Ainda mais te Amarei na Morte

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Às vezes não se trata de vc ser forte o suficiente pra tentar mais uma vez. E sim de ter coragem o suficiente pra desistir do que vc vê que não vale a pena!

“Tem lugares que Deus não vai te tirar, mais vai te arrancar para você entender que sua dependência tem que ser somente dele.”

"Há sempre uma luz, mesmo nos dias mais escuros."

A FORMA MAIS BELA DE EXISTIR
Seria se você fosse tudo que me rodeia.

Se você fosse o amanhecer,
Eu abriria os olhos só para ver sua luz me tocar.

Se você fosse o entardecer,
Eu deixaria todos os meus compromissos de lado, só para te ver se despedir do dia.

Se você fosse o mar,
Eu navegaria para sempre, sem jamais querer encontrar terra firme.

Se você fosse poesia,
Eu gastaria todas as minhas palavras tentando te escrever e ainda assim faltariam versos.

Se você fosse melodia,
Eu ouviria sua canção em repetição até decorar cada nota que é você.

Se você fosse um jardim,
Eu cuidaria de cada pétala como se fosse o meu maior tesouro.

Mas você não é só parte do mundo,
Você é a minha razão, o meu destino,
E o lugar onde quero morar para sempre:
o seu coração.

“Nada mais era visível e o que se via não nos via.”

"Algum movimento? Vento – e mais nada!"

Pagar por uma Consultoria e não Seguir suas Orientações, é forma mais Cara de Manter o Problema.

A mente humana é um labirinto onde o silêncio fala mais alto que as vozes; quem se perde nele descobre que o próprio eco pode ser o mestre mais severo e verdadeiro.

A conexão que nós dois falávamos
e era um mistério pra nós no início, realmente é muito mais profundo
do que a gente imaginava.


(23 de Agosto de 2025)

''Um café derramado faz mais sujeira do que um perverso se achando limpo.

Por uma fresta, um fio de neblina, dançava como a seda mais fina. Lá dentro, um coro baixo que eu ouvia: eram gritos calados ou só melancolia?

Recém-chegada a este corredor, minha mão curiosa bateu, sem temor. Então, um toque, um afeto gentil no meu ombro, neste outono de abril.

Uma música clássica enchia o lugar, não era terror, era só um bailar. E eu caminhei pelas salas vazias deste lar de esquecidas alegrias.

Quem me tocara com mão tão serena? Era o meu outro eu, que me livra da pena. Mas não havia porta, nem música, nem mão... Só o eco dançando da imaginação, no palco sem luz do meu próprio roteiro, assinado por um nome estrangeiro: Esquizofrenia.

Eu não reconheço mais o ser humano. O que era calor virou frieza, o que era lealdade se transformou em egoísmo, e o que chamávamos de amor agora se resume a interesse e manipulação. Olhares que antes transmitiam verdade hoje escondem mentiras, e palavras que antes curavam agora apenas ferem. Parece que a humanidade se perdeu em si mesma, trocando empatia por indiferença, coragem por covardia, e dignidade por conveniência. Sinto-me cercada por sombras disfarçadas de gente, por ecos de sorrisos que nunca existiram, por gestos vazios que não valem nada. E diante disso, só me resta uma constatação cruel: o ser humano que eu conheci morreu, e o que sobrou é apenas uma casca fria, distante, sem essência, sem alma.

Meus pensamentos me consomem mais que boleto no fim do mês.

A maior aprendizagem é aprender um pouco mais de Deus.

Trago comigo parte do mundo, no meu DNA, muito mais do que a maioria das pessoas, trago energia, trago caos , trago incoerência, inconsistência, trago a paz, o amor, a sorte e a paixão
Trago o whisky, trago a sorte, trago a morte.
Trago o mistério e a resposta, a dúvida oculta, a pista e o norte
Trago a vida, trago o espelho, a coragem, a luxúria selvagem, trago o ventre e o fogo já dormente, "aburrido..."
E se te trago é uma dádiva, uma troca, um pouco de mim vai, um pouco de ti fica
Em um grito, um eco, um gemido




