Aline eu te Amo
A paixão está na cabeça, um dia pode vir a esquecer e o amor no coração, poderá passar mas deixará marcas.
Lembranças são como pequenas pedrinhas preciosas, que vão se acumulando no decorrer da vida e ao chegar no final viram um grande e belo colar. Com pedras desiguais, algumas mais belas outras mais simples, mas o conjunto delas, faz a mais bela jóia que se pode ter... A EXPERIÊNCIA!!!
Hoje não quero que me achem feia
Hoje não quero que me achem bonita
Hoje simplesmente não quero que me achem
Hoje não estou procurando...
Me sinto um raio de luz em um quarto escuro,
Apenas um raio de Luz
Onde a escuridão tenta me esconder!
Hj não estou sociável,
Não estou amável,
Hj não estou, e por favor não deixe recados
Hj não sou filha, não sou mãe
Não sou esposa nem amante!
Hj eu qro respirar sozinha!
Amanhã talvez...
Hj o não ter me basta!
Me ameniza...
Me evita!
Não quero as canções, os poemas...
Não quero os sentimentos!
Meu quarto escuro me esconde!
Hoje ele conseguiu!
Hoje ele apagou meu brilho!
Não quero lembrar, imaginar, planejar!
Td se torna ilusão...
E se real, concreto demais!
Hj não sei de onde sou e pra onde vou...
Meu caminho hoje se fechou
E hoje não quero nada...
Nem ser, nem pensar,
Nem sentir, nem amar!
Ter certeza hoje me deixa mal!
Hoje estou apagada...
Talvez amanhã,
Mas hoje, não estou e não deixe recados!
Acho o suicida um fraco,ele tem medo de incarar oque acontece, medo de viver. a vida é uma ocisa preciosa, única,as pessoas devem viver como ninguem jamais viveu !
Apresentando uma menina
Existia uma menina, e o nome dela era Filipa. Ela tinha lá os seus dezesseis anos de idade, quando começou a perceber os pequenos detalhes - e assim, as melhores partes - da vida.
Ela gostava de ouvir música - especialmente as que tocavam dentro da sua cabeça -, de caminhar pela cidade, de morar num prédio de frente para o rio, de tomar banho de chuva, de fica olhando o céu e sentir o vento na pele, de sentir a maresia, de observar alguns bichos, de amar sem medo, se fazer bons amigos, do som de uns instrumentos - os melhores para ela eram a gaita, o violão e o sax - e, principalmente, entre todas as coisas, ela adorava reparar bem nos olhos e no sorriso das pessoas.
Essa menina via vez ou outra, um brilho tão forte nos olhos das pessoas, que ficava hipnotizada. E pelos sorrisos que irradiavam alegria, ela ficava apaixonada.
Só havia uma coisa que a incomodava: o sorriso de que ela mais gostava não queria mais sorrir para ela. O que havia acontecido, afinal? Para ela, tudo sempre foi tão verdadeiro... Cada preocupação, cada abraço, cada sorriso distribuído, cada beijo dado - e recebido -, cada palavra, cada gesto, cada conversa, cada instante. E agora, o que ela faria sem o seu sorriso preferido? Deveria correr atrás dele, abrir o seu coração, falar o que sentia... mas a coragem não chegou. E sem ela, o tal sorriso se foi perdido.
Mas Filipa espera que não o tenha perdido para sempre; ainda resta um pedaço nela - talvez o seu coração - que ainda o espera. Que ainda o aguarda, e conta os dias, as horas, os minutos e os segundos, para que o vazio que ela sente seja preenchido novamente.
Preenchido por um velho sorriso, parcialmente perdido.
Um presente do céu
Já era noite quando Filipa resolveu sair para caminhar, perto do rio. Mas ainda era cedo; eram seis horas. Ou dezoito, se você ligar para isso. Ela ouvia as músicas que tocavam dentro de sua cabeça, quando começou a chover.
Chovia forte, e as pessoas corriam para chegar em casa a tempo de não se encharcar. Filipa não conseguia nem ao menos imaginar o porquê disso, já que ela mesma não gostava de perder uma boa chuva.
