Textos Gabriel Garcia

Cerca de 5023 frases e pensamentos: Textos Gabriel Garcia

⁠Sem dúvida, garanto-vos que saber demais
É como tapar os ouvidos, e não saber nada.
Se eu adoecesse, reconheceria isso:
Quem realmente deseja entender também escolhe sofrer.
O que sei sobre os conceitos e as ideias?
De que vale o conhecimento que nasce do fenômeno,
E de que serve a intuição sensível
Em relação ao conceito do intelecto?
É uma razão incondicionada das coisas,
Mas que razão há nos animais e nos homens (que também são animais)?
Não podemos conhecer ou experimentar o mundo todo,
Mas ele é real e existe, como uma totalidade metafísica.
Entre todos os filósofos, creio que tudo isso é falso,
E há razão suficiente no não saber.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠⁠Estou à procura de algo, o quê? Não faço a mínima ideia,
E isso realmente importa? Sinceramente, tanto faz...
Mas oh, maldito desejo que pulsa!
O tédio de não possuir o que desconheço,
E a ânsia por algo que não se sabe.
Como posso querer o que nunca vi,
Se, talvez, querer nunca foi?
Nem sei se ainda existe,
Ou se apenas existiu, ou se pode existir.
Para onde vou, tudo que encontro
Pertence a alguém, pertence a alguém,
Tudo tem posses e senhores,
E a mim, que restará?
A quem ou a que pertenço? Sei lá!
Tudo tem nome, tudo tem endereço,
mas eu permaneço desconhecido, incerto.
Talvez eu não seja deste mundo, e, sinceramente, tanto faz!

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Hoje, fui até a janela...
E lá estava ela,
tão perto, mas tão distante,
entre o vidro e a luz que entra pela fresta.

A vi. Jovem, bonita,
como quem não quer ser vista,
mas é vista.

Sorriu. Acenou.
Acenou para mim, ou talvez para alguém
que eu não sou,
alguém que ela inventou,
ou apenas imaginou
do outro lado da rua,
junto a tantos outros que não significam nada.

Quantas janelas existem, e quantas são abertas?

E por um momento, me vi em outra vida:
um homem com coragem,
um homem que caminha até ela,
que diz o que nunca sei dizer.

Talvez um "como vai?",
ou apenas um olhar —
silencioso, sem palavras, sem promessas.

Mas não sei.
Nunca soube.

Eu sou só o homem do outro lado da rua,
um qualquer, um ninguém.
Quantos outros existem,
em cada janela, em cada lado, em cada rua?

E ela, tão real quanto o impossível,
como o céu, como as estrelas,
como esta metafísica que nos envolve,
que permeia o que somos e o que vemos,
mas que jamais entenderemos.

Como o mistério das coisas,
que olhamos e pensamos entender,
mas que nunca saberemos.

E eu, o estranho do outro lado da rua,
sem coragem de atravessar,
sem palavras, sem ousadia de ser:
um ninguém.

E ela, com aquele sorriso,
me vê por um segundo.

Mas será que me vê de verdade?
Ou será que me inventa,
como todos inventam a si mesmos,
como eu invento o que sou?

Então ela se vira.
Ela se vira e vai embora.

E com ela, meus pensamentos,
meus sonhos, minha vida.

E eu, aqui,
do lado de cá da rua,
vendo a vida passar —
a vida vivida e sonhada —
sabendo que nunca farei parte de nada disso.

Nunca farei parte de nada disso,
nem daquilo outro.

Nunca farei parte.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Ser poeta é não ser mais que sentir,
É estar distraído de si, sem pensar,
E deixar que a alma se venha a despir.

Não sei quem me fala, lá no fundo do peito,
Se sou eu, ou um outro que finge que sou.
Mas eu, criança demais pra mentir,
Aponto o dedo e digo o que vejo ser.
O rei desfila despido, e ninguém lhe diz nada,
Pois crê-se vestido de orgulho e poder.

Mas eu, que me vejo de carne lavada,
Desnudo-me ao mundo, sem medo de o ser.
Ser poeta é uma forma de existir sem estar,
De ser sem ter corpo, de ver sem olhar,
Sabendo que nunca se deixa de estar.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Sexta-feira, 11 de Abril de 2025 São Paulo, SP

Você foi embora num dia qualquer. Eu não pude fazer nada.

Finjo que também não estou aqui.

