Amizade um Principio de Reciprocidade
O maior erro de um homem é achar que nunca vai errar, pois não existe homem infalível, a não ser aquele que vive a estagnação de nunca ousar o risco de aprender alguma coisa.
Era um lugar tão bonito, tinha um gramado verde cobrindo todo o chão como um carpete novo, caia um sereno leve quase como uma carícia tênue e doce, com visão panorâmica avistava um pé de manga com várias frutas maduras tão maduras e doces que eu pude sentir seu sabor apenas com o olhar, a brisa acariciava os cabelos de forma amigável me lembrando dos afagos de amigos queridos, era o lugar perfeito mesmo para quem não acredita em perfeição, tão sozinho, tão tranquilo e silencioso...
Eis que de súbito o silencio é tomado por vozes e risos graciosos, tão contagiante que até o mais frio dos homens amoleceria, crianças, um monte delas, brotando da grama como sementes que cresciam depressa e parando de crescer com um tamanho aproximado de 4 ou 5 anos, brincando e correndo, faziam pipas com as folhas das arvores ou deitavam na grama e olhavam aquele lugar, sem maldade e sem ambição, sem nenhum plano pra amanhã ou contas a pagar, sem fumaça, sem perigo, sem marginais ou pessoas vazias.
Aquelas crianças me contavam seus milhares de sonhos sobre crescer e serem fantásticos, salvar o mundo, promover a paz mundial, deixar tudo sempre verde e bonito, quando dei por mim; era uma criança também, pequena e franzina como lembro olhos de jabuticaba e jeito ingênuo, sem maldade, sem medos, eu podia ser o que eu quisesse aquele mundo era tudo que eu mais queria.
Enquanto corria com as outras crianças, tentando imaginar um jeito de voar pelos céus, avistei uma garotinha sentada na beira do lago, tão sozinha quanto eu era antes, era magra e frágil, tinha olhos castanho claro, usava um vestido azul claro, tinha os cabelos cacheados e emaranhados com selvageria e graça, a pele clara e rosada como flores de pessegueiro, era uma garota linda e simples, mas exalava tristeza...
Aproximei-me do lago com algo nas mãos, sentei ao lado da garotinha triste e lhe estendi o que trouxe para ela, uma pequena flor azul que peguei perto dali, os olhos dela brilharam de encanto como quem enxerga o sol depois de vários dias de chuva, ela era ainda mais doce de perto, segurei sua mão molhada do sereno que caia olhei graciosamente para aquela garotinha e disse:
- Quer conversar?
Ela apenas sorriu sem jeito, apertou minha mão e disse:
-Sim...
Meu amor por você é frustrante,
É um insulto, aos versos meus,
Como escrever sobre nosso amor?
Se toda poesia parece tão besta...
Tão insuficientemente ridícula...
Como posso fazer versos para ti meu amor?
O universo cabe em versos?
Um mundo cabe em versos?
Uma vida cabe em versos?
Versos são para coisas minúsculas,
Versos são para aquelas coisas que sabemos explicar,
Eu não posso dizer que te amo meu anjo...
Porque há tempos já é mais que amor.
Não posso dizer que te quero...
Porque não é mais um simples querer.
Eu te preciso...Mais do que preciso de respirar...
Como eu queria poder te dizer...
Poder te dizer a verdade...mas toda poesia que lhe faço,
É mentira! Poesia fajuta! Porque não diz o que é verdade?
Porque a verdade não pode ser dita?
Eu queria uma poesia verdadeira...
Queria não ter de usar meias palavras,
Sem enfeites banais, sem a monotonia das poesias...
Mas como? O que eu sinto? Como explicar?
Como escrever? Catalogar? Desenhar? Cuspir? Gritar?
Como entender eu mesmo o que sinto?
Sentimento sem poesia...sentimento sem musica...
Seria ele a própria poesia? Seria ele a própria musica?
Ou seria ele meu tormento? Por não poder expressar minha poesia?
É tão fácil falar de tristeza em poesia...
Tão fácil falar de dor também...
Ate de amor eu sei falar, certo, receio, mas falo...
Agora, esse negocio...essa volúpia monstruosa e inexplicável,
Maior que a cólera de eras e maior do que tudo que já ouvi dizer...
Me perdoa amor...
Mas, disso que eu sinto não sei falar...
Desculpe-me por cada verso fútil,
Perdoe minha poesia inútil...
Perdoe-me meu amor por aborrecer-te, em desapontar-te...
Mas, do que eu sinto... simplesmente não sei falar...
Me sinto um inútil poeta...na minha poesia eu minto...
Minha vida, minha menina....
Me desculpe pelos versos sem sentido, sem beleza...
Mas o que eu sinto não pode ser escrito...
E por mais que quisesse...
E varias línguas conhece-se, e varias poesias lhe fizesse...
Sempre sentirei mais do que na poesia parece...
Enquanto alguns recebem o dom da beleza ,outros recebem o dom da inteligencia, mas sempre temos um dom a ser descoberto
Acho que um grupo é formado com pessoas a partir de um conjunto de ideias elaboradas afim de se UNIREM e JUNTAREM forças para JUNTOS formarem uma SOCIEDADE de determinado interesse, seja ele qual seja. Desde que TODOS ali saibam o que está ACONTECENDO com o GRUPO! Desde suas conquistas até os seus problemas.
