Amizade um Principio de Reciprocidade
Eu gostaria de lhe dizer que está tudo bem, mas não está.
Eu gostaria de fingir um sentimento que não habita dentro do meu ser, mas não posso.
Eu gostaria de estar fazendo tudo aquilo que gosto de fazer quando está tudo bem, mas não posso.
Eu gostaria de estar ao seu lado e poder admirar a beleza seu olhar mais de perto, mas estamos distantes.
Eu gostaria de ter você comigo, mas nem tudo é da forma que sonhamos.
Nenhum acontecimento, por mínimo que seja, pode se produzir sem que um número indefinido de acidentes faça convergir para o preciso momento e o preciso lugar em que ele se manifesta as inumeráveis linhas de causas e condições que sustentam sua manifestação.
O acontecimento assim considerado denomina-se fato concreto. Concreto vem de cum+crescior, designando o crescimento concomitante e convergente desses vários fatores causais.
Uma das tarefas essenciais da filosofia é preparar o fato concreto para exame científico, discernindo nele os vários pontos de vista possíveis e julgando-os segundo sua maior ou menor validade em função dos diversos interesses cognitivos. Sem essa depuração, sugestões mais ou menos implícitas na narrativa se filtrarão subrepticiamente para dentro enfoque científico adotado, maculando a pureza de linhas do objeto abstrato e invalidando as conclusões obtidas de seu estudo.
Toda narrativa de fato concreto é 'poética', no sentido de operar nele um primeiro recorte que não é definido por nenhum interesse cognitivo posterior mas segundo o próprio impacto imediato do acontecimento, considerado enquanto massa de informações e reações vivenciada como experiência humana real.
Seja em torno das crenças, seja dos fatos mesmos, pode acumular-se uma massa de opiniões ao menos aparentemente incompatíveis, derivadas do exame do fato desde interesses cognitivos diversos e não articulados uns com os outros. Quando a acumulação dessa massa atinge o ponto crítico, isto é, quando as diversas crenças se tornaram fatos e a acumulação desses fatos toma a forma de um conflito geral, a necessidade de articular racionalmente os diversos pontos de vista (e respectivos interesses cognitivos), para transcendê-los num ponto de vista abrangente capaz de dar conta de todos e arbitrá-los, este é precisamente o momento da entrada em cena do filósofo.
O filósofo procede ao exame dialético da massa de opiniões, mas não o faz com propósito puramente dialético (impugnar racionalmente esta ou aquela opinião), mas com o propósito de fazer dela, mediante sucessivas depurações dialéticas das crenças envolvidas, um objeto possível de demonstração científica.
Desde logo, os atributos de justiça e injustiça só se aplicam aos entes reais capazes de agir. Um ser humano pode agir, uma empresa pode agir, um grupo político pode agir, mas 'a sociedade', como um todo, não pode. Toda ação subentende a unidade da intenção que a determina, e nenhuma sociedade chega a ter jamais uma unidade de intenções que justifique apontá-la como sujeito concreto de uma ação determinada. A sociedade, como tal, não é um agente: é o terreno, a moldura onde as ações de milhares de agentes, movidos por intenções diversas, produzem resultados que não correspondem integralmente nem mesmo às intenções deles, quanto mais às de um ente genérico chamado 'a sociedade'!
'Sociedade justa' não é portanto um conceito descritivo. É uma figura de linguagem, uma metonímia. Por isso mesmo, tem necessariamente uma multiplicidade de sentidos que se superpõem e se mesclam numa confusão indeslindável, que basta para explicar por que os maiores crimes e injustiças do mundo foram praticados, precisamente, em nome da 'sociedade justa'. [...]
