Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
O Lirismo do Poeta
Manhã ensolarada,
O céu com nuvens coloridas;
O vento balança as folhas dos coqueiros,
A alegria na inocência das crianças.
O azul anil da piscina
Transforma a beleza de um dia de domingo.
Minha musa se apresenta,
Como deusa da beleza.
O sobrevoo dos pássaros em chilreio
Anuncia o encanto do verão.
A inspiração do menestrel do Mucuri
Rasga o coração para jorrar
O sangue da ternura e do amor.
O verde das árvores guarda resquícios
De primavera.
Os arranha-céus colorem a exuberância
Do espaço de encanto e prazer,
Aflorando o lirismo do poeta,
Com suspiros e saudades.
A paz cultuada na essência
Da bela ária que ecoa nos ouvidos
Daqueles que apreciam
O néctar da vida.
E agora?
O poder desabou,
O idiota volta às cenas
Do ostracismo.
O palco desarmou,
Não há mais público,
O espetáculo acabou.
A máscara caiu,
Os holofotes apagaram,
O circo se desfez.
Não há mais lugar
Para o narcisista pendurar.
Os asseclas desapareceram,
O fogo se extinguiu,
As labaredas morreram.
As estrelas ofuscaram,
As trevas retornaram,
A idiotice silenciou.
Agora, só resta o museu,
Frio e distante,
Para guardar a máscara
Das aventuras pueris.
Procuro fazer a diferença produzindo conhecimento nas madrugadas; durante o dia, quando todos têm a mesma oportunidade, as pessoas tendem a ser comuns.
Implosão de Sentimentos
No esplendor da noite,
Uma estrela se desponta
No infinito,
Iluminando a terra
Com suas centelhas irradiantes.
O silêncio eloquente
Da madrugada me seduz,
Com o encanto da paz
Anunciada na bela ária
Que exalta o amor
E a solidariedade.
Por fim, é tempo de viver
A esperança de dias melhores,
Sem ódio e sem sofrimento,
Sem os dissabores
E tormentosas diatribes
Que assombram os valores humanitários.
Poema da Opressão
Na túnica obscura do poder estatal,
oculta-se a força de um jugo brutal.
Sob os holofotes da democracia ferida,
ergue-se a mordaça que cala a vida.
Censura, exceção, anomia reinam,
num sistema onde as injustiças tecem.
A liberdade é prisão, um cárcere oculto,
repressão vestida de ordem, fruto do insulto.
Desigualdade social em atrofia cruel,
o país, sob tirania, perde seu papel.
Monarquias de prepotência e aristocracia,
Luiz XIV, na história, uma sombra sombria.
O governo centralizador, tirânico e frio,
exerce seu poder sob o despotismo sombrio.
Coerção e coação em ondas violentas,
a brutalidade desenha cicatrizes cruentas.
Arbitrariedade e boçalidade, armas da dominação,
intolerância que corrói o chão da nação.
Prisão, ergástulo, enxovia do pensamento,
solidariedade e humanismo viram lamento.
Mas, mesmo sob o jugo da sujeição,
há quem sonhe com a ruptura da opressão.
Fraternidade e dignidade em luta renascem,
na corrosão do sistema, forças se entrelaçam.
Icônica será a força da liberdade,
quando o humanismo vencer a atrocidade.
Que a túnica negra caia, revelando a luz,
e a democracia, enfim, conduza à paz que seduz.
Poema do Terror
Na sociedade colapsada, ressoa o eco,
Do simbolismo social, barulhento e seco.
Militância nojenta, abjeta, imunda,
Na pocilga do ódio, a divisão se aprofunda.
Novas expressões, vernáculo ultrajado,
Vocabulário em frases, impactantes, revirado.
Ato subterrâneo, comportamento binário,
Amantes da democracia em caos planetário.
Populismo digital, extremista em vigor,
Ainda estamos aqui, apesar do terror.
Preceitos fundamentais que a sociedade forjou,
Agora no abraço da democracia desmoronaram.
Monstros sociais, utopias regressivas,
Militância doentia em lutas nocivas.
Idiotas da história, vanglória, mediocridade,
Roedores do erário público, artistas da falsidade.
Corruptos, sanguessugas, peculatários também,
Concussionários do dinheiro, humanos que nada têm.
Latrocidas da verdade, falsários do caminho,
Urubus sociais, abutres do dinheiro mesquinho.
Mentiras escorrendo em agressões cabotinas,
Narcisistas no espelho da latrina.
Imundície vil, ignóbil e cruel,
A sociedade em septicemia, sob o próprio véu.
Morte, agonia, decomposição e podridão,
Lixo humano em sujeira, canalhice em explosão.
Idiotas antissociais, com suas condescendências,
Apropriação indébita, criminosas evidências.
