Agua Limpa

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Busque à Deus como uma pessoa busca por água no deserto.

Tom, som, timbre...
Nos encontramos na música
como Água e Sangue se misturando nas veias,
Eu Água
Você sangue.

Um lobo estava bebendo agua num riacho.
Um cordeirinho chegou também
E começou a beber um pouco mais para baixo
O lobo arrebanhou os dentes e disse ao cordeiro:

-como é que você tem a ousadia de vir sujar a água que eu estou bebendo?
-com sujar-respondeu o cordeiro.
-à água corre dai pra cá, logo eu não posso estar sujando sua água.

-Não me responda!-tornou o lobo furioso.-há seis meses seu pai me fez a mesma coisa!
-há seis meses eu nem tinha nascido,como é que eu posso ter culpa disso?-respondeu o cordeiro
-mas você estragou todo o meu pasto
-tornou o lobo

-como é que eu posso ter estragado seu pasto se nem dentes eu tenho?
O lobo ,não tendo mais como culpar o cordeiro,não disse mais nada,pulou sobre ele e comeu.

Nas noites frias do inverno, arde o fogo, ceva um mate, prosa boa, água chiando... vai o minuano galopando.

Foi assim que você chegou, com as gotas da primeira chuva de primavera.
Com a água que molha a terra, já castigada pela seca.
Com a sensação deliciosa de respirar fundo o cheiro de terra molhada.
Foi assim.
Assim você chegou... para provar que a primavera, benção de Deus, faz renascer tudo no mundo.

Preciso do seu gosto da mesma formauqe um planta necessita de água, minha cama tem que ter o calor do seu corpo da mesma forma que a natureza precisa do sol para se aquecer e tenhu que sentir o seu toque, o seu cheiro da mesma forma que preciso do meu coração batendo, por que sem ele bater me torno morto da mesma forma... que eu sem você me torno NADA!

Assim como os passaros não vivem sem o céu.
Assim como os peixes não respiram sem a água.
Assim como os planetas não existe sem o universo.
Posso dizer, com toda certaza, que não vivo sem você.

Estou de dieta:
não engulo sapos nem bebo água de choro.

Sérgio Vaz
Flores de alvenaria. São Paulo: Global Editora, 2021.

Faz tempo que a chuva é de pedras. Cedo ou tarde ela derrete e vira água... que mata a sede e alivia a dor.

Assim como as plantas que cultivo dependem de luz e água, da mesma maneira sou dependente do amor.

A arca de Noé

Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.

O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.

E abre-se a porta da Arca
De par em par: surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca

Noé, o inventor da uva
E que, por justo e temente
Jeová, clementemente
Salvou da praga da chuva.

Tão verde se alteia a serra
Pelas planuras vizinhas
Que diz Noé: "Boa terra
Para plantar minhas vinhas!"

E sai levando a família
A ver; enquanto, em bonança
Colorida maravilha
Brilha o arco da aliança.

Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.

E logo após, no buraco
De uma janela, aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.

Enquanto, entre as altas vigas
Das janelinhas do sótão
Duas girafas amigas
De fora as cabeças botam.

Grita uma arara, e se escuta
De dentro um miado e um zurro
Late um cachorro em disputa
Com um gato, escouceia um burro.

A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.

Vai! Não vai! Quem vai primeiro?
As aves, por mais espertas
Saem voando ligeiro
Pelas janelas abertas.

Enquanto, em grande atropelo
Junto à porta de saída
Lutam os bichos de pêlo
Pela terra prometida.

"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre – "Não!"

Afinal, e não sem custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.

Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.

Conduzidos por Noé
Ei-los em terra benquista
Que passam, passam até
Onde a vista não avista.

Na serra o arco-íris se esvai...
E... desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Na terra, e os astros em glória

Enchem o céu de seus caprichos
É doce ouvir na calada
A fala mansa dos bichos
Na terra repovoada.

A água não resiste. A água flui. Quando coloca a mão dentro dela, tudo o que você sente é carinho. Água não é uma parede sólida, ela não o impedirá. Mas a água sempre chega aonde quer chegar, e nada consegue ir contra a correnteza. A água é paciente. A água que pinga desgasta uma rocha. Lembre-se, minha criança. Lembre-se que é metade água. Se não pode atravessar um obstáculo, dê a volta, como faz a água.

A luta entre a água, a espada e a rocha.

A espada e a rocha se consideram superiores: a espada acredita que pode ferir a água, pois a parte ao meio como parte qualquer outra coisa. E a rocha, por sua vez, acha que pode cair sobre a água e danificá-la. No entanto, a rocha não danifica a água; simplesmente faz com que ela desvie o seu curso. A espada, por mais que afunde seu fio na água, não pode parti-la. A água se adapta, a rodeia, mas não deixa de fluir. Em compensação, a água pode desgastar a rocha e oxidar a espada até que seu fio não mais corte. A paciência, a calma e a capacidade de adaptação são armas mais poderosas.

A amizade é terreno arável de boa semeadura, cujos proventos alimentam a alma, é fonte de água fresca que não vacila em correr... a fazer-se ouvir, inundando de esperança quem necessita de chuva e luar....

ÁGUA DA VIDA

Se a água tem sabor, não sei,
Mas sei que sempre dela beberei.
Vem da fonte ou da torneira,
É companheira da vida inteira.

Cai a chuva cristalina,
Nasce o cio na terra menina.
Semeia-se novamente a semente,
Dá vida a um novo ser vivente.

A sede ela mata,
Alegra a seiva e beija a mata.
O verde da mata virgem,
Mata a fome em sua origem.

A água que dá a vida, que veio do sopro,
É a mesma que banha o corpo.
É a lágrima que lava a alma,
Face molhada que a dor acalma.

A água que lava o copo,
É a mesma que do copo bebe.
Frescor na mina incipiente,
Ternura do amanhecer nascente.

Banha a vida
E acalma a alma.
Rega o solo na caída,
Distraída se transforma.

No rio, corre mansa e faceira,
Cachoeiras de cristais caem livres em ribanceira.
É a vida que se vai algemada na esteira,
Quem pensa diferente tapa o sol com a peneira.

No lençol se faz poupança,
É reserva e esperança.
Dá medo e insegurança,
Quando a natureza faz vingança.

Desprezar a natureza não é uma boa decisão,
Falta d’água na nascente aniquila a população.
Não adianta promessa, reza e pajelança,
Plante flores em seu jardim, aproveite essa bonança.

Élcio José Martins

Por alguns minutos, nós nos beijamos, no fundo do abismo, com o rugido da água em torno de nós. E nos levantamos, de mãos dadas, eu percebi que, se tivéssemos ambos feito escolhas diferentes, poderíamos acabar fazendo a mesma coisa, em um lugar mais seguro, com roupas cinza em vez de pretas.

O calor de uma família é como água para as plantas.

Como a água do mar lava a areia,
eu quisera ser lavado do tempo em que minha carne é prisioneira.
Como a água leva tudo nas quedas da cachoeira,
quisera lavar os pensamentos que para o mal me norteiam.
Escorrer de mim o que não me faz bem.
Esgotar assim o que me detém, mudar o fim e partir.
Limpo e leve, seguir atrás do que há além.

É a transparência da água que a faz ser confiável a nós, para o seu consumo. É a coerência entre o que você diz, e suas atitudes e ações, que te faz um ser humano confiável.

A persistência, é como o pingo de água que fura a rocha.