Alma do Guerreiro

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Tudo bem que hajam espinhos. Mas deixe as rosas fora disso!

Uma vez um certo alguém chegou em mim e me perguntou quais os tipos de pessoas que me encantam, e eu respondi; “Aquelas que não desistem de mim.

Quem viaja na aula, não viaja nas férias.

Viva a vida como se fosse o último dia da sua vida. Aproveite o presente, o passado passou, o futuro é o destino que pertence a DEUS!

Ter amigos é muito importante, valorize a família ela nunca te abandonará.

E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém.

Palavras sem ponderação são tão destrutivamente imprevisíveis quanto um tiro sem mira!

Uma das coisas que mais me assustam na vida é a unanimidade. É um sinal amarelo que me alerta para o assédio da hipocrisia!

Quem não discerne o valor do fracasso jamais conhecerá o preço da conquista!

Às vezes temos a sensação de que o mundo inteiro nos despreza. A boa notícia é que pelo menos uma pessoa nos ama e valoriza (Deus) e essa pessoa vale mais que o mundo inteiro!

Quando você ingere substância mortífera, é você quem morre. Quando você odeia, é você quem adoece!

A discordância é um direito. O respeito é um dever. Já o amor é o método cristão de uni-los!

Tudo e todos que chegarem a você sem a motivação do dinheiro, permanecerão com você quando ele se for!

As rosas são o poema mais lindo da natureza. Sua poética beleza, perfuma com elegância e nobreza.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

VISÃO

No cerrado vi um peão a toda brida
Pelos cascalhados da árida estrada
Do meu sonho não entendia nada
Se eu estava na morte ou na vida

Entre folhas ressequidas, adormecida
Uma caliandra, sendo colhida por fada
Em cachos, no beiral da lua prateada
Numa tal tenra pálida beleza já vencida

E nesta ilusão a ele fiz uma chamada
Vós estás de chegada ou de partida?
O tal peão, O Tempo, de sua cruzada

Respondeu: não tenho alguma parada
Levo comigo o podão de toda a vida
A caliandra colhida, é tua infância perdida.

Viva SÃO JOÃO!

Vamos todos festejar
o glorioso SÃO JOÃO..
Em volta da fogueira, louvar,
este Santo da multidão...
Na mesa a nos convidar,
pipoca, milho, paçoca, quentão...
Viva! Viva! SÃO JOÃO!

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

DIA DOS AVÓS

Vovô e vovó, seu dia

Hoje o dia é de amor dobrado
É colo de infinita sabedoria
Nos nossos dengos parceria
Vovô e vovó, aqui destacado

Eles, pelo amor tudo renuncia
Ao inteiro dispor do neto amado
Queridos de um afeto açucarado
Em nossas vidas, acolhedora alegria

Como pode ter tanto amor guardado
Neste duplo coração, uno, de magia
Que levamos na lembrança amainado

Vovós, na proteção duplicada, folia
No seu reino o netinho faz reinado
Deste amor geminado com garantia

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

CONFISSÃO

Perdoa, pelos tantos erros perpetrado
Pela omissão que em mim acaso calei
A confissão que na falta não confessei
Num tal medo do ser réu no ser culpado

Perdão, se dos enganos eu pouco falei
Quando o silêncio tinha de ser quebrado
E a confidência na confiança ter selado
Mas, na insegurança a coragem hesitei

Na utopia do outro que era equivocado
Levei a ilusão de que ser manhoso é rei
E que num novo dia novo renascia o fado

Se, cedo ou tarde, confesso que errei
Às tantas palavras, se foram desagrado
Perdoa, a nímia mácula que eu causei

Luciano Spagnol
Julho, final, 2016
Cerrado goiano

SONETO EM DESPEDIDA

Até logo! Aqui ficam férteis momentos
do meu viver. Na lágrima levo a aurora
na bagagem o mundo, vou-me embora
o abrigo que cá havia, agora lamentos

Na memória a saudade em penhora
se foi inglória, porque tive detrimentos
e é nas perdas que tem ensinamentos
e vitórias na vida, basta, é hora agora

Nesta mais uma passagem, portentos
vim com amor, e vou com amor afora
tento no coração bons sacramento

Sigo, para trás fica o tempo outrora
o céu claro são alvos adiantamentos
Goiás, despeço-me, a gratidão chora

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

ALVORADA NO CERRADO (outono)

O vento árido contorna o cerrado
Entre tortos galhos e a seca folha
Cascalhado, assim, o chão assolha
No horizonte o sol nasce alvorado

Corado o céu põe a treva na encolha
Os buritis se retorcem de lado a lado
Qual aceno no talo por eles ofertado
Em reverência a estação da desfolha

Canta o João de barro no seu telhado
É o amanhecer pelo sertão anunciado
Em um bordão de gratidão ao outono

A noite desmaia no dia despertado
Acorda a vida do leito consagrado
É a alvorada do cerrado no seu trono

Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano

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