A Verdade de cada um Pirandello
Se uma opinião contrária à sua própria faz você sentir raiva, isso é um sinal de que você está subconscientemente ciente de não ter nenhuma boa razão para pensar como pensa. Se alguém afirma que dois e dois são cinco, ou que a Islândia está na linha do equador, você sente pena ao invés de raiva. As controvérsias mais selvagens são aquelas onde nenhum dos dois lados possuem boas evidências. A perseguição é usada na teologia, não em aritmética, porque na aritmética há conhecimento, mas na teologia existe apenas opinião. Assim, sempre que você se ver ficando com raiva devido a uma diferença de opinião, esteja alerta; provavelmente você vai descobrir, em exame, que a sua crença está indo além do que a evidência garante.
MM... Um dia eu acordei e percebi que 40 anos haviam ficado pra trás. Tomei um susto, afinal, metade da minha vida havia virado passado. Depois de tanto pensar e lembrar de tudo que vivi, meu coração voltou a bater tranquilo. Quem viveu 40 anos mais felizes que eu? Poucos. Meus 40 são valiosos porque em tudo eu fiz questão de ser intenso. Um dia eu acordei e 40 anos haviam se passado. Que bom poder trazer comigo a certeza de que tudo valeu à pena e que não há nada do que eu deva me envergonhar!
Quem disse que o amor era cego
Se foi através de um acaso olhar
Que conheci quem eu mais queria conhecer!
“Amores recordam-se e olhares nunca se esquecem!”
E este é daqueles que jamais me sairá da memória.
Para sempre ficou guardado o nosso primeiro olhar
Que, no mínimo penetrante e profundo,
Uniu e abraçou dois simples corações.
Ficaram também registados cada um dos teus sorrisos,
Quando apaixonadamente me olhavas…,
Mas ficaram por registar as minhas palavras
Que por estúpida timidez
O meu eterno silêncio preferiu calar.
Porém só espero que este silêncio não mais perdure,
Para que saia deste coração um entalado “Eu amo-te”,
E abrir espaço para uma nova pasta: a dos beijos!
Que a memória espera, ansiosa,
Por encher até transbordar!
Um beijo apaixonado
Te amo em segredo
Tenho medo de demonstrar
Não quero me decepcionar...
Já te vi me olhando
Com um olhar que me fez te desejar...
Um olhar tão belo
Como a luz do luar
Você com sua beleza e simpatia
Me conquistou
Quando te vejo passando
Imagino nós dois se beijando
Um beijo apaixonado
Com o sabor do pecado...
Seu sorriso
Seu olhar
Me faz flutuar
Não sei até quando vou aguentar
Te amar e não poder te tocar
Somos estimulados a fazer um brinde à sabedoria e a nunca desistir de nós mesmos, por piores que sejam nossos problemas e por mais amargos que sejam as nossas dificuldades.
Como começar a escrever sobre uma perda, sobre uma dor anunciada, o inevitável, um sentimento de saudade já anunciado?
Angústia, agonia e muita revolta... não tenha dúvidas.
Ninguém está preparado pra enfrentar tragédias, para aceitar perdas, pra aceitar o fato de vida ser tão frágil, ver a incapacidade de evitar isso.
Fica na cabeça, no coração de quem está aqui para ver tudo isso, se tudo que acontece em nossa vida pode realmente ser evitado, se há culpa, se algo deixou de ser feito, inevitavelmente se explicando e dividindo a culpa por perdas.
Achar um culpado para expressar os sentimentos ajuda, em partes até alivia, mas não resolve como um todo.
É difícil aceitar e entender, a vontade de dormir acordar e pensar que foi um pesadelo, as lembranças de ontem, de um tempo atrás, de muito tempo, serão agora apenas lembranças... aquele sorriso que estará apenas na memória, no coração.
Se tudo na vida tem um motivo, se nada é por acaso, que algo aconteça.
Se é preciso perdas e tragédias para se dar mais valor e atenção a vida, se é preciso sacrifício, dor e lastimas para algo a mais, só cabe ao tempo responder, cabe à fé de cada um confortar.
Que as pessoas que estejam sofrendo hoje, por qual motivo for, com a saudade, que elas sejam fortes, que não se percam, que elas em vida não deixem saudades aqueles que ficam, aqueles que ainda estão aqui e precisam de suas vidas.
Saudade dói, dói muito, mas ver pessoas que amamos em vida nos abandonarem junto aos que já se foram, dói muito mais.
Se há motivos para estarmos vivos, que continuemos, que vivamos nossas vidas por nós, por aqueles que nos amam, por aqueles que amamos e por aqueles que fizeram e nós deram momentos inesquecíveis em nossas vidas, que vivamos agora por eles, por um grande futuro que o destino não os deixou viver...
Assim a saudade, que insiste em doer, será um dia então confortada.
Ela é tão dedicada
Ela me faz um bom dia.
Ela é encantadoramente desajeitada.
Ela é compreensiva.
Ela é meio louca.
Ela é ela.
Ela é singular
Ela é tão diferente,
Ela causa uma inveja.
.. e Ela é tão ela ..as outras,
bem as outras são iguais.
Você estava procurando um jeito de mudar sua vida, não podia fazer isso sozinho, tudo que você gostaria de ser sou eu.
O Autismo é um espectro com habilidades e limitações, mas se o foco for as limitações, nunca enxergaremos as possibilidades. Abra a sua mente!
- O tempo é fluido por aqui – disse o demônio.
Ele soube que era um demônio no momento em que o viu. Assim como soube que ali era o inferno. Não havia nada mais que um ou outro pudessem ser.
