Alma do Guerreiro
Vamos bem cuidar de nossa alma, procurando sempre manter nossa paz interior,
com bons pensamentos, sem desejar mal a ninguém, e sem pensar em guerra alguma...
CUIDANDO DA BELEZA DA ALMA
Marcial Salaverry
A beleza da alma,
é a beleza que realmente conta.
Ela não precisa de regimes,
implantes, botox ou lipoaspiração..
Ela precisa apenas de bondade no coração...
Assim, temos que aprender a nos amar como somos...
Alma não tem excesso de peso,
e assim, o que realmente importa,
é bem cultivar A BELEZA DA ALMA...
Marcial Salaverry
Por estarmos sempre vivenciando alegrias, nunca nos sentiremos preparado para os momentos das tristezas... ...Sentimento que deveria ser extinto das vidas humanas.
Imundície.
Corpo sujo; o sujeito sente-se coberto de sujeira da cabeça aos pés, tal sujeira incapaz de se livrar, que nenhuma palha lava e nenhuma roupa cobre, imunda ao ponto de contaminar o caminho por onde passa, todos as pegadas que deixa e todos os lugares onde se porta, odor infértil impossível de suportar, o qual nenhum perfume poderia camuflar, comparando a si mesmo com aterros sanitários e covas coletivas, o sujeito sente-se imundo.
Mente suja; o sujeito não pode evitar ouvir as vozes lhe culpando em seus próprios pensamentos dentro de uma cacofonia organizada pelos seus medos e traumas, lhe culpam por estar coberto de sujeira tanto por dentro quanto por fora, lhe culpam por cometer erros e não ser útil, lhe culpam por não conseguir assumir a liderança, lhe culpam por não conseguir conversar e esclarecer os pensamentos, lhe culpam por comer e beber, lhe culpam por vestir e calçar, lhe culpam por respirar e viver, e acima de tudo lhe culpam por existir. O sujeito sente-se inútil.
Alma suja; O sujeito não sente. A alma é o núcleo, e o núcleo foi sufocado até se extinguir. O sujeito deixou de sentir, porque o corpo e a mente passaram a duelar um contra o outro e desistiram de lutar para defender o núcleo, que ficou exposto e foi dado como principal culpado, deixado à própria sorte e terminando dilacerado e sem concerto, está morto. O sujeito se sente vazio.
"Viver...
é uma deliciosa viagem...
o Leniscata da alma...
do futuro ao presente...do presente ao passado...e
então nascemos outras vezes...entenda...
não estamos indo para o futuro...
estamos voltando para o nosso passado...
por isso enrrugamos".
Sinto a intensidade desse amor
Sinto o poder
Sinto o chamar
Sinto por todas as células do meu corpo
São muitas, milhares, milhões de formas
De amar
Sentir
Desejar
Está em tudo que Eu sou
Ontem, hoje e amanhã
Aqui e Ali
Por toda parte
Uma intensa jornada do
Desconstruir e Reconstruir
Desconectar e Conectar
O desconhecido é a fiel prova desse profundo sentir
Que se mantém
Inexplicável
Indecifrável
Inconfessável
Unicamente
Real
Vivo
Ardente
Deligente é a alma e sua maneira de emergir suas memórias.
Essa, que em mim floresce,
Que nutriu as raizes
E espreguiçou os braços
Que atingiram o céu,
Para depois
Se curvarem numa prece,
Contrapondo-se veemente
A tudo o que à alma entristece
BUSCA DEVASSA
Do corpo nada me interessa, sim da alma
Uma real mina de riquezas, valores e luxúria
E para alcançá-la, necessário fazer a busca
Através da greta, velada pela primeiríssima
Voltando pra casa, resolvi generalidades cotidianas e senti o vento em movimento, senti amor pelo meu lar, as plantas, a gatinha, eu.
Tudo junto e misturado com seu cheiro.
Recordei que, realmente,
O amor consciente: desperta o amor.
E o amor emocional: desperta o inesperado.
Senti, em mim o cheiro das rosas vermelhas.
A VIDA fluindo levemente,
O calor do coração acelerado, os pés flutuando...
Imaginação de asas livres,
Alma leve...
Transbordando! Pri Augustta
"Se você está aqui
pelas coisas que eu digo...você está
no lugar certo...
se veio por minha causa...errou o caminho".
É tão especial que às vezes é longe, um pouco assustador, vivendo em um dilema e talvez seja inevitável... ouvir, porque cantar faz você se sentir livre... A alma... sabe?
ALMA PENADA
Das valetas da vida de onde foi tirada...
Sombra deformada...
De braços longos e ossudos...
Pernas tortas...
Não me ralo e nem quero saber...
Andar desengonçado...
Sem reza forte mandei embora...
Mas insiste em aparecer...
Voz medonha...
Bicho feio de se ver...
Gemeu, rezou, gritou perdidamente...
Entre os vivos vaga indolente...
Achando ser gente...
Diz a Deus que é bom...
Apenas não compreendida...
Mas seu coração, se há...
É apenas uma latrina...
Professa ameaças a quem contradiz...
Interpreta uma perfeita atriz...
Mas é triste e sabe bem...
Só um enjeitado...
Uma concepção que deveria ter sido abortado...
Contaste tanta coisa à noite...
Que calada tudo ouviu...
Motivo de chacota...
Para quem sabe quem é e viu...
Algumas pessoas que o universo parece ter escolhido para tormentos especiais...
Desde sempre, essa tristeza...
E ela ainda me persegue...
Tendo a falsa certeza...
Tão encolhida em sua própria mente...
Arrumando pretextos...
Jurando vingança macabra...
Vá de retro satana...
Passe de largo alma penada...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
O corpo humano revela a essência do amor. O coração jorra o sangue da liberdade; a mente traduz pensamentos altruístas; a epiderme nos protege dos agentes patogênicos; e o brilho dos olhos nos ensina a verdadeira pureza humanística. Assim, amor é corpo e alma, néctar do prazer, único sentimento capaz de construir uma sociedade melhor para se viver.
O Menino do Mucuri carrega na sua alma o verdadeiro espírito de liberdade, enxerga em cada árvore a beleza exuberante da natureza, cujo vento conduz as folhas secas ao caminho da justiça, e tudo que resta do arbusto é fruto do amor capaz de refutar a estupidez que brota do coração dos homens.
Tenho minhas convicções, opiniões e ideias, mas desconfio que querem me fuzilar, maltratar minha alma, sepultar meus sonhos...
A multidão busca seu reflexo pardo na multidão. Fagulhas que juntas tentam produzir uma fogueira que aqueça de uma só vez inumeráveis corações. Não os culpo por tamanha falta de calor na alma, mas eles me culpam por não querer levar à sua fagulha minha fogueira.