Coleção pessoal de EdgarFonseca

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Os recursos minerais de África servem de suporte para estabilidade da economia mundial, mas, o mundo não reconhece a África e os africanos como os pilares do desenvolvimento sustentável das suas políticas macroeconômicas.

A África é sim o berço da humanidade, mas, que infelizmente é entendida pelo ocidente como o berço que conserva até hoje os recém nascidos da política e da economia mundial, que no cenário planetário não se lhe deve reconhecer mérito, nem se lhe pode dar voz, nem vez.

Tenho me questionado nos últimos tempos se a África e os africanos têm mesmo existência neste nobre planeta a que chamamos de terra e cheguei a triste e arrepiante conclusão de que o continente africano apenas existe no mundo quando serve os interesses sublimes do OCIDENTE.

A África não tem expressão, num mundo onde a turbulência faz eco, a opinião das lideranças africanas não é tida nem achada.

O mundo não está preparado para acolher os fragilizados, pois, quando a Líbia, Iraque e a Afeganistão foram atacados, o mundo, a comunidade internacional, a ONU assistiram a sua queda em silêncio, isto só demostra que existem humanos de primeira, de segunda e de terceira.

A falsa imagem que os interesses políticos apresentam ao mundo perante a agressão imposta a um Estado Autônomo e Democrático, demostra a falta de sensibilidade que o mundo capitalista impõe sobre os gananciosos.

A diplomacia em tempos de guerra só é funcional se a parte agredida ceder e satisfazer os caprichos do seu agressor, de contrário é tudo fantasia socrática.

As guerras não destroem apenas infraestruturas, destroem igualmente sonhos de uma Nação que pretende atingir a prosperidade econômica, financeira e social.

A ambição desmedida dos políticos destrói Nações fortes e a fragilidade do povo acaba por pagar as contas da guerra.

O povo que sofre com as guerras que assolam as suas vidas desconhecem a essência e o motivo porque elas são feitas, apenas aceitam um realidade imposta pelas circunstâncias políticas.

Não se criam guerras apenas por mera diversão, elas são fundamentadas pela busca de estabilidade financeira do seu criador.

O povo não assume apenas as consequências da guerra provocada pelos seus líderes, assume igualmente as contas pela compra das armas e pela reconstrução do País destruído pela estupidez dos seus governantes.

Um silêncio não esconde a voz lúcida da nossa mente, nem mesmo oculta com franqueza a dor funesca que invade o nosso coração em momentos de tribulações.

Não peço muito para viver, apenas peço ao Universo que compreenda a nobreza do meu modo sereno e conservador de encarar a vida sem crucificar a dor dos dias que se foram e que nunca mais voltarão.

Pouco sabemos e aprendemos sobre nós, quanto mais aprenderemos e saberemos dos outros?!

O difícil na vida não é viver feliz, é antes conseguir manter a felicidade, mesmo que não haja motivos para viver com dor.

O curioso na vida não é a tempestade do mar, é antes a sua calmia inquietante que leva os pescadores a pretenderem navegar em águas profundas a ponto de criar ondas gigantes e perigosas para o Universo.

Somos o segredo de um sorriso frívola de Mona Lisa, tão estonteante e perverso, que embreaga a nossa mente, há ponto de nos lembrar que somos a marca e a sombra de nós mesmos perdidos no tempo.

Recriamos a nossa vida por cima do nada, sem nos apercebermos do tempo que escapa das nossas mãos, um dia como qualquer outro damos conta de que dedicamos uma vida sem objectivos concretos por alguém.

O perigo de amar e proteger, está em viver na pele de quem amamos sem nunca percebermos o sentido e o alcance dos sentimentos sólidos de quem protegemos.