Alma do Guerreiro
Nunca será vencida! Carrega na língua o mel, nos labios o fel, hipinotiza com o beijo, ignora meu desejo pois nunca me tocou. Esguia e feliz esconde sua cicatriz, controla sua dor. Menina, mulher, criança, channel kanekalon ou trança, sobrevoa o meu ninho. Ouço bater das asas mas ela volta pra casa pra seguir o seu destino. Sozinha, sacana e sorridente, o que está presente escreve na mente paixão. Seu corpo explodiu, tolo você não viu, dona da escuridão.
Caio Guerreiro
Olhei pela minha janela e vi,
Levava os cabelos compridos molhados.
Um andar compassado e rápido, ritmado ao som da música que trazia no walkman pelos seus fones.
Aquela música devia ser com um ritmo alucinante pela forma que os cabelos pendiam de um lado para o outro naquele andar acelerado.
Tem o ar de quem não saber, nos seus jeans rasgados, nas botas de salto.
Não lhe vi o rosto, mas parecia arrogante, no seu andar e jeito de ser.
Parecia que o seu olhar não cruzava com o de ninguém a subir a avenida.
Quase a virar, onde os meus olhos deixariam de a ver, parou. Debrucei-me mais um pouco para ver a que se devia aquela paragem súbita. Uma criança tivera caído.
Subitamente aquela adolescente que parecia desalmada estava de joelhos a passar o seu lenço numa ferida no joelho do asfalto.
Os fones pendiam no seu pescoço e falava a sorrir num tom tranquilizador, assim parecia.
A criança levantou-se e sorriu, ela fez-lhe uma festa pelos seus caracóis.
Seguiram ambos os seus caminhos, a criança continuou a correr com o seu lenço amarrado no joelho, enquanto a sua sombra desaparecia na curva no mesmo passo compassado e ar despreocupado, assim parecia, assim parece.
Abri a janela e vi a distância que trinta anos trouxeram.
Uma imensidade de lenços e de sorrisos no coração que nem todos vêm e que não se faz questão disso.
Num ar despreocupado, de coração cheio, onde ainda teima que o mundo tem espaço para ouvir sua voz.
Levava os cabelos compridos e molhados, ainda os levo até hoje.
O respeito de um exército, não se mede pela exaltação aos que retornam vencedores e sim pelas reverências aos que tombaram em combate
Inteligencia é a ato de usar o conhecimento a seu favor e, soberba é quando esse conhecimento é usado contra os outros.
Verdadeiro AMOR?!
Amor tornou-se um ato de valor, que por sua vez, é usufruído como moeda para pagamentos sentimentais....
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