Alma do Guerreiro
O Vôo Da Alma
Por que os outros voam
E eu não consigo?
A vida é um fardo, pesado e imenso
De um destino eterno, no inferno propenso
Numa tempestade sem teto e abrigo
Por que os outros voam
E eu não consigo?
O odor da morte perfuma meu ser
Abro meus olhos mas não posso ver
Já sei que a vida é um eterno castigo
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Minhas lembranças se apagam
Como uma breve história
Em minh'alma enlutada
Se recordam memórias
De um Coração que ligava e agora eu desligo
Que viver tão inútil
Neste mundo fútil
Em que temo o escuro
Me sinto aflito
Entre o feio e o bonito
Eu jamais cruzo o muro
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Fico calado, em meu quarto, mudo
Palavras não saem, lágrimas caem
Qual a razão de tudo?
Deste modo aflito, sempre prossigo
Por que os outros voam
E eu não consigo?
A vida maltrata
A noite é ingrata
Eu sinto o perigo
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Que maldita trama
Ao viver o meu drama
Quase sempre eu digo...
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Meu coração adoece, assim tão intenso
E quando amanhece, já nada mais penso
Deste modo aflito, eu sempre sigo
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Quão triste tem sido minha trajetória
Agora só fica minha dedicatória
No túmulo escuro, abaixo escrito
Por que os outros voam
E eu não consigo?
Minh'alma lamenta e chora seus desgostos
Neste mar de sangue e veneno exposto
Onde meu corpo, padece ao jazigo
Na consciência abro a porta
Vejo uma alma morta
Parece ser a minha
Me cansei de tudo
Agora estou mudo
A morte tardou
Mas meu pai falou
Que cedo ou tarde ela vinha
Escrito por: Wélerson Recalcatti
A Póstuma Carta De Poe
Querida Boston
Venho por meio desta
Retratar minh'alma funesta
E prestar minha gratidão
Fui eu, um grande escritor
Da poesia, um magnífico autor
Fiz drama, romance e terror
Obras da minha ficção
E nas suas terras onde nasci
Das mentais guerras que sobrevivi
Relato meu carinho
E minha paixão
Querida Boston
Nesta epístola grafada
Onde retrato minh'alma finada
Fica por ti, minha adoração
Pois nas suas ruas cresci
E muito nelas aprendi
Entendi o amor
Compreendi a razão
Tenho tanto a te agradecer
Pois não tive tempo antes de morrer
Agora volto para me desculpar
Do fundo do meu coração
Querida Boston
O que quero dizer aqui
É que tu fez parte da minha história
E por ti levo a mais linda memória
Da cidade onde nasci
Adeus então digo
Pela vida eterna eu sigo
Vou-me embora deste mundo
Meu relato foi tão profundo
Que todo meu amor eu te dei
Mas foi em Baltimore que minha vida
Depois de muito sofrida
Enfim eu acabei
Na querida Baltimore
Que à mim tanto traz fascínia
Lar da doce Virgínia
Pela qual me apaixonei
Deixo então em curtas palavras
Aqui nesta pequena carta
Digo que sempre te amei
E minh'alma que este mundo foi deixar
Só resta saudades de tudo
Minha morte não se acostuma
E aqui deixo minha carta póstuma
Relatos do finado Edgar
Parto antes que o sino soe
E a morte comece à cantar
Com força que sua voz ecoe
Aos quatro cantos do mundo à gritar
Tudo o que aqui escrevi
Foi uma homenagem do que eu vivi
E as pessoas que conheci
Lembrei aqui nesta carta
Foram estas as últimas palavras
Da poesia eterna macabra
Que saía da cabeça de Poe
Escrito por: Wélerson Recalcatti
Um amor impossível, mas intenso e forte, No silêncio da alma, ele bate à porta. Nas estrelas distantes, encontro teu olhar, Mesmo sendo impossível, contigo quero estar.
Poetas somos, e com amor poetamos...
Deixamos que a alma fale por nós,
e assim nós não nos perdemos
nos nós da vida...