É mentira (mentiras são amargas como remédio para enxaqueca).

Saudade é isso: um vício idiota como cassinos online.

Ainda olho o celular esperando uma mensagem sua.

O tempo não muda nada.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Hoje me senti um estranho neste mundo,
alguém que se perde nos becos da alma.
Não pertenço a nada, nem a ninguém,
sou uma marca na areia
que a maré apaga sem pressa.
Ontem, me perdi entre o que sou e o que sonho ser,
sem saber quem sou,
nem para onde vou.

Meu coração é um aterro,
um amontoado de sentimentos despedaçados,
palavras que ficaram presas na garganta,
presas na rotina que me apaga,
me mata devagar,
sem trégua,
mas com a certeza silenciosa
de que o tempo me consome.

Hoje, menti a mim mesmo,
e menti a você também,
disse palavras que não calavam,
disse que amava,
disse que me importava,
mas eram palavras vazias,
como promessas que o vento levou.

E, perdido nas memórias,
senti a saudade como um desconforto na alma,
algo que não se explica,
mas se sente,
como a dor do que nunca se teve.
Ontem, lembrei de você...
Hoje, olhei o celular e encontrei sua foto,
como quem encontra um pedaço de infância
escondido no fundo de uma gaveta.
Hoje, senti saudades…
E a dor, que já era minha amiga, voltou,
mais forte, mais intensa,
como um amor que nunca se vai.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Que estranho é existir. Ou, antes, que grotescamente familiar é ser arrastado por esta existência, como um fardo que não se pode abandonar, mas que igualmente não se consegue suportar. Levanto-me todas as manhãs com a mesma dúvida insuportável: Por que continuo aqui? O que é esperado de mim? Para onde vou, se é que vou para algum lugar? As perguntas — essas eternas acompanhantes — não encontram respostas. Há dias em que me pergunto se sou eu quem vive, ou se sou apenas um intruso em minha própria pele, um espectador de algo que se desenrola sem meu consentimento.

Os outros parecem tão certos de sua existência. Eles caminham como se estivessem indo para algum lugar. Para onde? Não sei. Mas eles sabem. Ou fingem saber. Seguem uma linha invisível, uma espécie de mapa que os guia, enquanto eu fico perdido, como se o mundo tivesse virado de cabeça para baixo e só eu notasse. Como se o simples fato de estarem em movimento fosse suficiente para justificar sua razão de ser.

Há algo profundamente errado em mim, algo que não consigo nomear, mas que se manifesta em cada respiração, em cada batida do coração. Uma estranheza desconcertante que me corrói. Minha prisão é feita da minha própria carne, desta carne que me reveste e me nega, que me trai a cada gesto, a cada movimento, a cada palavra.

Cada parte de mim parece se rebelar contra o restante, como se eu fosse um amontoado de estranhos compartilhando o mesmo corpo. Meu corpo, minha mente, minha alma… todas essas instâncias que deveriam formar uma unidade estão agora em conflito constante, como peças de uma máquina que nunca foi montada corretamente e, ainda assim, insiste em funcionar.

Cada gesto, por mais banal que seja, perde todo o significado. Comer não alimenta, dormir não descansa, sorrir não alegra. Tudo o que faço é insípido, como se o próprio ato de existir fosse uma farsa. O que me resta, então, senão esta estranha sensação de vazio, que persiste em mim, mas que jamais me deixa preencher? A solidão não é apenas o estado de estar só, mas a sensação de ser um refugiado sem pátria — nem mesmo a do meu corpo.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠A morte não me assusta.
Não mais.
Ela chega de mansinho,
puxa uma cadeira, cruza as pernas
e me observa em silêncio,
como quem espera o fim de um café frio.

Eu respiro fundo e finjo que não a vejo.
Acendo um cigarro, mexo na xícara,
brinco de ignorar o inevitável.
Mas sei que ela está ali — talvez sempre estivesse.
E isso me arranca um riso sincero.

Não que eu não ame a vida.
Amo. Mas, às vezes, a vida pesa,
vira conta vencida na gaveta,
pedra no sapato.
Às vezes, ela pede trégua,
e eu, sem jeito, sigo a marcha dos desesperados.

Então, a morte chega sem anunciar.
Não bate na porta, não tosse no batente.
Apenas entra, senta,
ajeita o capuz do manto
e me olha, como quem diz:
"Você sabia que eu vinha."