Ela achava que a chuva lavava sua alma, e que levava embora o que ela já não quisesse mais. Toda vez que a chuva vinha, a menina lhe pedia que levasse embora todas as suas dores, mas que deixasse as suas lembranças. E a chuva atendia o pedido. Ao menos, na maioria das vezes.
Nesse dia, Filipa pediu e implorou - em vão - que a chuva lhe lavasse a alma mais uma vez. Mas a lavadora de almas não lhe concedeu o pedido. A sensação dessa vez foi diferente.
Antes, ela se sentia limpa. E leve.
Agora, antes de qualquer coisa, ela estava bem. A chuva não a limpou, mas trouxe para ela borboletas. Borboletas que voavam de um lado a outro no seu estômago, e que a deixava com vontade de gritar. De gritar as músicas que escutava, de gritar o que sentia,de gritar qualquer coisa, de gritar palavras que fizessem - ou não - sentido. E ao invés de fazer isso, Filipa correu. Correu mais do que podia. Correu até não aguentar mais. E quando parou, era como se ela tivesse gritado tudo aquilo que não gritou. Era como se ela tivesse colocado para fora tudo o que sempre quis, e não colocou antes.
Foi esse o presente da chuva. Fazer Filipa perceber que podia se sentir limpa sem a ajuda de ninguém, ou de alguma coisa. Ela realmente podia fazer isso sozinha.
E então, Filipa se sentou na beira do rio.
E riu. Sozinha. Riu até a barriga doer.
E agradeceu com as mais bonitas palavras o presente que tinha recebido.
E em resposta, enfim, a chuva cessou.
Amarelo no céu
Chegou-se a noite. Mas não era uma noite como todas as outras – escura e iluminada pelos apartamentos de luzes ligadas. Era uma noite diferente. Filipa tinha colocado os pés em casa, e acabado de chegar de mais um dia normal. Resolveu ir até a sua janela preferida, e sentou-se por lá, para observar o céu.
Ela nem sequer precisou olhar muito. O motivo daquela noite estar tão diferente – e linda -, foi o primeiro brilho amarelo que bateu nos seus olhos. Esse brilho iluminou o rosto de Filipa como um sorriso, daqueles que aquecem. Tentou adivinhar o que seria aquele pedaço tão lindo de céu.
Ela simplesmente não conseguia pensar. Estava encantada com tanto brilho de uma só vez; ainda mais um brilho daqueles, que mais parecia pular, de tanta luz que irradiava.
Olhou, olhou, olhou. Filipa passou quase que uma noite inteira só observando aquele feixe de luz. O que de tão especial havia nele, afinal? Nem ela sabia. A única coisa que sabia era que, fosse o que fosse, aquela luz amarela era completamente diferente. Ao menos, diferente das outras que estavam espalhadas pelo pano preto do céu. Essa era maior.
E olhando, lembrou-se da vida. Das pessoas. Das risadas. Dos olhares. Das palavras. Das conversas. Dos sorrisos. Principalmente, dos sorrisos.
Sorriu. E a luz a iluminou mais uma vez – e mais forte. Parecia um sol, de tanto calor que trazia às bochechas, já rosadas, de Filipa. Resolveu então, não pensar em mais nada. Só no amarelo que via no céu.
E só depois de mais um tempo olhando - e com um espaço vazio na mente –, Filipa descobriu do que se tratava aquele feixe amarelo. Era uma lua. E que lua.
Amarela e enorme; era rodeada por pequenas brechas, também amarelas. Essas do lado, eram as estrelas. E brilhavam tanto como a velha lua.
Filipa então resolveu que a lua daquele dia guardaria todas as suas palavras – ditas e não ditas - e principalmente, suas lembranças. E decidiu que cada raio de lua e luz de estrela, seria para lembrá-la daquela noite especial. E que assim, ela também lembraria de cada lembrança guardada.
E deu um nome para a lua, que junto, carregava as estrelas, como se tudo fosse uma coisa só. Filipa chamou aquilo tudo de “amarelo no céu”, para se lembrar da luz amarela que só viu uma vez na noite, e que mesmo na noite, mais parecia um sol.
Guardado
Acho que solidão é uma palavra muito grande. Tão grande, que ela mesma se completa, e deixa os outros viverem nela. E por se completar, deixa os outros sós. E os outros, por sua vez, se calam.
