25 anos
(Desperta!)
Sinceramente?
De repente eu tinha trinta anos,
E era apenas mais um simplório futurista,
visionário que olhava para lugar algum.
Um descobridor de terras cobertas,
fidalgo de mente inquieta.
Mais um camponês tentando,
tirar da fraga lascada sua Excalibur.
Seria eu um antigo peralta,
que vive pensando de forma insensata.
O que fui, o que sou, e de agora, o que será.
Ou talvez, já fui herói em alta,
Tal como Jasão e seus Argonautas,
Buscando glória em qualquer lugar.
Quem sabe fui eu um incrível
homem de feito temível
que a história lembra com dor.
Ou, simplesmente, sonhava o possível
E então com meu dirigível
Sobrevoava a bela capital do amor.
Não importa quantos,
Sejam eles, João, Pedro ou Marcos
Vieram antes de mim.
Sinceramente?
Um dia as memórias acabam...
Porque nem mesmo o melhor poeta,
Projetou o "depois do fim".
E agora?
Cruza os braços e espera.
Ser lembrado pelo que não fez.
Ou, esquece o tempo perdido.
Aproveita o conhecimento retido.
E tenta cara,
mais,
e mais,
e mais,
uma vez.
(Poemas para tomar Café)
A Bandeira da Pátria
no peito está tatuada,
é deste amor sublime
que por todos os anos
tenho sido sustentada.
Sei que tudo passa,
mas é com poesia
que alivio a agonia
diante da estiagem
e da grande desgraça.
Muito mais de mil
vidas foram dragadas
na guerra sem tiros
onde uns ainda vivos
mataram a própria alma.
O ar há tempos não
anda leve e para foragir
de discussões inúteis,
preferi caçar estrelas,
descobrir planetas
e viajar pelas luas,
não ando podendo
andar pelas pelas ruas.
Sei que você está
da mesma maneira
nesta sexta-feira,
o importante é não
perder o ânimo,
a lucidez e a serenidade,
para manter a esperança inteira.
Há muitos anos atrás começou uma linda e doce história de amor que fica mais bonita e que floresce a cada manhã.
Sim, somos gratos a Deus por essa grande dádiva em nossas vidas e pela família que construímos com amor.
Felicidade infinita rumo à eternidade, sempre...
Que os anos, horas, minutos e segundos, jamais nos tirem o que há de melhor em nós.
Que a idade não seja sinônimo de maturidade, seja apenas um tempo que passou, e acima de tudo, que nada nesse mundo nos tire o que há de melhor em nós, que é nossa humildade em aprender, como crianças que vivem felizes e alegres, e não deixam o mundo os corromper, pelo dinheiro, pelo falso moralismo, e pela falsa seriedade, onde é roubado o que há de melhor em nós. #Alegria
💪😸
#semanaabençoada a todos!
Esperança..
Uma pequena esperança
que ainda persiste...
Sei que os anos passaram
mesmo assim me ponho esperar
Por um sentimento vazio
na esperança de encher o pote de novo
Quem derá o universo conspira-se
a nosso favor!
Shirlei Miriam de Souza
Eu vou morrer! Não sei se hoje, ou daqui a 40 anos. Mas isso me deixa triste, pois não tenho tempo para viver. Tanto por fazer... Sempre!! Tantos amigos que não vejo por falta de tempo. Tantos familiares, que apesar de amar, não consigo visitá-los. Tantos lugares que ainda não fui. Tantas comidas que não provei. Tantos livros que não li. Tanto amor para ajudar os animais, as pessoas, a natureza... mas nunca tenho tempo! Vivemos para trabalhar, ganhar dinheiro, e nessa empreitada, perdemos nosso tempo, nossas opções e muitas vezes, nossa saúde. E será que viver assim é viver?
Calma, não estou pensando em me matar, mas em parar de trabalhar tanto!! Estou cansada!!
Aos 27 anos, não sinto que fiquei mais inteligente, comparada aos meus 15 anos. Eu sempre fico presa no mesmo lugar.
Acho que não podemos repetir de novo o mesmo erro. Há alguns anos atrás, eu decidi parar de estudar, parar não, adiar pra depois, porque eu tinha certeza absoluta que precisava trabalhar na labuta pra ganhar dinheiro e que os estudos eram pequenos detalhes. Agora, vejo que existe um consenso geral sobre o que significa a falta de estudo, não dá pra fazer planos para o futuro sem frequentar uma boa escola, não existe outra alternativa a não ser estudar para avançar pra frente na vida, você pode dividir a vida em duas metades iguais, antes e depois de decidir a escalada para cima... E pra concluir, eu termino dizendo que essa é a minha conclusão final.
Vivemos aqui há bilhões de anos, o que fizemos com este planeta?
Está cheio de dor, ressentimento e destruição, e a humanidade está perdendo a compaixão.
Você passou anos tentando entender. A ciência. Mas nós nunca descobrimos o motivo. Acontece que nem tudo na vida faz sentido.
Uma história de amor
Há alguns anos atrás foi nos entregue um livro com páginas em branco, onde partindo daquele dia começaríam a escrever nossa história.
