Amor Adolescente
Sou um louco sonhador
Que sonha a vida
A Vida que nunca tive
De quem nunca esteve ao meu lado
Nos meus sonhos ela é bela
Em vida apenas uma tela
E quando volto a sonhar;
Sempre a vejo tao linda tao bela
Os amores de hoje em dia
Queria que fosse em meus dias
que dar uma flor era uma poesia de amor
E amar era demonstrar para o mundo
O nosso amor!
Sou um louco sonhador
Que Sonha a vida e a morte;
e com uma certeza
Amar não é questão de sorte
È demonstrar tao forte até os teus últimos dias
E se através do meu trabalho eu te fizer sentir o AMOR, então eu terei minha conquista, porque é isso o que eu faço: Carrego amor no peito e distribuo.
Coma alcoólico
Por que amá-la o destruiu. Era como estar em coma, vivo, mas com a ausência de consciência. Sem estímulos com sons e toques, apenas dor, associado a movimentos involuntários da sístole e diástole que no exato momento, pareciam ausentes, no fundo ele se sentia mais morto que vivo. A pertubação grave do funcionamento cerebral irreversível, devido ao trauma emocional e envenenamento de seu figado, provocado por doses e doses de remédios em copos de 200ml, que prometiam recuperar seus sentidos, não o ajudava nem um pouco. Estava como um zumbi, vagando sem destino e sem forças. Carregava uma carcaça corroída por destroços e feridas, cujo o peso era semelhante ao de um Adeus. Ele se transformou em algo que ninguém mais reconheceu.
Já perdoei maldades imperdoáveis,
Ponderei, esqueci muitos danos e
todos quase que irreparáveis.
Tentei substituir pessoas insubstituíveis,
E apagar amizades inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já chorei por amor.
Abri mão de quase tudo,
Mas quem é que nunca errou?
Nunca achei que iriam me
decepcionar,
Mas eu já decepcionei alguém.
Abri mão do meu estar,
Pra fazer alguém estar bem também.
Já me envolvi pra proteger,
Já dei risadas com leveza.
Fiz contato com o mundo,
Abracei a natureza
Apenas mais um dia
em um unico dia tantas coisas podem acontecer
podemos sofrer, sorrir, beber, comer, brigar, abraçar, amar, morrer e então viver.
em todo esse infinito de tantas possibilidades, sabemos que nem um dia é igual ao outro, e que a dor que sinto agora não vai durar para a eternidade, que amanhã talvez eu nem lembre que ela foi embora, e talvez eu não me arrependa de não ter ido atras.
John Paiva
Fique para o entardecer
Remetente - Espero que fique, sim que fique comigo, que fique ao meu lado quando eu cair, que possa ser minha ajuda ao me erguer, que fique mesmo quando eu mandar você ir embora, quero que fique toda hora, quero fique todos os dias, quero que fique, mas que fique se quiser, quero acima de tudo que fique feliz, e que decida ficar por toda a eternidade.
Destinatário - se eu ficar, me diz que todo esse tempo foi espera, foi pranto errado, foi gente que passou, passado. E me olha fundo nos olhos, no silêncio, me faz querer botar uma música alegre e esquecer a discografia densa porque não combina mais com meu humor. Se eu ficar, você me inspira? Respira e diz que sabe que eu tô com medo por conta das últimas vezes, mesmo sendo o Sr. Independente, mesmo tendo dito que eu iria embora sempre, e me diz que não tem problema nenhum em querer ficar.
John Paiva, Dara
E no poente derradeiro,
Teu sorriso, lavado de saudade,
Me acenará com o bem herdado.
E a minha dor, então, sabida e finda,
Te pagará do "mal" outrora incompreendido.
...simplesmente...
Amor é Dor
Autor: Lucas Alves
Parei com a cabeça e vou ouvi meu coração.
Se ele acelerar eu sigo e prossigo.
Se ele diminuir eu paro e volto.
Até porque, o que é a vida sem emoção.
Loucura é seguir a realidade.
Porque tudo vale a pena, se é verdade.
Verdade essa mentira, que me tira do sério.
Pra ser sincero já preferi o cemitério.
Triste realidade o amor dói.
Dor essa boa de sentir, por um momento.
O único problema é que o amor marca como chamas.
E é verdade que esse amor me corrói,
Que me deixa sem alento, mas é um tormento
Agora sinto um vazio o mesmo de quem amas
Queria um mundo sem sangue
para que as pessoas não morressem quando o perdessem.
Para que ele não corresse mais rápido quando eu o visse.
Um mundo sem sangue para que não me criticassem quando eu amasse aquele que possui o mesmo em suas veias.
O meu santo protetor tem nome: DEUS. Por isso que essa tal de maldade não me abala.
E quanto a inveja alheia? Ando muito ocupada fazendo o bem, espalhando AMOR e agradecendo ao todo PODEROSO, não me resta tempo nem lugar pra guardar rancor, sou feita de Amor.
Tência Medeiros.
