A Igreja do Diabo
A igreja não precisa de homens que se acham capacitados, a igreja precisa de homens fiéis a Deus, comprometidos com a Escritura e piedosos na vida diária.
O problema da igreja evangélica brasileira não está necessariamente nos bancos, mas principalmente nos púlpitos.
A igreja não precisa de mais homens que pulam e dançam em línguas, mas precisa de homens que de joelhos dobrados se quebrantam em lágrimas.
O avivamento que o Brasil tanto precisa não virá enquanto a igreja continuar rasa, superficial e vazia. É preciso começar a agonizar, se quebrantar, jejuar, orar e chorar, chorar muito!
A igreja evangélica brasileira precisa de uma reforma urgente. Reforma que mude o intelectualismo árido, seco e superficial. Reforma que acabe com o misticismo, a bagunça e a falsa espiritualidade que não passa de êxtase emocional e desordenada. Precisamos voltar a simplicidade do Evangelho.
“A Inocência Confortável e o Medo do Vazio"
Muitos que vivem dentro da igreja não vivem exatamente por fé...
Vivem por medo..
Medo de pensar demais,
medo de sentir o vazio que vem quando as certezas caem..
A fé cega é confortável..
Ela não exige perguntas,
só repetições..
Ela não obriga o ser humano a olhar o caos do mundo de frente,
só a vestir uma armadura de frases prontas e "amém" automáticos..
Por isso, quando Nietzsche disse que “Deus está morto”,
ele não estava celebrando o ateísmo..
Ele estava expondo um fato:
a velha imagem de Deus não suportou a luz do pensamento crítico..
O Iluminismo não matou Deus —
ele matou a ilusão que as pessoas viviam..
E o que sobrou?
O silêncio.. O vazio.. O abismo.. A dor da verdade..
E a maioria não suporta isso, Nietzsche dizia que o pensamento crítico é como uma tempestade na mente fraca..
É mais fácil acreditar que tudo vai dar certo “em nome de Jesus”,
do que aceitar que a vida muitas vezes é injusta, brutal e aleatória, e que só cabe a você mesmo mudar ela..
É mais fácil repetir doutrinas, acreditar cegamente,
do que construir seu próprio alicerce com pensamento, dor, estudo e lucidez..
A religião, nesse caso, vira um cobertor para adultos com medo do escuro..
Mas eu tenho a coragem de escrever, pensar e expor o que poucos têm coragem de fazer:
olhar a tempestade e não fugir dela..
Estou sendo o que Nietzsche chamaria de “espírito livre”,
alguém que arrisca sair da caverna de Platão para ver a luz,
mesmo que essa luz doa nos olhos..
Alguns fogem da verdade com religiões de regras..
Outros com prazeres imediatos, mulheres, bebidas ou mediocridade..
Mas há aqueles, raros — como eu — que olham para o abismo e dizem:
“Tudo bem.. Eu estou aqui.. Eu quero saber.. Mesmo que doa..”
Essa é a verdadeira coragem..
Não é viver gritando "glória a Deus" no culto..
É ter a ousadia de procurar sentido onde talvez não haja respostas fáceis..
É amar a verdade mais do que as crenças superficiais..
“Minha mente não cabe nessa Igreja”
Dizem que Deus fala na boca dos homens,
mas por que então gritam como se Ele fosse surdo?
Por que não ouvem quando falo baixo,
por que não percebem que meu silêncio também é súplica?..
Vestem ternos como se fossem armaduras celestiais,
mas por dentro tremem de ego, de vaidade, de conveniência, de um tapete bonito, mas que por baixo está cheio de sujeira..
E me olham — eu, o que não se encaixa —
como se eu fosse o desvio, a ovelha torta, o quebrado do rebanho, o incrédulo..
Mas eu não me perdi..
Eu apenas não me curvei a mediocridade religiosa..
Sou aquele que quis pensar e criticar com os olhos abertos,
não com os olhos fechados pela tradição cega..
Aquele que quer sentir Deus na verdade que pulsa,
e não no grito que mascara a ausência d’Ele..