Cada um é responsável pelo sentimento alheio a respeito de si mesmo, cada um tem do outro aquilo que cativa.
Se eu sofri? Sou um ser humano! Se eu amei? Apenas para quem merece meu amor! Se chutei pedras? Construí o muro que protege minhas emoções contra mediocridade.
Quem nunca ouviu uma historinha parecida com essa? Todos os dias um garoto arteiro, quando voltava da escola com seus amiguinhos jogava água na venta de um cachorro que ficava amarrado em uma casa sem muros e saía em disparada, fazendo troça do indefeso animal em meio aos risos dos seus coniventes acompanhantes que se divertiam aos bocados com a pilhéria do seu líder sádico e encapetado. Pobre cão que só podia latir...
Até que um dia o dono do cão, por uma distração qualquer, não afivelou bem a coleira que o prendia a corrente e saiu para trabalhar. Mas eis que no mesmo horário de costume o garoto arteiro e sua trupe, chegaram para a maldade de sempre, e de novo o endiabrado pequeno delinquente jogou a água que trazia em uma garrafa em sua mochila só para aquele intento, nas ventas do animal desgraçado.
Mas foi aí que o inesperado aconteceu, o cão se soltou da sua coleira e como já se é de esperar avançou imediatamente contra o seu algoz, o “valente” adolescente correu como um louco juntamente com seus parceiros de traquinagens, o cão feroz e magoado o mordeu por diversas vezes, mas de repente desistiu e voltou para o terreno do seu habitat. O pior para a imagem do infeliz animal foi o como as pessoas que estavam perto reagiram, ou quase reagiram... Diziam: “que coisa mais horrível esse cachorro brabo mordendo essas crianças indefesas”, “como podem deixar um bicho desses solto por aí?”, “nossa coitados alguém tem que parar essa fera” e por aí foi...
Em suma, o cão que era admoestado todos os dias por um longo tempo, sem condições de se defender, sendo humilhado, instigado e tripudiado, pareceu aos olhos daquelas pessoas que assistiram a cena, tal qual um lobo assassino em contrapartida as “crianças”, que o provocaram tantas vezes foram tidas como vitimas do cão enraivecido.
Assim como são os animais, às vezes são os homens! Pode acontecer de pessoas que são seviciadas psicologicamente, tem suas reputações maculadas, são atacadas pelas costas, caluniadas, difamadas, são objeto do incitamento contra elas, são linchadas moralmente, vitimas de preconceito ou criticadas negativamente sem um motivo justo por um longo período, a tudo suportando em silêncio, ter um ímpeto momentâneo e avançar descontroladamente contra seus detratores e depois terminar sendo vistas aos olhos de quem desconhece a motivação da ira presenciada como bestas feras e os verdadeiros hominizadores como inocentes presas do descontrolado ser que vociferava em sua frente.
Um dos significados da palavra mentira dentre outras conotações do mesmo quilate é o de ser uma “historia falsa”. Ela se dá quando um elemento ou mais, juntam-se sordidamente para difundir inverdades absolutas sobre fato (s), pessoa (s) ou situação (ões).
Winston Churchill costumava dizer que "a mentira roda meio mundo antes da verdade ter tido tempo de colocar as calças". Nada mais condizente com a realidade do que o pensamento do grande estadista britânico. A mentira é como um parasita que absorve as forças do parasitado, é como as escaras que se espalham no corpo, é como uma nuvem faminta de gafanhotos devorando a lavoura e é como uma lança que perfura o coração de um inocente.
A história falsa, muitas vezes é difundida por pessoas de reconhecida credibilidade pública e mau-caratismo oculto. Serve aos mais variados interesses inconfessáveis, tais como: motivação política, inveja, despeito, frustrações pessoais projetadas em outros indivíduos, rivalidade gratuita, fraqueza moral e outros mais.
Uma dúvida é recorrente aos que se dispuseram a analisar esse fenômeno humano, pois sabemos que só a nossa raça pratica atos dessa magnitude de incrível torpeza. Quem seria pior, o mentiroso contumaz ou aquele que sem conhecer a origem da falácia ouvida, presta sua chancela a versão enganosa que lhe foi oferecida e passa a se portar como um vetor da praga infamante inoculando mais e mais pessoas?
O néscio sofismático não merece sequer atenção quanto mais raiva. A ele deve dedicar o homem probo que vive em paz com sua consciência e com a certeza dos seus bons atos, o mais absoluto desprezo e orações pela redenção da sua alma oprimida
Nossa quão pesada é a luta contra um inimigo oculto
Difama lacera compursca se move sutilmente
Tem o fel a lhe bombear o coração com caráter diminuto
Criaturas magras de honorabilidade gentil
Força mortal que leva em ombros a intriga
Não haverá de serdes impune cairá teu ardil
Torpes seres que acusam sem provas reais
Fariseus maltrapilhos de alma renegada
Suas honras repousam sepultas em lodaçais
Levantar-se-á boa gente erguer-se-á barricada
Devaneiam se acham que não prosseguirei
Cairão mascaras revelar-se-ão faces negras
Alguns de todos os lados tombarão é triste
Ferido traído humilhado mesmo assim vencerei
Existem momentos em que você não gostaria de ser um animal irracional, a centésima parte da poeira cósmica que já somos ou até simplesmente não existir? Lealdade, coerência com os bons princípios que defendamos e amizade verdadeira, mais parecem com trechos extraídos de uma obra de ficção e quase irreais.
