Agradecimento a minha Mulher Formatura
Transformação e Nostalgia.
Abro minha mente para reflexão ao aproximar do portal sinto meu corpo em transe os raios solares renovam minha áurea em plena metamorfose contemplo a perfeição do criador, anjo e uma rosa vermelha.
Memórias de um ancião
Ao longo da minha jornada
Li boas literatura
Sorri chorei enfureci
Dei várias gargalhada
Dancei na chuva
Escorreguei na lama
Pedal sem hora pra voltar
Rachão com os amigos
Boas prosas na pescaria
Viagem Brasil afora...
Uma lágrima na face
Oque eu sinto
Você não sente
Oque eu vejo
Você não vê
Oque eu ouço
Você não ouve
Com o tempo
Vi o quanto somos diferentes
De mundos opostos
Não tinha experiência de vida
Sempre me perguntei
Sobre o sentido da vida
Aprendi com amor e dor
Olhos sempre atentos
Missão mais que realizada
Uma árvore plantada
Ipê amarelo na calçada
A roseira desabrochou
Uma rosa vermelha
Vida em movimento
Os portões estão aberto
Sky ou Hell?
26/09/2022.
Sempre aceitei todos os conselhos menos aqueles que me tentaram tirar a minha própria opinião, apesar do preço que isso me tem custado.
Tenho passado a vida a tentar derrubar muros, e o único que consegui derrubar foi o muro da minha escola primária, que antigamente separava os rapazes das raparigas, por isso levei seis reguadas.
Quando puxo a minha manta e lhe peso a dimensão, equilibra-se-me a razão enquanto a força me levanta.
A inveja é uma prisão
e um tal desassossego,
que na minha opinião
se fosse uma profissão
não havia desemprego.
O que canto em abundância
são retratos de saudade...
És a flor da minha infância
E um cartão de identidade.
I
Nas passagens do rossio
o colorido do ervado,
velhas eiras, algum gado
e cem anos de pousio...
Na riqueza do teu brio
eu vivi sem importância,
sem o vício da ganância,
no carinho do teu leito,
é sincero e por direito
o que canto em abundância.
Ii
Para sempre a minha escola,
o meu teste de memória,
professora dona Vitória
e mil sonhos na sacola...
Sua imagem me consola
num padrão de eternidade,
vi em ti a liberdade,
muita força e muito medo,
e as promessas dum brinquedo
São retratos de saudade.
III
Aquela imensa multidão,
as promessas arrojadas,
com pessoas encantadas
oferecendo a exaustão...
Boa-Nova e devoção
demonstrados na constância,
o teu povo em abundância
vê passar mais um petiz,
mas que hoje ainda diz:
És a flor da minha infância.
IV
És a página mais amena
no meu livro desfolhado,
o sentimento emocionado,
a nostalgia que me acena...
Neste abraço para Terena
há carinho e amizade,
e aquela fraternidade
que eu guardo de criança...
foste tu a minha esperança
e um cartão de identidade.
Vós que sois juízes do meu fado,
aqui no resplendor das antefaces,
protegei a minha vida com cuidado,
sem essa aberração das subclasses.
Dizei tudo o que sou e o que não sou,
velai a minha acção a descoberto,
e vede que meu mal não se acabou,
aqui neste arraial de peito aberto.
Por isso, olhai o circo, em traje puro,
os bons malabaristas e os palhaços,
mirai alguns funâmbulos do futuro
fitando os movimentos que aqui faço.
Defendei o meu feitio rude e tosco,
com esse bem-querer que vos conheço,
e sei que poderei contar convosco
enquanto eu divagar neste endereço.
Cada ano que nos invade
é uma fase que promete,
e ao certo a minha idade
já vem de sessenta e sete.
I
Meus amigos, companheiros,
semelhantes, camaradas,
das horas ultrapassadas
nestes anos conselheiros…
Sei que os anos verdadeiros
são os que nos dão saudade,
pela sua afinidade,
por agrado, ou algum plano,
e é sempre mais um ano
cada ano que nos invade.
II
Esse tempo inexplicável
tanto dá quanto nos tira,
num período que se expira
a um ritmo inalterável...
E por ser inevitável
nem um dia se repete,
dá as horas que compete
nesta história divertida,
e o certo é que esta vida
é uma fase que promete.
III
Tanta gente eu conheci
nesses anos que existiram,
os amigos que partiram,
as pessoas que esqueci...
Aquelas que lembro aqui
nesta minha anuidade,
com franqueza, com verdade,
recordo que o tempo foge,
sendo os dias que sou hoje
e ao certo a minha idade.
IV
E agora, meus amigos,
camaradas, semelhantes,
sou o mesmo que fui antes,
nesses tempos mais antigos,
onde as loas e os castigos
cabem no mesmo banquete,
dando a este balancete
os parabéns de cada ano,
e este simples ser humano
já vem de sessenta e sete.
Minha memória é um rio caudaloso
Onde, às vezes, eu me vejo submersa,
Afogada, asfixiada.
É um rio de torrentes que me arrasta
E me joga de um lado para outro,
Contra rostos, mãos, casas, esperanças,
Idéias, planos, ruas, despedidas,
Montes, mares, angústias e caminhos,
Pernas, pés, praias, solidão...
Estendo as mãos, as margens longe...
E vou me debatendo
Até que a voz do tempo
E o correr dos dias
Me salvem de mim mesma
E me coloquem outra vez
Nas margens tranqüilas do esquecer.
Alegorias
A poesia grudou no céu da minha boca, na minha língua solta,
nos meus lábios secos.
Ai de ti!
Não me olhes!
Não me beijes!
Ou te tornarás um verso avesso,
o espelho de minh’alma inversa,
nas estrofes tortas de teu corpo travesso, que se atravessa,
que se arremessa sem pressa,
refletido em mim.
Em mim.
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