Acolher o Irmao
Há abraços que são asas
e nos fazem voar,
quando perdemos o chão.
Há abraços que são abrigos
nos acolhendo
das tempestades da vida.
Há abraços que são caminho
nos dando direção,
quando estamos num beco sem saída.
Há abraços que são espelhos
e faz refletir o outro em nós.
O que o outro sente, eu sinto.
Há abraços que não precisam
de braços para sentir,
mas de coração para se ouvir.
Há abraços que não precisam
de palavras, só o silêncio basta.
Difícil entenderem o nunca ouvido, visto ou feito, quando necessário aprovação de uma referência anterior que por vezes, para estes nem existem. Ainda assim, falar, mostrar e fazer, mesmo que não entendam, mesmo que só insistência, é um ato de coragem na busca pelo conhecimento, este acolhendo até mesmo quem fala, mostra ou faz.
Preste bem atenção nas pessoas que você rejeita e nas que acolhe para sua vida. É muito fácil rejeitá-las depois de as acolher, mas é muito difícil acolhe-las depois de as rejeitar.
O amor de Deus por nós é infinito e imensurável, uma fonte que jamais se seca, sempre pronta para nos acolher, guiar e transformar.
O primeiro a se desculpar enxerga além do ego,
O primeiro a perdoar abandona a disputa,
O primeiro a esquecer se permite recomeçar em paz.
Há momentos em que a vida se torna um fardo tão pesado que o coração transborda em silêncio, e o outro, ao nosso lado, clama por algo além das palavras: clama por escuta, por acolhimento. Quando nos deparamos com a dor alheia, é um convite não para a solução imediata, não para o julgamento rápido, mas para a presença. Muitas vezes, o maior ato de amor que podemos oferecer é simplesmente estar ali, ouvir sem pressa, abraçar sem questionar, permitir que o outro sinta plenamente, sem interromper com opiniões ou conselhos impensados. A dor do outro é única, e, por mais que pensemos entender, jamais seremos capazes de medi-la com precisão.
Nosso erro, muitas vezes, está em julgar aquilo que não vivemos, em acreditar que somos senhores da razão, e que nossas soluções são universais. Esquecemos que cada alma é um mundo, e o que para nós parece pequeno, para o outro pode ser um abismo. Respeitar o sofrimento do próximo é, antes de tudo, um ato de humildade. Não cabe a nós decidir o peso do que o outro carrega, mas sim oferecer um ombro firme, um abraço acolhedor, e a paciência necessária para que o outro se sinta ouvido. Mesmo quando as palavras se tornam amargas, mesmo quando o desespero transborda em queixas contra a própria vida, devemos lembrar que o acolhimento não está nas respostas que damos, mas na escuta que oferecemos.
Assim como Jó, que enfrentou sua própria dor, seu luto e seu questionamento diante da vida e do Criador, todos nós, em algum momento, nos tornamos aquela pessoa à beira do abismo, buscando sentido no caos. E assim como os amigos de Jó, que o acompanharam em seu silêncio, há momentos em que nossas palavras se tornam desnecessárias. O que resta é a presença. A escuta atenta e compassiva, sem julgamentos. Pois a dor, como a vida, segue seus próprios caminhos, e o que o outro mais precisa, em seus momentos de vulnerabilidade, não é a certeza da razão, mas a certeza de que não está só.
*"A essência do Natal é conhecer e crer Naquele que nasceu e Morreu para nos dar gratuitamente a Vida Eterna"*
Tempo de menos (Quaresma)
É tempo de menos.
Menos palavras,
menos pressa,
menos querer o mundo nos bolsos.
As árvores estão mais nuas,
os ventos, mais francos,
e os silêncios,
com cheiro de pão amanhecido.
Uma pedra repousa no canto da alma,
e a gente aprende — devagar —
a não pedir tanto,
a ouvir mais.
Talvez seja só isso:
um tempo em que se aprende
que perder também é uma forma
de se encontrar.
A vulnerabilidade momentânea de uma pessoa, não diz muito sobre ela, mas diz absolutamente tudo, sobre quem está ao seu redor.
Acolha o próximo e não julgue!
A gente não sabe o tormento que cada um passou.
Empatia... esse é o processo.
Pense nisso!
AH... ESSA TAL DE EMOÇÃO!!
Que me faz rir de alegria,
Relaxar no carinho de pessoas queridas,
Chorar diante de perdas,
Encolher diante da tristeza,
Tensionar diante da raiva,
Travar diante do medo,
Quanta diversidade no sentir do corpo...
AH... ESSA TAL DE EMOÇÃO!!
Que não programo...acontece.
Algumas queria que durassem para sempre,
Outras que fossem totalmente deletadas.
Emoções residentes no meu universo interno.
Cada uma traz um alerta, um aprendizado
Ignoro? Evito? Acolho?
É uma escolha que faço diariamente.
AH... ESSA TAL DE EMOÇÃO!!
Édisa Brito Lopes
Eu atribuo o brilho dos meus olhos àqueles que com o brilho dos seus, acolhem-me em sua alma e enchem meu dia de luz.
Nem sempre dá para resolver, às vezes, não dá nem para entender, mas sempre é possível abrir os braços, acolher e cuidar.
"... Então, já não me ia sem ti.
Não te ficava de mim, sem levar-me.
No desterrar partilhado,
No descobrir crivado de anseio e afago,
Nos revestimos como se renascidos,
Fossemos feito candura emanada.
E nesse luzir de entremeada morada,
Acolhemo-nos de lucidez efervescida.
Porque, em fim, amar,
É instruir-se no desvelar,
Do outro revelado...
Bem mais do que planejar uma construção ou dividir espaços para sua melhor ocupação, a Arquitetura fascina, intriga e, muitas vezes, revolta as pessoas envolvidas pelas paredes. Isso porque ela não é apenas uma habilidade prática para solucionar os espaços habitáveis, mas encarna valores. A Arquitetura desenha a realidade urbana que acomoda os seres humanos no presente. É o pensamento transformado em pedra, mas também a criação do pensamento. Do seu, inclusive. É bom conhecê-la melhor.
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