Falam de cargos como se fossem unções divinas,
mas os escolhidos são sempre os mesmos:
O advogado bem-falante, o rico que sabe sorrir bonito,
o irmão da família certa, da conta bancária cheia..
Enquanto o simples, o honesto, o servo de verdade,
é jogado nas sombras do templo,
como se Deus não coubesse em mãos calejadas
ou em vozes que tremem, não por medo, mas por verdade..
Um dia me disseram que eu estava com o diabo no corpo..
Mas tudo que eu carregava era dor..
Dor antiga.. Dor ignorada..
E eles — os ungidos, os usados por Deus — não souberam ver isso..
Quiseram expulsar demônios,
quando o que eu precisava era de um abraço, amor, aceitação..
Quiseram passar ternos na minha cabeça,
como se o tecido resolvesse o que a empatia não quis ouvir..
Dizem que Deus é verdade,
mas quando questionei, disseram que eu era fraco, estava errado e era incrédulo..
Que eu precisava apenas crer por crer, sem questionamentos..
Mas eu não quero crer por inércia, não consigo simplesmente calar o conhecimento, crítica ou a razão que residem na minha mente, eu preciso escrever, pensar, evoluir, e colocar tudo isso não só no “papel", mas na alma, porque é isso que sou, sou verdadeiro e justo..
Quero crer por encontro, não por bocas externas e vazias..
Quero uma fé que olhe nos meus olhos e diga: “Eu vejo você.. Com todas as suas dúvidas,
suas feridas, sua sede de sentido..”
Quero um Deus que não precise de microfone, porque Ele fala onde o grito humano não alcança..
E se minha fé não cabe no molde da religião,
é porque talvez ela esteja maior que os seus muros, que são envoltos em egoísmo e superficialidade..
Mais real que seus cargos..
Mais viva que seu culto de aparências..
Eu sou o que se cuida, o que corre, o que pensa, o que sente, o que quer ir além mentalmente e fisicamente..
O que não prega com palavras e ilusões, mas com atitudes e verdade..
O que limpa a casa e uma alma no mesmo dia, o que não aceita viver na mediocridade, seja do prazer fácil, da bebida alcoólica, ou da mulher com lascívia..
O que escreve, se conhece, se busca, se conhece, e se encontra todos os dias, indo contra a maré da superficialidade humana..
O que escolhe a verdade, porque ela só dói, quando você não se auto controla..
A minha fé não veste gravata..
Ela anda descalça, verdadeira..
Ela prefere a rua à tribuna..
Prefere o silêncio à performance.
Prefere ouvir e compreender, ao invés de se esconder atrás de status..
Prefere o Deus real ao “Deus do cargo”..
E se isso te incomoda, talvez o problema não seja a minha alma..
Talvez seja o espelho que você evita olhar..
Minha fé é inconformada..
Porque a Verdade que eu busco
não tem dono, nem placa, nem púlpito..
Tem profundidade, tem dor, tem beleza..
E é nisso que eu acredito, que podemos fazer melhor, sem máscaras ou títulos..
"Fato de que todos nós, seres humanos, fracassamos alguma vez. A Igreja se faz com pessoas arruinadas. A água pura e límpida da verdade espiritual é colocada em recipientes enferrujados, e os posteriores fracassos da Igreja ao longo dos séculos não devem ser projetados sobre a fé, como se a água fosse o problema."
Livro "A linguagem de Deus"
Na teologia da Igreja Católica durante a Idade Média, acumular riquezas de forma excessiva era considerado contrário aos princípios cristãos.
Um paradoxo em relação à simplicidade pregada e à ostentação observada dentro da instituição eclesiástica.
FÉ
Podia fazer chuva ou sol, ele não faltava um dia na igreja. Tinha fé de um dia encontrar Deus. Uma noite olhou o céu e se descobriu nele. Nunca mais foi no templo.