Não sou movido a rancores, não sou refratário de divergências do passado e muito menos banco o “santinho de pés de barro” enquanto a minha postura usual. Mas de uma coisa tenho certeza, não traio, não falseio a verdade e tenho lado e posições definidas
Prezo o companheirismo igualmente ao ar que respiro, fazendo do adágio popular que diz “amigo meu não tem defeito”, uma norma de conduta para com aqueles que abraço como amigos.
Sei também que não vivemos em um mundo ideal e sim no que é possível, até mesmo porque coabitamos entre iguais, ou seja, centenas de milhões de uma raça de fragilidades corpóreas e espirituais. Contudo, nem sempre o mal pode ser majoritário, nem sempre devemos fazer da dúvida sobre o caráter das pessoas na qual acreditamos um ato compulsivo e constante.
Essa seria a maneira adequada de se agir diante daqueles que compartilhamos ideias, labor e projetos. Todavia a todo instante como a uma “conspiração do além”, surgem aqui e ali, de onde menos esperamos atos cometidos por nossos “amigos”, que caíram até exageradamente para os que são declaradamente oponentes.
As alternativas apresentadas no inicio, são todas impossíveis, resta-nos mesmo enfrentar o dia-a-dia com aqueles que se escondem por de traz de um capuz de mesuras, sorriso largo e insistentes juras de afeto fraternal.
Triste não é? Sim e não... Por quê? Obviamente triste por nos trazer enormes decepções para com aqueles que devotamos os melhores dos nossos sentimentos por agirem traiçoeiramente e como chacais humanos. E não devido ao fato de que essas são atitudes altamente humanas...
Traição dói no inicio, afeta no meio e nos ensina ao final. No Brasil recentemente, na revolução de 1964, o então presidente João Goulart comunicava-se insistentemente com o seu chefe do estado maior das Forças Armadas, marechal Castelo Branco, indagando sobre a situação nos quartéis e este informava ao presidente “que reinava a mais absoluta tranquilidade em todo território nacional”, ele era na verdade o mentor intelectual do movimento militar e já estava preparado inclusive para pedir exílio a duas embaixadas em caso de fracasso da revolução...
Se na própria história e nas escrituras cristãs constatamos traições, pois o que dizer do mais celebre deles o Judas Eucariotes, de Joaquim Silvério dos Reis, do Cabo Anselmo, Brutus e tantos outros que vem desde a aurora dos tempos.
O que vale na verdade é seguir acreditando, contraditório isso? Talvez! Pois quando todos esquecerem que para ser acreditado é preciso acreditar, a verdade haverá sucumbido totalmente e com ela a verdadeira amizade.
Um homem que agride uma mulher cuida de um jardim sem flores,mas o homem que ama e protege sua esposa tem o mais belo jardim dos sonhos.
Tem sempre alguém que goste. Ninguém no mundo veio a ele para estar sozinho: nem que seja um amigo, um amor, um companheiro de/para todos os dias.
Na vida, completamos o dia-a-dia com tarefas intermináveis e repetitivas que nos fazem ficar cada vez mais fortes e insuperáveis naquilo que estamos fazendo.
Esqueça o fato de que alguém não gosta de você. Certas pessoas, na verdade, tem inveja da sua grande capacidade de fazer o que faz e que tenta, mas não consegue com a mesma ênfase, perfeição e agilidade que consegue.
E não viemos ao mundo para agradar a todos, porque todos deveriam ser diferentes, mas uns insistem em copiar-se multiplicadamente como disse acima: para tentarem fazer e ser o que você é e faz enquanto deveriam ocupar o tempo deles pelo menos a descobrir pra que servem nesse mundo.
A luz da sabedoria contempla aqueles que saberão usa-la como um dom, dada não para conquistar somente interesses próprios, pois como todo dom, tem que ser compartilhado para que se cumpra em sua vida a herança vindoura das promessas de deus: Paz, alegria, felicidade e a nova vida celestial.
Ter um considerável conhecimento dos fatos e da condição social que nos envolve é proveitoso e condicionalmente positivo em certos momentos, entretanto pode ser um amargo veneno injetado pelo excesso de "realidade" que nos deixa isolados na imensidão de nossas idéias.
"Conceituo o amor como um enigma que, quando descoberto ficamos equivocados quanto à sua existência."
"Prefiro deixá-la nas entrelinhas das páginas da minha vida, um dia lerei a última página deste livro, pelo menos, não sou mais o mesmo que saiu velejando à deriva quando iniciei esta leitura dramática. Acho que encontrei a bússola tão sonhada... eu penso."
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