Textos de Horizonte

Cerca de 1083 textos de Horizonte

O MEU SONHO É ONDE VOU ESTAR AMANHÃ
(BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)

Vou colher do que plantei
Das manhãs que a vida me deu
Nas esquinas de cada amanhã
Meu coração bateu forte

Sonhando o meu horizonte
Buscando atravessar a ponte
Não como passageiro à espera de condução
O meu sonho é onde vou estar amanhã

Não como uma sombra que voa
Preso nos laços da ilusão
Sonhador...
Sonhador...
Sonhador...
É pura ilusão
Quem sabe...Preso à uma ilusão...

Inserida por bmdfbas

Solilóquio


Num lampejo de ascese
ascendo à virtude
em meio à turba imbecilizada.

Na lunação
torno-me lépido
virtuoso
lúbrico.

Na turbamulta iniciada
(um) laivo imbecil protesta
o axioma irrefutável.

Na lucerna que eclode no horizonte
a utópica cura para a sarjeta
que se perfaz.

Ignoto sentido
imune a palavras
sem glórias ou decoro.

Carecente!

Inserida por JotaW

O AMOR, AQUELE AMOR QUE ...
Sonhamos desde sempre com o grande amor de nossas vidas.
Depois de agraciados, aos poucos deixamos escorregar por entre os dedos a dadivosa oportunidade...
Às vezes aos pingos, outras vezes de roldão, permitimos que as nuvens da felicidade se dispersem no distante horizonte.
É quando nuvens negras de ressentimento empanam os sentimentos sinceros.
O choro copioso da chuva de arrependimento avoluma a correnteza da saudade, desaguando nos bueiros da dor, nos córregos da tristeza tardia. E no mar das desilusões, o destino final.
(Juares de Marcos Jardim)

Inserida por Superjujar

Mais um dia nasce e comigo nasce também a certeza de um dia melhor ,a certeza de que somente eu sou o perfeito agente do meu destino,capaz de me revigorar e de melhorar dia a dia a minha magnitude e integridade. Deixei de me preocupar com os caminhos já percorridos e/ou de buscar reviver emoções de jornadas passadas pois ninguém jamais vai entender aquilo que meu coração anseia e com isso abro as asas pra esse horizonte que se apresenta ,seco,solitário mas inundado da certeza de uma coeza reformulação e puramente alegre sorrindo,pois ainda ha espaços para novos sonhos e forças para selecionar novas felicidades...
" o pra sempre sempre acaba"...

Inserida por PetersonTorres

SENTIMENTOS

No silêncio da noite,
A solidão vem de açoite,
E num amanhecer gelado,
Assento-me calado,

E fico a observar a correria,
De uma vida que está vazia,
E virá outra manhã cinzenta,
Trazendo dor no peito,
Dor que me atormenta,
De dia e no meu leito.

E um dia novo virá,
Outra noite aparecerá,
E outras lutas,
Outras disputas,
E atrás daqueles montes,
Outros horizontes,
Novos mares,
E outros ares,
Novos ventos,
Novos sentimentos.

Autor: Agnaldo Borges
16/09/2014 – 01:35

Inserida por AgnaldoJoeciBorges

NOTA DE REPÚDIO


Venho através deste, declarar meu total repúdio ao processo de “Jagunçagem” instalado no transporte público coletivo, por ônibus, na periferia da cidade de Belo Horizonte. E reforçar minha total repulsa ao ofício destes “Leões de Chácara”, que andam tocando o terror na população usuária deste modal de transporte, principalmente na linha 712, que atende ao bairro São Bernardo e adjacências.