POETAS SOMOS
Marcial Salaverry
Poetas somos,
de amor falamos,
com amor poetamos,
a Natureza amamos,
com amor beijamos,
com amigos nos importamos,
a amizade espalhamos,
com amor amamos...
Poetas somos,
poetando vivemos,
poetando amamos,
e em paz queremos poetar,
amar ao invés de brigar...
Poetando pela Paz na Internet,
permitam-me um aparte,
e que cada qual faça sua parte,
para termos PAZ NA INTERNET...
Se poetas somos, vamos poetar,
ao invés de polemizar...
É melhor ler poesias, do que
discussões estéreis que apenas
servem para lotar as caixas de entrada...
Vamos com poesias contestar
se alguem quiser brigar...
Poetas somos,
e a poetar nos dispomos...
PAZ E AMOR é nosso lema,
não queremos criar dilemas...
O sorriso vem da boca
Também vem de um olhar
É a forma mais bonita
De a alma se expressar
O sorriso é alteração
De humor do coração
Quando está a se alegrar
Sinto um aroma vindo do sul.
Me desperta pequenas porções da alma.
Meu olhar de sol e orvalho, suspende uma petição:
PODEM OLHAR MEU POEMA SEM PRECONCEITO?
Porque este respeito não se compra em farmácia.
Pois minha poesia é um andarilho em valas, aldeias e trapos.
Quando não, anestesiada em castelo primaveril, tropeçando em brilhantes de conchas, afinando a orquestra do lume, relaxando a navalha das palavras, e num florescer ardente, colorindo a silhueta de mim.
Soltei a moldura da viagem para sentir as réstias da realeza, que me agigantava nas magens dos sonhos, e num tratado de vida, respirei.
Rabiscos de Poesias Lema ....Leonice Santos.
Na primavera, uma dor aguda me feria,
Como uma faca cega, a alma me perfurava,
Esquecemos a dor, com o tempo, se esvaía,
Mas esta é diferente, a alma que se descolava.
Uma ligação profunda, de almas entrelaçadas,
Agora se desfaz, aos poucos, lentamente,
Sinto-me expulso, em suas vidas apagadas,
É uma dor que machuca, profundamente.
Mas ela é única, essa ligação transcendental,
Nunca mais sentirei, esse tormento profundo,
A última a quem me liguei, é especial,
E nesse adeus, encontro algum consolo, neste mundo.
Primavera levará a dor, com o vento a soprar,
Memórias perdidas, mas o amor perdurará,
A ligação se foi, mas em meu coração vai ficar,
A saudade, a ternura, para sempre irá brilhar.
'JARDIM DE MARGARIDAS'
Enquanto estava a apreciava o belo,
meu coração minh'alma ainda nua;
Amando o belo meu verde amarelo ,
Numa nave,vou-me embora para lua.
Enfrentando na vida as tempestades,
Porém, eu jamais deixaria de sonhar,
Não é fácil, vou embora com coragem,
Amado solo; já não é mais meu lugar.
E será numa terra bem mais distante
Onde eu preciso plantar o meu cafezal;
Pra mim aqui, não é mais como antes,
Levo-te no coração,amada terra natal.
Pela beirada do caminho, na minha ida,
Na estrada, sementes de flores semear
Pra que eu possa ver a estrada florida
Caso não dê certo lá, um dia aqui voltar !
Terra amada ! Seu encanto as Palmeiras !
Também assim Como suas mangueiras,
Bela Terra muito amada ! é boa pra daná
Lá no alto do abacateiro o canto do sabiá
Vou Precisar engolir a tristeza e choro,
Para seguir em frente na firmeza na vida;
Como fosse canários cantando em coro,
No remanso suave, jardim de margaridas!
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Amanheço com o teu sorriso
no pensamento,
minha alma figura o teu rosto
e de ti me vejo tão perto,
gestos, palavras
para uma alma tão intensa,
faz toda a diferença.
Vontade de correr até você
aninhar-me no teu querer
e no conforto do teu abraço
fazer morada permanente.
