Ameniza minha Dor

Suas lágrimas do passado se tornaram minha tristeza no presente, quando suas escolhas não se tornaram artes em quadros.

⁠A mulher que eu a chamar de minha esposa, é a que eu a amo.

⁠A Bíblia seja o centro da minha vida e eu um cedro eterno

⁠Como um antigo museu, com seus achados e descobertas, assim também é minha linguagem. Palavras que desvelam pensamentos ocultos, em que palavra puxa palavra e dançam na busca de significados. As palavras são peixes dourados, escorregadios, habitantes da nevoa marítima. Questiono e eu mesma respondo, como o sol que nasce na serra. Eu sou uma pessoa curiosa e conheço os frutos de cada árvore. Sou simples e clara como um feixe de luz.Caminho estradas em que desconheço o seu fim. Apenas caminho, porque tenho pernas e desejo de descobrimento. Posso me aquecer ao sol e esquecer toda complexidade do meu ser. Hoje o dia está farto e caminho entre entre a paz e a malemolencia. Busco imagens traduzam meu estado de espírito. E seria algo fluido como a massa de um pão, que alimenta e perpétua a tradição. O pão que nutre o corpo é a história. Sou eu assim leve e densa, mas busco água profundas que me desconstruam e me mostrem outra fase de mim mesma. Mas o tempo passa suave e não vejo o caminhar das horas. Sou como um relógio, que gira e volta ao mesmo ponto. Mas transcendo é destruo o tempo na palma da minha mão. Posso assim viver o eterno que há em mim. Eu, dona de mim. Num tempo paralelo, em que só existem letras e palavras.

⁠As minhas tardes.
Clayton dos Santos
Um incansável silêncio insiste em bater à minha porta
onde já mora uma insuportável ausência que não me paga o aluguel.
Chatice de pesadelo diurno que acompanha essa velhice que nada faz
senão aborrecer minhas tardes. Tediosas tardes!
Quando o Nunca vem me visitar
ainda leva embora um pouco do Sempre que me restou.
Para não dizer que nada faço,
estou fabricando tristezas para enfeitar o jardim
do abandono e do esquecimento...
O amargo doce que a brisa vespertina vem buscar
leva para longe a luz que havia no horizonte
dessa tarde que findou.
junho de 2013

⁠Gosto tanto da vida, pois minha vida é você

⁠Meu lado é o mesmo daquele no qual o coração bate. A cor do meu sangue representa a minha ideologia. Por humanidade e convicção sou de esquerda.

⁠Liberta minha alma do cárcere da aflição, Senhor, para que eu possa louvar o Teu santo nome, e que os justos se alegrem ao testemunhar o Teu favor sobre mim.

Tenho vivido de modo digno de quem compreende, de fato, o sacrifício da cruz em minha vida diária?

⁠Minha busca por Deus é movida por uma fome profunda da alma ou pela acomodação de quem já se sente satisfeito?

Quando tudo parece impossível, ainda ancoro minha esperança na cruz, fonte inesgotável de socorro?

Nos momentos difíceis, minha confiança repousa na fidelidade inabalável e no amor eterno do Senhor?

⁠Nos desafios da vida, minha alma busca refúgio na presença de Deus, onde encontro paz e força verdadeiras?

Minha fé é um refúgio firme, onde encontro paz verdadeira em Deus, mesmo nas tempestades da vida?

De que maneira o medo tem distorcido minha visão e enfraquecido minha identidade em Cristo?

⁠Tenho honrado as responsabilidades espirituais que o Senhor me confiou? Minha vida tem encorajado os outros na fé ou contribuído para o desânimo daqueles que caminham ao meu lado?

A minha melhor coleção de pensamentos está na Bíblia: transformar textos bíblicos em alimento para a minha alma, portas abertas para os amigos e em um convite garantido para quem deseja entrar na vida eterna.

A minha salvação não depende da segurança ou da riqueza deste mundo.

Minha compreensão é muito pequena para reconhecer o tamanho da estupidez humana de fazer os outros sofrerem sem motivos aparentes e justos.

Entre o perfume de Cristo e o aroma da casa cabe-me determinar primeiro a limpeza da minha alma para que vidas sejam influenciadas pela minha presença.