E de tanto se calarem, as pessoas guardam coisas demais dentro de si. Guardam mágoas, sonhos contidos, ideias apagadas, sentimentos esquecidos... e palavras não ditas. E de tanto guardarem, acabam sem ter para quem desabafar depois.
As pessoas se esquecem de como é bom ter alguém para compartilhar a vida. De como é bom ter amigos. De como é bom sentir. De como é bom sorrir. De como é bom amar.
Escondem em si os seus sentimentos, e depois, não tem mais para quem dar. O tempo acaba, e tudo acabou ficando guardado. De que adiantou, afinal, ficar calado? Tudo virou sentimento engarrafado. E de que vale um sentimento engarrafado? Não vai dar para bebê-lo, muito menos sentí-lo. E mesmo que desse, nunca seria a mesma coisa. Sentimento só é bom quando se sente de verdade. E se esse sentimento for amor? aah, o amor! O amor é quando “o coração não quer mais sair de casa”... E a maior burrice é querer engarrafá-lo também.
As pessoas se esquecem do valor de um sorriso. Se esquecem que o sorriso é a ‘manifestação mais linda dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procurava’. Se esquecem que o sorriso pode curar feridas. Se esquecem que apenas um sorriso pode acabar com a solidão.
Acho que a solidão nos faz esquecer de muitas coisas importantes de tanto nos fazer guardar. “A solidão é uma ilha com saudade de barco”. É ela que faz com que nós queiramos parar o tempo.
E mesmo assim, mesmo nos fazendo guardar e esquecer, ainda é ela que nos faz querer falar. Ainda é ela que apesar de tudo, ainda nos faz querer viver tudo novamente. Ainda é ela que nos faz querer parar de parar no tempo. Ainda é ela que nos faz sentir saudade, e querer sentir a vida de novo. É ela que acaba fazendo com que a gente queira sentir as pessoas novamente.
E depois de tanto sofrer – de falar mal dela, e de derramar lágrimas -, acabamos agradecendo. Porque no final de tudo, foi ela que nos fez perceber o mundo que estava lá fora e que a gente já não percebia mais.
Foi ela que nos fez ver as cores novamente.
Incansável
De tanto esperar por aquele velho sorriso, Filipa cansou. Cansou de ver a vida passar. Cansou de esperar. Cansou de sentir tudo sozinha. Ela já não sentia mais a falta daquele pedaço de alegria, e então, a esperança que restava nela, fez-se morta. O fim - antes inalcançável -, enfim, se fez presente para ela.
Depois de guardar tudo quanto é lembrança num canto só, Filipa decidiu modificar o seu modo de vida. Disse pro próprio coração que agora só ia aceitar gostar de quem gostasse dela.
E o coração disse que tinha entendido – embora nem Filipa acreditasse nele.
Ela ainda disse mais. Disse que cada vez que um amor ia-se embora, quem mais se machucava era o coração mesmo, e que ele tinha que parar com essa mania de querer mandar nos outros. Disse que não ia mais chorar. Disse que não ia mais escolher não ser amada, que tudo agora ia depender da vida – e do tempo.
E mais uma vez, o coração fez que entendeu. E mesmo assim, Filipa não acreditou. No fundo, ela sempre soube que não ia depender da vida nem de tempo, e sim, do – metido - coração. Sabia que seu sermão não ia adiantar de nada... o coração nunca obedeceu mesmo. Ele sempre se achou dono de suas vontades, e não era agora – e nem com um sermão - que ele iria mudar.
Resolveu, então, ir aproveitar o tempo que lhe restava até o coração resolver aprontar outra. Ela já sabia que ele estava pensando em cair num daqueles amores idealizados, e tinha quase certeza de que ele ia se estrepar de novo.
E Aproveitou. Só que num dia comum, chegou o coração, e aprontou mais uma.
Mais uma
É, o dia do coração aprontar novamente tinha chegado.
Foi num dia simples, mas que estava lindo. Era um dia cheio de cor, de céu, de nuvem e de riso. E havia – claro – um novo sorriso. Não era – e nunca será – igual ao antigo, mas até que parecia um pouco. O jeito desse menino de olhar, de rir, de falar, e até de sorrir, com aquele sorriso que te deixa encabulada e com vontade ao mesmo tempo - um dos preferidos de Filipa -, eram coisas que chegavam a lembrar aquele velho sorriso que foi perdido no tempo – mas nunca na lembrança.
