Agradecimento aos Pais Casamento
Não me assustam as pessoas que são mães ou pais de bebês reborns, o que me assusta no Brasil são aquelas pessoas que têm políticos de estimação...
" Os filhos dos nossos funcionários sabem que seus pais tem dignidade de sobra, para levar para casa o pão e isso nos motiva a levantar cedo e trabalhar ainda mais...
Antes, muito antes de sermos
Primos, Irmãos, Casal,
Filhos ou Pais
Ajudante ou ajudado
Empregador ou empregado
Moral, ou imorais
Somos seres humanos
Todos iguais
A todos os pais, às mamães que também são pais, "felicitas te", pois, o tempo é eterno, mas para certas coisas em nossa existência ele é extremamente breve. 🙏
A maturidade se encarrega de nos mostrar: quando a maior idade chega, menor fica a casa dos pais para nós.
A maturidade nos mostra que a moradia dos pais, será sempre asa que acolhe, mas não mais casa que more.
ESTRANHEZAS LUSO-BRASILEIRAS
Que estranho país é este,
Onde de fato nunca é facto,
Nos cus, tornados bundas
Nos paletós dos fatos nossos
Em bebedeiras de tremoços?
É um este sem vento oeste
Quando lá a desoras chega o trem,
E eu por cá à espera do comboio
Que nunca a horas certas vem.
Triste a minha melancolia
Quando eu na vossa Bahia
Imaginava em alegre sintonia,
Estar no Espinho meu em magia
Tomando banho na minha Baía.
Então, a gente galera assim fazia:
Vocês traziam os garfos e os pratos
E íamos acertando os palatos.
Nós, os copos e a pinga de Lisboa
Vocês, aquele petisco tropical,
Nós, as sardinhas metidas na broa
E vocês e nós, Brasil e Portugal,
Transando numa naice mesmo boa.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 26-06-2023)
A professora que não mordia
Lá, numa pequena cidade no Sul do país, num minúsculo bairro, em uma escola miúda,com um pequeno número de professores, com pouquíssimos recursos, uma professora brava, sempre irritada; cansada de seu trabalho, desgastada pela carga que há anos lhe pesa sobre os ombros.
Por causa do desgaste ela sempre desconta a sua ira em alguém. Hoje a vítima foi a merendeira. Dona Nilda, como é chamada a professora, queria uma xícara para beber café.
Como já se sentia postergada quanto ao horário de ir à sala, proferiu seus impropérios, e, com palavras que não consigo escrever, porque estão todas no aumentativo, maltratou a coitadinha da Dirce. Depois pediu desculpas, disse que estava nervosa. Mas todos sabem que ela o faz rotineiramente. Ela sempre maltrata as pessoas e depois dá uma de vítima. Aí vem e pede desculpas, e age como se nada tivesse acontecido.
Hoje ela ultrapassou os limites. Sempre me dói muito observar a forma que ela trata aquele menino lá do outro canto da sala; ela grita muito com ele, de forma agressiva, embora seja muito quieto. Hoje ela perdeu toda a paciência, e, quando eu olhei para o menino, ele estava vermelho, parecia um pimentão, os cabelos arrepiados de tanto ele mesmo puxar. Os gritos da professora Nilda ecoavam por toda a escola, e, a cada grito eu sentia mais medo, imaginava-me no lugar daquele menino, que já tinha dificuldade quanto a assimilação, e
com os gritos, tenho certeza que os ecos não o permitem dormir. Na hora eu tremia todo, temia que um daqueles gritos passasse perto de mim, afinal, até agora tenho visto a impaciência da professora, e imagino que, caso eu erre, ela não pensará duas vezes antes de gritar perto dos meus ouvidos.
Eu nunca falei com ela, nunca ousei encará-la. Meu medo nunca permitiu. Na hora de ir ao banheiro, sempre espero por um descuido dela, saio de fininho, corro parecendo um fugitivo policial, fico em silêncio pelo corredor para não chamar a atenção de ninguém, infelizmente não tenho um amigo que me dê cobertura enquanto fujo. No retorno, venho em silêncio, espero por um novo descuido, e entro para o meu lugar, como se nada tivesse acontecido.
Nessa hora, geralmente ela está de costas. Ainda bem que não usa óculos. Não há riscos de me ver refletido nas lentes. Hoje ela está terrível, e eu, apertado. Os gritos dela não cessam. Em um momento de tensão ela deu um murro na mesa, e xingou alguém. Eu não sei a quem, mas ouvi, ela xingou!
Esperei o descuido, não aguentava mais. A necessidade de ir ao banheiro era muito grande. Então, preparei-me para fazer-me um ninja. E ela começou a escrever no quadro.
Chegou a hora de agir. Mas ao chegar na porta os braços dela, enormes, me alcançaram, me seguraram na altura dos cotovelos.
-Opa!!! Onde o senhor pensa que vai?- Ela perguntou olhando nos meus olhos, eu, pela primeira vez na vida olhei para ela.
-Vou ao banheiro. Respondi com voz quase inaudível. -Ao que ela me disse:
- Precisa pedir. Não há que ter medo. Dessa vez você vai, mas na próxima vez terá que falar comigo, eu não mordo...
Olhei bem, e pensei comigo:- Só falta morder agora; se está difícil aguentar os gritos, imagine uma mordida.
Nunca na história desse país se falou tanto em liberdade de expressão e democracia. E olha que plataforma pra isso é o que não falta. Se antes nos limitávamos ao boca a boca e as saudosas cartas, hoje temos redes sociais dos mais variados tipos.
Em contrapartida, nunca na história desse país se oprimiu tanto quem pensa diferente do outro.
Não entendo isso.
A questão é que alguns não querem apenas expor suas opiniões e defender o que acreditam. Eles querem que você concorde, aplauda e assine embaixo. Nem que for na marra.
Querem inclusive que você defenda os ideais alheios, mesmo que não sejam os seus. E que se dane sua opinião, suas experiências, temperamento, educação, valores: você sempre será um idiota, ignorante e inferior se não entrar na dança.
Num mundo de pessoas com egos inflados e donos de verdades absolutas baseadas em opiniões pessoais (e links de reportagens), felizes são aqueles que não se sentem constrangidos em pensar com a própria cabeça até o fim.
Respeitar é uma coisa. Concordar é outra.
E educação cabe nos dois casos.
O Brasil é um país acostumado com festas. Basta ter cervejas na mesa, uma bisteca bem assada e uma caixinha de som para que muitos sejam fisgados pela boca, como peixes.
Se boa parte das mulheres do nosso país tivesse amor próprio e entendesse a grandeza do amor de Deus por elas, não aceitariam ser rejeitadas, espancadas ou enganadas por nenhum homem.
Quando morre os nossos pais, somos órfãos.
Quando morre a(o) nossa(o) companheira(o), somos viúvo(a).
Mas quando morre um filho, nem nome tem.
A internet é tipo o País das Maravilhas, onde a Rainha de Copas só espalha amor, a Lebre só anda cansada e o Chapeleiro Maluco é o psicólogo.
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