Anomia e hipocrisia em rebeldia disfarçada,
Mentiras como bazófia enganosa, mal intencionada.
Ilusão e jactância, ideologias em rupturas,
Fraudulentos forjando a corrosão das estruturas.
Um filme de terror com voracidade destrutiva,
A desconexão com a sociedade já é ativa.
A democracia, apaixonados proclamam amar,
Mas na escuridão, a humanidade deixa a sangrar.
Cada instante que vivo percebo claramente que o humanismo fica cada vez mais distante, fruto do egoísmo e dissimulação humanas.
Quando embarcar em viagem definitiva para a imensidão cósmica, levarei na bagagem um monte de saudades de pessoas amorosas que cruzaram na minha vida; na solidão dos dias, lembrei-me, com gratidão daquelas pessoas que me estenderam as mãos.
Mais que um nome, uma história...
Mais que uma história, um legado…
Mais que um legado, um sacrifício…
Mais que um sacrifício, uma doação...
Mais que uma doação, uma VIDA.
As relações humanas são disciplinadas, precipuamente, pelas normas do Direito. É verdade que grande parte das pessoas não tem necessidade da existência de normas jurídicas, pois a própria conduta ética e moral já serve de parâmetro para nortear a inter-relação social.
Vivemos nos dias atuais numa sociedade diversificada, lamentavelmente tomada ódio, jogo de vaidades e alto nível de intolerância. Desta feita, não pode o Estado esperar que as pessoas cumpram naturalmente com seu dever de não violar interesses alheios, e assim, cada instante o aparato repressor do Estado é acionado para atuar diante de uma nova violação, de uma inédita transgressão, uma nova infração penal, tudo com o fito de restaurar a paz social.
Numa sociedade diversificada os valores morais cada vez mais são dissolvidos na atmosfera do tempo, e hodiernamente, com a Era da Informática, talvez a sétima dimensão de direitos, os desvios de comportamento tornam-se mais emergentes e constantes.
É preciso amar as pessoas de verdade, reconhecer a igualdade que existe entre os seres humanos, saber que ninguém é melhor ou pior que ninguém, que ninguém carrega no ataúde, em silêncio isolado e forrado de flores, sua posição social, seu cargo ou seu status, sua riqueza ou sua pobreza.
Saber que cada segundo que passa o tempo existencial se encurta e se aproxima o tempo da partida. A nobreza de caráter se eterniza, fica impregnada no tempo, como brisa que suaviza os tempos difíceis, e inevitavelmente, as lembranças serão restauradas.
Os raios do dia me conduzem os passos; a luz lunar me faz guiar seguramente; portanto, não existem trevas na minha vida.
Não me pergunte o tamanho da vontade de amar que existe dentro de mim; pergunte a quem destino esse amor incondicional: a Deus Todo Poderoso.
Aprendi que a arte de fazer gestão de bens e pessoas é ter equilíbrio e maturidade suficientes para entender as necessidades humanas, controlar vaidades e administrar as paixões individuais.
Teófilo Otoni me faz bem, aquece minha alma, desperta-me para as boas amizades, aflorando as reminiscências do Menino do Mucuri
Nascer em Teófilo Otoni, desperta-se a fidalguia de autêntico exegeta de comportamento humano, aflora-se a sensibilidade de esquadrinhar o homizio da falsidade e os sintomas da hipocrisia humana, desvenda-se a futilidade e a torpeza de falsos gigantes, e desconfia-se de amizades fraudulentas…
Há pessoas que necessitam construir uma história, outras que a história fala por si, consta do livro da série vida, um legado de luta e liderança em prol da sociedade. Há heróis que a gente conhece com o nome de referência, outros conhecem pelo nome de militares, há pessoas que nunca vão saber o valor de ser referência e nem por isso podem reclamar da história, porque Deus desenha o destino de cada filho para cumprir a sua missão no plano terráqueo.
Nas elucubrações das madrugadas frias, a inspiração para extravasar sentimentos e paixões. E assim transita a humanidade na bifurcação dos processos de escolha.
19 de maio – DIA DO DEFENSOR PÚBLICO
A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, prevista na Constituição Federal, em seu art. 134 (EC 80, 04/06/2014). Parabéns a todos os defensores públicos do Brasil, verdadeiros instrumentos de transformação social.
A luta de classe na busca de novos direitos é infinita; enquanto houver vida haverá busca, posto que a insatisfação e o inconformismo humanos são traços marcantes da humanidade, cujas paixões se eternizam, cessando tão somente para aqueles que se postam em decúbito dorsal no ataúde hermeticamente selado da eternidade, muito embora, se foi ícone no plano terrestre, seus pensamentos continuarão a reverberar para os rincões do mundo.
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