Alguem que Voce Gosta te Chama de Irresponsavel
Toda vez que eu vejo uma certa atriz de cinema em uma revista, não consigo deixar de sentir pena delas, porque ninguém as respeita de jeito nenhum, e ainda assim elas continuam dando entrevistas. E todos os entrevistadores dizem a mesma coisa.
[...]
Acho que é legal para as estrelas darem entrevistas para fazer com que a gente pense que elas são como nós, mas, para falar com franqueza, tenho a sensação de que é tudo uma grande farsa. O problema é que eu não sei quem está mentindo. E eu não sei por que essas revistas vendem tanto. E não entendo por que as mulheres no consultório do dentista gostam tanto delas.
A arte tem o dom de expiar pecados. Ela nos devolve a coragem no momento em que a fragilidade insiste em soprar em nossos ouvidos a frase da desistência, do abandono da luta.
SONHANDO
Na praia deserta que a lua branqueia
Que mimo! Que rosa, que filha de Deus!
Tão pálida - ao vê-la meu ser devaneia,
Sufoco nos lábios os hálitos meus!
Não corras na areia,
Não corras assim!
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!
A praia é tão longe! E a onda bravia
As roupas de goza te molha de escuma
De noite - aos serenos - a areia é tão fria,
Tão úmido o vento que os ares perfuma!
És tão doentia!
Não corras assim!
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!
A brisa teus negros cabelos soltou,
O orvalho da face te esfria o suor;
Teus seios palpitam - a brisa os roçou,
Beijou-os, suspira, desmaia de amor!
Teu pé tropeçou...
Não corras assim!
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!
E o pálido mimo da minha paixão
Num longo soluço tremeu e parou,
Sentou-se na praia, sozinha no chão,
A mão regelada no colo pousou!
Que tens, coração?
Que tremes assim?
Cansaste, donzela?
Tem pena de mim!
Deitou-se na areia que a vaga molhou.
Imóvel e branca na praia dormia;
Mas nem os seus olhos o sono fechou
E nem o seu colo de neve tremia...
O seio gelou?...
Não durmas assim!
Ó pálida fria,
Tem pena de mim!
Dormia: — na fronte que níveo suar...
Que mão regelada no lânguido peito...
Não era mais alvo seu leito do mar,
Não era mais frio seu gélido leito!
Nem um ressonar...
Não durmas assim...
Ó pálida fria,
Tem pena de mim!
Aqui no meu peito vem antes sonhar
Nos longos suspiros do meu coração:
Eu quero em meus lábios teu seio aquentar,
Teu colo, essas faces, e a gélida mão...
Não durmas no mar!
Não durmas assim.
Estátua sem vida,
Tem pena de mim!
E a vaga crescia seu corpo banhando,
As cândidas formas movendo de leve!
E eu vi-a suave nas águas boiando
Com soltos cabelos nas roupas de neve!
Nas vagas sonhando
Não durmas assim...
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!
E a imagem da virgem nas águas do mar
Brilhava tão branca no límpido véu...
Nem mais transparente luzia o luar
No ambiente sem nuvens da noite do céu!
Nas águas do mar
Não durmas assim...
Não morras, donzela,
Espera por mim!
E depois de partir, poder voltar e dizer este aqui é o meu lugar. Poder assistir o entardecer e saber que vai ver o sol raiar.
Eles criticam tudo a meu respeito – e quero dizer tudo mesmo: meu comportamento, minha personalidade, meus modos; cada centímetro meu, da cabeça aos pés e dos pés a cabeça.
PARADOXO
A dor que abate, e punge, e nos tortura,
que julgamos às vezes não ter cura
e o destino nos deu e nos impôs,
é pequenina, é bem menor, e até
já não é dor talvez, dor já não é
dividida por dois.
A alegria que às vezes num segundo
nos dá desejos de abraçar o mundo,
e nos põe tristes, sem querer, depois,
aumenta, cresce, e bem maior se faz,
já não é alegria, é muito mais
dividida por dois.
Estranha essa aritmética da vida,
nem parece ciência, parece arte;
compreendo a dor menor, se dividida,
não entendo é aumentar nossa alegria
se essa mesma alegria
se reparte.
Eu
Eu sei que sou romantica,
romantica assumida.
Sou sonhadora e muito iludida com a vida.
Voou longe com mil e um sonho tentando realizar,
pensamentos voam alto e eu não consigo me encontrar.
As vezes eu começo a rir e lembro
de tudo que aconteceu durante o meu dia,
mas as vezes eu choro de tristeza por não ter
feito tudo aquilo que eu queria.
"O coração do nosso Divino Mestre não tem lei mais agradável do que a da docilidade, da humildade e da caridade."
Sim, teu amor
era fútil...
- Que importa se me iludia?
Sem ele, entretanto, sou um inútil
cada vez mais,
noite e dia...
Esse seu silêncio que me mata, esse seu silêncio que maltrata, que me devasta a alma, o coração e a vida. Esse silêncio que deixou uma ferida que não cicatriza, que não sara, por mais que eu cuide, por mais que eu me poupe nada apaga essa lembrança que ficou inacabada. De tudo eu já tentei e o que não tentei nem quero mais tentar. Esse sentimento de descaso, de desprezo que se instalou aqui dentro e não quer sair por mais que eu chore, por mais que eu sonhe e tenha esperanças, por mais que eu afunde minha vida em um buraco sem fim, por mais que eu me afaste de mim, não tem fim...
A minha carência vem do carinho que dei, mas não recebi... Da atenção desperdiçada, do tempo que não parou... Por mais carinho que tenho... Sempre quero mais... Quero o perfeito, não admito o pretérito... Quero mais, muito mais, quero viver+, amar+, sentir+, quero um futuro hoje, melhor que ontem e pior amanhã... Quero dias felizes, fazer a minha e a sua vida diferente sempre!
É do conhecimento das condições autênticas de nossa vida que é preciso tirar a força de viver e razões para agir.
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