Amizade um Principio de Reciprocidade
A EXPEDIÇÃO DA PALAVRA
O engendro engendra a pedra
A pedra pedra a escolha
A escolha escolhe a relva
A relva relva a aventura
A aventura aventura-se na caverna
A caverna caverna o quadraçal
O quadraçal quadraça o granito
O granito granita o alimento da História, o desconhecido
O desconhecido desconhece o ódio contra o desejo
O desejo deseja o idílio
O idílio idilia o clarão
O clarão clareia a vitória da irmanação
A irmanação irmana-se á celebração
A celebração celebra a desgraça
A desgraça desgraça a solitária
A solitária solitaria a miséria
A miséria miseria o esquife
O esquife esquifia a opressão
A opressão oprime a tranca
A tranca tranca a paixão
A paixão apaixona-se pelo tecer do cérebro
O cérebro cerebra o criatório da mente
O criatório cria a chama
A chama chama a mão
A mão manipula a caneta
A caneta caneta a mágica
A mágica chamada PALAVRA.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
A ESPORÁDICA MAJESTADE DO INCOMUM
Há dias que a retina não controla
A projeção de imagens.
Há dias que a urina infunde
Á leve menção do simples laivo da vontade.
Há dias que a doce e inócua brisa
Escalavra cruelmente a face.
Há dias que a noite
É contínua manhã incólume: a aderente Paisagem!
Há dias que a Escuridão é a alameda
Onde reside a foz de toda a universal verdade.
Há dias que o dia
Aparenta ser fluxos e refluxos de miragem.
Há dias que o Poema
É o mais etéreo plenilúnio da Vacuidade
Há dias que a latitude e a lembrança
São o mais edaz epicentro da saudade.
Há dias que o ser concreto
São os sortilégios de Mérlin, Iemanjá,
Baco, Amon-Rá e o Hades.
Há dias que o Poeta
É corpo sem Verve, a terra sem Verbo: A Vácua Viagem!
Há dias que a guerra
Sucumbe ao sopro do vento da Amizade.
Há dias que a Porta
Não é uma mera passagem.
Há dias que o sofrido povo
Não é miríade e sim, O Principal Personagem.
Há dias que a Poesia sonha
O sonho de ser o Graal da IGUALDADE!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
O tempo passa para aqueles que estão parados
O tempo é o remédio daqueles que estão em ação
O tempo é a certeza daqueles que vivem com amor
O tempo é a lembranção daquilo que passou
O tempo é a recordação dos momentos felizes
O tempo é aquele que a gente faz,
De alegrias ou de tristeza
MEL SUAVE EM MINHA BOCA,AMOR QUE ME TRAS SAUDADES E SONHOS DE DESEJOS,COMO EU QUERO OLHAR TUA FACE, SAUDADES DE TI...SAUDADES QUE DOI NA MINHA ALMA, QUERO ESTAR CONTIGO SEMPRE, TE AMO INESPLICAVELMENTE E O MEU AMOR E TODO TEU AMOR RENATO.
A NÉVOA DE PANDORA
Assentadas na colina pênsil sobre a selva de pedra,
Pessoas lançam seu olhar ao firmamento
E veem numa marcha frenética
Se aproximar delas a sádica névoa do tormento.
Os olhos transidos,
Como a injetar um ânimo febril no cérebro,
Esquadrinham particularíssimas congostas
Onde sabem que afloram escaninhos seguramente sombrios.
Alheia a tal ardil,
A névoa desprende de si
Diminutos cilindros de chumbo que descerram
Escarlates cataratas sem calma ou fecundam
Sementes, flores, florestas, floras do crepúsculo.
Quão, quantos
Cristais, Pérolas, Seivas potencialmente producentes
Que não serão
Carmelas, fulgurantes Auroras, Auréolas,
Diamantes de lume pungente, A Ébana Florescência mais Bela...!
No entanto, em vez disso,
Ela evoca tétricas noites diurnas
Que transformam airosas rosas betúmicas
E açucênicas aquarelas européia-iorubânicas
Em cálidas sepulturas.
Finalmente,
É assim a jacarandânica câmara de gás contemporânea...