Se algum significado substantivo pode ter a expressão 'sociedade justa', é o de uma sociedade onde os diversos agentes têm meios e disposição para ajudar uns aos outros a evitar atos injustos ou a repará-los quando não puderam ser evitados. Sociedade justa, no fim das contas, significa apenas uma sociedade onde a luta pela justiça é possível. 'Meios' quer dizer: poder. Poder legal, decerto, mas não só isso: se você não tem meios econômicos, políticos e culturais de fazer valer a justiça, pouco adianta a lei estar do seu lado. [...]
Na medida em que a expressão 'sociedade justa' pode se transmutar de figura de linguagem em conceito descritivo viável, torna-se claro que uma realidade correspondente a esse conceito só pode existir como obra de um povo dotado de iniciativa e criatividade – um povo cujos atos e empreendimentos sejam variados, inéditos e criativos o bastante para que não possam ser controlados por nenhuma elite, seja de oligarcas acomodados, seja de revolucionários ávidos de poder.
Não perca tempo com aquele amor recheado de incertezas e inseguranças; se envolva com um amor de verdade, um amor que lhe dará carinho, atenção, um amor que te fará convites para conhecer às estrelas.
Meus pensamentos.
Resende, 31 de outubro de 2018.
Ontem eu joguei fora a última fotografia. Fiz um despacho. Espero que você tenha sentido os efeitos...
Um dia me disseram que minhas palavras eram radicais de mais. Que eu era muito nova pra ter as experiências que descrevi... Deve ser verdade no ponto de vista de quem está do lado de fora da história. Porque tive muitas perdas nessa vida, mas também tive ganhos. Muitos acertos e muitíssimos erros. Não devo me chatear com essa observação. A culpa é minha por não deixar transparecer as dores que sinto aqui dentro...❤😌
Já tem um tempo que desisti de guardar mágoas, escolhi que dentro de mim só cabe aquilo que não me pesa, aquilo que me permite sorrir e aquilo que Deus decidir plantar. O restante não faz falta, nunca me apaguei a nada, o que não me acrescenta, eu não necessito...
Eu não sei dizer se é amor, eu não consigo descrever o que sinto. É um mistério o que tenho no peito. A única coisa que sei é que você está aqui...
Eu já me perdi tentando encontrar o sentido do sentimento que tenho comigo, mas sempre me encontro e me aqueço com teu sorriso...
Eu sinceramente não sei o que sinto, só sei que sua voz me alegra, sua ausência me aperta o peito e seu sorriso me traz paz...
A vida é mesmo cheia de surpresas. Através de um livro, um filme ou série nos deparamos com vários tipos de emoções. Nossa mente torce, sofre, se apaixona como se o fictício fosse real. Por mais complicado que seja nossa simples existência as vezes nos deixamos levar pra esse mundo que é o irreal. Bem distante queremos ser, sentir ou estar na pele daqueles que nas telonas ou nas linhas de um bom livro estão vivendo vidas incríveis. Sentir seus medos, seus sonhos realizados, seus amores e até dores, porque parece um escape momentâneo. Nos dá a leve impressão de participação ou mesmo missão cumprida.
Acreditar nas próprias ilusões é lançar-se em um abismo de mentiras. Aceitar a verdade do hoje, poderá ajudar na decisão do amanhã.
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Hoje percebo a derrota e seus efeitos colaterais daqueles que ganharam mas continuam perdendo, quase ganhando mas o que tomou conta fora as decepções... foram apenas sonhos de euforia daqueles que sonhavam ou queriam vingança..quem quase morreu está vivo, quem pensávamos que havia perdido ganhou. As oportunidades sempre aparecem mas escapam pelos dedos, uma cidade mórbida, a cura somente nas chances que se perdem por medo, pelo egoísmo, nas idéias e promessas que nunca sairão do papel, por essa maldita mania de vivermos sempre no outono e na incerteza que massacra a nossa coragem...
