Acariciar sua Pele Macia

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⁠Limites
Minhas mãos deslizam sobre o tecido leve
De cetim, seda e poliéster
Na minha pele remendada
Se tais contornos que lembram a falha nas placas
Também é limite a minha alma vinda do Himalaia
Não pense que eu esqueci
Do seu riso detalhado
Agora que está marcado em mim
Toda a vasta natureza para ti
Suprema e delicada,
Todos os limites, cânions e vales são para ti
Águas quentes e vales verdes
Verdes piscinas e grutas douradas
Se banhe nessa água
Que para nós poetas foi dada
Lábios úmidos e suspiros
Beijos rápidos e gelados
Feitos de livres ventos e amassos
Dedos deslizam sobre o tecido
Do seu coração remendado
Em transe

⁠⁠Escura pele
Queima ardente
Ao revelar-se
(Confesse para seu espelho)
A verdade que há anos o consome.
Sentimentos são como cáries
Extraía-o antes de não suporta-lo.

A realeza de Pelé

Depois do jogo América x Santos seria um crime não fazer de Pelé o meu personagem da semana. Grande figura que o meu confrade Laurence chama de ‘o Domingos da Guia do ataque’. Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: – 17 anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de 40, custo a crer que alguém possa ter 17 anos, jamais. Pois bem: – verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se ‘Imperador Jones’, se etíope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: – ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor.

O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: – a de se sentir rei, da cabeça aos pés.

Quando ele apanha a bola, e dribla um adversário é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento. E o meu personagem tem uma tal sensação de superioridade que não faz cerimônia. Já lhe perguntaram: – ‘Quem é o maior meia do mundo?’. Ele respondeu com a ênfase das certezas eternas: – ‘Eu’. Insistiram: – ‘Qual é o maior ponta do mundo?’ E Pelé: – ‘Eu’. Em outro qualquer, esse desplante faria rir ou sorrir. Mas o fabuloso craque põe no que diz uma tal carga de convicção que ninguém reage e todos passam a admitir que ele seja, realmente, o maior de todas as posições. Nas pontas, nas meias e no centro, há de ser o mesmo, isto é, o incomparável Pelé.

Vejam o que ele fez, outro dia, no já referido América x Santos. Enfiou, e quase sempre pelo esforço pessoal, quatro gols em Pompéia. Sozinho, liquidou a partida, liquidou o América, monopolizou o placar.

Ao meu lado, um americano doente estrebuchava: – ‘Vá jogar bem assim no diabo que o carregue!’

De certa feita, foi, até, desmoralizante. Ainda no primeiro tempo, ele recebe o couro no meio do campo. Outro qualquer teria despachado. Pelé, não. Olha para frente e o caminho até o gol está entupido de adversários. Mas o homem resolve fazer tudo sozinho. Dribla o primeiro e o segundo. Vem-lhe, ao encalço, ferozmente, o terceiro, que Pelé corta, sensacionalmente. Numa palavra: – sem passar a ninguém e sem ajuda de ninguém ele promoveu a destruição minuciosa e sádica da defesa rubra. Até que chegou um momento em que não havia mais ninguém para brilhar. Não existia uma defesa. Ou por outra: – a defesa estava indefesa. E, então, livre na área inimiga, Pelé achou que era demais driblar Pompéia e encaçapou de maneira genial e inapelável.

Ora, para fazer um gol assim não basta apenas o simples e puro futebol. É preciso algo mais, ou seja, essa plenitude de confiança, de certeza, de otimismo que faz de Pelé o craque imbatível.

Quero crer que a sua maior virtude seja, justamente, a imodéstia absoluta. Põe-se por cima de tudo e de todos. E acaba intimidando a própria bola, que vem aos seus pés numa lambida docilidade de cadelinha.

Hoje, até uma cambaxirra sabe que Pelé é imprescindível na formação de qualquer escrete.

