Coleção pessoal de pensador
Lembre-se: quando houver um problema, não se concentre apenas na criança e não pense que o problema é apenas dela. Observe o seu relacionamento e o que está acontecendo entre vocês. É aí que você encontrará a sua resposta.
Otimismo não significa felicidade contínua, olhos vidrados e sorriso fixo. Quando falo sobre a conveniência do otimismo, não quero dizer que devemos nos iludir sobre a realidade. significa focar mais nas consequências positivas de um evento do que nas negativas.
A essência da paternidade é o relacionamento que você tem com seu filho. Se as pessoas fossem plantas, o relacionamento seria o solo. O relacionamento apoia, nutre, permite o crescimento - ou o inibe. Sem um relacionamento no qual possam se apoiar, o sentido de uma criança A segurança deles está comprometida.
Ser gentil não significa que você não compartilhe seus sentimentos quando está com raiva. O que significa é explicar como você se sente e por quê, mas sem culpar ou insultar a outra pessoa.
Pode ser útil lembrar, quando você receber uma reclamação, que ela é apenas nominalmente sobre você; na verdade, é informação sobre a pessoa que faz a reclamação.
Temos tanto medo dos sentimentos das crianças que lhe damos tudo o que elas querem até se transformarem em pequenos príncipes e princesas ou, então, ignoramo-las.
É muito mais fácil enxergar que um problema é externo a nós do que refletir e se perguntar: será que o que estou fazendo não está funcionando? O que posso fazer de diferente? Como não estamos acostumados a pensar assim, geralmente concluímos que os outros são o problema. O fato é que aquilo está te irritando. E, seja porque você é excepcionalmente sensível ou porque são hábitos irritantes mesmo, o que devemos fazer é comunicar o que está acontecendo.
É difícil encarar isso, impedir que a maneira como fomos tratados seja passada para a próxima geração. Precisamos observar como nos sentimos, depois refletir sobre isso, em vez de reagir com base em emoções que não entendemos direito.
O clichê é verdade: as crianças não fazem o que falamos; fazem o que fazemos. Antes mesmo de pensar sobre o comportamento de nossos filhos, é útil — fundamental, até — analisar seus primeiros modelos de comportamento. E um deles é você.
Uma mãe um dia me perguntou se não era perigoso pedir desculpa aos filhos. “Mas eles não precisam que os pais estejam certos para se sentir seguros?”, ela questionou. Não! As crianças precisam de pais sinceros e autênticos, não perfeitos.
A base da criação dos filhos é a relação que você cria com eles. Se as pessoas fossem plantas, a relação seria o solo. A relação sustenta, nutre, permite o crescimento – ou o inibe.
Se você levar os sentimentos de seus filhos a sério e os reconfortar quando eles precisarem, aos poucos eles vão aprender a internalizar essa forma de se reconfortar e, com o tempo, vão se tornar capazes de fazer isso por conta própria.
Invenções há, que se transformam ou acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é definitivo e perpétuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há de ter um relógio na algibeira, para saber a hora exata em que morre.
Não havendo nada que perdure, é natural que a memória se esvaeça, porque ela não é uma planta aérea, precisa de chão.