Se não bastassem os valores absurdos do transporte público em Belo Horizonte, os consecutivos e ‘ilegais’ aumentos no apagar das luzes e o total desconforto e falta de segurança dentro desses veículos, ainda mais essa, a contratação de homens “sem rostos”, absurdamente despreparados e aparentemente orientados para tocar o terror em qualquer um que se aventure permanecer na parte da frente dos ônibus. Mesmo que tenha a passagem em mãos ou o cartão BHBus, devidamente carregado com o valor da tarifa. Ou ainda, mesmo que tenha em mãos um valor bem maior, por exemplo, uma nota de cinquenta reais. E aí, nesse caso, corre-se o risco de ser surpreendido pelo agente de bordo, que alegará não ser obrigado a abater em valor tão alto o valor desta tarifa vexatória, que é quase um tapa na cara da sociedade, e respaldado por imbecis feito esses jagunços já citados anteriormente, plantados pelas empresas nos ônibus para garantir sobre qualquer meio (ameaças, agressão moral, física, etc.) que todos os usuários sobre coerção, avancem a roleta e paguem a passagem, mesmo que ainda não tenham chegado em seu destino final. Diante de tal prática, ilícita perante nossa legislação, relato o caso do usuário “Guilherme”, de dezenove anos, que foi covardemente agredido e submetido a todo tipo de situação vexatória que se pode imaginar, quando se deslocava dos arredores do bairro São Bernardo sentido Estação Pampulha, na linha 712.

Ao chegar à Estação Pampulha, o usuário Guilherme, foi impedido pelo dito fiscal de bordo (não identificado nesse primeiro momento) de desembarcar. Mesmo tendo em mãos uma nota de cinquenta reais para pagar a passagem, foi seguro e impedido de descer ou rodar a roleta (a agente de bordo alegava que não tinha troco para o valor dado a ela) e que não era obrigada a cobrar a tarifa, sob pena, de ter ela mesma de pagar o valor ao caixa da empresa depois. Com o respaldo do Jagunço que fazia a segurança do dinheiro da empresa, o mesmo foi mantido em cárcere privado por mais de dois quilômetros, apesar de outro usuário incomodado com a situação, ter quitado junto à cobradora do ônibus o valor da tarifa. Mesmo assim, foi impedido de descer e conduzido por pasmem, mais de dois quilômetros longe da estação, onde faria a integração com o MOVE para seu destino final. Após ser privado de descer em seu destino inicial, a Estação Pampulha, e ser obrigado a descer tão longe, continuou a ser ameaçado pelo dito fiscal da empresa que estava dentro do ônibus; e ao descer na Avenida Pedro I, em frente ao estacionamento do centro de compras ‘Via Brasil’, foi covardemente perseguido e agredido pelas costas a socos e pontapés. Diante de tão gratuita e covarde agressão, o que se viu foi um clima de total indignação dos demais usuários, que prontamente reagiram e desceram do ônibus, assumindo uma postura de defesa do rapaz. Apesar de tanta gente ter se indignado, apenas um ou dois sujeitos permaneceram no local apoiando e adotando as providências necessárias para um desfecho ao menos justo para toda aquela desumanidade presenciada. O rapaz perdido diante de todo aquele vendaval que invadiu a sua vida naquele instante, permanecia sem reações lógicas e racionais e esbravejava sua inconformação por ter sido a vítima da vez dessa situação toda. Ele chorava e falava do medo de andar de ônibus, devido aos perigos normais existentes, para qualquer usuário deste modal no dia a dia. Dezenove anos, dezenove... Covardemente agredido por estar no caminho de um imbecil, que pensa estar agindo de acordo com a lei, defendendo o patrimônio de abutres carniceiros que sugam e mamam nas tetas da população, prestando um serviço de quinta categoria em veículos extremamente desconfortáveis e insalubres.

O que conforta, é saber que a população está atenta e não aceita mais injustiças e covardia. Que a polícia, em seu ritmo próprio, apoia o oprimido e cumpre com seu papel de atender e proteger as vítimas de atos que venham ferir a lei e as individualidades dos sujeitos. Que apesar das injustiças e perante tanta ignorância e falta de senso, existem ainda pessoas lúcidas e capazes de surpreender a todos por sua capacidade de ser humano, de se colocar no lugar do outro e assumir com ele suas dores e angústias, visando a um bem comum em sua relação com o coletivo da sociedade.

