Alguem que Voce Gosta te Chama de Irresponsavel
AQUARELAS DE MIM
Erijo monólitos de mim quando escrevo
Erijo exílios em mim quando escrevo
Erijo céticas catedrais de paz em mim quando escrevo
Erijo no chão de cimento da minha verve
Girassóis do mágico vento quando escrevo.
Faço do silêncio interno
A mais fragorosa música quando eu escrevo
Faço da crédula e velhaca ressonância dos
Corais de zagais modernos
Estro para revelar o sabor malsão de seu mel malévolo
Quando escrevo.
Pincelo alcovas para o vácuo dormir comigo
Quando escrevo.
Pincelo AKs-47 para soçobrar os majestosos castelos da demagoga e harpíaca
Eloquência quando escrevo.
Pincelo uma miríade de pernas sôfregas por cosmopolismo
Quando eu escrevo.
Pincelo heterônimos bidimensionais
Quando escrevo.
Degusto o sol da catarse
Ao pincelar a mim mesmo quando escrevo.
Sou disco bicromático quando escrevo.
Sou relva, revoada e guepardo quando escrevo.
Sou faca cega, lâmina de dois gumes e pedra lascada quando escrevo.
Sou água-viva, letargia e águia quando escrevo.
Sou aquarela sem pais, aquarela sem limiar e aquarela sem medo.
Afinal, quando eu escrevo,
Sou aquarela inerme, aquarela do caos, aquarela indigente:
Sem nome, sem baile, sem lápide, sem brumas ou testamento!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Uma nova proposta que leva a pessoa a mudar pode ser vista como um atentado contra sua experiência, seu conhecimento, seu desempenho e, portanto, é uma ameaça à sua identidade. É por isso que sentir-se aceita, valorizada, ouvida com suas experiências, percepções, sucessos e insucessos, faz com que a ameaça seja diminuída, tornando a pessoa mais aberta à nova experiência. (Laurinda Ramalho de Almeida, profª da PUC-SP e das Faculdades Oswaldo Cruz)
"O caviar saboreado nos jardins e a carne-sêca digerida nas favelas, tornam-se amigos íntimos nas estações de tratamento de esgôto."
"O rico avarento ficou furioso quando a morte lhe veio buscar; o pobre caridoso ofereceu o rosto feliz ao beijo da mesma."
Quando penso na morte.
Quando penso na morte, tento imaginar como seria a minha. Será que vou morrer de velhice, com alguma doença, em algum acidente? Será que vou sentir muita dor, será que vou sofrer muito, ou será que vou dormir, me anestesiar e apagar, como se fosse uma energia que acaba de repente?
Existem muitos conceitos do que há depois da morte... Qual será o certo? Afinal, não me lembro de ter morrido outras vezes, não me lembro de outras vidas, de outras passagens, de outro começo.
Isso tudo parece muito esquisito, mas quem nunca pensou nisso? Todos nós pensamos em morte e em como vamos morrer. Todos nós temos medo de morrer antes de realizarmos nossos desejos, concretizar os nossos planos, criar os nossos filhos, antes de conhecer nossos netos, antes de voltar a falar com aquela pessoa que não falamos há tempos, antes de dizermos obrigada para um grande favor que nos fizeram, antes de aproveitar tudo! Pensamos em como nossos entes queridos sentirão nossa falta, como eles poderão sofrer, como eles vão ficar, principalmente se tivermos alguém que depende muito de nós.
Realmente a vida é muito curta e quando paramos pra pensar que estamos sujeitos a morrer em qualquer hora, em qualquer dia, em qualquer segundo, vemos o quanto é valioso poder estar vivo e com saúde. É valioso cada momento de nossas vidas, cada palavra, cada imagem, cada namorado, cada esforço para qualquer desejo. Tudo o que temos é o agora, porque o amanhã eu não sei te dizer o que acontecerá. Fazemos planos, é lógico, porque somos animais racionais e podemos criar nosso futuro baseado nas nossas metas e desejos. No entanto, o futuro é algo abstrato e imprevisível. O agora, não. Ele é real, ele é o que está acontecendo independente de planos. Agora estou escrevendo esta crônica (bom, pelo menos espero que isso seja uma crônica, ou algo parecido), mas não sei o que eu estarei fazendo, daqui a pouco. Pretendo, ir para minha casa, mas pode acontecer algum imprevisto, o ônibus pode enguiçar e eu chegar duas horas depois do que eu planejava, posso encontrar com alguém que não vejo há muito tempo e parar para tomar um chopinho, de repente até mudar de destino (afinal, não estou com muita vontade mesmo de ir pra casa). Enfim, somos imprevisíveis, ou melhor, a vida é imprevisível e não podemos controlá-la inteiramente. Podemos fingir que temos controle sobre ela, mas não é bem assim que as coisas funcionam. Somos interrompidos às vezes por um maldito telefonema (depois que inventaram o celular, não temos mais sossego) e já era aquele planejamento que talvez fizemos há dias, ou há meses...
Às vezes fico pensando que seria interessante saber o nosso futuro, com quantos anos vou casar, com quantos terei filhos e quando será a minha grande vitória profissional, quando vou morrer e de quê eu vou morrer. Mas, logo desisto, pois que graça haveria? Somos tão ignorantes que não sabemos o porque não sabemos do nosso futuro. Como diz a música: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há".