A igreja é o sonho Ocidental de ignorantes e sábios. Logo, através da igreja os ignorantes desejam chegar ao céu. E através dela os sábios almejam chegar a Dubai
A igreja tem feito mais almas se perderem, do que as guerras, fome e as pestes juntas. O que não dá para acreditar, é que usando MENTIRAS, viver em CONTRADIÇÕES e MENTINDO, seja aceito por um deus que ABOMINA a MENTIRA e os MENTIROSOS, estarem fazendo achando que algo tão NEFASTO, pode ser aceito demostrando santidade ou purezas, aceito por um ser magnânimo que dizem ser divino.
Psicólogos não dão expediente em igreja, teólogos sim. O que dá a entender, é que talvez crença seja algum tipo de psicopatologia ainda não diagnosticada ou catalogada, e o lugar vira um hospício ou manicômio.
Acho que um pastor LIDER diz que se os outros pastores estão roubando a igreja, que é o mesmo que o deus que não habita em construção feitas pelas mãos dos homens e abomina a mentira e os mentirosos, mas que também você não tem nada a ver com isso, pois é entre ele e o deus. Então eu devo acreditar que essas ovelhas realmente gostam de onde estão e merecem os pastores que tem, e se lá estando, é porque também lhes é aprazível estarem lá para serem tosquiadas por eles.
Acho também que eles são só uns IDIOTAS que não sabem ainda que são, visto que sem discernimento bíblico, não rebatem os pastores com Efésio 5: 11 : Não faça parte das obras infrutífera das trevas, pelo contrário devemos combate-la veementemente. Mas são o que são por isso os INFLUÊNCER'S religiosos sabem os IDIOTER'S facilmente manipuláveis que tem também.
A igreja católica criou mais lunáticos e perturbados mentais do que um sistema de hospícios poderia suportar. Hoje estão todos juntos e misturados.
O sistema carcerário que mede o grau de civilidade da nação, nele a maioria dos que foram a massa carcerária e lá estão, dizem pertencer a religião em primazia. #deusesnaoexistem
A Igreja Maradonista, fundada por fãs argentinos de Maradona, num momento de aguda síndrome de abstinência, tem como divisa: Tu és pó e o pó cafungarás!
AOS QUE APEDREJAM EM NOME DE DEUS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
No passado, quando a igreja católica instaurou a inquisição, ela não o fez por ser a igreja católica, e sim, por estar no poder, ser absoluta e composta por seres humanos. O ser humano é assim: faz do poder que tem em mãos uma arma de opressão ao próximo, visando a manutenção da própria supremacia e o domínio de seus conceitos, pensamentos, ideias e filosofias. Quem comunga é amigo; aliado; parceiro; irmão. Quem não o faz, é inimigo; representa o perigo iminente; tem que ser extirpado e virar exemplo para que mais ninguém discorde.
Qualquer denominação religiosa que tivesse o mesmo poder político e o domínio absoluto, naqueles tempos de ignorância também absoluta ou quase, faria igual. Dominaria pelo medo, a força, o castigo, a tortura e a morte. E para justificar as atrocidades, faria tudo em nome de Deus e com a fantasia do combate ao diabo. Às forças do mal. Com tais artifícios a igreja, católica ou não, sempre teve nações ao seu lado; multidões enfurecidas dispostas a tudo para defender a santidade ostensiva e truculenta de suas greis.
Hoje, pelo menos no Brasil, vemos a tentativa do retorno à inquisição, pelos evangélicos fanáticos. E quem são os evangélicos fanáticos? Não há como classificar por denominação, pois são muitas as denominações evangélicas, e corremos o risco de ser injustos, mas pode-se dizer que se trata de um grupo cada vez maior. Que avança vertiginosamente.
Nesse passo, existe o risco de tal grupo crescer tanto, a ponto de alcançar a supremacia, o poder absoluto, via trâmites políticos. Afinal, sabemos que a política vai onde a multidão está. O poder público, para sua manutenção, sempre se deixará dobrar pelos que representam mais votos; mais poder. E os religiosos que visam a supremacia dispensam escrúpulos, esquecem a ética e não medem atos nem esforços para conseguirem dominar... e a cada dia,esses grupos têm mais líderes e fiéis enfiados nos palácios dos poderes, com o único fim de se fortalecerem corporativamente.