Hoje, uma pessoa veio me contar que leu mais dez textos no meu blog retratando os mendigos do Catete, e me perguntou de onde vem essa "obsessão por gente miserável". Não respondi ainda, e acho que farei por aqui, pois já é motivo pra um novo texto. Bom, começou com meu avô, na Vital Brasil, em Niterói. A casa do meu avô fica no pé do escadão do Cavalão, na subida da José Vergueiro da Cruz. Ali, sempre quando eu estava brincando na varanda, me causava pavor e medo uma negra descabelada, bem miserável, que, de 30 em 30 minutos, sofria ataques de caretas e dava tapas na própria cabeça. E ela sempre ficava sentada ali, no meu foco de visão. Para completar o quadro desagradável (eu só tinha 10 anos) ela soltava pelos lábios ventosidades com estrépitos que muitos julgavam escapados pelo cú. Magra, alta, não me lembro muitos detalhes. Só o que me recordo é que era vista falando com as pessoas conhecidas que entravam ou desciam do escadão, sempre no intervalo entre dois ataques que aconteciam de meia em meia hora. Não era raro vê-la passar e se comunicar com meu avô pelo portão, enquanto ele limpava o chão da garagem com uma mangueira. Por duas vezes, presenciei dois ataques, dois surtos, enquanto falava com meu avô. Não me lembro de ter visto qualquer morador da rua rir daquela senhora. Pelo contrário, quando ela dava os ataques, todos sabiam como auxiliar. Eu, morria de medo. Todos a tratavam com respeito pela educação e atitudes que ela tinha, quando no seu estado normal. As outras crianças, que nem eu, bem mais inocentes do que as de hoje, morriam de medo. Certa vez, meu avô, a fim de que eu perdesse o medo, obrigou-me a falar com a tal senhora, quando de passagem num sábado a tarde pelo nosso portão. Não é preciso dizer que flutuei no medo, na expectativa de um dos seus ataques. Perguntou-me o nome, deu-me umas palmadas no rosto, alisou-me os cabelos e, depois, ela mesma, mandou que eu fosse brincar, obviamente para que eu não presenciasse o ataque habitual. Não esperei segunda ordem. Afastei-me e fiquei à distância aguardando o ataque que não tardou. Mas, o encontro, de fato, fez-me perder o medo. Já não corria mais do portão ao vê-la. Aprendi a gostar dela. Lembro, até hoje, quando passou por mim no portão pela primeira vez que eu não corri. Acenou, acenei de volta, e ela seguiu seu caminho; me senti o cara mais sinistro e corajoso da Vital Brasil. Pensei: quem manda nessa merda sou eu. Desde então, sempre quando via sua sombra subindo a ladeira pela janela, já corria pro portão para redobrar minha coragem e fazer, cada vez mais, um contato mais próximo com aquela senhora, o que me deixava cada vez mais "sinistro" dentro do meu fantástico mundo de alessandro como o segurança da rua. Até que um dia ela parou para, de fato, conversarmos. Após 35 segundos (mais ou menos), ela teve um ataque epilético e caiu no chão, na minha frente. Imediatamente, um homem prestou todo auxílio e, quando a situação havia acalmado, percebi que estávamos de mãos dadas ali na calçada, sem mesmo perceber, durante toda a crise, que durou uns dois minutos. Depois que meu nervosismo passou, percebi que o homem que havia prestado o auxílio era o meu avô. Naquele momento, com ela ainda no chão, nos olhamos e, sem precisar falar nada, entendi exatamente tudo o que meu avô queria me ensinar sobre a vida, naquela oportunidade. Enfim, as histórias e experiências que tive com meu avô neste sentido foram muito longas, mas essa lembrança é o início dessa minha "obsessão por gente miserável" rs. Ainda sobre ela, não sei como terminou, pois nunca mais voltei naquela casa depois que meu avô morreu. Mas, se não me deixou a saudade, pelo menos deixou uma grata lembrança, engastada nas imagens daqueles tempos em que as crianças, tanto as do morro, quanto as do asfalto, ao invés de matar e assaltar, tinham medo de velhinhas doentes e miseráveis...
"Em quatro paredes, sobre o cobertor
Retratos de uma lembrança
Grande amor
Sem seus abraços
Sem teu carinho
Difícil viver assim, sozinho."
Não importa o tempo que passe o amor é um só
Ele é o tempo infinito ele é a verdade é só
Não importa o tempo e que passe
O coração há uma verdade
Que traz nele
Escrito o amor que é de verdade.
Ouça-me e reflita, se ama tão somente quem te ama então não ama ninguém. Obvio que para existir sorrisos sinceros deve ser recíproco mas o sentimento não caminha nivelado. Só irei te amar se você me amar primeiro? Isso não é amor colega.
FIO DE LUZ
No terceiro andar
Mas parecia bem mais alto
Meio breu
Fio de luz
Sem olhos
Via-se somente o toque
Sentia-se somente a visão dos traços
Tudo meio rápido
Adrenalina
Pele, respiração ofegante
Festival de emoções em um fim de semana
Leveza do papo no almoço de domingo
Pena que vai
E voa
Perto até
Só que parece tão longe
Enfim
Que não seja o fim
Amor é resistir ..é construir,seguir em frente,melhorar,se adaptar ,compreender,respeitar é confiar .
Se você conseguir juntar tudo isso ..Meus parabéns você tem um amor de verdade !!
AMOR, AMOR, AMOR... QUANTO AMOR é VOCÊ NÃO se toca.
Antonio R Fedossi- escritor—editorainteracao.com.br