A sala era comprida, e do outro lado o demônio o esperava ao lado de um braseiro fumegante. Uma grande variedade de objetos pendia das paredes cinzentas, cor de pedra, do tipo que não parecia sensato ou reconfortante inspecionar muito de perto. O pé-direito era baixo, e o chão, estranhamente diáfano.
– Chegue mais perto – ordenou o demônio, e ele se aproximou.
O demônio era magro como uma vara e estava nu. Ele tinha muitas cicatrizes, parecia ter sido esfolado em algum momento num passado distante. Não tinha orelhas nem genitais. Os seus lábios eram finos e ascéticos, e os olhos eram olhos de demônio: tinham visto demais e ido muito longe, e frente ao seu olhar ele se sentiu menor que uma mosca.
– O que acontece agora? – ele perguntou.
– Agora – disse o demônio com uma voz que não demonstrava sofrimento nem deleite, somente uma horripilante e neutra resignação – você será torturado.
– Por quanto tempo?
O demônio balançou a cabeça e não respondeu. Ele percorreu lentamente a parede, examinando um a um os instrumentos ali pendurados. Na outra extremidade, perto da porta fechada, havia um açoite feito de arame farpado. O demônio o apanhou com uma de suas mãos de três dedos e o carregou com reverência até o outro lado da sala. Pôs as pontas de arame sobre o braseiro e observou enquanto se aqueciam.
– Isso é desumano.
– Sim.
As pontas do açoite ganharam um baço brilho alaranjado.
– No futuro, você vai sentir saudade desse momento.
– Você é um mentiroso.
– Não – respondeu o demônio. – A próxima parte é ainda pior – explicou pouco antes de descer o açoite.
As pontas do açoite atingiram nas costas do homem com um estalo e um chiado, rasgando as roupas caras. Elas queimavam, cortavam e estraçalhavam tudo o que tocavam. Não pela última vez naquele lugar, ele gritou.
Havia duzentos e onze instrumentos nas paredes da sala, e com o tempo, ele iria experimentar cada um deles.
Por fim, a Filha do Lazareno, que ele acabou conhecendo intimamente, foi limpa e recolocada na parede na ducentésima décima primeira posição. Nesse momento, por entre os lábios rachados, ele soluçou:
– E agora?
– Agora começa a dor de verdade – informou o demônio.
E começou mesmo.
Cada coisa que ele fizera, que teria sido melhor não ter feito. Cada mentira que ele contara – a si mesmo ou aos outros. Cada pequena mágoa, e todas as grandes mágoas. Cada uma dessas coisas foi arrancada dele, detalhe por detalhe, centímetro por centímetro. O demônio descascava a crosta do esquecimento, tirava tudo até sobrar somente a verdade, e isso doía mais que qualquer outra coisa.
– Conte o que você pensou quando a viu indo embora – exigiu o demônio.
– Pensei que meu coração ia se partir.
– Não, não pensou – contestou o demônio, sem ódio. Dirigiu seu olhar sem expressão para o homem, que se viu forçado a desviar os olhos.
– Pensei: agora ela nunca vai ficar sabendo que eu dormia com a irmã dela.
O demônio desconstruiu a vida do homem, momento por momento, um instante medonho após o outro. Isso levou cem anos ou talvez mil – eles tinham todo o tempo do universo naquela sala cinzenta. Lá pelo final, ele percebeu que o demônio tinha razão. Aquilo era pior que a tortura física.
Mas acabou.
Só que, quando acabou, começou de novo. E com uma consciência de si mesmo que ele não tinha da primeira vez, o que de certa forma tornava tudo ainda pior.
Agora, enquanto falava, se odiava. Não havia mentiras nem evasivas, nem espaço para nada que não fosse dor e ressentimento.
Ele falava. Não chorava mais. E, quando terminou, mil anos depois, rezou para que o demônio fosse até a parede e pegasse a faca de escalpelar, ou o sufocador, ou a morsa.
– De novo – ordenou o demônio.
Ele começou a gritar. Gritou durante muito tempo.
– De novo – ordenou o demônio quando ele se calou, como se nada houvesse sido dito até então.
Era como descascar uma cebola. Dessa vez, ao repassar sua vida, ele aprendeu sobre as consequências. Percebeu os resultados das coisas que fizera; notou que estava cego quando tomou certas atitudes; tomou conhecimento das maneiras como infligira mágoas ao mundo; dos danos que causara a pessoas que mais conhecera, encontrara ou vira. Foi a lição mais difícil até aquele momento.
– De novo – ordenou o demônio, mil anos depois.
Ele agachou no chão, ao lado do braseiro, balançando o corpo de leve, com os olhos fechados, e contou a história de sua vida, revivendo-a enquanto contava, do nascimento até a morte, sem mudar nada, sem omitir nada, enfrentando tudo. Abriu seu coração.
Quando acabou, ficou sentado ali, de olhos fechados, esperando que a voz dissesse: “de novo”. Porém, nada foi dito. Ele abriu os olhos.
Lentamente, ficou de pé. Estava sozinho.
Na outra ponta da sala havia uma porta, que, enquanto ele olhava, se abriu.
Um homem entrou. Havia terror em seu rosto, e também arrogância e orgulho. O homem, que usava roupas caras, deu alguns passos hesitantes pela sala e parou.
Ao ver o homem, ele entendeu.
- O tempo é fluido por aqui – disse ao recém-chegado.
Um amigo íntimo é um dos meus ideais, um dos meus sonhos quotidianos, embora esteja certo de que nunca chegarei a ter um verdadeiro amigo íntimo.
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