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida de submissão e cheio de incertezas; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu já sei de cór, está estampada na frieza dos nossos interesses pessoais, em nosso egoísmo besta, nos sorrisos falsos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Gente que vive de temores e receios, e sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. Se houvesse união entre as pessoas, a virtude estaria ao menos no meio termo, e o mar não teria ondas, os dias não seriam nublados e o arco-íris não teria tons de cinza. O egoísmo e a desunião não nos leva a nada e não ilumina, não inspira, aflige e nunca acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si e a vontade de ver as coisas mudarem, mas vontade apenas não basta, é preciso coragem...Não há resistência para o mal que assola e corrompe, se fortalece sempre alimentando-se das nossas fraquezas, egoísmos e medos, e se espalha como um verme sobre a fétida terra estagnada...
Não é que fé não mova montanhas, ou que todas as estrelas estejam fora de alcance, para as coisas que não podem ser mudadas hoje, resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota previamente novamente à dúvida da vitória, é desperdiçar a oportunidade de merecer uma vida melhor. Pros erros há perdão; pros fracassos reviravolta e luta,; paras coisas que parecem impossíveis, o tempo. De nada adianta cercar a lógica com um coração vazio ou economizar a alma. Uma vontade cujo fim é instantâneo ou indolor pela falta de coragem e de luta, não é e nem nunca será uma mudança. Não deixe que a fraqueza e o egoísmo nós sufoque novamente, que a rotina acomode, que o medo nos impeça de tentar. Ora já estamos cansados, que tal desconfiarmos do destino que sempre é nos imposto e acreditarmos em nós mesmos e em uma verdadeira mudança. Gastemos mais horas realizando que sonhando ou esperando que as coisas caiam do céu pelas mãos do algoz, parar com essa mania de que alguém faça por você aquilo que você diz não ter coragem para fazê-lo... vamos a luta fazendo e buscando novas formas, do que vivermos apenas planejando e esperando por coisas impossíveis, ´é necessário combatermos nossas fraquezas fortalecermos nossas vontades, mesmo muitas vezes sabendo que embora quem quase já morreu esteja vivo, quem quase vive sem sonhos e coragem... já morreu.
nenepolicia
Então, vivemos em um mundo de homossexuais, lutando com sua sina dada por Deus para conter o crescimento populacional sem sofrer catástrofes naturais e nem minar a felicidade dos humanos.
Excluídos o heroísmo e a santidade, ser um escritor -- um escritor de verdade -- é a mais alta glória humana. Dar voz a quem não tem, dizer em palavras claras o que todos sentem no fundo obscuro de uma consciência muda, e assim devolver a cada um o domínio do seu próprio destino, é o mais belo serviço que alguém pode prestar aos seus semelhantes. Que cargo público pode significar alguma coisa em comparação com isso?
Não se compreende aquilo que nos falta. Só quem ama sabe o significado de singelos gestos, como um abraço, nem que seja virtual.
Duvido que o seu café seja o mesmo com outro alguém. Eu destroço mesmo qualquer um. Sou razão, alegria, amor e paixão! Desculpa aí...
Em dias de sol sou eu o calor
Nas chuvas e terríveis tempestades sou eu quem sou, um maldito.
Aquele que o mundo ver e se amedronta.
Sou o espanto, sou o sono, o líquido da vida as correntes da alma, a morte do inferno e o veneno do pudor, sou eu
quem sou.
A existência caminha comigo a inexistência é meu pavor
Vivo cada momento do fim
Sou aquele que cria e o que desfaz sou o imprescindível o inesperado
A morte está aos meus comandos e aos
comandos da morte os cavaleiros troianos todos guiados e com a missão de dizer quem sou
A compreensão de todo simbolismo mitológico ou religioso depende de um certo senso das inversões. Um símbolo, por definição, não tem sentido unívoco, podendo sempre transfigurar-se em seu contrário, conforme a esfera de ser a que se aplique num contexto dado. Por isto e só por isto tem força evocativa e geradora, não cabendo aprisionar na moldura de um conceito fixo aquilo que é antes, na feliz expressão de Susanne K. Langer, uma 'matriz de intelecções possíveis'.
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