Alma do Guerreiro
Às vezes eu olho pro mundo espírita, pra tudo que dizem sobre energia, sobre alma, sobre sentir o que não dá pra ver, e fico pensando como é possível existir esse vazio aqui dentro. Todo mundo fala que “nada é por acaso”, que “o universo responde”, mas o meu peito continua pesado, como se tivesse um buraco que ninguém entende, ninguém alcança.
É foda tentar explicar uma dor que nem eu sei colocar em palavras. É aquele sentimento de estar cercada e, ao mesmo tempo, sozinha pra caramba. Como se eu estivesse gritando por dentro e o mundo só enxergasse silêncio. Dói não ser compreendida, dói quando as pessoas simplificam o que pra mim é um caos inteiro.
Mas eu sigo. Não porque é fácil, mas porque, no fundo, eu ainda acredito que tem alguma razão pra essa caminhada torta. Que o que eu sinto não é à toa. Que mesmo sem entender, eu ainda tô aqui e isso já diz alguma coisa.
Eu não preciso que entendam tudo. Só queria que soubessem que esse vazio fala. E que eu tô tentando escutar.
Deus quer entrar no seu coração, Ele quer curar a tua alma, Ele quer restaurar a tua vida, Ele quer operar um milagre, porque Ele é um Pai bondoso e nao abandona seus filhos em meio às lutas, em meio às dificuldades, em meio ao sofrimento... Mas é você quem vai decidir se Ele entra ou não dentro do seu coração. Deus está batendo à porta, porque Ele não desiste dos seus filhos, só depende de você!
Mil frases de amor não dizem tudo que habita na alma da gente, precisamos aprender a ouvir o coração do outro, precisamos compreender pequenos gestos, precisamos respeitar o outro com suas particularidades, como gostaríamos de ser respeitados. E por esperar só pelas palavras, deixamos o amor partir em silêncio.
E quem tem alma de borboleta sabe o dia e a hora exata de abandonar o casulo. Então liberte-se, sinta-se, voe. Transformar-se é preciso. Porém, ir mais além dos que os nossos próprios limites, é vital. E se essa é a sua hora... Seja!!!
Você toca
a minha alma com a sua
generosidade, por isso lhe
ofereço a pureza da minha reciprocidade.
Boa noite!
Que o descanso de hoje seja um abraço de Deus na sua alma.
Que Ele acalme o que ficou agitado,
acolha o que ficou doendo
e guarde com carinho o que ainda é espera.
Porque, no silêncio da noite,
Ele continua cuidando…
e já está preparando o amanhã.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Mesmo quando a escuridão parece envolver a alma, lembro que Deus é a luz que nunca se apaga. Em cada lágrima, Ele semeia esperança; em cada queda, Ele fortalece meus passos. Não temo o amanhã, porque a mão do Senhor me guia hoje. Confio, oro e sigo, sabendo que a vida é mais do que desafios: é a oportunidade de ver Sua graça transformar tudo.
E essa invisibilidade dói. Dói no peito, dói na alma. Porque ser mulher não é só existir. Ser mulher é ser inteira, é ser notada, é ser vivida e sentida. Mas eu? Eu só continuo aqui, triste, inteira e ignorada, como se minha essência fosse nada, como se meu ser não importasse
Glaucia B, Araújo
A educação não se aprende na escola nem em casa. Está impregnada na sua alma e no seu espírito a essência de um caráter educacional.
Quando a gente se entrega ao cuidado de Deus,
algo dentro da alma se aquieta.
A pressa se desfaz, o medo silencia,
e nasce uma paz que não depende do que acontece —
mas de quem segura a gente por dentro.
— Edna de Andrade | @coisasqueeusei.edna
“O Bastidor da Alma”
Fora dos bastidores é fácil prometer: “tô contigo”, “conta comigo”.
Mas quando a dor chega e o silêncio pesa, quem fica?
É aí que a alma descobre quem é presença — e quem era só plateia.
A dependência nasce do medo de ficar só,
mas a cura vem quando você entende
que solidão também é casa,
e que amor que abandona não é amor, é ausência disfarçada.
🩶 — Purificação
Poema Melancólico – Hemorragia da Alma
Eu te amei com uma fidelidade ingênua,
daquelas que a gente oferta sem cautela,
como quem deposita o coração inteiro
numa promessa frágil, de aparência tão bela.
Mas tu eras narcísica inconstância,
um vazio requintado em forma de gente,
um afeto de porcelana: vistoso,
mas que se estilhaça facilmente.
Eu, tolo, fiz vigília sobre teus silêncios,
buscando migalhas onde só havia desdém.
E cada gesto teu — tão miúdo, tão ínfimo —
era um corte discreto, mas profundo também.
Hoje trago no peito essa hemorragia etérea,
sangramento que não se vê, mas consome.
Um padecer sem alarde, clandestino,
que corrói o que resta do meu nome.
E percebo, enfim, com amarga lucidez,
que o amor que te dei, vasto, plúmbeo, inteiro,
não foi capaz de redimir tua secura,
nem de salvar meu próprio travesseiro.
Resta-me agora a cura lenta e austera:
recolher meus cacos com serenidade tardia,
e permitir que o tempo, senhor indulgente,
estanque o que sobra dessa triste hemorragia.