Trago comigo o mundo em pedaços,
cravado no sangue, bordado nos traços —
mais do que muitos, mais do que sei,
trago o que sou, e o que deixei.
Trago energia, trago o caos,
sou incoerência, sou vendaval.
Trago a paz que dorme em silêncio,
o amor febril, a sorte — o incêndio.
Trago o whisky queima-garganta,
trago a morte que nunca espanta.
Sou mistério e sou resposta,
sou a dúvida oculta, a pista, a rota.
Trago a vida em seu espelho,
a coragem, o desejo vermelho.
Luxúria em carne, ventre em brasas,
o fogo adormecido nas madrugadas.
“Aburrido...” — murmura o tempo,
mas sou um grito, um eco, um lamento.
E se te trago, é dádiva e troca:
um pouco de mim vai,
um pouco de ti, ainda me toca.
Trago tudo — e nada explico.
Sou o verbo antes do grito.

Vitórias e derrotas por um fio
Tanto esforço me tornou mais frio
Ratos, bitches e ego
Prefiro ser o errado quе persiste
Que o cеrto que desistiu.


Ret.

O Silêncio que Fala Mais Alto

Sempre achei curioso o fascínio moderno pelos podcasts. Milhares de vozes, todos os dias, despejando pensamentos, opiniões e experiências em um fluxo infinito de conversa. É como se a humanidade tivesse descoberto, finalmente, o jeito de falar sem parar — e, mais do que isso, sem ser interrompida. Há quem chame de revolução na comunicação; eu vejo como a consagração de um instinto antigo: o de falar mais do que ouvir.

Não me entenda mal. Há podcasts brilhantes, daqueles que parecem uma extensão da alma, que abrem portas para mundos desconhecidos. Mas, na maioria das vezes, percebo que o objetivo não é compartilhar, e sim existir pelo som da própria voz. É um palco portátil, onde cada um pode ser mestre de si mesmo, declamando certezas como quem ergue bandeiras. Falar se tornou uma forma de respirar. Ou talvez, para alguns, seja a única maneira de não se afogar.

Eu, no entanto, nunca tive essa ânsia. Prefiro estar na plateia invisível, nos cantos da sala, com o fone no ouvido, deixando que as vozes alheias se acomodem na minha mente. Não porque eu me ache menor, mas porque sei que é no silêncio que colho mais frutos. Quem fala está ocupado demais afirmando o que já sabe; quem ouve, se abre para o que não conhece.

A ironia é que, nos podcasts, mesmo quando se convida alguém “para ouvir”, na prática, é para esperar a vez de falar. O diálogo cede espaço ao monólogo de duas cabeças. É um jogo de pingue-pongue onde a bola, às vezes, nem precisa voltar — basta continuar girando dentro da própria mão.

Vivo me perguntando se a arte de ouvir não está se tornando uma espécie em extinção. Talvez, no futuro, surjam podcasts silenciosos, onde se transmitam apenas pausas, respirações e o som do mundo acontecendo. Quem sabe aí a gente descubra que, muitas vezes, o que mais precisamos não é dizer algo, mas escutar o que o silêncio já vem dizendo há muito tempo.

E eu estarei lá, ouvindo. Sempre ouvindo.

- Eduardo Medeiros -

O tempo é sua dádiva mais importante, pois você recebeu uma medida fixa dele. Você pode aumentar seu dinheiro, mas não pode aumentar seu tempo. Quando você dedica tempo a alguém, está dedicando uma porção de sua vida que jamais irá recuperar. Seu tempo é sua vida, por isso o maior presente que você pode dar a alguém é seu tempo.

Rick Warren
Uma vida com propósitos (2002).

Manhãs não acordadas


Hoje eu acordei.
Acordei em mais uma manhã de céu nublado,
com as luzes embaçadas
pelas nuvens que cobrem todo o céu.


Hoje eu acordei.
Diferente de outras manhãs,
em que durmo acordado de olhos abertos,
vendados pelo vazio,
cobertos pelo nada
e preenchidos pelos vasos quebrados,
sem flor.


Hoje eu acordei.
Acordei sonhando com a vida
que mato todos os dias
ao não levantar da cama.


Parado,
cansado,
paralisado por mim,
em mim,
dentro de mim.


Esse sou eu?
Ou o eu já foi embora
nessa manhã
em que levantei?

Porque, no fim das contas, só existe um amor para a vida inteira.
E, por mais que outros amores venham, ele sempre será aquele que o seu coração reconhece como lar.