Na Suécia, ele não tremerá de ninguém. Há de olhar os húngaros, os ingleses, os russos de alto a baixo. Não se inferiorizará diante de ninguém. E é dessa atitude viril e, mesmo, insolente de que precisamos. Sim, amigos: – aposto minha cabeça como Pelé vai achar todos os nossos adversários uns pernas-de-pau.

Por que perdemos, na Suíça, para a Hungria? Examinem a fotografia de um e outro times entrando em campo. Enquanto os húngaros erguem o rosto, olham duro, empinam o peito, nós baixamos a cabeça e quase babamos de humildade. Esse flagrante, por si só, antecipa e elucida a derrota. Com Pelé no time, e outros como ele, ninguém irá para a Suécia com a alma dos vira-latas. Os outros é que tremerão diante de nós.

Nelson Rodrigues
A pátria de chuteiras. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

Nota: Crônica publicada na revista “Manchete Esportiva”, em 8 março de 1958.

...Mais

⁠Oh, pele morena, tão bela e serena,
Boca carnuda que me seduz e envenena,
Teu sorriso perfeito, encanto sem fim,
Olhar marcante que me faz sonhar assim.
Imagino beijar teus lábios tão doces,
Em teus braços seguros, tão fortes e robustos,
Sentir teu calor, distante ou perto,
A chama que cresce, nos unindo em afeto.
Nosso encontro, marcado nas estrelas,
Breve chegará, como na mais bela novela,
Pois a distância não pode nos separar,
O destino nos une, sem hesitar.
E assim, nesse dia de promessas e amores,
Nossos corações, enfim, se encontrarão nas flores.

⁠Amar é como a brisa suave no ar, Que acaricia a pele e faz o coração pulsar. É sentir a chama que arde e consome, Numa dança de emoções que nos consome.

⁠O que realmente importa não é a cor da pele, e sim a marca que deixamos no mundo!

⁠Veio sutilmente, como uma leve brisa que beija suavemente a pele e traz a calmaria para o calor dos dias.
Veio sem programação, repentino, se instalando em meu peito, desfazendo todo o meu receio e incerteza de ser Feliz.
Porque a felicidade era parte de mim, descobri a pequenez de ser, de deixar e então viver.
Veio e então ficou em meu coração, coração mortal que carrega o imortal amor por você!

' VOAR SEM MEDO
Eu quero voar pra bem longe
Na brisa suave que beija minha pele,
como o sol que o horizonte esconde,
Ilumina o caminho onde o tempo fenece

Seja o amor, nas asas do sonho,
Seja meu abraço o ninho a te esperar,
Nos teus olhos encontro o que componho,
Versos de vida que nos fazem voar

Vou voando, sem medo ou receio,
Seja nosso destino no vento escrito,
Vem ser o poema que sempre anseio,
Vem ser a melodia em meu grito infinito".

Sentada em um raio de sol
Noite a dentro quero voar
Voar na liberdade desse vôo
Até quando o dia clarear

Em minha fantasia Alegre voar
Como pássaro cantando até pousar
Na copa de um frondoso jequitibá

Maria Francisca Leite
Direitos Autorais Reservados sob a Lei -9.610/98

⁠O Grito da Resistência

Nasci acorrentado,
na terra do sangue derramado.
Minha pele é o preço, minha alma, o fardo,
e o mercado exige o que não soube negar.

Cada golpe corta minha carne,
mas o que mais fere é o grito engasgado,
a raiva que cresce em minha alma,
a dor que não se vê, mas me consome.

Me chamam de “animal”, me tratam como terra,
mas meu espírito não se dobra.
Sou o grito que tentam calar,
sou a força que resiste, mesmo acorrentada.

Minha cor não é mercadoria,
é resistência, raiz, história.
A luta é minha, a memória é minha,
e um dia, a liberdade será nossa.

E quando os muros da opressão caírem,
quando o silêncio for quebrado de vez,
a liberdade será nossa não como promessa,
mas como o grito de quem sempre se levantou,
como a força imortal de quem nunca se curvou.

