Texto para a Pessoa que eu Amo
Estava lendo hoje um texto deixado no meu blogger pessoal e nos comentários apareceu uma mensagem de enorme odio e rancor contra São Paulo e os seus!
Por incrível que pareça este desabafo teve grande
repercussão (lamentável)😢😢
Não tenho a menor ideia de quantas pessoas que me lêem são de fora de São Paulo e nem imagino quantas têm raiva de nossa gente. Acho que somente pessoas muito limitadas fazem generalizações tão primárias. “Paulistas são arrogantes”. “Paulistas se acham melhores”. “Paulistas não sabem se divertir”. “Paulistas é isto aquilo e aquilo outro ”... afff...
Todos chavões tolos e imbeciis. Existem muitos paulistas arrogantes e muitos humildes. Existem paulistas que só pensam em trabalho e muitos que passam a vida se divertindo, e outros muitos ...
Quem for á São Paulo vai perceber que lá existe de tudo um pouco, muitas turmas, muitas ideias e uma diversidade de gêneros e jeitos de viver.
São Paulo não é locomotiva e não é monstro explorador como dizem!
São Paulo é o Brasil em suas diferentes faces, é gente do mundo todo que escolhe estar lá pelo seu jeito de viver e podem ser o que quiserem . São Paulo não é seus governantes, não é seus políticos eventuais. São Paulo é seu povo tão heterogêneo como em poucos lugares do mundo.
Poucos lugares do mundo receberam tão bem as pessoas e em poucos lugares estas pessoas puderam seguir seus sonhos.
Os brasileiros têm esse "defeito", dar opiniões sobre irmãos brasileiros de outras regiões, mas esquecem que somos UNO! Nada nesse país louco passa sem deixar "marcas" em todos nós brasileiros, que orgulhosamente somos um povo formado por todas as regiões, e por povos do mundo inteiro:europeus, asiáticos, judeus, árabes, americanos do norte ou do sul, enfim, somos o MUNDO dentro de uma País Continental, que graças , na sua maioria convive em PAZ! Não podemos dar ouvidos ou olhos para os fracos de inteligência...insensíveis.
Temos a certeza, que os donos da casa, nossos índios, são mais sensíveis, apesar de terem sidos maltrados e injustiçados por tantos.
O mundo esta banalizado de tal forma que o que é negativo atrai muito mais do que o positivo, para reforçar isso, fiz um post com criticas negativas ao contrário do que estou acostumada e teve uma gigantesca repercussão, muito maior do que os que têm críticas positivas ( Se é que posso dizer existir críticas positivas rsrsr)
Procuro as causas disto nas profundezas da psique humana, pois preciso compreender o porque o negativo os atrai tanto!
Ressalto que os paulistanos continuam a receber a todos.
Sejam todos bem-vindos á Capital Paulista !
Att A.Kayra
E começo este texto com esta pequena, mas grande frase: “Afasta-te de pessoas que te esvaziam.”
Você pode até não acreditar, mas a vida ensina. E muitas vezes de um modo disfarçado retira de nossos caminhos tudo aquilo que não nos acrescenta mais se é que algum dia nos acrescentou. Claro, além dos aprendizados!
Você com esta prepotência de saber tudo e estar certo afastou pessoas, uma por vez de seu caminho deixando apenas rastros de sua infelicidade, arrogância, solidão e seu pobre espírito perdido nas inúmeras máscaras de sua personalidade.
Eu não lhe culpo. Você sempre foi tão protegido de tudo por um amor doentio e que no final nunca foi correspondido. E você sabe do que estou falando, mesmo que nunca demonstre, você sabe de cada palavra, de cada atitude, meu caro.
Você para mim sempre foi um estranho conhecido. Olho suas fotos e lembro-me das poucas vezes que lhe vi em minha frente. Seu rosto demonstra tamanha piedade e que na verdade só comprova aquilo que realmente temos que sentir por você.
Suas atitudes não me surpreendem, muito menos sua frieza diante daqueles ao seu redor. Quantas tragédias serão necessários para você se desequilibrar. Você sofre calado e se incomoda tanto com a alegria e a força de pessoas tão próximas a você. É tão notório…
Eu apenas lamento sua fraqueza, meu caro.
E lhe aviso que estou aqui protegendo todos aqueles que for trazer o desequilíbrio e o mal. Lhe desejo o dobro, o triplo do que desejar àqueles que amo.
E estarei aqui, sentada na platéia da vida presenciando cada arrependimento que a vida irá lhe apresentar. E infelizmente a vida nos presenteia com nossas atitudes e tantos sentimentos ruins espalhadas por aí a cada ser humano. Ah, com certeza nesta vida lhe será apresentado. Eu novamente só tenho a lamentar…
Mais uma vez sua presença me desequilibrou. Mas uma vez presenciei sua insensibilidade. Mas hoje, meu caro, eu estou em paz e permanecerei assim distante de tudo e todos aqueles que me causem dores no coração e perturbação em minha alma.
Sua última ligação trouxe apenas o bem ao meu mundo, ao meu lar. Obrigada!
Sua infelicidade não mais me contaminará. A fúria se espalhou por sua voz. Minhas angústias se espalharam juntos ao vento. E a paz reinou novamente em meu lar.E esta permanecerá para sempre!