Espero, angustiadamente, que esse rapaz leve a frente esse processo e que essa situação seja observada de perto pelas autoridades competentes, para que outros sujeitos não sejam agredidos também. Para que se evite uma tragédia futura, e para que os direitos das pessoas que se arriscam todos os dias a usar, após pagar tão caro por este serviço, sejam garantidos e mantidos no rigor e limite previstos em nossa legislação.

Não pensem que acho correto as pessoas andarem de graça por aí, à custa dos outros, pois não acho certo também! Apesar de entender que se os impostos pagos por nós fossem melhor investidos, talvez tivéssemos não apenas um modal de transporte decente, e sim vários; integrados, eficientes, confortáveis, seguros mesmo que não fosse barato tudo isso! Pois, hoje já não o é. E você, o que faria se deparasse com situação semelhante? Aliás, devido à expansão desse processo de Jagunçagem nos ônibus da periferia de Belo Horizonte, e aos frequentes relatos de agressão e desmandos dessas pseudo-autoridades, será que você já não foi vítima e se calou, ou se calou diante de outras vítimas? Você tem algum parente, jovem, que estuda na escola Três Poderes? Esses têm sido vítimas frequentes deste tipo de agressão. Certo ou não, converse com ele, tente escutar da boca de um conhecido se procede ou não tais relatos.

Aconteceu hoje, dia 31 de agosto de 2015, uma verdadeira tragédia.
Mas, estamos de olho!
Obrigado pela atenção!

Inserida por JotaW

Chapéu de Palha


Naquele dia, ele foi ao Mercado Central por acaso.
Gostava tanto do lugar, que sempre desviava de seu destino inicial.
Marcava um compromisso no centro (Rua da Bahia, Afonso Pena, Maleta...) sei lá!
E, inconscientemente, quase sempre, descia do ônibus na Rua Paraná.
Só pra passar em frente ao Mercado, talvez até entrar, ficar por lá um pouco.

O que ele sabia sobre o lugar e muitos ao menos ideia fazia,
é que não se tem controle do tempo quando se está por lá!
Com todos aqueles cheiros, ruídos, pecados existentes os sentidos se alteram
e ao passar por qualquer daqueles portões, você está condenado ao atraso.
Inevitavelmente, sua atenção é atraída e sequestrada pelo design das cores nas coisas
e você passa a ouvir os gostos dos cheiros destas coisas, por todos os lados que olhe.
Basta ver as vitrines das lojas, tem tudo lá!
De damasco da Síria, a temperos da Índia,
tem bacalhau dos mares de Portugal e até máscaras de tribos da África.
Todo o mundo está aprisionado por lá.
Vê só o tamanho do problema de quem vai?

Mas naquele dia ele estava angustiado! Quinta-feira meio nublada pra ele.
Chegou ao Mercado ali pelas cinco da tarde,
tinha um compromisso marcado para as sete da noite.
Enquanto caminhava pelos corredores,
tomado por toda aquela magia que envolvia-lhe os sentidos,
olhando maravilhado toda aquela sinfonia de lojas, mercadorias, pessoas...
Sentiu sua vida (passar) escapando rápido e bem diante de seus olhos.
Num desses relances, ao olhar para baixo,
viu seu reflexo circunspecto no ladrilho típico plantado no chão,
característica marcante do lugar.
Feito um refrão, linear e simetricamente orquestrado
via as peças de cerâmica diferenciar a cada passo dado,
mesmo que para qualquer outro elas parecessem exatamente iguais.
Naquele dia ele não estava em busca de nada em específico.