E eu sabia.
Desde sempre.
Ela não é susto, nem castigo, nem fim.
É como uma palavra mal dita
que o poeta decide engolir.
Um fardo que escorrega dos ombros,
um corpo que desaperta e, enfim, flutua.

E, no fim, talvez seja isso.
Não um adeus, mas um aceno comedido.
Só morre quem viveu, quem gastou os sapatos,
quem aprendeu a tropeçar sem medo.
E eu?
Eu aceito.

Porque talvez só quem morre entenda, por fim,
que viver sempre foi um jeito
— sutil, distraído, inescapável —
de ir embora.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Eu tenho o péssimo hábito
de amar tudo aquilo
que me escapa à mão.
Talvez o amor, em essência,
seja um desejo inatingível,
perseguindo incansavelmente
o próprio rabo, como um cão à roda.
Carrego em minha pequenez
a cruel ironia
dos sonhos que, alçados,
se erguem como montanhas firmes,
e que, num instante breve,
se desmoronam em montes de areia.
Soterrado pela rotina,
pela futilidade do dia-a-dia,
sinto o peso da realidade
que escorre entre meus dedos
como areia numa ampulheta.
Talvez esperar que o mundo
se despenhe em barranco,
e morrer deitado à sombra
não seja de toda a má ideia.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Eu já estou morto.
Ao escrever este poema, sou apenas um cadáver que teima em segurar a caneta.

Não sei o dia, nem a hora de quando eu morri —
talvez na juventude, talvez no primeiro verso, talvez no primeiro amor que não me amou.
E é isso.
Estou morto, e não há mais volta.

Ninguém chorou.
Não houve velório, nem lamentos, nem lápide com meu nome.
Morri e continuei vivo, preso ao corpo como se ele fosse meu.

Sem céu, nem inferno.
Após a morte, só há o hábito de existir,
onde meu cadáver se senta a escrever
como quem cava a própria cova
com uma colher de chá.

Continuei a fazer as coisas de quem vive:
amar sem saber o que é amor, crer sem fé, desejar sem saber por quê.

Morto, mas não suficientemente;
vivo, mas não inteiramente.

Sem saber se invento a vida ou se ela me inventa.

Morri sem testemunhas.
Nenhum mau cheiro, nenhum adeus, nenhum vestígio.
E o pior: nem eu mesmo percebi.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Oração do Poeta

Pai Nosso, que és a essência em tudo o que é e se torna,
santificado seja o silêncio em que Te ocultas.
Que venha a nós a razão que desvenda o indefinido,
e que se realize a Tua vontade nas interrogações de nossas mentes e nos pulsos de nossos corações.
Concede-nos, neste instante incerto, o bálsamo que alivia as almas exaustas,
perdoa-nos a vertigem de existir, assim como perdoamos a inevitável tolice dos que acreditam saber.
Não nos deixes sós perante a vastidão do nada,
mas, se nada houver, ensina-nos a aceitá-lo.

Inserida por GabrieldeArruda

O Mendigo de Si

Tenho um teto — eis a concha,
mas o caracol já partiu.
Quatro paredes me cercam,
mas nenhuma me contém.

Tenho uma cama — é porto,
mas o barco não chega a si.
Meus lençóis envolvem o corpo,
mas a alma foge em segredo.

Tenho amigos — bons, presentes —,
e, ainda assim,
minha solidão fala mais alto
que todas as vozes ao redor.

Tenho família — carinhosa, constante —,
mas algo em mim duvida
do amor que recebo.
Talvez por nunca me sentir digno.

Tenho fé — rezo, creio, suplico —,
mas a esperança é fruto
que apodrece na mesa posta.
Acredito em Deus,
mas duvido de mim.

Não me falta coisa alguma.
Falta-me o ser que as coisas têm.
Até o pão que como
tem o gosto de outro pão —
um que ninguém me dá.

Pergunto-me, sem resposta:
se tudo em mim é empréstimo,
quem sou eu quando não peço?

Sou um mendigo de mim,
perdido no que me sobra.
E, se um dia me acharem,
que me devolvam a alma.

Ah, não é ingratidão,
nem demência, nem soberba.
É possuir tudo —
e, no fundo do peito, descobrir
que nada se tem.

Não me falta o pão,
nem o teto, nem o abraço.
Falta-me o gosto de existir.

Tudo me sobra —
e, mesmo assim, falta-me o nome
do que perdi antes de possuir.

