expõe seu amor a todos,
Sejam de dentro ou de fora.
Mães não contam os filhos,
Porque os filhos são sempre delas,
Pois não existem filhos sem mães,
E nem mães sem filhos, é que são belas.
Mães são sentimentos,
Seja de sangue, seja de coração,
Mãe é um amor eterno,
Seja na terra, céu, mar, é pura afeição.
Mãe é mãe,
Tem o dom e o amor supremo,
Nascendo ou não,
O amor é o mesmo, é super, é extremo.
Mãe! Te amo.
Autor: Cássio Charles Borges
