A primeira vez que te Vi Amizade

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A amizade apenas encontra a sua plena irradiação na maturidade da idade e do espírito.

A amizade dos livros é uma imitação atenuada da amizade dos homens; não há amigo tão complacente como um livro.

A amizade mais perfeita e mais durável é somente aquela que contraímos com o nosso interesse.

A amizade é um navio suficientemente grande para levar duas pessoas com tempo bom, mas apenas uma com tempo mau.

A amizade de um grande homem é um benefício dos deuses.

A amizade? Desaparece quando o que é amado cai na desgraça ou quando o que ama se torna poderoso.

O amor e a amizade excluem-se mutuamente.

Querer e não querer as mesmas coisas, eis, afinal, a verdadeira amizade.

Há pouca amizade no mundo, sobretudo entre pessoas da mesma classe.

Francis Bacon
BACON, F., Essays, 1625

A amizade é simplesmente a amável concordância em todas as questões da vida.

A amizade é o casamento da alma e este está exposto ao divórcio.

O amor destrói. A amizade constrói.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, 1992

O homem morre a primeira vez quando perde o entusiasmo.

Você sabia que aponta para tudo que fala e descreve?

Na primeira vez que fui para os Estados Unidos (experiência que conto em meu primeiro livro) trabalhei em um acampamento de verão para crianças e adolescentes, na cidade de North Woods, New Hampshire. Uma das minhas tarefas era acompanhar e cuidar da segurança do estande de tiro ao alvo, usado para treino das crianças (!) .

Como Conselheiro, eu tinha que treinar também e, no início, errava todos os alvos. Com o tempo, descobri que a chave para acertar o alvo era (além de conhecer meu rifle) olhar para o alvo, com foco absoluto, considerando o vento e o trajeto do tiro.

Bastava piscar no momento errado e eu errava o alvo.

Usando isso como metáfora (até porque defendo o fim das armas) quero que você pense no seu alvo, todo santo dia. Pense nele agora. Pense antes de dormir. Pense ao acordar. Não pisque. Considere o vento (as suas realidades, seus amigos e família), mas foque no seu alvo. E aja em seguida, também todo o tempo. Não importa o tamanho da ação, mas sua repetição, sua consistência, sua congruência.

Foi somente quando passei a focar totalmente em meu alvo que comecei a acertar. E quero que você acerte. Escreva e descreva seu alvo. Em detalhes. Em seguida, puxe um gatilho por dia, agindo. Aja sempre. As leis da física (e da sociologia) farão o resto.

Fale, pense e viva seu alvo. Se você tirar os olhos dele para olhar outra coisa... errará.

A DESPEDIDA DO AMOR

Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também.

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.

Martha Medeiros
Crônica "A Despedida do Amor", 2001

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 6 de agosto de 2001.

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Quem nunca saiu com o cara errado que atire a primeira pedra! Mas atire nele, por favor.

A primeira e melhor vitória é conquistar a si mesmo.

Muito cuidado com os elogios rápidos. Aqueles que, na primeira tarde, são capazes de ver qualidades que não tens, também rapidamente descobrem defeitos que nunca possuístes.

A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque é a qualidade que garante as demais.

Winston Churchill
Unlucky Alfonso. Collier’s, 27 jun. 1931.

Nota: Trecho de um artigo publicado na revista "Collier’s", em 1931. Acredita-se que Churchill tenha adaptado uma ideia de Samuel Johnson. A citação também costuma ser atribuída a Aristóteles, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

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Ao final de nossas longas andanças, chegamos finalmente ao lugar. E o vemos então pela primeira vez. Para isso caminhamos a vida inteira: para chegar ao lugar de onde partimos. E, quando chegamos, é surpresa. É como se nunca o tivéssemos visto. Agora, ao final de nossas andanças, nossos olhos são outros, olhos de velhice, de saudade.