Amo a Natureza
Nada melhor do que dormir ouvindo uma música tão sofisticada chamada chuva. Uma música com um ritmo marcado pela frequência dos pingos que se esvai sobre o chão molhado, um tom que pode inevitavelmente variar dependendo da vontade da natureza, alarmaveis e potentes instrumentos musicais, trovões, ventos e gotas delicadas e inofensivas. Uma música que é sempre única com a interpretação que a natureza quiser empregar, uma música com duração indeterminada que dura o tempo necessário e que pode variar de intensidade, a chuva e toda a natureza tem um poder sobre nós, sentimentos, pensamentos, atitudes, poderes maiores do que qualquer ser de carne e osso possa mensurar. Pode conduzir calma e paz, nos fazer transcender, refletir sobre nossos problemas e nosso futuro, trazer mensagens na forma de lembranças, da próxima vez que ouvirmos o som da chuva, devemos prestar atenção, a cada gota que cai no chão ou telhado, a regularidade dos pingos e trovões, aprecie como alguém que toma um bom vinho, porque este tipo de música não toca quando você escolhe, ela se apresenta nos momentos necessários e com o tom apropriado.
- Matheus Rezende
Ser simples e humildade é o melhor caminho que o homem tem para seguir. Fortuna não faz história. Coragem e altruísmo sim. Uma vida eremítica nos vales entre montanhas. Natureza e castidade. Quando se ama a natureza ou se vive a natureza. Jamais dela quer se separar. E voltar a se contaminar com a civilização. É um amor verdadeiro. Uma relação mística com a natureza. Quando conheci a história de McCandless, eu só queria supera-lo também. Superar o tempo que Chris viveu no Alaska.
Queria lhe escrever um poema
Mas sobre o que? Não sei dizer
A Vida? É Magnífica
Morte? Bem Intrigante
Política? Tá Cansativa
Natureza? Uma beleza
Momentos? São pequenos
Sentimentos? Muito intensos
Pensamentos? Barulhentos
Te digo sinceramente
Eu realmente
Não sei o que escrever.
A tristeza bate fundo no coração, quando se recorre a um suposto amigo(a) e não é ouvido, nesses casos é melhor valer-se da oração.
O Mestre nos ensinou sobre isso...
Vivemos num mundo irreal, de faz de conta, uma história mal contada:- vão dizer os do futuro.
Quem chegar no futuro não irá acreditar no modo de vida que vivemos hoje, essa ponte que balança mas não cai, tempos que nos leva a imaginar que somos maiores do que o próprio Deus.
Os que sobreviverem a esse terremoto de maluquices terão compreendido que nossa existência se fundamenta apenas num detalhe: respirar e beber água.
Deus é isso: grande por ser o ar e a água, portanto a vida.
O resto o homem inventou para torná-lo esse ser sem sentido, que gira em torno de si próprio e descobre que no final das contas a primeira coisa que pede quando se perde num deserto é ÁGUA.
Resta ao indivíduo verdadeiro ou em busca de verdade. A buscar no fundo da sua chama de vida. A sua real e pura naturalidade e com ela construir sua verdadeira imagem.
Passava boa parte do tempo a lê e a sim a buscar conhecimento. Finalmente me encontrava com o meu verdadeiro eu. A busca o que a minha chama de vida tanto ansiava encontrar. Ansiava tanto amar o que eu sempre amei e para sempre amarei. Me sentia como parte total dela e ela de mim. Estava unificado com a natureza. Pescava, caçava, como tal no começo tive que ferir a mim mesmo.
Livre como uma das estrelas que cobriam todo o céu a noite. Me encantava com a beleza da aurora. Um viajante solitário, um aventureiro, um eremita. Um mergulho profundo na essência da minha alma. Em busca de um lugar místico no interior dela. No interior da minha própria alma. Eu quis buscar nela o mais puro de mim. Longe de todas aquelas irritantes obrigações.
Pensava no final ter como objetivo me recolher numa solidão eremítica para criar, para escrever até o fim da vida. Meditação na pura paz que a natureza me dava, que os altos picos me proporcionavam. E nada mais que pudesse me afastar da minha verdadeira essência existencial de ser vivo, de ser livre.
Se tivesse que morrer então morreria livre e apaixonado como nunca me via antes apaixonado. Morreria então nos altos picos em busca do eu superior. Morreria com o coração carregado de amor e paixão. Por tudo que com verdade e liberdade para sempre amarei. Com toda liberdade que tanto a mim me seduzia. A ser livre para fluir, para criar, para escrever. Livre para de fato poder realmente viver. Em toda aquela imensidão que o meu coração e minha alma podia além da minha visão alcançar, a sim como uma águia na imensidão azul do céu. Na natureza eu viverei e morrerei com todo amor e gratidão por toda liberdade dada a mim por ela
"Sendo filho da terra, filho desta terra eu sou, levo comigo a alegria e muito amor, pensando sempre na natureza feita por nosso senhor"
A chuva suave lava a alma,
apaga da vida o pó,
traz alívio e muita calma,
é companhia a quem é só
A chuva é como um manto
que nos aconchega sem pesar,
as vezes é riso, as vezes pranto,
mas dela sempre iremos precisar...
UMA FLOR E UM CORAÇÃO
Na rama de batata eu vi
Uma flor é um coração
E pelo meu amor eu senti
Um desejo e forte atração.
Árvore é vida;
Vida é Gratidão;
Gratidão é Reconhecimento;
Reconhecimento é Amar;
Amar é fazer o Bem;
Fazer o bem é Sorrir;
Sorriso é felicidade;
Felicidade é Sentimento;
Sentimento é Consciência;
Consciência é Mente;
Mente é Saúde;
Saúde é Árvore;
Pois...
Árvore é Vida...
Não tenho um Leonardo
Os leões não cheiram mais a lírios
Passo meus dias olhando avencas
ouvindo cigarras, grilos...
só não ouço voz de gente
é o homem que roda
os lírios perderam o poder de repente.
só estradas, viadutos, edifícios
um velho caminho
um novo delinquente.
A face suporta a dor ou esconde o prazer?
Estirpes no final do campo
madeira morta
folhas de hera entrelaçadas
musgo, cogumelos
cheio de água, solo
deixa.
Pântanos inconstantes
Em torno dessas cepas,
eu sonhava
em fachadas de edifícios pequenos
pernas elegantes
garras, mezaninos
asas de pássaro.
Bendito Punhal
Teu sangue
Já me lavou
Tua santidade
Me contaminou
Estou no processo doloso
De assassinato do ego
Mantenho os olhos
Fixos naquela Cruz
Que a tua graça, tomando a minha mão,
Em meio às lágrimas e contorções da minha natureza
Gentilmente,
Insiste em fincar mais profundamente
A cada dia
No enganoso habitante do meu peito.
Pai Velho - Poema
Em pé às margens do rio Negro,
Situado no Alto Solimões,
O velho índio inspira pelos pulmões
O vento que balança seus cabelos negros.
Sem nenhum grisalho para contar história,
Filho vermelho do povo Kokama,
Ergue a lança e a lança em chama
Alcança o aracú em sua trajetória.
O peixe se desespera num entorse bizarro,
Em vão o seu libertar fracassa,
O índio sorrir ao pegar a caça
Que vai para a panela de barro.
Termina o dia longo e calmoso,
Enche o cesto além da conta,
No rodear da fogueira para crianças conta,
A história da caça do aracú teimoso.
Vem o curumim abraçar o venerando
Pai velho contador de histórias,
Ao luar adormece com suas memórias
Junto ao filho o admirando.
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