Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
As cores do céu estavam mudando conforme nós dois íamos nos tocando. Ele me levou no colo e me deitou com cuidado em cima dos lençóis. Eu o olhava e não acreditava que tudo aquilo tava acontecendo de verdade, tocava seus cabelos enquanto ele beijava meu pescoço... E ali nós passamos a noite toda. Era como se nada mais existisse, éramos só eu e ele – como num sonho. As águas do mar cantavam e dançavam num ritmo perfeito.
Mas, você preferiu fingir
Eu não consigo lutar contra a saudades de você
Tudo que perdi levou um pedaço de mim
Se aproxima o meu fim
Não quero me reerguer
Nem procuro sobreviver
Sim, eu desisto
Já não tenho nada pra acreditar
Onde está o seu olhar?
E as promessas que ele me fez?
Tudo se desfez
Eu não faço parte disso
Dessa mentira, dessa hipocrisia
De tudo que você fingia
De todas as juras sem razão
Que faz sangrar meu coração
Sabe, não era necessário
Eu te amaria de qualquer forma
De verdade e com toda minha alma
Mas, você preferiu fingir
Não me venha agora pedir pra seguir
Eu não quero ir a lugar nenhum
Me deixe aqui
E nunca mais se aproxime de mim
Leve pra longe sua boa intenção
Eu sei o que ela fez ao meu coração
Dedicava-se plenamente ao seu ofício como sapateiro. Certa vez, levou trabalho para casa. Um pequeno pote com graxa e um par de sapatos velhos, que desesperadamente imploravam por um brilho, e se possível, solas novas. "Só o seu café quentinho pra anular esse cheiro de graxa", disse ele, usando uma indireta, jogando um verde.
Ela veio da cozinha, seus passos lentos, pés cansados que se arrastavam, relatos auditivos que evidenciavam a passagem do tempo. No topo de sua cabeça, uma coroa de cabelos brancos.
Décadas de uma mistura nada convencional, que envolvia graxa, café, antigos sapatos e sorrisos que sempre foram exemplos do amor e companheirismo.
Para onde levou o sol?
Eu não sei mais Maria, o que fazer com estes dias que passam, mas nunca amanhecem.
É que eu estou sobrevivendo, mas não sinto mais intensidade e vitalidade, não sinto as gotas da chuva, e o sol para onde levou o sol?
Não me admiram, nem arrepiam-me mais as canções, tão débil parece o cheiro das flores agora, tão inconsistente o chão.
Seu corpo está distante do meu, abstenho-me então involuntariamente de amar qualquer coisa.
Perdi o juízo e as funções motoras, perdi a cabeça e a memória, não sei mais se seu nome é Maria ou felicidade, não sei mais o que fazer com esta saudade.
Criamos o fogo, a roda, a tecnologia que nos levou ao universo infinito, mas não conseguimos criar a paz e o amor entre nós mesmos
Garota
Com sua voz encantadora
Me levou de forma avassaladora
Não derrame uma gota
Por quem te fizer chorar
Derrame uma gota
Por quem te amar.
Você está confusa
Entendo esse sentimento
Porém saiba que você é minha musa
E deixemos curtir o momento.
Não ficarei triste se não me escolher
Ficarei triste se você se magoar
Por escolhas erradas que vão te atordoar.
Caso me escolha
Te acolherei
Te amarei
Prometo até meu último suspiro
Te amar até pela folha.
Caso não
Não me deixarás na mão
Pois saberei
Que em você eu gamei.
O tempo levou a pessoa que eu mais amava , agora só restou um corpo com as características físicas...
Perdir-me e me encontrei ao olhar minha imagem no espelho d'água... água que corre, levou minha juventude física, porém trouxe-me a sabedoria dos antigos e a eterna juventude dos que acreditam que o agora é o suficiente para ser feliz!
"O tempo nos faz esquecer, mas ele não se esquece.
Inexorável tempo, levou-me as boas lembranças, mas não as más, as quais o meu coração padece.
Quando em seu abraço, o tempo não passa, sua existência não se percebe.
Mas ele está sempre lá, nos fazendo esquecer as juras e pela nossa união, as preces.
O tempo não precisa da razão, como minha boca, de ti carece.
Lembro-me daquele tempo, em que cada beijo, queimava-nos a alma, ao corpo causava febre.
Acariciava-me os lábios, sua aveludada pele.
Sua mente, um labirinto para o seu coração, fez da minha vida um circo, onde só você se entrete.
Construiria uma realidade para nós, mas você prefere uma vida de maquete.
O tempo passa, as lembranças se vão e como em campo, um novo amor floresce.
O que era bom morre e o que sobrou de ruim, não perece.
O tempo até me fez esquecer, mas o atemporal coração, não esquece..."
Solitária flor colhida ao tempo,
Simples, bela, frágil flor.
Tão sedutor cavalheiro a levou
E a flor ali em suas mãos,
A viajar pra longe,
De encontro a perdição.
🌻
Uma magia, um clarão,
Pequena flor se apaixonou...
Em sua mão antes flor,
Agora bate um coração.