E mesmo que nada procurasse, foi atraído por um chapéu de palha em miniatura,
desses com as pontas sem trançar (desfiados), igualzinho aos de tamanho natural;
estava lá jogado em um balaio, exposto sobre uma caixa de madeira no corredor.
Ele até já tinha visto outras vezes desse objeto, mas dessa vez era diferente...
Estava envolto por uma aura de circunstâncias,
e se tornou o objeto mais evidente de todo o Mercado naquele dia.
Havia tanta poesia em fluxo, que sua forma e simbologia, faziam lembrar Minas Gerais.
Tomado por um impulso de morte, incontrolável, sacou do bolso sua carteira
e pediu a moça que embalasse logo umas dez unidades.

Chegando a sua casa, ainda conseguia ver a beleza e poesia de antes.
Mas parecia que algo estava diferente, a aura, havia desaparecido!
Foi nesse exato momento, que ele descobriu que o brilho que comove as pessoas
não está nas coisas postas nas vitrines
ou dependuradas arrogantemente à frente de nossos olhos,
e sim na singularidade do lugar e no sorriso que brilha dos olhos de quem trabalha lá.
Por isso, é tudo tão irresistível!
Por isso, as cores e cheiros e sons e gostos e tudo o mais são tão mais evidentes.

Inserida por JotaW

Tarde de sábado,
Céu azul de céu,
Nuvens brancas
Passando em
Branca nuvem,
Indo para
Deus sabe onde,
Onde Deus sabe,
Horizonte distante
Cada vez mais perto,
Vento tépido
Limpando a mente,
Amansando o peito,
Aliviando o aperto
De estar tão longe
E tão próximo
Do próximo
Minuto,
Do último
Suspiro.

Inserida por FrancismarPLeal

MERCADO CENTRAL


No interior dessa cidade,
corredores em labirinto
escrevem lentamente a história
desse valente povo.
Tradição e modernidade caminham lado a lado
com a cultura de toda essa gente,
convivendo com a vida simples que se leva aqui
nas terras de Minas, na contemporaneidade da Belo Horizonte.
Sorrisos encantados
numa lasca de queijo branco
numa banda de melancia encarnada
ou no doce mel contido num pedaço satisfatório de abacaxi
- na praça nossa de todos os dias -
nas esquinas desse pequeno Brasil.
Beleza e riqueza de detalhes
e variedade (in)igual de opções,
pluralidade que encanta mundos
e atravessa com orgulho muitas e muitas gerações.
Peças de encanto dispostas pelo quadriculado chão,
cheio de antropomorfismos,
perfazem um mosaico histórico
ocupando cantos distintos no coração das pessoas.
A vida simples desse mundo singular
confunde-se a todo tempo
com o requintado gesto de nobreza humana
existente no seio dessa grande família.
O rico convive lado a lado com o pobre
e sente orgulho de ali estar.
Patrão e empregado são grandes amigos
viciados na cachaça que é estar lá,
percorrem juntos a lida no dia a dia
e vencem juntos a dura jornada de trabalho desse lugar.
Por todos os lados
o que se vê é gente viciada na vida,
os visitantes tornam-se logo íntimos.
Pois, sorrisos não são difíceis de encontrar!
E se jogam Cruzeiro e Atlético no domingo!
Na segunda-feira, o mundo pára, se um deles ganhar.
No cafezinho todo mundo se envolve nas prosas
e ao rival perdedor, não é permitido apelar.
Dia e noite se confundem no tempo,
não se percebe o dia passar!
Turistas se apressam nas compras,
religiosamente a sirene toca.
Até amanhã! Alguns dizem...
Não vejo a hora de aqui, um dia voltar!

Inserida por JotaW

MODORRA
Sucessivos dias modorrentos que se arrastam em uma linda, mas inútil paisagem!
Um nada acontece que dá a impressão de se estar parado no tempo ou é um desses sonhos neutros que nem a mais experiente cigana saberia revelar! Onde fui colocado, para ter essa impressão, de que estou fora, a parte de tudo que vejo? Quem sabe seja um ensaio para o final dos meus dias ou um convite para que eu continue a crer sem ver numa gestação para o parto de algo bom que virá? A mulher, sorrindo da janela, me chama a atenção para uma ave marinha que risca o mar com as pontas das asas! Eu olho e vejo apenas um ponto branco perdendo-se no horizonte, assim como eu, perdido em pensamentos anulo os horizontes que talvez hajam à minha frente não os vendo mais...