⁠Se não excita aos olhos
quando vê. Se não arrepia
a pele quando toca.
Se a imaginação não flui desordenada como um rio, quando está próximo, então, provavelmente, é algo fadado
ao esquecimento.

⁠Óh malícia
Menina mulher da pele preta,olhos esmeralda sorriso branco com véu achado.
Tirando meu sono através da janela,imaginando nos lábios de aço as vestes arrancaram ferozmente.
Mente para mim…
Que não tem malícia.
O malícia,no toque da pele preta.
O malícia,do lábio dessa preta.
O malicia,no olhar de cor preta.
O malícia,quando imagino…
Dormir sossegado,ela mal sabe que vivo acordado imaginando.
O malícia….
Sua pele preta,suas curvas de malícia.
Sera que quando fico acordado,ela pensa em mim?
Ela fez a paz na minha guerra,o respiro quando me afogo.
Com malícia,seus cabelos são como ondas que acalmam o meu barco.
Minhas viagens para dentro de ti,sempre nos trazem frutos.
Que pena…
Pensado com malícia.

⁠ Com o dom aí dentro
Nasceu com talento
Assim que é
Se inspirar no Pelé
Ronaldinho e Neymar
O sonho se transformar
Em realidade
Com sua habilidade.

⁠Essa menina é adrenalina pura, ela é êxtase, ela é coragem ... emoção a flor da pele, sexy sem vulgaridade ...doce , meiga e as vezes teimosa.. mas ela é luz por onde passa...a menina dos meus olhos , meu encanto, minha calmaria a razão dos meus sorrisos bobos, é ela!

⁠Não basta mudar de roupa, às vezes é preciso “trocar de pele” .

⁠Essa pele morena que transmite uma serenidade e uma historia de vida que nem sempre foi mil maravilhas, pois é, falo dessa moça linda, nos seus olhos encontro o brilho que ilumina meu raciocínio lógico, e na sua essência, a razão da minha admiração, esse seu cabelo cacheado. seu sorriso sensacional.
Você é bela, é formosa, e eu preciso dizer que você é uma pessoa especial pra mim. Admiração profunda por quem você é. Acredite: tenho muita admiração e carinho por você. Suas palavras, mesmo que simples e você não perceba, sempre me confortam.
Em meio a tanta gente, é você quem se destaca, pois sua essência é autêntica e genuína.

⁠"Esquife"

Ao suave toque que as palavras causam
Ao cheiro , que suaviza a pele
Ao beijo que revela a intenção
Ao coração descompensado

Batendo sem compasso
Insistente na sensação
Fechando os olhos suavemente
Em um declínio eminente

Eu sussurrei
Pra longe de mim
Se afaste , meu coração está trancado
Mas não adiantando prosseguiu

Assim todas as portas ,se quebraram
E eu , eu estou a deriva.

⁠Tenho todas as cores entrelaçadas em mim...
Mas é a cor preta que está bordada na minha pele.

Sol na pele,
ar puro na alma.
É aqui, entre ondas que chegam
e ventos que passam,
que eu lembro: a vida também se reinventa.

Cada gole é um brinde ao agora,
um convite silencioso
para confiar no tempo,
para respirar mais fundo,
para escolher recomeçar.

Porque dentro de mim mora uma força mansa,
feita de quedas que não me quebraram
e de manhãs que insistiram em nascer.

E quando o mar canta, eu escuto:
há sempre um motivo para sorrir,
há sempre um caminho que se abre,
há sempre um raio de luz disposto
a tocar quem não desiste de brilhar.

E eu sigo
Intensa, resiliente, inteira
celebrando a vida,
hoje e sempre.


Tenho pressa
de admirar
a brisa leve
do litoral tocar
a minha pele.
de sentir
a areia da praia
massagear os
meus pés,
meu bem,
tenho pressa
de não ter pressa.

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Serpentes sem máscaras trocam de pele.

A origem de um pássaro revive nas cinzas.

Felinas não ingerem leite, conservam as garras e os dentes.