Filipa havia passado só uma tarde trocando risos, e mais uns dias trocando conversa. Só bastou esse pouco tempo, um tanto de riso, uns elogios, umas músicas, alguns gostos e muita conversa - e algumas cervejas - para o coração incansável de Filipa resolver cair no tal amor idealizado, como a dona dele já havia previsto.
Filipa só queria que o coração dela ficasse quieto por mais tempo.
Queria que ele sossegasse alguma vez.
Ela só queria que ele parasse de querer arder de paixão sozinho.
Mas nada o fez parar com essa mania. Nenhum dos sermões dados dias antes, nenhuma das brigas, nenhum dos pedidos... nenhum dos arranhões. O coração dela havia mesmo decidido amar novamente.
E lá foi ele. E mais uma vez, levando – ou seria arrastando? – Filipa junto.
Corações Trocados
O coração de Filipa é daqueles que gostam quando o amor chega e manda em tudo. É daqueles que gostam de se sentir renovados quando já estão cansados. É daqueles que gostam quando o amor toma conta da casa alheia e faz o que bem entende. É daqueles que ainda acreditam num amor de cinema. É daqueles que obedece a tudo quanto é sentimento, só não obedece à razão.
E é por gostar de sentir o amor, que ele age assim. E foi por agir assim que, dessa vez, ele acertou. Finalmente, depois de tanto buscar, ele havia encontrado – ou pelo menos por enquanto – o sorriso certo. Um entre tantos, e que tinha acabado de se tornar especial. Agora, esse era o mais lindo. Era o mais importante. Era o que – finalmente – tinha resolvido sorrir igual à Filipa. Era o que tinha decidido amá-la.
Esse foi o sorriso que se declarou, que abriu a luz mais linda por entre os dentes, que roubou um beijo. Foi o que disse que por ela, limparia até os trilhos do metrô. Foi o que chegou mais de repente do que qualquer outro. Foi o que disse que queria tê-la para sempre, e que mesmo que um dia tudo acabasse, ela ainda estaria com ele, porque ele ainda estaria com ela. E Filipa sabia que era verdade, porque ela também sentia o mesmo.
Foi esse sorriso que fez com que Filipa quisesse entregar seu coração por inteiro, para trocar por um coração novo.
Não trocar por um coração novo em folha, sem sentimentos e sem marcas... Ela quis trocar o coração dela pelo coração dele. O coração do seu sorriso. E trocou. E então, seu coração passou a bater por conta desse outro “novo” coração.
É, o amor havia chegado mais uma vez. Sem causa nenhuma, sem começo definido... Sem nada, como todo amor. Chegou apenas com o velho suspiro dos apaixonados e como quem manda – com aquele enxerimento todo -, tomou conta dos dois corações.
Qualquer palavra
Palavras. Elas podem machucar, falar forte e pedir com carinho. Podem magoar e ofender. Podem dizer muito, ou pouco. Podem fazer refletir, emocionar e chorar. Podem criar amizades. Podem cativar e fazer desejar. Podem deixar solitário, ou podem fazer companhia. Podem ser traiçoeiras, ou amigas. Podem enganar. Podem cativar.
Podem fazer música. Podem fazer poesia. Podem fazer arte. Podem traduzir sentimentos – ou ao menos tentar.
As palavras podem ser só palavras e mais nada ou podem fazer as pessoas se apaixonarem. Mas as palavras também podem mentir. Podem fazer as pessoas acreditarem no que não existe. Pode trazer danos irreversíveis a um coração – e para os portadores deles.
As palavras podem fazer alguém perder as esperanças.
Perder as esperanças na vida, nos sentimentos, nas pessoas... E no amor.
Mas as palavras também sabem fazer as pessoas voltarem a ter esperança, inclusive, no amor. E já faz muito tempo que ela faz com que as pessoas ainda acreditem no amor. São elas que fazem brotar a esperança dentro dos corações desacreditados, e fazem com que eles ainda esperem pelo sentimento mais falado de todos.
As palavras, acima de tudo, fazem as pessoas acreditarem. Só não se sabe no que cada uma vai escolher acreditar, ou quais palavras cada pessoa ouvirá.