_ Sueli Matochi
Deixa eu ser a tua realidade
aquele amor
que a alma não esquece
e no peito resplandece,
Amor incondicional,
amor inteiro,
amor verdadeiro.
Me tira do meu mundo e me
leva para o seu,
me deita no teu colo
me cobre com teu amor.
Porque hoje,
no lugar da saudade
o meu coração deu lugar para
o amor.
_ Sueli Matochi
A culpa me persegue, meu coração dói e minha alma me enoja, posso dizer que sinto por tanto mal lhe fazer.
Eu sou a solidão!
O breu que circunda a alma.
A guerra que nunca acaba.
O futuro que nunca acontece.
A dor que rouba a alegria.
Seu toque inflama meu corpo, como faíscas na escuridão
Brisa suave que acalma a inquieta alma. Na obscuridade nossos desejos acendem queimando fortemente, lançando sombra na noite. No seu tocar encontro abrigo e libertação.
A cada carícia um novo universo se cria, sentidos são aguçados e a realidade abandonada.
Durante a noite nossos corpos dançam, num doce ritmo de amor.
Seu toque inflama meu corpo, como faíscas na escuridão
No silêncio as almas se conectam, criando uma sincronia de paixão.
Pontas dos dedos como sussuros de fogo, traçando caminhos do prazer, levando-me às alturas.
Correntes elétricas percorrem as veias, enquanto por inteira me incendeia.
Tão deplorável é a fraqueza da alma dos homens quando a razão já não os guia.
Num reino onde o crepúsculo sussurra suavemente,
Lá mora uma alma, um andarilho no alto da montanha. Ele aventurou-se em terras da boêmia, onde as melodias dançavam, em euforia rítmica.
Foi pra boemia, com o coração em chamas, trovador de paixões, perdido num labirinto, pelas ruas de paralelepípedos.
Vagou com graça, procurando consolo no abraço da música.
Sob o céu enluarado encontrou seu palco,
Os salões sagrados de uma taverna, sua página sagrada, o toque do violão, uma serenata suave… Enquanto ele cantava seus versos, sua alma se manifestava.
Sua voz, um coro de apelo melancólico ecoando pela noite, em harmonia
Com cada nota, seu espírito ascendia, para os reinos desconhecidos, onde os sonhos transcendem. Ele foi pra boemia.
Amigo de poeta, onde o amor e a saudade se entrelaçam e se misturam,
Ele pintou quadros com palavras tão profundas, seus versos sussurravam com um som sincero. Ah, como as paredes da taverna ganhariam vida.
Com histórias de desejo e superação, ele cantou sobre o amor perdido e o amor ainda encontrado. De corações partidos e almas libertas. Através da névoa de fumaça e do tilintar de vidros.
Seus versos perfuravam, como o aperto de um amante. Ele revelou sua alma, com cada letra cantada, no abraço da boêmia, seu coração se apertou.
Foi pra boemia, um bom trovador.
Dizem que sua alma gêmea tem a mesma quantia de letra do seu nome será? E ainda dizem quem estiver com você e não tiver a mesma quantia de letra do seu nome ele é apenas emprestado para você.
Mas lembre-se, oh alma inquieta, você não está sozinho, Há força dentro de você, um poder a ser descoberto com carinho.
Respire fundo, acalme a tormenta, encontre a paz no agora, A ansiedade pode ser uma batalha, mas você é quem explora.
"E aquela alma estava sedenta de carinho, mas quando chegou em casa não encontrou nada no canto de seus cômodos, para quem não sabe nada sobre amor o corpo cansado e a mente em busca dos raios do sol se esvaí com facilidade, uma habilidade de um cisne difere de um gavião no passar dos céus e as renas voam com papai Noel, maravilha de Deus magnata da terra descendência do amanhã estrelas sobre o norte, ofusca o meliante que ler essa homenagem e digo eu sabia que você iria ler, por fim acabo aqui."
Quem faz o bem uma vez, jamais esquece o júbilo que sua alma experimentou, e por isso sempre retorna a praticar o amor.
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