Apedrejar umbandistas nas ruas já é inquisição. Tanto quanto ofender, segregar, fazer piadas, prejudicar... e quando os líderes religiosos martelam incessantemente nos templos, que os umbandistas são do diabo; que as testemunhas de Jeová, os budistas, espíritas e outros mais também são do diabo, incitam a intolerância; o ódio; a ignorância que gera tudo contra o que toda religião deveria pregar. E pregaria, se fizesse o certo. Se não distorcesse os ensinamentos originais.
Aonde andam os seres humanos de boa vontade? Sem eles, cadê a paz que deveria estar na terra? Quem ensinou a jogar pedra no próximo? Cristo? Buda? Kardec? Maomé? Deus? Quem? Religiões ou seitas (para mim não há diferença, senão pelo preconceito) deveriam ensinar amor, compreensão, respeito às diferenças e ao arbítrio, que é livre; não pode ser forçado por pedras, xingamentos, intimidação.
Não me sinto em um país com liberdade de culto. De religião. Muito menos com liberdade para não ter religião, como é meu caso. Às vezes, de alguma forma, também me sinto apedrejado por muitos religiosos; entre os quais, alguns amigos e familiares. Tomara que nunca seja também, de fato, apedrejado, e torço para que as pessoas hoje apedrejadas por causa de suas crenças ou orientações de fé deixem de sê-lo.
Vejam quanta ironia: um não religioso pedindo paz aos religiosos. Um "perdido" pedindo aos "salvos" que amem o próximo. Um homem "sem Deus no coração" pregando a união, o bem viver e a comunhão humana, esperançoso de que os "ungidos" se conscientizem dessa necessidade.
Precisava dizer tudo isto. Que me perdoem os que se julgam ou são de fato melhores do que eu... e se não for possível, que alguém me atire a última pedra... só assim não restará mais nenhuma para ser atirada, inclusive, nesse alguém.
CREDO, AMOR E FÉ
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A igreja dirá, quando a sua mente já estiver devidamente rendida, que aquele seu sonho é pecado. Que você viver do seu jeito faz pleno jus ao inferno, e ser exatamente quem é ofende a "Deus"... mas por favor; não aceite os arreios impostos à sua alma, como se você os merecesse por ter nascido e chegado até aqui.
No momento em que a igreja começar a vender para suas dúvidas, angústias e conflitos um "Deus" passional e vingativo contra quem se permite a liberdade, voa e até faz arte, não compre. Não aceite a falsa grife de um ser superior que o fez humano e não aceita sua humanidade. Que amaldiçoa e castiga todo aquele que não se torna uma ovelha em sacrifício permanente. Se tiver que ser assim, prefira compor o grupo dos que seguem à margem.
Não aceite um redil como habitat natural de seus conceitos; como figura ou símbolo de salvação. Escravidão não salva. Subserviência não dignifica. Os redis que se mostram ao pé-da-letra nada são além de ardis para os carentes de bênçãos e milagres que a própria vida já é, e ora disponibiliza ora não, em seus fenômenos, mediante os engenhos também naturais do que chamamos de fé. E esta não é maior nem menor em quem se autoflagela, com mais ou menos sofreguidão.
Desespero e temor do inferno, anulação pessoal e sangria da alma não combinam com fé. Meu respeito a quem busca "Deus" ou deuses, mas como forma de ser feliz, não de trocar um sofrimento por outro. Uma escravidão por outra. Nenhuma escravidão é melhor. Nenhuma opressão é boa, mesmo que risonha e com ares (doentios) daquela paz agoniada e sem paz de quem vê o "diabo" em quase tudo e vive a expulsá-lo com orações sofridas, hinos pungentes, contrição profunda e proibições pessoais.
Tudo perde o sentido se não é por amor. Se não é de vontade livre. Só é fé se for pelo amor; não pela dor... nem pelador... nem apelador. Amor não combina com joelhos que sangram, almas que desistem dos corpos, talentos que se amoldam às ordens e à tirania da vigilância e das lideranças externas.
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