Inserida por odairflores

Seria eu uma mistura de humano e águia?
De onde vem esse desejo apaixonante pela liberdade
Essa sensação divina de sentir o vento batendo no meu rosto
Como se explica o levantar de meus braços nos lugares mais inusitados
Parecendo assim, como que a querer levantar voo
Gosto de ver o mundo além do que minha humilde visão alcança
E desbravar serenos, intensos, pequenos e imensos horizontes
Ter a certeza de que cada nova paisagem me reserva um novo sabor, um novo aroma, uma nova aventura...
E de lá de cima ver meu reflexo nas águas, e constatar que sou feito da mesma pureza daquela que minha sede mata
Serei eu, muito mais humano, quando me permitir ser você... Águia...
Pois dos seres vivos desta terra, tu és a que nos céus, mais se aproxima de Deus.

Inserida por decofleck

Passarinho encantador

Era uma vez um passarinho encantador,
Que ainda novo e de pernas finas,
Já olhava para o horizonte,
Sonhando com um grande amor.

Jurava o tal passarinho com tanta fé,
Que um dia sua amada ele encontraria,
Mesmo que tivesse que voar pra muito longe,
E que padecesse por noites e dias.

O tempo se passou e o Passarinho logo viu,
Que suas asas já estavam fortes e suportariam,
Um voo acima das montanhas e dos rios.
Despediu-se de seus pais e amigos,
E com lágrimas nos olhos, partiu.

Distante de sua família e de sua morada,
Passarinho a todos encantava,
Cantando uma linda canção.
Mas Passarinho sempre esperava,
Aquela que seria rainha do seu coração.

Foram anos de espera.
Passarinho conquistou admiração.
Voava, cantava, esperava.
E foi num lindo dia de verão,
Que Passarinho encontrou sua amada
E finalmente, se encheu de emoção.

Inserida por bellamagnolia

Asas da Liberdade

Nas asas da liberdade voar
Bem mais acima dos montes
Sobre águas claras, tão claras do mar
Buscar a felicidade
Em algum mundo distante encontrar
Qual e a sua verdade

Tudo pequeno parece ficar
Quer ir bem mais, bem mais longe.
Quem sabe existirá outro mar
Longe, além do horizonte

Felicidade, bondade amor
Simplicidade, verdade
Paz liberdade talvez se encontre
Bem mais além do horizonte.

Inserida por anaestevan

De volta na janela
de volta na janela
agora já não há mais o que esperar
Já tive tudo
um pouco de cada sentimento
os sonhos desejados já foram realizados
não brinco mais de ser sozinha
e nem de estar acompanhada
meu olhar
já não busca nada mais no horizonte
eu tive você
pude ter amar
pude lhe ofertar o mais completo sentir
Eu te amei
e ainda amo
já não o tenho mais comigo.
restam apenas lembranças.
Mas sou feliz, pois tive você.
Enide Santos 14.11.16

Inserida por EnideSantos

Do céu a lua olhava o mar e mergulhava todas as noites após o pôr do sol.
Com o seu brilho conduzia aquele que caminhava na escuridão rumo ao seu lar.
Logo chegava a hora de sair do lago e receber de braços abertos o sol que apontava no horizonte.
"Amigo sol", dizia a brilhante lua, "aproveite o seu dia e esquente as águas do mar para que eu possa mergulhar quando fores embora!"

Inserida por ReginaldoSilva

Bom Dia


Que Falta

Que falta faz teu sorriso, nos momentos
que mais preciso na minha vida.
Em uma decisão.
Que falta faz essa voz, falando ao meu coração.
Não te ausentes tanto,os dias parecem outros,
teus olhos são meu horizonte,tuas mãos me
guiam, consolam.
Tua falta, faz parecer que o mundo
ao contrário gira.
Os dias para trás andam, eu procuro e não te acho.
Sinto que perdido estou, preciso ver-te, nem
que seja um segundo.


Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

De onde eu venho Pra onde eu vou
Um andante é o que sou
Do Abaúna para a estrada
Minha vida é renovada

Foi numa moto que eu nasci
foi no asfalto que eu cresci
e aprendi que a amizade
viaja com a emoção

Quantos dias eu já rodei?
Quantos lugares eu passei?
E quantos ainda vou conhecer?
Só o tempo vai responder.
Quantos amigos eu já fiz?
Na estrada eu sou feliz
é a natureza que me leva
aonde vai o meu pensamento...

A cada dia que passa,
da minha moto eu vejo o mundo bem melhor
num conta giros que marca o bater do coração

Vem comigo, para o horizonte
não é difícil, não é distante
do Abauna sou Andante
O mundo é o meu lugar!

Olhar Dinâmico

Tenho olhos que enxergam o mundo,
Que conhecem cores,
Lacrimejam amores,
Que me veem no espelho...
Dois olhos, que se fazem risos,
Também choram dores,
E debocham do escuro...
Tenho um olhar dinâmico,
Mais que magnânimo,
Mais que a luz do dia....
Dois olhos profundos
Que descobrem a alma,
Que avistam ao longe
Um novo horizonte,
Um olhar insinuante,
Que me mostra a vida...

Inserida por marcoaalvarenga

O vôo do amor

Como é lindo o seu sorriso
Uma beleza que não é fácil de se ver por aí
Seu semblante um horizonte
Que revela o paraíso

O amor sobrevoa longas distâncias
Às vezes tende a ter turbulências
Não quer dizer que é uma deficiência
São só coisas da nossa ignorância

Contudo o amor quando puro
Se revelará duradouro
Mais valioso que o ouro
Mantendo o vôo seguro

Inserida por 00pablosilva00

Sempre é preciso considerar como nossa
meta, aquela linha limite que o Amigão
nos mostra... A Linha do Horizonte...

APRES LA LIGNE D HORIZON
Marcial Salaverry

Combien de gens passent leur vie sans la voir,
Sans même percevoir
La merveilleuse beauté
Que recèle la nature… ;
Sans même remarquer
Combien il y a de choses à aimer ?...

Ils passent leur vie simplement,
Sans la vivre entièrement,
En s’intégrant au paysage,
Sans ressentir la beauté de ce voyage…
Sans percevoir combien il y a de vies
Cherchant à être vécues…

Il y a tant de belles choses dans le monde
Qui peuvent nous donner un plaisir profond…
Qu’avec tout cela, nous pouvons écrire un poème ;
Sans penser au triste dilemme
Que beaucoup d’entre nous avons à faire,
Pour réussir à survivre…

Il faut ouvrir les yeux pour la vie,
Pour avoir la nécessaire survie…
Il faut voir plus loin que la ligne d’horizon,
Et non pas juste le mur que nous avons devant nous…

Marcial SALAVERRY

ALEM DA LINHA DO HORIZONTE
Marcial Salaverry

Quanta gente passa pela vida sem a ver...
Sem sequer perceber
a maravilhosa beleza
que se encerra na Natureza...
Sem sequer notar
quanta coisa há para amar...
Passa pela vida simplesmente,
sem vive-la inteiramente...
Integra-se à paisagem,
sem sentir a maravilha desta viagem...
Sem perceber quanto há de vida
pedindo para ser vivida...
Quanto existe de belo no mundo,
que nos pode dar um prazer profundo...
Que de tudo podemos fazer um poema,
sem pensar no triste dilema
do muito que temos pra fazer
para que possamos ao menos sobreviver...
Há que se abrir os olhos para a vida,
para que tenhamos a necessária sobrevida...
Há que se ver além da linha do horizonte,
e não apenas a parede que temos defronte...

Marcial Salaverry

Inserida por Marcial1Salaverry

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