Clóvis Rosa

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Ser pai não é dar ao filho o que ele quer, mas sim o que ele necessita para encontrar o próprio caminho.

Ser pai não é apenas estar presente quando o filho precisa, mas também ausentar-se quando ele não necessita.

Ser pai não é querer o filho para si, mas saber dividi-lo com quem ele prefere conviver.

Ser pai não é somente gostar dos bons resultados das coisas que o filho faz, mas compreender e dividir os maus resultados.

Ser pai não é amar o filho que você quer que ele seja, mas amá-lo como ele é.

Ser pai não é apoiar o filho quando se quer, mas sim quando ele quer.

Ser pai não é construir o filho, mas apoiá-la em sua construção e reconstrução.

Ser pai não é "sufocar" o filho, mas deixá-lo vir a você quando ele precisar.

Raiva, frustração, decepção, tristeza são, para alguns, motivos de fazer, de reagir, nunca de desistir.

O atleta que luta, vence, comemora ostensivamente, humilhando o adversário, é forte, porém imaturo. Sentirá muita dor na derrota. O atleta que luta, vence, comemora discretamente e sabe por que venceu e não humilha o adversário, é vigoroso, mas está no início da maturidade. Sentirá frustração na derrota. O atleta que luta, vence, sabe por que venceu e o outro perdeu, comemora abraçando o adversário, é poderoso e atingiu a maturidade. Quando perder, entenderá por que foi derrotado. O atleta que luta, sabe que vence e suspende a luta antes de humilhar o adversário, é sábio. Quando perder, não se sentirá derrotado, pois entenderá que era tempo de perder para si mesmo.

Se você for bem-sucedido, saiba que muitas pessoas o ajudarão a progredir ainda mais; se malsucedido, saiba que poucas pessoas, quem sabe uma ou talvez nenhuma, o ajudará. Nesse caso, conte somente com a sua vontade e persistência, uma dupla invencível. A sorte? Ah, sim, quanto mais você persistir, mais sorte terá.

A UMA MÃE QUE PERDEU UM AMADO FILHO
Querida mãe: não haverá conforto, pois nenhuma mãe quer deixar de sentir a dor imensa que é a perda de um filho amado, a dor é a paga e o resultado desse grande amor.
Deus não ameniza dores, mas dá ombros largos e fortes para poder suportá-las.
O que vai acontecer daqui para frente?
A tristeza, por tempo que sempre parecerá insuficiente para amenizar a dor, será a sua principal companheira, irá provocar muitas lágrimas, saudosas lágrimas.
Mas, veja, com o passar dos tempos essa tristeza não será continua, porém atacará, vez ou outra, e a dor será a mesma do primeiro dia sem o filho querido, assim como também as lágrimas voltarão a brotar - essa será a paga por continuar amando demais e não permitindo que o espaço que ele ocupou em seu coração, seja de outra forma ocupado.
Então, que fazer? Nada.
Dar vazão à tristeza, chorar, mas viver, olhar ao redor e ver outros entes queridos juntos a você, que estarão trocando momentos, olhares, abraços, palavras, sim, de tristeza-irmã, mas também de mesmas e alegres recordações... e de lágrimas pelo mesmo motivo: o amor.
O vazio não será preenchido (você não permitirá que isso aconteça, é o espaço dele, somente), mas esse vazio será um calmo lago, repleto de límpida água, que são o cultivo das melhores lembranças de seu filho, e isto finalmente irá acalmá-la, pois só os melhores momentos para amenizarem a dor de uma ausência, que se mostrará suave, entretanto, sempre presente, e a paz que você precisa, será encontrada em repouso nos seus sentimentos que formam o lago particular de suas belas lembranças.
Assim, viver é a melhor homenagem que fazemos àquele que adoramos e nos deixou fisicamente, no entanto, continua vivendo em nós.

O trabalho que você fizer, só será bem-feito se você tiver total interesse nele.

A vida é breve, única e boa demais para ser desperdiçada com o que não deu certo. Aprenda com os erros - nosso melhor professor - e seja feliz.

Ninguém é obrigado a acreditar no que falamos; nas nossas ações sim.

Os momentos de decepção são fortes o suficiente para provocar raiva, tristeza, desilusão ou, se o espírito é forte, transforma tudo isso em criatividade.

Se no momento você está desmotivado, insista com ela; a motivação está dentro de você.

Ninguém é tão inútil que não sirva, ao menos, de incentivo ao útil.

VERMELHO, COR DE MAIOR COMPRIMENTO DE ONDA VISÍVEL PELO OLHO HUMANO
O vermelho atrai coisas novas e incentiva recomeço, pioneirismo, persistência, prosperidade. Na Cromoterapia, o vermelho é tônico, auxiliando na cura da depressão, letargia e é tônico também para a saúde e usado no tratamento da hipertensão, anemia e esgotamento físico e nervoso. Na Astrologia, os signos de Áries e Escorpião são regidos pelo Vermelho. No Cristianismo, além de remeter ao episódio do Êxodo, a fuga dos judeus, do Egito de Ramsés II, conduzidos por Moisés, simboliza a língua de fogo em Pentecostes; indica caridade inflamante. Ou seja, use vermelho, até porque é a cor do amor e da sedução.

A frase "não fui admitido para fazer isto", soa como um pedido antecipado de demissão.

Somos três em um; ser social, ser em si e ser espiritual. Não podemos dispensar o equilíbrio entre os três.

Se você não sabe e mesmo assim discorda sem conhecer, é uma bênção, pois, ao não querer saber evita grande angústia.

São nossos filhos deficientes que nos fazem melhores do que seríamos, se não os tivéssemos.

⁠Quando penso em você, todo beijo que me vem à memória acompanha a sombra da tua boca (Clóvis Rosa).

Filho Down é como leão: quando ele aparece todo mundo se mexe!

⁠Confiança é um ato de fé que supera a razão e, por isso, a perda da confiança é para sempre.

⁠Antes de atingir a "melhor idade" eu buscava boas palavras e frases para que me pusessem em movimento: agora basta a tosse!

A pessoa que é professor é, também, cidadão superior se professor não o fosse.

Vigilância, paciência e calma são virtudes fundamentais para a convivência com a criança com Down.

A função do professor universitário jamais é pensar pelo aluno, nem mesmo complementar as ideias dele, mas sim prestar auxílio suficiente para que ele descubra o máximo do que está dentro dele, estudante. Depois, se necessário, completar.

A criança com Down não esquece, e controla todos da família segundo a rotina de cada um.

Quem tem uma pessoa com Down na família sabe que ela nos obriga a ser melhores; para nós isso é razão suficiente para não desejarmos trocar esta vida por nenhuma outra.