Alma e Casa
PONTO DE PARTIDA
Primeiro a gente casa com a alma!
Morada abstrata, onde nascem duas histórias.
Se tu queres começar, ora! Se tu queres morar, namora!
Edifica teu endereço, constrói tua memória.
Embasa na terra, alicerça o coração
Nada funcionará se não der asas à imaginação.
Percebes o que há na dança, na leveza, no falar...
Nas artimanhas do sorrir, nas entrelinhas do olhar.
Amor que ora, amor que mora, amor que aflora, namora.
Não te afliges pobre coração, logo serão dois em um. Às vezes demora!
Tu que vives na penúria, acalenta-te agora
Não chora!
Deves saber a cada dia o que há em comum
Que de longe são dois, e de perto são um
Que tu encontres na casa a alegria de viver
Se não casas com a alma, haverás de sofrer.
A casa velha, não se habitou mais
o que um dia, habitou-se a alma enferma
Fui o poeta que tentou por ignorância, descrever sobre dignidade
em meio as máquinas, a revolta consumia-me, equivocadamente sucumbi o mal do homem, que interpretou o genitor no meu coração
Somente depois de três décadas ao meu desencarne, o perdão libertou-me, não sou mais aquele que amou as pessoas com objeção, na qual um dia exercitei como arma em autodefesa
Só agora compreendo na vaga lembranças da mocidade, a minha solidão vivenciada nos meus versos, onde imprimia meus sentimentos solitários, sem verdade alguma.
Alimentar sua alma no culto enquanto seu filho jejua espiritualmente em casa não é vitória, é negligência.
trecho do livro "Lá em casa"
Bendita seja a tua alma, a tua casa, a tua calma, o teu viver.
Benditos sejam os teus passos, que os teus planos, sejam atados por laços, juntos aos planos do Senhor, e bendito seja todo o teu ser.
E que o teu ser, seja todo amor!
O Vazio Exorbitante da Alma
Não há berço vazio a chorar na casa,
Nem a sombra fria de uma dívida que arrasa.
O mundo vê a pele que não sangra, limpa e sã,
E pergunta à alma: "De que sofre, ó artesã?"
Pois onde não há perdas visíveis, nem tragédia,
O sofrimento parece uma comédia, uma lenda.
Mas a dor que me habita é a do invisível laço,
Um grito que não ecoa neste vasto espaço.
O Choro Sem Filho é o Choro Pela Luz,
O desejo de ser porto, e não a cruz.
É o luto pela forma que o amor não me alcança,
A eterna espera por uma real aliança.
A Dívida Ausente não alivia o meu fardo,
Pois devo a mim o afeto que me foi negado.
Devo o calor que a frieza do dia a dia esconde,
O eco vazio da pergunta: "Onde? Onde?"
É o sentimento em chama, o apego a se rasgar,
A fome voraz de ser aceito, de pertencer, de amar.
A necessidade que pulsa, crua e exposta,
Por uma presença que nunca me foi aposta.
E por trás do sorriso que a vida me empresta,
A frieza diária me veste e me orquestra.
Mas o silêncio é o manto onde a dor se aninha,
A falta exorbitante que me faz só, e só minha.
Há dias em que a alma parece uma casa sem teto: tudo entra, tudo molha, tudo desaba. Mas mesmo nas ruínas, algo dentro pede reconstrução. E esse pedido é prova de que a esperança, embora pequena, ainda respira. Respira fraco, mas respira.
“A beleza á passageira, por isso que o casamento é temporário, mas quem se casa pela janela da alma sabe o que é a eternidade”.
Só e meu
O país que trago dentro da alma .
Entro nele se passaporte
Como em minha casa .
Ele vê a minha tristeza
E a minha solidão .
Me acalanta. Me cobre com uma pedra
[perfumada .
Dentro de min florescem jardins .
(,..)
Só é meu
O mundo que trago dentro da alma .
Antes de cerrar os olhos lembro a inquietude que acalma a alma: buscar a velha casa sem nem saber onde ela está.
Olhar em frente
Alma rasgada pelos percalços da vida do amor
Lição que tiro, casa nova,novas rotinas
Nova roupa
Novo sorriso
Assim serei eu daqui para a frente
Nova mulher
Se amar????
Sim claro sempre
Mas... mim,muito a mim......
(Adonis silva)10-2018)®
Dentro da minha casa tem segredos e na minha alma muito mais
Te deixei marcado com um beijo, sei que tu entende todos os sinais
Na porta da minha casa
Os lares retratam a alma
Nos cômodos da nossa casa
Seu riso fará morada
Não importa por onde irás,
Sei que dentro do retrato não sairás,
A distância não é quilométrica
Acessar a memória é instantâno,
Realço a parte que eu sou a morada
Numa lembrança desgraçada,
Parece que faz pirraça
Mas é tudo que me acalma.
Sem pretextos para sofrer
Abri a porta e rua á fora
Seguirei levando você.
Como um viajante anseia pelo mar, assim seja eu a caminho de casa. Que esse amor acenda sua alma, e o brilho em seu olhar nunca se apague. Até a eternidade