Nossa vida juntos não foi fácil, mas também não foi difícil.
Muitas experiências, muitas descobertas, muitas aprendizagens tivemos ao longo do nosso caminho.
Vivemos maravilhosos momentos, mas muitas tristezas também. Muitas lágrimas desceram por nossas faces, muitas rugas brotaram em nossas testas, muitas noites em claro cheio de preocupações, mas vivenciamos muitas alegrias também meu amor.
Tudo foi junto e não poderia ser diferente, pois nós nos amamos e aceitamos diante de um altar o comprometimento de nos respeitar, proteger e cuidar um do outro para todo o sempre e assim tem sido e continuará sendo.
Nosso livro ainda tem páginas em branco e ainda há muito o que escrever nele, pois a nossa meta é escrever uma bíblia.
Eu te amo e não imagino um único momento da minha vida sem que vc esteja presente. Obrigado por tudo. Obrigado por ser meu amor.
26/05/2020
O que eu fiz até hoje?
Os anos se passaram e parece que estou no mesmo lugar.
Os dias são escuros quanto a noite.
E as vezes sinto que vou cair pra sempre.
Como serei feliz se não consigo sentir a felicidade dentro de mim?
Preciso mudar, fazer algo que me faça melhor.
Talvez esse seja o problema de buscar satisfação momentânea.
Como uma droga que logo passa seu efeito, assim é a ingratidão.
Eu tenho o suficiente pra sobreviver. Como uma sanguessuga eu quero mais. Mas do que mesmo? Eu sinceramente não sei.
Estou buscando por loucuras para me deixar sem saída, e me escravizar.
As amarras nunca terão fim enquanto houver a necessidade de buscar o incompreensível.
Não existe fórmulas mágicas para encontrar a plenitude,apenas seja você criação perfeita.
Estamos decaindo quando buscamos incessantemente bens materiais, que um dia ficará aqui estragando.
A minha alma está desidratada, passando por um processo de desnutrição espiritual.
Logo logo vou morrer,e comigo toda minha ingratidão.
O que queremos?
Pra que queremos?
Eu vejo, logo desejo.
E se eu desejo, é bom. Mas o desejo em um corpo desequilibrado compulsivo não é bom.
Me torno refém da cobiça desenfreada avassaladora. Tormento do não poder ter,do não poder ser. De vários"poderes".
Louco sou,por acabar com a fagulha que me resta. Logo logo vou morrer.
O tempo passa, sem eu me compreender.
É difícil descrever, quando não existe a palavra certa pra dizer.
A solidão é o que você consegue quando entende,e sabe o que fazer, e não faz. Solidão de solitário? Rodeado de pessoas, não faz diferença, se existe um abismo dentro do meu interior.
Foi basicamente assim que fiquei conhecida, nos meus já maduros 32 anos, sem imóvel, sem emprego em horário integral, marido nem filho para exibir – a quintessência da ovelha negra da família.
Memória (microconto)
Tinha seis anos quando a conheci. Sorri, descobri, corri, comi, ouvi histórias ao redor do fogo. Sua voz me aquecia o coração. Vê velhinha! Eu cresci! Mas meus pés continuam sujos de chão.
REFLEXÃO
Podemos simular um namoro por muitos anos, mas se Deus não cruzou os nossos destinos o mesmo não surtirá sucessos."Chinemero "
QUANTAS SAUDADES
E lá se vão três anos
Da sua ausência física
As lembranças que ficaram
Doem, mas também confortam
A sagacidade nas palavras
O seu humor requintado
A ironia nos comentários
A sabedoria no viver
Hilária nas suas cantorias
Dos hinos da sua igreja
Que eu escutava embevecida
Por te saber tão lúcida
Saudades eu tenho das flores
Que sempre enfeitavam os seus jardins
Desde os meus tempos de criança
Que plantavas, mas não colhias
Saudades eu tenho das balas
Que fazias para vender
Quando quase nada havia para comer
Mas você, fazia aparecer
Saudades eu sinto do seu cheiro
Quando me aninhava no teu colo
Num cafuné até o adormecer
Coberta e protegida
Saudades eu sinto do café
Com aroma das manhãs
Em que eu tinha que sair
De encontro ao aprender
Saudades eu sinto de tudo isso
Que deixastes por legado
E hoje, tento repetir
Tudo o que me ensinastes
De você Mãe
Não sinto saudades
Guardo comigo todas as lembranças
E essas sim, fazem doer
(Nane - 28/05/2020)
Ah, os meus quinze anos!
Minha única preocupação era como os meninos iriam gostar de mim e de que maneira colocaria as minhas notas na média, se eu soubesse como a minha vida seria hoje, eu teria congelado os melhores momentos e ficado por lá.
Tudo muda, o ontem já passou...
O hoje já é o amanhã! Passaram-se dias, noites, semanas e anos...