🌻
Amado cavalheiro andante!
Desvendei só neste instante,
Teu mistério, teu poder...
Vens sedutor, sorrateiro e mansinho,
Colhendo flores pelo caminho
E depois às faz sofrerem!
🌻
Quão maldita diversão...
Coleciona corações ?
Despertou a maldição,
Por causar tanto sofrer!
🌻
Mas cuidado cavalheiro!
Vais passar por um terreiro
E verás tão bela flor...
Aquela flor de coleção,
Que você jogou no chão,
Depois que a recolheu.
Brotou forte a raiz,
A beleza desta ae
Chamará sua atenção...
🌻
Descuidado e confiante,
Encantado com o aroma fascinante,
Veio a flor colher.
Mas não sabe o cavalheiro!
Que a flor desse terreiro,
Nunca vais te pertencer.
🌻
Delicada impressão,
Tão sozinha ali no tempo.
Mas será o seu tormento,
E quiseres recolher!
🌻
Antes frágil e linda flor...
Hoje forte e feiticeira!
Ao toca-la com carinho,
Seus espinhos bem fininho,
Ferirá em tuas mãos...
E o veneno desta flor,
Causa delírios e dor
E é fatal ao coração.
🌻
"Ela se foi e levou nossos sonhos por inteiro.
Se foi e só me deixou a saudade do beijo.
Sua felicidade se foi, quando você me deixou escapar, por entre seus dedos.
Na sua ausência, me falta a razão e me sobra o desejo.
As vezes me falta o ar, quando lembro do seu aconchego.
Falta a beleza no horizonte, pois em admiração ao por do Sol é você que eu vejo.
Sem sua metade, o que restou de mim é pesadelo.
Em mim já não existem sonhos, pois ela se foi e os levou, por inteiro..."
"Deus já te tirou do vale há muito e te levou para os cimos. Respirar no alto dos montes não é fácil, mas você aprenderá a arte de viver misturando oxigênio rarefeito e amor... O oxigênio escasso vem de Deus, ensinando a tua alma a criar o próprio hálito, mas o amor vem da tua renúncia, porque viver no alto significa, também, solidão."
(In "Espírito - Vivendo no Coração do Pai")
Foi o medo que me levou até você.
O medo de ficar sozinha…
Foi o medo que fez eu admirar você.
O medo de que alguém tão especial e interessante nunca me olhasse…
Foi o medo que fez eu me apaixonar e me declarar para você.
O medo de perder a chance e nunca mais poder dizer nada…
Foi o medo também que me silenciou quando você fugiu…
O medo de te incomodar aí no seu cantinho.
Foi o medo que me fez escrever muitos poemas e mensagens pra você…
O medo de te ver triste, eu só queria te alegrar…
Foi o medo, sem sombra de dúvida que me fez te procurar…
O medo de nunca tentar… De nunca te abraçar…
Enfim, é o medo que me faz ficar aqui quietinha, na minha…
Você escolheu ir… eu respeito sua vontade, que definitivamente não é a minha…
É por essas coisas que amo o medo…
É por essas coisas que eu amo você…
Você levou embora consigo todos os dias ensolarados que percorreram meus olhos — que na época, eram tão ingênuos. Levou as pinceladas no papel; o café recém passado; o desejo ininterrupto de um corpo pela dança. Teve o prazer de dilacerar qualquer indício de serenidade.
Mas,
Talvez
Tudo não tenha passado de mera pronoia.
Notei apenas nos últimos dias que, na verdade, foi você próprio quem aliou-se à me mostrar a realidade.
Nós nunca fomos felizes.
construí a minha vida num barco de ilusões, o barco naufragou e levou para o fundo do oceano as minhas esperanças.
Acordei e percebi que os versos não são compreendidos, os gestos não são notados.
Caminhei pela calçada, cansada sentei.
senti as lágrimas rolarem pelo meu rosto e a tempestade surrar o meu corpo.
Olhei para o lado e vi a vegetação se recuperar do longo período de seca.
Entendi que embora haja dor, ainda há esperanças.
Ela é vilã.
Ela é má.
Ela levou-me até a culpa.
Levou-me também a chance de me desculpar.
Levou com ela o meu perdão e também levou a chance d’eu a perdoar.
Cada face que olho, a cada toque em minha tez, a cada beijo recebido, ela está lá.
Mesmo que ela me deixasse a culpa, eu não saberia a quem culpar.
Ela é vilã.
Ela é má.
Pois ela se foi, mesmo sabendo que é meu Sol, minha luz, meu ar.
Hoje, a loucura tomou conta do meu eu, pois sou grato a essa dor, por fazer-me dela lembrar.
Embebido em devaneios, aquele abraço deu espaço à solidão, e é nela que hoje faço o meu lar.
Pecador que sou, tomei a liberdade de mais um dos capitais criar.
O oitavo e pior dos pecados do homem é amar.
E por pecar demais, do purgatório da sua ausência, não poderei escapar.
Na história que fantasio entre nós dois, estou sempre perdendo, mas não canso de lutar.
E nessas mesmas histórias, ela é a vilã.
Ela é má…
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