É assim a aura da vil-metálica chama...
É assim que caminha a extrordinária e magnânima civilização humana!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
O passado é história;
O futuro é mistério;
e hoje é uma dádiva, por isso que é chamado de presente!
Revivemos no presente os belos momentos de nossas vidas. gravados em fotos vídeos ou nas nossas lembranças.
Porque as lembranças são como fotos, podem ser guardadas, mas não podem ser mudadas, e como eu, poderei reviver estas lembranças, se eu não recebo de você aquelas maravilhosas fotos de uma noite inesquecível, gravadas em lindas imagens digitalizadas.
Sem você, a vida passa devagar
Sem você esqueço de respira
Sem você o silêncio vive
Sem você esqueço até quem eu sou
Porque favor, volta e me ensine novamente a respirar.
O RELICÁRIO DE VIVÊNCIAS
Ao pé da colina das Esmeraldas desvanecidas,
Contemplo o fluxo oceânico
De Sáfaras, Opalas, Ametistas, Safiras, Jades, Pérolas e Turmalinas
Fluir infrenemente em direção
A uma enigmática neblina.
Como que insólita
E miraculosamente
Minha humilde perspectiva
Abissalmente se amplifica:
Enxergo, de forma nítida,
No âmago da densa e calma
Massa gasosa de naftalina,
A sorumbática chegada,
A horrenda masmorra,
O aterrador cadafalso,
A lancinante calmaria,
A iminente, ineludível e fatal partida.
Então sôfrego
Para que as aquarelas,
Auroras, auréolas
E noites da etérea primavera
Refluam-me novamente
Ao córtex de um niilista sem cura,
Vou ao encontro da cordilheira
Das minhas chagas abertas e devolutas
Pois suplantam toda ou qualquer agrimensura.
Ah, na verdade,
Como eu gostaria de que estas lembranças
Rapidamente se dissolvessem igual a gelo
Sob o efeito do inclemente sol do Saara.
No entanto é uma leda vã ilusão sádica:
elas agem conforme fossem Antártida intacta!
“As coisas mais belas do mundo são ditadas pela loucura da paixão e escritas pela razão do coração.”
partida a flecha da retaguarda corda á meia viagem entre o arco e a pomba almejada,
pode acaso a mão do caçador deter, arrependida
a desfechada morte?
Eu ando meio só
nessas estradas Surdas e mudas.
seguindo a direção do vento
que sempre me leva a lugar nenhum.
e entao eu volto.
e encontro de novo o porto da solidao!!
sempre tomo um navio fantasma
e navego na imensdao de um vazio,
esperando a cada momento
me ver de frente com outro navio
e a maré cada vez mais alta;
e o que me resta é só o vazio e frio!
Meu coração esfria, e o meu amor adormece.
mElhor se nao fosse assim.
minha alma vai pro fundo do meu eu
e eu,sem DIreção,
volto pro meu começo que é o fim;
No imenso do vazio e dessa escuridao.
Cenários
Por tanto tempo me enganei
Em personagens me escondi
Montei cenários, fui ator
Fui me tornando um perdedor
Quando de mim eu me perdi
Mas de repente eu pude ouvir
A tua voz chamar por mim
Me convencendo a regressar
Reassumir o meu lugar
Reconquistando o que perdi
Coração acelerado
Sempre pronto pra mentir
Na surpresa de um olhar se perde
E perdido vira presa fácil
Pra que Deus o leve pela vida
Em seus braços
Por mais que eu procure noutras praças
Noutros rastros, direções
Por mais que eu procure noutros olhos
A coragem pra não desistir
Somente o amor de Deus me faz
Ser eu mesmo sem precisar mentir
Só ele me mostra o sempre oculto
Das virtudes que estão em mim
Que as tramas da farsa se destramem
E que a verdade acenda sua luz
E se desfaçam todos os cenários
Não quero a vida pra fazer ensaio
Quero viver como se fosse hoje
O último dia
Que se dissolva toda fantasia
Não quero a máscara da hipocrisia
E que ao final de tudo o grande aplauso
Seja pra vida
E que ao final de tudo o grande aplauso
Seja pra vida
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