Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Quero passar a vida nessa doce rotina
A cada amanhecer ao meu lado
Teu cheiro no meu travesseiro
Teu beijo ao amanhecer e esse sorriso
Me convidando a mais um dia no paraíso ao teu lado
Seu corpo aguçando meu desejo
Quero todas as noites ninar seu sono
Ser o teu refúgio nas horas de angústia
Ser sempre o primeiro motivo do teu sorriso
Quero fazer moradia no seu coração
Simplesmente te amar até a última batida do meu coração .”
Detesto mesmice, a rotina me aborrece. Gosto de surpresas. Gosto de coisas que façam meu coração acelerar. De sentir calafrio, de sentir arrepio. De um beijo roubado, de um abraço inesperado, de um olhar avassalador, que diz tanto sem dizer nada. Da mão quando toca a minha e do carinho delicado que recebo nela com as pontas dos dedos. Não me chame pelo nome. Detesto também. Me chame pelo que gosto de ouvir. Quero colo, quero aconchego, quero calor. Quero tempero, quero sal. Não adianta. Não sobrevivo só com arroz e feijão. Aliás, morro de fome.
O toque dos seus lábios em movimentos vivos no meu dedo, como se estivesse adentrando em meu corpo, deixando sua essência e fragrâncias de frutas maduras!!!
Ensina-me a partir, pois não desejo mais ficar.
Este lugar nunca foi meu, e bem sabes disso.
Por que me aprisionas, confundes o que não entendo?
Manipulas minhas ações, punes e castigas impiedosamente.
Retira a venda que cobre meus olhos, desfaz os nós em minhas mãos.
Quebra as correntes que aprisionam minha mente e meu coração.
Mostra-me, através de tua voz, a verdadeira melodia do teu coração.
Quero despertar dessa ilusão, não mais ser refém deste cativeiro.
Por que me encontraste?
Após uma longa jornada para curar minhas feridas, unir os pedaços quebrados e remendar o que estava descosturado,
Tu chegas sem compaixão e me desmontas, apenas por causa do teu ego?
Ou me punes pelos desamores que outros te causaram?
Sinto que descontas em mim todas as mágoas acumuladas.
Deixa-me ir, mostra-me o caminho para partir.
Rasguei meu coração na tentativa de estancar o sangramento do seu. Quando estava quase cicatrizando, voltou ao passado, àquela que te causou tanto sofrimento.
Deixando o meu ainda mais ferido do que antes, antes de ti, existiu outro coração de dragão que cuspiu fogo, abriu feridas sem dó e compaixão. Você veio numa versão ainda mais cruel.
Você me faz sentir como uma borboleta que saiu do casulo. É o fogo que aquece meu corpo, a chama da minha cama.
Meu ser de um mundo desconhecido e frio,
Em sua cabeça fios de ouro,
Sotaque forte, risadas engraçadas,
dono das piadas que me animam
Chegaste num dia nevoado,
Um ser misterioso que
Meus batimentos cardíacos acelerou
Minha respiração ofegante, um misto de medo e fascínio.
Serias um anjo enviado para me proteger,
Ou um inimigo disfarçado, pronto para me ferir?
Não, não, tu és exatamente como a minha "borboleta branca de seda",
Aquela que sabe causar tempestades.
Mas também és capaz de acalmar a tempestade em mim.
Você deixou as sementes de propósito caírem,
E naquele momento, meu coração se angustiou,
Pois suas sementes eram venenosas,
E sei o quanto sou uma terra fértil.
Assim, inevitavelmente, elas cresceram,
Te trazendo para perto como plantas carnívoras,
Fazendo você sentir um pouco dos seus próprios sentimentos,
Para entender e saber que não era só ir embora.
Pois assim, elas cresceriam ainda mais,
Se multiplicariam e frutificariam,
Permiti que elas chegassem ao auge da sua loucura,
E que se devorassem diante dos teus olhos.
Para que sentisses o impacto das tuas sementes,
Como são poderosas e autodestrutivas,
Mas para que não sobrasse nenhuma,
Te enrolei em algumas delas.
Uma segurou tua pele, teus olhos,
Outra foi em teu coração e mente, na tua fraqueza,
Para que tomasse a decisão de matá-las pelas raízes,
Até ao solo, e nada sobrasse além das imagens de algo que teve vida.
Agora restaram apenas rastros secos de alguma vida,
E tu podes partir, e eu voltar para mim.
Enterrei-te vivo, nas profundezas do meu ser,
Amordacei-te dentro de mim, amarrado sem direito a fuga,
Mas posso ouvir o barulho devastador do desespero,
Se contorcendo e revirando tudo na busca de escapar e renascer.
Teu lar em mim é na câmara fria do meu coração,
Na escuridão da minha alma, onde encontras morada,
Meu silêncio em relação a ti é absoluto,
Talvez, um dia, possas emergir, mas será apenas um oi até nunca mais.
Pois o que um dia foi amor, hoje é uma sombra silenciosa,
Um eco distante do que fomos um dia,
Uma presença que se desvaneceu no tempo,
E agora paira como uma memória vazia e melancólica.
Peço que ouças o meu coração, para que saibas ler o teu silêncio. Mas não te puxarei se você não quiser vir.
Vem cá passarinho;
não cai no chao
cai aqui na minha mão.
Vem cá menina; coração
Vem cá ser meu poema,
porque não?
Vem cá seu meu tudo,
ser o fim do meu às vezes
Vem cá pra vida inteira.
Vem cá do seu jeito.
Vem cá a sua maneira.