Palavras convencem, e já me convenceram de muita coisa. Já me convenceram de que nem delas eu preciso pra explicar todos os sentimentos. Já me convenceram que tudo que é dito por elas, apesar de algum estrago que possa ter sido feito, um dia pode ser consertado – até mesmo os corações partidos em milhares de pedaços. Já me convenceram que o mais importante não é o que elas dizem, mas o que elas causam; e que apesar de serem importantes, não são elas que amam.
Palavras estão em todo lugar, e com elas só não se pode ficar sem dizer nada.
Tudo me traz você
Vez ou outra a saudade resolve parar de se esconder por dentro de mim e aparece da forma mais inesperada, trazendo de lá do fundo, as lembranças mais bem guardadas.
Todas as vezes que me encontro com essa tal de saudade, o sentimento é o mesmo... A única coisa que tenho vontade é de voltar no tempo. Não que eu queira mudar o que fiz. Eu só queria poder viver novamente o que já se passou há muito tempo.
Eu apenas queria poder sentir teu abraço encaixado no meu; sentir o sol no teu olhar; queria sentir o teu calor junto a mim; queria sentir o teu sorriso no meu. Tudo que eu mais queria era poder te sentir como uma parte de mim mais uma vez, só pra afogar essa saudade num mar de vontade. Na vontade de te ter em mim, como nunca tive antes.
Ah, se tu soubesses que eu vivia tão sozinha de saudades tuas... Era como se a alegria fizesse questão de não me encontrar. É, eu senti a sua falta. Senti falta do teu sorriso – aquele que eu mais gostava – que tanto me aquecia. Senti falta do teu perfume, que agora eu só o sentia quando ele andava com o ar. Senti falta do sol que eu via nos teus olhos. Mas eu senti, principalmente, o meu coração latejando de dor quando você foi embora.
Embora eu sempre mentisse pra mim mesma que não sentia nada, eu sentia. E tudo foi mais que comprovado quando meu coração quase parou de bater de tanto amor guardado pra uma pessoa só.
E mesmo depois de tanto sentir o coração doer, eu ainda queria poder voltar no tempo e ter a ilusão de que eu fui o seu melhor momento. Eu queria poder me enganar mais um pouco e pensar que ainda posso terminar junto a você.
Eu só queria poder ser a saudade dentro de você, como você é dentro de mim.
Pra nunca mais soltar
É, o coração mais bobo do mundo realmente havia achado o sorriso certo e estava caindo de amores.
Filipa nunca havia amado alguém que correspondesse tão lindamente seus sentimentos, e agora, o seu coração mais parecia que tinha um sorriso por dentro dele, colado, como se tampasse e fizesse esquecer todas as feridas; o seu coração era entrelaçado nesse sorriso, e eles eram como duas fitas, que jamais poderiam se soltar.
Cada dia era uma coisa diferente... Era como se em cada dia o sorriso fizesse questão de conquistá-la novamente.
Era como se ele sentisse que o único caminho para o amor mais bonito que Filipa podia dar, era o amor sincero; era o sentimento puro, e jogado aos montes, para que todos pudessem ver o que se sentia.
Esse sorriso foi o que mais fez os olhos de Filipa rirem. Foi o mais sincero. Foi esse que mais fez Filipa querer o amor na sua forma mais crua, daquele jeito de chorar e rir na mesma hora. Foi por esse sorriso que o coração dela se apaixonou novamente.
Foi por ele que ela não quis deixá-lo nunca mais. Foi por ele que ela tomou banho gelado no inverno. Foi por esse sorriso que Filipa desistiu de não amar e se entregou de vez. Foi pra esse sorriso que, enfim, ela teve coragem de gritar que o amava. Foi pra ele que ela disse que ele podia até esquecê-la, mas que ele nunca esquecesse do amor dela por ele.
E quem um dia vai entender os corações? Vai saber quando é que um simples “eu te amo” é mais ou menos importante do que alguém que chega e pergunta “tem lugar pra mim?”... Amar é algo para poucos. Só alguns entenderão que na verdade não é mistério, é só o coração que não te deixava amar.
E quando amar, provavelmente você vai entender.
“Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?”
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