Agradecimentos a Jesus
Amigo é a nossa
base no mundo.
Amigo é uma poesia.
Amigo é aquele abraço profundo.
Quem não tem um irmão
E tem um amigo, tem tudo.
Neste momento queria te ouvir
E em suas palavras filosofar
Pois tu és tão eloquente
Que para sempre queria te escutar***
Eu vejo o mundo com um olhar crítico, buscando sempre as respostas e as verdades últimas, daquilo que ora se apresenta diante da lente dos meus olhos.
Eu não crio poesia.
Ela já existe.
Eu apenas ajeito os versos.
A poesia está no sentimento quente,
Na arte,
E no amor ardente.
O individualismo gera dentro de nós o orgulho, nos
passa a falsa sensação de que somos todos independentes, e que não precisamos do outro.
O seu corpo é tão lindo
Como as flores na primavera
O que mais te destaca é pureza
Pois isso sempre tivera
Não consigo parar de pensar em você
E em nenhum momento, no seu olhar
Que é tão faiscante
Que não foi difícil me apaixonar
A sua bela e carnuda boca
Me traz inspiração
E quando beijá-la
Me sentirei um campeão
O seu calor e sua delicadeza
Me faz sentir confiança
Pois me trata tão bem
Que no seu dedo, quero pôr aliança
A saudade é como um mimo, um sentimento guardado dentro do peito, que de vez em quando escorre pelo coração.
Se a alguns eu feri, foi porque me feriram primeiro, e disso eu não sinto nenhum pingo de remorso, sinto é pena.
Quando a retórica é clara e convicente, o uso do contra-argumento, sempre acaba por convencer o público.
Não espere nada de ninguém, não se humilhe para ser aprovado pelas pessoas, as vezes você precisa dizer não, ser disponível demais é um erro, aprenda a agir com reciprocidade, você não precisa agradar todo mundo, apenas escolha bem as pessoas que você quer próximos de ti, ninguém se dá bem com todo mundo, uns fingem, outros agem com falsidade, dentre essas duas alternativas, apenas se afaste essa sim é a melhor opção.
Déjà Vu
"Vem doce, meu bem
Vem doce que o tempo é nosso".
Seu colo, nêga, me coube.
Dos seus braços, recebi dengo.
Descansei debaixo de tuas sombras, baobá.
Degustei dos teus frutos.
Oh, bá!
Me enrolei na tua juba, leãozinho.
Fui me esconder na barra de tua saia,
Fiquei preso entre tuas pernas.
Se eu tivesse o dom da vida,
Te daria a eternidade de sempre
no mesmo corpo ressuscitar.
Sou cético ao espiritismo,
Mas parece que já te peguei
em outro lugar.
Melhor, vários lugares! (Que ritmo!)
A poesia pra nós, passa pano.
Seria um déjà vu?
An!? Já visto!
É como noutro plano
ouvir Djavan=Caetano.
Mar é tu,
provoco tua ressaca (pompoarismo)
E te aguardo na beira da praia de manhã.
Nas profundezas da tua carne negra, nêga,
Eu me joguei de corpo e alma.
Lábios de jabuticaba,
Não há caba que resista-os.
Provca meu nervo vago.
É o id freudiano.
Você não pode ter cabimento,
Porque derrama pelos lados.
Na maré masna,
atraquei meu barco em ti, Mar.
Minha vela foi guiada pelo teu vento.
Quem vem lá sou eu
À cancela bateu,
Madrugada rompeu
Marinheiro sou eu!
Vem desaguar em mim porque sei mergulhar,
Sou profundo.
"E esqueço que amar é quase uma dor"
A posteriori, tu:
..."é o som,
é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta".
Maria (Aguenta!)
A vida lhe fez assim:
Doce ou atroz
Mansa ou feroz
Eu, caçador de ti,
Mata Doce (Matar-doce).
Em tu não há curvas,
(mas tem linhas de poesia)
Me escondo na moita.
Cheirosa, Mata Doce, Maria.
Em vossa pessoa tem encanto.
Compõe o cenário, o texto que és:
Minha voz eu-lírica, alegria.
Nós temos um vocabulário próprio,
Um acontecimento veio descrever:
Só cabe a nós conjugar, viver o lexema
Num olhar, no argumentar com os lábios, num abraço, num poema.
Sob a poética de Milton Nascimento:
"Quem sabe isso quer dizer amor
Estrada de fazer o sonho acontecer".
Se tu me permitir:
Quem dera ser um peixe
Para em teu límpido mar mergulhar
Fazer borbulhas de amor pra te encantar
Passar a noite em claro
Dentro de ti.
"Quando acordei estava só
Sem ter ninguém do meu lado,
Era muito mais melhor
Que eu não tivesse sonhado.
Quem já vai no fim da estrada
Levando a carga pesada
De sofrimento sem fim,
Doente, cansado e fraco
Vem um sonho enchendo o saco
Piorar quem já está ruim".
ROMEU E JULIETA, SEM SHAKESPEARE
[à Crioula]
Vivemos na mesma cidade,
sob o arco da velha Roma.
Mas o espaço geográfico não comungou
Para que nossos caminhos se encontrassem.
Valha-me Deus, Santa Bárbara nossa!
Poema, conosco, o raio do amor não caiu no mesmo lugar.
E o desejo mora em nossos corpos, Crioula minha!
As ruas do querer, se alongaram.
Asfaltou o chão de terra que compunha o amar.
A paixão sempre ficou à espreita,
Nunca acaba!
Somos Romeu e Julieta
(o requeijão e o doce de goiaba)
No entanto, não nos degustamos!
A cada dia tomamos
uma dose do veneno “Se” (do Djavan)
O universo tenta nos afastar,
mas a cada passo dado, nos queremos mais como um ímã.
Minha fonte Luminosa, queria mergulhar meus lábios negros
nas águas que jorram do teu arco.
E ir confessar meus desejos carnais na tua catedral.
Meu soneto de 14 versos – de 4, 4 - 3 3.
Há quem diga que se nos rendermos ao desejo, seremos escravos dele.
Mas se somos prisioneiros do amor!?
... é de pessoas como a Crioula, que os poetas se debruçam a escrever poesia.
Abro um parênteses (talvez se consumíssemos esse tal desejo, poderíamos perder o gosto do querer)
Nossa Senhora das Dores, rogo-te que alivia as aflições desse caro Crioulo,
Que tua filha cuasarte!
Só em te pedir, me dói.
Crioula, aqui me despeço de ti, pois, não podemos ter tudo que queremos.
Em nós, cabe ainda a virtude da expectativa,
e com gosto de como ficou Pelé, do gol que não fez, como se o fizesse.
“Vive” – Desencana , nêgo, tudo nela gera tanta dor,
E não se sente!?
“Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu”
O amor platônico me mata!
Erromeu!!!
Quem tem a dádiva da felicidade deve viver cada instante como se fosse o último, pois quando essa luz se apaga, nada mais faz sentido. Você pode ter milhões em sua conta, mas ao perder essa dádiva, perde também o prazer de simplesmente existir.
