A Mulher que Poucos Conhecem
O sonho de toda mulher: um lindo vestido tomara que caia, um caríssimo salto tomara que eu não caia, e uma calcinha tomara que tirem.
Sou essa mistura bioquímica de menina, garota e mulher, e talvez me apaixonar seja minha principal atribuição. Sei lá. Sei que se eu fizesse algum dinheiro com isso, quem sabe os caras da revista Time tocassem minha campainha pra fazer algumas fotos, ou eu estaria agora mesmo respondendo o convite de algum talk-show pra falar sobre amores ardentes, martírio e desilusão. Enfim, eu me apaixono toda semana, das formas mais inéditas. Essa última só fez me flagrar o quanto sou imatura, nada que eu já não desconfiasse.
(Coleção)
A menina e o mundo
Era uma vez uma menina que virou mulher. Ela morava em um mundo. E um mundo morava nela. Tinha mais fases que a própria lua. E não brilhava tanto como o sol. Seus sonhos eram muitos, assim como estrelas. Ela queria fazer o bem, queria ser feliz e bonita. Muito bonita. Mais que bonita. Perfeita. Mas também queria ser feliz. E fazer o bem. Queria tudo ao mesmo tempo. Às vezes, quando sentia-se só, ouvia demais, pensava demais e enjoava. Enjoava disso tudo. Enjoava-se do mundo e seu mundo enjoava dela. Ambos insatisfeitos.
Ela era diferente, mas não única. Seu maior problema era falta de atenção. Não compreendia e logo sentia inveja: a lua era menos complicada e o sol era um astro. Ela nunca chegaria a seus pés, mas talvez pudesse acostumar-se com a ideia. Não queria nadar em dólares, mas queria estar rodeada de pessoas. Pessoas intensas e interessantes. Muitas pessoas. Em uma só. Muitas vezes, chateava-se, pensando o quão vazia seria, ou o quão vazia a viam. Ela então, abandonou seus calçados e foi andar descalça pelo mundo, para sentir as energias que o chão do mundo transmite. Novamente, pegou-se com inveja. Desta vez do mundo. Ela que se importa com o que ele transmite, gostaria também que fosse assim consigo. Que aparecesse alguém, de preferência um estranho, que se interessasse sobre as energias que ela transmite, com um toque ou um olhar.
Continuou a andar e deu-se conta de que segurava uma florzinha entre seus dedos. E que também tinha beijado suas delicadas e frágeis pétalas. De novo, inveja. Era um de seus sonhos, ser encontrada e beijada com tanta ternura. Sentir amor, mesmo de um estranho. Que na verdade, não seria um estranho. Seria de alguém que ama. E quem ama, nunca é estranho. A menina que andava descalça pelo mundo para achar respostas, finalmente as encontrou. A lua que era linda e bem menos complicada que ela, por mais admirada que fosse, morava longe. O sol, o tão incrível astro que muitos idolatram, também vivia longe. Foi então que percebeu, que mesmo não sendo tão amada e tão famosa, ela era livre e podia ficar perto de quem quisesse. E que talvez um dia, fosse minimamente conhecida. Por ser a estranha que ama as coisas, que enxerga as almas e que toca o coração. A estranha que livra-se de seus calçados e colore o mundo com o toque de seus pés. Que conversa com o tempo e chama o vento para que espalhe o amor por aí...
"Sou tua se conseguires me desvendar...
Sou Loba Selvagem. Sou Mulher Fera...
Sou Livre. Suas correntes são como
papel ao vento, jamais vai conseguir
me prender, jamais vai conseguir me
domar. Sou Livre e amo a Liberdade
por natureza, amo o nascer do Sol,
e sou apaixonada pela noite, serena
calma e misteriosa".
Sou esta mulher, que carrega uma menina para não perder a doçura e que por vezes é anjo, mas também tem a coragem de ser fera...
A Mulher e a Poesia
Por mais transparentes, por mais sinceras e simples que sejam; o essencial e o mais belo de cada uma, talvez estejam guardados nas entrelinhas.
Quem deseja uma vida feliz com uma mulher bonita assemelha-se a quem quisesse saborear o gosto do vinho tendo a boca sempre cheia dele.
O poder da mulher é a boca que só profere palavras poderosas, assustadoras, e no findar da palestra, o homem percebe que ela usara a boca como um dos meios práticos, para tirar tudo que tinha para dizer.
Um dos maiores pecados de um homem não é despertar o amor em uma mulher sem a intenção de amá-la, mas incediar um corpo que não terás condições de apagar o fogo.
Eu não sou a ultima mulher do mundo.... mais eu sou a mulher que vc gosta... e isso faz toda diferença..
A mulher é estuprada culpa de sua roupa.
A mulher é espancada culpa de sua permissividade.
A mulher tem seu rosto metralhado de bala, alguma coisa ela fez pra merecer neh?
Nessa sociedade misógina a vítima sempre vira culpada!
TENHO REPULSA de quem compactua com essas idéias.
Quando me perguntam quem sou...
Respondo! Sou só uma mulher meio cansada
Das dores causadas pelas muitas feridas na alma
Mas, que ainda tem muitas estradas de risos e lágrimas pela frente
Aqui estou eu!!!! Uma guerreira sempre pronta para novas batalhas....
Quem não gosta de crianças [...] não merece ser chamado de homem e mulher, pois despreza a bênção de Deus, Criador e Autor do casamento.