Assim vamos vivendo, aprendendo, errando, corrigindo (ou tentando corrigir), curtindo, até que um dia a morte na certa nos virá. Virá para todos; sejamos pobres, ricos, negros, brancos, bonitos, feios, novos, velhos... Morreremos um dia. E não adianta dizer que não curtiu, que não viveu, que não conseguiu, porque tivemos a oportunidade. Tivemos a vida nas nossas mãos e se não aproveitamos, isso foi um mero descuido e uma total ignorância dos fatos... Não soubemos aproveitar o agora, um sorriso, um olhar, um beijo, um abraço, um emprego, o dinheiro...
Não quero aqui criticar aos críticos de plantão, sem demagogia tenho algo pra falar, poderia ficar só no pensamento, mas sem hipocrisia irei tentar, ao menos tentar, isso se nenhum déspota me interromper.
Ao passar por aquele caminho, é, isso mesmo, aquele que você vê, eu atirei uma pedra rumo aquele escopo, dantes já tentado.
Hoje porém, tenho uma nova técnica, não, não é imaginação, sim, talvez pense que sejas uma ilusão, entretanto vou inabalado. Atiro e vejo o projétil rumo ao foco almejado, e com uma visão raio-x e uma mira laser, acerto o ponto fraco, na verdade foi uma recognição, pois já sabia disso.
Que o crítico não suporta ser criticado, e ter acertado bem naquele lugar pretendido, o fez fugir, o homem que tanto criticou, não agüentou uma se quer, e saiu, como um raio com projeções inimagináveis, por um caminho descabido.
Criticar um crítico é como espetar um balão com um espinho, o que se espera é que ele não faça tanto barulho e muito menos exploda.
TE AMO
Depois de tudo que aconteceu
nao te quero mais
E estaria mentido se dissese que
Ainda "TE AMO"
Como sempre te quiz
Tenho certeza de que nem tudo foi em vão
Sinto dentro de mim
Que voce ja morreu
Não posso dizer
Que ainda guardo esperança
Como um pedaço lento e marcante
Que ja te esqueçi
Nao usarei mas a frase
TE AMO
É tarde demais
Sinto não posso mais esconder..
(leia de baixo p/ cima)
O que torna o homem capaz de lutar por seus objetivos
é a capacidade de raciocinar acerca dos mesmos
"Te amo por que te amo,
Que sentimento é esse?
É paixão, atração ou só interesse?
Te amo por que te amo,
E isso nunca vai mudar,
E pensar que isso começou,
Com um único olhar
Te amo por que te amo,
Eu não sei como explicar,
Talvez por que não exista palavras,
Para este sentimento expressar..."
Isso tudo é tão bom, isso tudo é tão legal.
Agora eu consigo perceber todas as coisas simples da vida. O canto de um passaro, a beleza de uma borboleta, as ondas do mar... Agora mais belas. É lindo olhar pro céu e ter em que pensar, sem se magoar. É tão bom surfa, é tão bom sorrir. Coisas simples despertam meu interresse como nunca. Um fim de tarde em piaçabuçu olhando o pôr-do-sol. Uma noite observando as estrelas viajarem no espaço finito. Uma manhã nascendo e a lua dando lugar para o sol brilhar. A beleza de uma velha canção. A lembraça de pessoas que já foram mais permanecem em meu coração. Uma linda cidade que lhe conhece muito por tanto escutar eu falando de ti. Uma brisa sem rancor. Ahhh... Um dia calmo.
Isso tudo é tão bom, isso tudo é tão legal.
Felicidade.
Diferente. Éh... Diferente. Meu sorriso já não vem tão naturalmente e constantemente aos meus lábios. Meus olhos já não brilham como antigamente. Minhas mãos não soam com uma forte emoção... Forte emoção... Já não sinto fortes emoções. Pedra, coração de pedra. Na verdade eu até sinto fortes emoções mais elas não são expressas em minhas feições. Frio... O verão não quer chegar pra mim... Está parecendo um inverno eterno. Vejo pessoas sorrindo e não consigo imaginar como elas podem sorrir com tanta gente sofrendo, pessoas morrendo, pessoas matando, pessoas sangrando até a morte, pessoas traindo. Traição. A humanidade está nojenta, podre. A maioria das pessoas não quer isso, não quer guerras nem morte. A minoria quer. Porque elas estão vencendo? Porque essa maioria não faz nada. Não adianta olhar pro céu cheio de fé mais sem lutar pelo que você quer. NÃO ADIANTA. Jesus Cristo veio a terra e sofreu por nos mais isso não significa que temos que sofrer também! NÃO SIGNIFICA! Estou com uma mascara, uma mascara feia. Na minha mascara emoções não são reproduzidas... Ela é minha defesa contra as coisas ruins da terra. Infelizmente não consegui uma mascara para meu coração e ele chora. Chora e sangra. Dói, ele dói. Tudo isso machuca. Pessoas sofrem... Pessoas morrem... De fome, de bala perdida, de sede... Morrem. Não posso ser hipócrita dizendo que sofro com elas, eu sou feliz. Até certo ponto. Afinal, aqui vem aquela velha pergunta, o que é felicidade?
Câmbio, desligo.
A primeira arte
arte inicial
arte poética
arte primeira
arte chão da artística criação
arte geradora das outras artes
arte que tudo de bom cria
arte poesia.
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