Talvez não exista esse “eu”
que espero reencontrar
como quem acha as chaves
no bolso de um casaco antigo.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Reflexões da Noite

À noite, uso o silêncio para refletir.
Refletir sobre os caminhos que devo seguir.

Sigo meus passos firmes,
em direção ao amanhecer que, um dia, sei que vou alcançar.

E quando esse amanhecer chegar,
com ele virá minha evolução.
Prosseguirei em minha busca constante:
crescer, progredir e expandir meus sonhos e ideais.

Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da Madrugada

Inserida por Gabrielsalvador

As vezes paramos pra só reclamar da vida, mas não podemos reclamar dela, está é maior dadiva que Deus lhe proporciona quem faz seus caminhos e escolhas e você mesmo. Por isso eu digo temos que preservar nossa vida e fazer valer a pena todos os momentos que você curti, levante sua mão pro céu e agradeça pois e o melhor da vida é você quem faz.

Gabriel da silva salvador
Pensamentos da madrugada

Inserida por Gabrielsalvador

Amores

O amores são como ondas do mar, que banham as areias da praia, vindo e indo, mas existe amores que nos afogam como um mar em ressaca, é a amores que fazem a gente mergulhar nesse mar. Sabemos que podemos nos afogar, porém somos humanos é querermos o que existe nesse fundo do mar encontrar a peróla para pode sempre amar.

Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da madrugada

Inserida por Gabrielsalvador

Na vida tudo é oportunidades e chances de crescer, único momento que não temos mais chances, será na nossa morte, mesmo assim ali começa nossa verdadeira jornada, que só saberemos quando estivermos lá. Por isso aproveite, abuse dos seus melhores momentos, como rir, chorar, felicidades de se emocionar, etc;.
Pois esse são momentos únicos na vida, essa sua chance de experimentar o bom gosto da vida que ela te dá, por que aqui na terra é só um teste para nossos espíritos de liberdade crescer, essa és nossa chance abraçe sua vida valoriza o que você tem.

Inserida por Gabrielsalvador

⁠⁠Quem sou eu !?!?!?
Me defino como um louco apaixonado pela vida, sua beleza momentos alegres ou tristes, amo respirar pela manhã o ar que enche meu pulmão, caminhar ver as pessoas comprimeta-las com um sorriso, sou uma pessoa que perdou fácil pois não irei carregar mágoas dessa vida, viver a vida como se fosse últimos minutos, nunca se sabe o que irá acontecer em frações de segundos, ao chegar a noite, colocar minha cabeça bem tranquila no travesseiro e sonhar com um mundo melhor que um dia irá chegar.

Inserida por Gabrielsalvador

O tempo

O tempo corre, o tempo passa devagar, o tempo age conforme lhe convém, mas ele chega.
O tempo às vezes é justo, outras vezes, injusto. O tempo não para, pois cada milésimo que passa se esvai, tempo de nascer, crescer, viver... e tempo de ir, muitas vezes sem se despedir.
Nós nos adaptamos ao tempo, não ele a nós. O tempo passa, vem e vai conforme está predeterminado.
Não fique parado, pois nunca saberemos quando o tempo irá parar.

Gabriel da Silva Salvador

Pensamentos da Madrugada

Inserida por Gabrielsalvador

⁠Quem sou eu?!?!?

Me defino como um louco apaixonado pela vida
por sua beleza, seus momentos, sejam eles alegres ou tristes.
Amo respirar o ar da manhã, aquele que enche os pulmões e renova a alma.
Gosto de caminhar, observar as pessoas e cumprimentá-las com um sorriso.

Sou alguém que perdoa fácil,
porque não carrego mágoas nesta vida.
Vivo cada instante como se fosse o último
afinal, nunca sabemos o que pode mudar em frações de segundos.

E quando a noite chega,
coloco a cabeça tranquila no travesseiro
e sonho com um mundo melhor...
que um dia, eu sei, vai chegar.

Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da Madrugada

Inserida por Gabrielsalvador

⁠Somos feitos de desejos.
Somos os nossos próprios desejos.

Se você é fraco, seu desejo também será.
Mas se o seu desejo for forte, você será forte.

Se deseja destruição aos outros, ela também encontrará caminho na sua vida.

Por isso, desejo o bem a todos
para que Deus continue nos abençoando, sempre.

Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da Madrugada

Inserida por Gabrielsalvador

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