Clarice Lispector Frases de Despedida

Cerca de 30 frases Clarice Lispector de Despedida

Um aperto de mão comovido foi o nosso adeus no aeroporto. Sabíamos que não nos veríamos mais, senão por acaso. Mais que isso: que não queríamos nos rever. E sabíamos também que éramos amigos. Amigos sinceros.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Amizade sincera.

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Eu te amo tanto como se sempre estivesse te dizendo adeus.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por kellyfaustino

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica Saudade.

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Saudade (...) é um dos sentimentos mais urgentes que existem.

Clarice Lispector
Crônicas para jovens: de amor e amizade. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.

Nota: Frase adaptada de outro pensamento da escritora.

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Estou com saudade de mim. Ando pouco recolhida, atendo demais ao telefone, escrevo depressa,
vivo depressa. Onde está eu? Preciso fazer um retiro espiritual e encontrar-me enfim – enfim, mas que medo de mim mesma.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica É preciso parar.

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Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo.

Clarice Lispector
Água Viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Saudade é como um pouco de fome:
só passa quando se come a presença.

Clarice Lispector
LISPECTOR, C. De amor e amizade: crônicas para jovens . VASQUEZ , Pedro Karp (org.). Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores. 2010
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Eu cheia de saudade de você, mas aguentando firme.

Clarice Lispector
Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho de carta ao filho Paulo Gurgel Valente, de 25 de abril de 1969.

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Fotografia é o retrato de um côncavo, de uma falta, de uma ausência?

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Às vezes, melancolia sem causa escurecia-me o rosto, uma saudade morna e incompreensível de épocas nunca vividas me habitava.

Clarice Lispector
A bela e a fera. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Saudade.

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Estou com saudade de mim. Ando pouco recolhida, atendo demais ao telefone, escrevo depressa, vivo depressa. Onde está eu?

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica É preciso parar.

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Não tenho nenhuma saudade de mim – o que já fui não mais me interessa!

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Eu venho de uma longa saudade. Eu, a quem elogiam e adoram. Mas ninguém quer nada comigo. Meu fôlego de sete gatos amedronta os que poderiam vir. Com exceção de uns poucos, todos têm medo de mim como se eu mordesse.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Eu vou ter tanta saudade de mim quando morrer.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Sinto a falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante.

Clarice Lispector

Nota: Fontes indicam que a frase consta de "Estrela Perigosa", publicado no livro "Clarice Lispector: Esboço para um possível retrato", de Olga Borelli

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Por enquanto estou inventando a tua presença.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

E quero a desarticulação, só assim sou eu no mundo. Só assim me sinto bem.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Na hora do acontecimento não aproveito nada. E depois vem uma ilógica saudade.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Ocupei-me o tempo todo para disfarçar a saudade.

Clarice Lispector
Montero, Teresa (org.). Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.

Nota: Trecho de carta escrita a Paulo Gurgel Valente, em 26 de janeiro de 1969.

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