A Procura do Homem Perfeito

O homem que fica no alto da colina com a boca aberta esperará um longo tempo até que um pato assado caia nela.

Qual é o homem mais sábio e mais digno de confiança? O que aceita as coisas como são.

Não há homem completo que não tenha viajado muito, que não tenha mudado vinte vezes de vida e de maneira de pensar.

O pensamento faz o homem; por isso o bom pensamento é a coisa mais importante da vida.

Se alguém mata um homem, é um assassino. Se mata milhões de homens, é um conquistador. Se mata todos, é um Deus.

O único homem que jamais erra é aquele que nunca faz nada.

Se um homem começar com certezas, ele deverá terminar em dúvidas; mas se ele se satisfizer em começar com dúvidas, ele deverá terminar em certezas.

A gentileza faz com que o homem pareça exteriormente, como deveria ser interiormente.

Um dos principais deveres do homem é cultivar a amizade dos livros.

O homem, essa criatura que aspira ao equilíbrio, compensa o peso do mal com que lhe partem a espinha, com a massa do seu ódio.

Se um homem quiser ocupar-se incessantemente de coisas sérias e não se abandonar de vez em quando ao divertimento, fica, sem perceber, louco ou idiota.

Seja o homem nobre, caridoso e bom. São as únicas coisas que o distinguem dos demais seres.

O homem feliz é aquele que ao despertar se reencontra com prazer e se reconhece como aquele que gosta de ser.

Todo o homem se descobre sete anos mais velho na manhã seguinte ao casamento.

Existem certas ocasiões em que um homem tem de revelar metade do seu segredo para manter oculto o resto.

O homem tem medo de sua espontaneidade. Seus antepassados da selva temiam o fogo: temeram o fogo até que aprenderam a acendê-lo. Do mesmo modo, o homem temerá viver apelando à sua espontaneidade até que aprenda a provocá-la e a educá-la.

O homem nasceu para a ação, tal como o fogo tende para cima e a pedra para baixo.

O falhado é um homem que errou, mas não é capaz de converter o seu erro em experiência.

O homem não crê no que é, crê no que ele deseja que seja.

Os desejos humanos são infindáveis. São como a sede de um homem que bebe água salgada, não se satisfaz e a sua sede apenas aumenta.