O tempo levou o cheiro, sorrisos e abraços, a paisagem foi se modificando e outras belezas se mostraram, alguns rostos desfizeram-se, mas a ausência se fez presente, em um pedaço de vida que o tempo transformou, mais que o sol ainda volta para irradiar lembranças, que não serão esquecidas nem nessa vida, nem em outra.
Tudo é tão rápido, tão passageiro, a vida está em constante modificação, e não adianta pegar carona com o tempo, pois, este é traiçoeiro, não passará na hora marcada do teu lembrar, do teu esperar, e quando ele passar estejas apegado verdadeiramente com corações, emoções, sentimentos bons e verdadeiros, pois, só assim chegará no amanhã, com o lembrar e o sentir da presença de algo ou alguém, que o tempo já levou, mais que ainda aqui se faz presente.
Janaína Maria Araújo
Comentário 28/05/2020
Janaína Maria Araújo
Quando fiz esse poema, eu quis retratar um pouco sobre essa jornada do tempo, ao passar pela vida, morte, saudade e pelas lembranças. De como o tempo é importante, e só nos damos conta quando paramos, pois, acreditamos e vivemos um tempo irreal, ao pensar que o tempo pode parar e esperar, quando assim quisermos. Mas só hoje, diante das adversidades, compreendemos o valor que o tempo tem; o valor de um abraço, de um afeto, de um carinho, de um caminhar, de encontrar pessoas e vivenciar momentos, de esquecer um pouco de estar em frente ao ecrã e vivenciar o hoje, o agora. Hoje conseguimos parar, conseguimos observar e perceber as modificações do espaço a nossa volta, e sentir... Sentir falta de algo ou alguém, sentir falta e “perceber a presença”, sentir o vento no rosto, sentir o sol, sentir o toque, o afago, sentir necessidade de aproveitar mais a vida e não perde mais tempo.
Por isso acredito que, o tempo é tão importante quanto a vida. A vida só é valorizada e vivenciada quando paramos para pensar no tempo, sobre o que fizemos com ele, qual o tempo em que nós realmente a vivenciamos, e se a vivenciamos de fato, ou só passamos pela vida, sem realmente existe, pelo menos dentro da gente. Tem um vídeo de Leandro Karnal, que ele diz a seguinte frase: “ Tem dois dias na vida, um é quando você nasce (um dia importante), o segundo dia mais importante, é o porquê você existe no mundo, esse é o seu segundo nascimento, e se você não conseguiu responder ainda por que você vive...’’
Essa fala de Leandro Karnal, me fez refletir sobre esse momento no qual estamos passando, de como nossa vida é curta, e o que estamos fazendo dela. Será que, realmente estamos nos apegando a sentimentos bons e verdadeiros, será que temos um olhar afetuoso ao próximo, o que eu estou deixando de bom para o mundo, qual é minha contribuição. A gente de repente, se pega pensando no ser e no existir de fato, do que realmente é importante, o que vale a pena. Tantas coisas que talvez queríamos fazer e não fizemos, quantos momentos e segundos perdidos…tantas pessoas que gostaríamos de falar e não falamos, quantos abraços ficaram para trás, quantos olhares perdidos, quantos gestos despercebidos. Quantas vezes deixamos de falar o quanto gostamos de alguém.... Nesse momento de isolamento social, percebemos que o tempo não parou, pois, só agora encontramos tempo para o tempo.
Poema dos 100 anos das celebrações do vinho Ermelinda Freitas mais apaixonante e eletrizante de Portugal e do mundo.
Reinventei a paixão do vinho e amor, agora é paixão inventada e criada nos frutos do vinho Ermelinda Freitas,
E desta vez é uma paixão carnal bem recheado de torrões/tufos.
Cheio de amores platônicos ou imaginários e de castas cabernet sauvignon.
Quero boca na boca, olhos nos olhos com os adoçantes quentes.
Quero pele, quero fôlego, cheiro,
Chega de recato e do encanto dos seus famosos 14.5 graus bem apaixonantes a aquecer a nossa alma e coração.
Tudo que qualquer paixão de verdade tem neste vinho bem doce e quente como um vulcão a entrar em erupção.
Só não ponho a prova meu coração, coitado ficava louco e apaixonado.
Paixão inagualavel, no coração só de passagem,
Porem de todo o pomo provado na língua gostosamente.
Ao máximo degustado, mais saindo ileso e feliz.
Imune a dor qualquer do pós-amor e de paixão bem ardente e intensamente.
Amo os regalos das paixões deste vinho.
Pois no fim acaba sendo ela a verdadeira vinha do torrão.
Não machuca, mas é desfrutada de verdade pela língua gostosamente,
Finjo que é paixão mas sinto que é paixão, enquanto me divirto
Sem tortura, nem ciúmes, ciente do fim adoçante dos seus 14.5 graus,
Sem ilusões do pra sempre, do perfeito e simplesmente único e clássico este vinho.
Curto mais, diversão garantida.
E no final não existem decepções mas sim alegrias.
Já que não houve cobranças nem esperanças.
Acaba sendo muito mais real, muito mais legal a á beira da lareira com este vinho inigualável e indescritível...
Essas minhas loucas paixões simplesmente apaixonantes.
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