Valsa para uma Menininha
Sou mais do que a menininha dos olhos verdes,do cabelo comprido...Sou aquela que apenas diz a verdade e não me importo que me chamem de chata ou grossa,porque a verdade as vezes doi.Amo os meus amigos,mais eles não são os melhores,porque não existem pessoas melhores,so existe pessoas capazes !Sou boneca,mais não quebro facil e se quebrar quem vai se ferra é quem me quebrou ... Não sou facil de entender,porque sou sempre como a lua,mudo de faze num piscar de olhos ! Odeio quem me copie,tudo bem que ninguém nunca consegue,mais sempre existem aquelas maria vai com as outras ! Mesmo sendo asim tenho quem goste de mim ! e isso ja é o bastante !
Vai parecer durona, vez em quando. Mas é menininha, vai por mim. Faça carinho na bochecha. Ela não irá resistir.
Mas quem disse que as folhas de Outono são folhas mortas? Elas dançam valsa bem lenta, quando o vento as embala ao redor das árvores.
Nesses 15 anos que se comemoram hoje, a beleza de uma juventude que se desperta para a vida com outro olhar, onde o canto dos pássaros entoa a valsa necessária para esse dia e o despertar das flores torna essa data o florir para uma nova vida.
Se imagine sendo uma moça, uma bailarina. Uma bailarina sozinha, que dança uma valsa solitária. Ela gira, dança e pula, olha pro público ver casais, olha pra si e não tem paz. É impróprio dançar só? A procura de ser um casal? Ela rodava, girava e pulava, e o único holofote era o que lhe destacava, sozinha por si mesmo, se julgando amada, sem um par. Dançava, girava e pulava, sozinha, a música triste que no final morria, teu coração sozinho, já dançava só faz tempo, e a bailarina não era aclamada, não recebeu palmas. E os súditos gritavam: Quero uma bailarina de verdade, e a bailarina retrucava: Quero deixar de ser metade.
Dançamos; dançamos valsa, salsa, bolero; aqueles sentimentais, que pareciam compostos pelo que vivemos; trilha sonoras de nossas vidas. Dançamos samba; eu observava os teus remelexos, teus trejeitos, o teu decote, o teu corpo... acho que falei do brilho dos teus cabelos mechados, do teu batom de framboesa, acho que elogiei teu perfume, teus sapatos de couro de cobra, encantei-me com a ametista nos teus brincos de ouro branco, tua saia de viscose, tua gargantilha de ouro, acho que mencionei os lustres do ambiente, a neblina que escorria pela vidraça, as bebidas coloridas nas taças, que mais pareciam ornamentos às mesas. Rimos dos casais que perdiam a compostura, de uma ou outra gafe, de alguém que escorregou na pista; acho que declamei um poema, um daqueles que você gostava, mas nunca se lembrava e acabava engolindo um ou outro verso; mencionei o último hit de Adele, a sensibilidade de Cecília, a amargura melancólica de “O RETRATO” esperei tanto por aquele momento e tanto fantasiei; tanto te falei, mas nada disse; mas será que eu tinha mesmo algo a dizer...?
Vem, porque sem ti
a vida é liberdade sem tormento
valsa dançada sem entrosamento
: casa vazia, sem flores na janela.
Eliana Mora, 04/10/2006
A vida é como dançar valsa, tem começo e fim, e dançamos lentamente para que não acabe tão cedo a suave dança.
Você é a valsa que eu queria ter dançado. Meu vestido não saiu do croqui,ficou opaco de tanta tristeza .
Pequena valsa
Simples obra do acaso
Tudo parece tão fora do comum
Intrigante obra do destino
Torna o acaso tão complicado em lidar.
Irônica mania do acaso
Trata de atar nós encarcerando desejos
Cômica mania do destino
Tem a audácia de remoer sem se expressar.
Remanescente vestígio do acaso
Manuseia incertezas para mantê-las incertas
Inocente vestígio do destino
A certeza encontra o real para se tornar pueril.
Desinteressante acaso.
Perde-se tudo, chão, teto, paredes e o correto alvo
Intrigante destino
Tece um fio de esperança para dar seqüência aos dias.
Reviravolta da mudança do acaso
A normalidade inicial ressurge abrupta
Tráfego inconstante do destino
Aproxima, distancia, torna única e plurifica.
Mas aquela pitada verde nunca some ou desencanta. Dessa maneira, a dança do acaso com o destino se rompe em sentimentos antagônicos e maestrais. Não sentidos ou sem sentido por serem exibidos com eufemismo grave.
Saudade eu desejo, em segredo, em segredo
Então peço que fique um pouco mais
Te chamo pra valsa e você nega
Mas se é pra ciranda pede e me espera
Que eu já vou
Na valsa de minha vida,no compaço da minha tristeza sigo dançando com a morte bailando como o meu desespero com o choro como professor e a depressão como participação especial.
Se toda beleza durasse eternamente, o nosso mundo seria uma valsa de egoismo, Onde ninguém dançaria acompanhado.
Verdade de você.
Eu quero a luz do teu olhar,
O encantar de seu sorriso,
Quero ser valsa em seus pés,
Vou te levar ao paraíso.
Quero sua boca faminta e sedenta,
A me morder para saciar seu desejo,
Os seus suspiros e lagrimas de prazer,
Suas palavras ousadas em meus ouvidos.
Deixe que eu guie seus passos,
Neste mundo falso e perigoso,
Sou se anjo protetor,
Pro seu choro, sou seu ombro.
Quero o corpo perfeito do espelho,
Que refleti o que vejo e sinto,
Nesta cama onde deito o deleite,
Enquanto provo à você que não minto.
Seu amigo, amante e amor,
Tudo em um só pro seu sonho realizar,
O que espera sua voz ao ouvido,
O que fecha os olhos ao te imaginar.
Obrigado sonho que nem sonhei,
Amor que nunca encontrei,
Desejo que nunca desejei,
Deusa que minha vida eu dei.
VALSA
Abraçar a vida, como se abraça a razão
Fazer tocar a valsa do coração
A vida, a vida... é uma grande emoção
E tudo vale a pena,
Mesmo com a alma pequena
A liberdade de um pássaro, a felicidade na mão