Trotsky

Cerca de 12 frases e pensamentos: Trotsky

Se o capitalismo é incapaz de satisfazer as reivindicações que surgem infalivelmente dos males que ele mesmo engendrou, então que morra!

Os homens não têm muito respeito pelos outros porque têm pouco até por si próprios.

Ela virá, a revolução, e trará ao povo, não só direito ao pão, mas também à poesia.

Expor aos oprimidos a verdade sobre a situação é abrir-lhes o caminho da revolução.

Aquele que se ajoelha diante do fato consumado não é capaz de enfrentar o futuro.

A vida é bela. Que as gerações futuras a limpem de todo o mal, de toda a opressão, de toda a violência, e possam gozá-la plenamente

me enterrem com os trotskistas
na cova comum dos idealistas
onde jazem aqueles
que o poder não corrompeu
me enterrem com meu coração
na beira do rio
onde o joelho ferido
tocou a pedra da paixão

Uma greve, inclusive uma modesta, tem consequências sociais: fortalecimento da autoconfiança dos operários, crescimento do sindicato, e, com não pouca frequência, uma melhora na tecnologia produtiva. O assassinato do dono da fábrica provoca apenas efeitos policiais, ou uma troca de proprietário desprovida de toda significação social.

Para que um atentado terrorista, mesmo um que obtenha "êxito", crie confusão na classe dominante, depende da situação política concreta. Seja como for, a confusão terá vida curta; o estado capitalista não se baseia em ministros de estado e não é eliminado com o desaparecimento deles. As classes a que servem sempre encontrarão pessoas para substituí-los; o mecanismo permanece intacto e em funcionamento.

Todavia, a desordem que produz um atentado terrorista nas filas da classe operária é muito mais profunda. Se para alcançar os objetivos basta armar-se com uma pistola, para que serve esforçar-se na luta de classes? Se um pouco de pólvora e um pedaço de chumbo bastam para perfurar a cabeça de um inimigo, que necessidade há de organizar a classe? Se tem sentido aterrorizar os altos funcionários com o ruído das explosões, que necessidade há de um partido? Para que fazer passeatas, agitação de massas, eleições, se é tão fácil alvejar um ministro desde a galeria do parlamento?

Para nós o terror individual é inadmissível precisamente porque apequena o papel das massas em sua própria consciência, as faz aceitar sua impotência e volta seus olhos e esperanças para o grande vingador e libertador que algum dia virá cumprir sua missão.

Os profetas anarquistas da "propaganda pelos fatos" podem falar até pelos cotovelos sobre a influência estimulante que exercem os atos terroristas sobre as massas. As considerações teóricas e a experiência política demonstram o contrário. Quanto mais "efetivos" forem os atos terroristas, quanto maior for seu impacto, quanto mais se concentra a atenção das massas sobre eles, mais se reduz o interesse das massas por eles, mais se reduz o interesse das massas em organizar-se e educar-se.

Toda revolução parece impossível até que ela é inevitável

Inserida por victor_hugo_34

Pergunta o moralista se na luta de classes contra o capitalismo, são permissíveis todos os meios: a mentira, a falsificação, a traição, o assassínio? Respondemos: são admissíveis o obrigatórios apenas os meios que aumentam a coesão do proletariado, inflamam sua consciência com um ÓDIO INEXTINGUÍVEL para com toda forma de opressão, ensinam-lhe a desprezar a moral oficial e seus arautos democráticos, dão-lhe pela consciência de sua missão histórica e aumentam sua coragem e sua abnegação.

Inserida por leofraden

Por que não somos felizes? A resposta é simples, mas a solução é complexa. Não somos felizes porque não somos livres. Livres, no sentido integral da palavra 'liberdade'. Tudo o que somos nos foi imposto: o lugar onde nascemos, os nossos pais, o nosso nome, a nossa religião, a nossa cultura, os nossos ideais, as nossas crenças e até os nossos entretenimentos, como o time de futebol que vamos torcer quando crescer. Decidem por nós pelo que devemos chorar, pelo que devemos sorrir (e como sorrir). Incutem em nós que a felicidade está no que se pode conquistar materialmente e ai daqueles que por 'rebeldia' não se encaixam nos moldes desta idiotia. Ora, eu seria feliz se pudesse ir trabalhar de pijama e chinelos. Por que não?

Somos, sim, desde crianças autômatos controlados por outrem e, assim, somos servos voluntários de um consumismo cada vez mais capitalista e jamais, jamais dialético. Quando o homem se fez gente, infincou bandeiras e ergueu muros, como se tivesse o direito de fazê-lo por si só numa terra que naturalmente não lhe pertencia. Assim nasceram as fronteiras, as novas línguas, novas culturas e metodologias de existir... No entanto, todos os esses 'novos' mundos foram consolidados, e ainda são, sobre um sistema regido pela vaidade, pela sofisma, pela ganância, pelo bem supremo de uma minoria em detrimento de uma maioria: os trabalhadores, os que produzem toda a riqueza da Terra.

Como ser feliz em um mundo de injustiças sociais? Marx responde que é impossível. Como sermos plenamente felizes se não temos liberdade para coisa alguma? Se há muros cheios de placas de advertências indicando que não temos o direito de estar ali. Ora, por que não? Quem deu a esses seres o direito maior de serem donos de um patrimônio naturalmente pertencente a todos? A Terra, camaradas, é nossa. E pessoa alguma, repito, pessoa alguma, tem dela o monopólio legal. A Leis que regulamentam o contrário, por quem foram instituídas? Os livros sagrados que regem que todas as autoridades devem ser obedecidas e que se deve dar a César o que é de César, pensem, por quem e por que isso foi escrito?

Ora, não somos felizes e jamais seremos até que tenhamos a consciência de que nossa liberdade integral também é nosso direito e que por isso vamos exercê-la. Livres para viver onde se bem quiser, livres para ter fé no que quiser, livres para amar quem se quiser, livres para ser quem realmente se é... Todos livres, libertos de todo tipo opressão: moral, social, psicológica, econômica, política, étnica, de gênero, de sexualidade. Enfim, livres.

Seremos felizes num mundo onde amos não existem, onde as leis são feitas para a equidade universal e os infratores são julgados por conselhos populares e não por juízes corruptíveis.

Para que isso aconteça, só mesmo uma revolução socialista. Impossível, você pode pensar. Sim, a revolução é impossível, dizia Trotsky, até que se torne inevitável. E o que mais precisamos sofrer para que todos nós, a maioria, enxergarmos que já tornou-se inevitável?

Inserida por portalraizes

Desculpem-me os puristas, mas não dá para lidar e combater a esquerda sem se sujar um pouquinho, assim como é impossível tirar o lixo de casa sem carregá-lo, com as próprias mãos, até a rua. Eles usam contra nós justamente a moral que guia nosso comportamento. São como vilão de filme pastelão: pede misericórdia ao herói no beiral do precipício e, tão logo é salvo, volta à carga para aniquilá-lo. Este método hediondo está no texto panfletário escrito por Trotsky, "A Moral deles e a Nossa", onde o picareta (a ambiguidade é proposital rs) discorre sobre como os adversários do marxismo têm ações limitadas por sua própria moralidade e censo ético, enquanto eles subjetivam qualquer valor moral e, portanto, possuem ilimitada margem para agir da forma mais vil que se faça necessária em vista de se atingir o objetivo almejado.

Inserida por profvaler14