***Esse texto faço com dor no coração para as pessoas que perdi nesses tempos***
As vezes achamos que as coisas só acontece com os outros.
Que acidente de moto não vai acontecer com você ou com alguém que AME.
Que um acidente de carro não vai acontecer com você ou com alguém que AME.
Que aquela doença terrível não vai chegar até você ou para pessoa que AME.
Que aquele infarto ou algo do tipo não pode acontecer com você ou com aquele que AME.
A morte é inexplicável
A dor é inexplicável
A angústia é inexplicável
São sentimentos que vem em formas de choro, ou a falta dele.
Vem em forma de um tristeza no olhar ou a falta dela.
Vem como uma tempestade e de nenhum outro chega chega e machuca.
Dor da alma, dor do coração, dor que vem de algum lugar que não sabemos como ela vem.
Curta quem está sempre por perto.
Tire milhares de fotos, mesmo que sei lá seja milhares repetidas, mais no fim o importante é ter aqueles momentos guardados.
Diga eu te amo, mesmo que tímido ou sem jeito.
Corra, abrace, beije e se esquecer disso, volte e apenas abrace.
Momentos são marcantes em imagens e em pensamentos.
Toda história tem um começo, meio e fim...aprendi desde pequena.
Então após a minha primeira perda eu descobri que a dor não passa nunca, que o sentimento é único, que os momentos não saem da memória e que eu adoraria poder reescrever toda história novamente.
E assim:
Eu amo intensamente
Eu abraço intensamente
Eu beijo intensamente
Eu converso com carinho
Eu não minto quando falo dos meus sentimentos.
Pessoas maravilhosas se foram e continuaram indo, percas continuaram acontecendo e eu ficando triste, mais nenhuma dessas pessoas que marcaram minha vida, que fizeram parte dela e que eu amo com o coração serão esquecidas, apenas lembradas de maneiras diferentes.
Não se esqueça: Ame cada milésimo de segundo quem te faz bem.
#LUTO
Um texto qualquer!
Por ela vale a pena se irritar, fazer charme, até ela perceber e vim me acalmar
fazendo o estilo manhoso só pra ganhar seu carinho
que pra falar a verdade eu seria hopocrita em recusar suas mãos macias
mas ela me disse que antes de ficar comigo tava receosa
mas disse também que quando começou a se apaixonar por mim eu deixei o coração dela calejado
deve ser porque eu sempre falo oq ela gosta de escutar
e sempre levo chocolate pra ela se acalmar
pq sem maldade, na tpm eu juro que temo a raiva dela
mas lembro que ela tem o coração do tamanho da memória de um elefante
não esquece de nada, nem mesmo das mina que dava em cima de mim na escola
até mesmo as que eu não dava bola
e quando chega a madrugada ela deita no meu peito e me diz: fica comigo mesmo quando eu não merecer
e eu falo baixinho no ouvido dela: meu bem, você nunca mereceu, só estou contigo pq eu te mereço( cê é que me entende)
Um texto sobre o silêncio que pode ser bom, mas nem sempre é. E no silêncio cedo desta madrugada mais um dia vai começar.
SILÊNCIO
O silêncio não tem barulho
Não tem som e nem ruídos
Descansa e reconforta o corpo e a alma
O silêncio com murmúrios
Não tem tranquilidade e nem serenidade
Machuca e atormente o corpo e a alma
O silêncio não tem rumor
Não tem estrépito e nem zoada
Repousa e revigora o corpo e a alma
O silêncio com lamentação
Não tem paz e nem ponderação
Amedronta e estarrece o corpo e a alma
O silêncio com amor
Não tem desapreço e nem raiva
Enaltece é carinho para o corpo e para alma
O silêncio sem afeto
Não tem ternura e nem dedicação
Corrói é desolador para o corpo e para alma
O silêncio com apego
Não tem sofrimento e nem desprezo
Exalta é satisfação para o corpo e para alma
O silêncio sem compaixão
Não tem dó e nem piedade
Apatia é indiferença para o corpo e para alma
O silêncio com você
É amor, carinho, ternura e dedicação
Todo motivo porque viver
O silêncio sem você
Só machuca o coração
E não há porque viver
Marionetes
Somos marionetes a espera
de um texto.
Um que possamos encenar.
Alguns duram um tempo em cartaz,
outros só a estreia, e fim.
Seremos inconstantes?
Ou as falas são fracas.
Somos sim, indiferentes a
certos papéis,que para nós escolhemos.
Há os que em nossa memória permanecem,
mesmo conhecendo outros.
A estes é difícil ser indiferente,
foi algo que a nós marcou,
a mente sempre o guarda
e o coração o sente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Apenas mais um texto de amor ...
Tocados pela mutabilidade da vida repentinamente se perguntaram :
_ Onde será que estaremos num futuro próximo à hora em que o crepúsculo nos toca ?
Breve silêncio .
Nada disseram . Sabiam . Uniram-se então as mãos, os corações céleres bateram e permaneceram assim , quietos olhando para o horizonte , onde o sol timidamente se escondia , mas sua luz permanecia visível aos olhos de quem conhece o amor.
Mãe por si mesma já é um poema, uma poesia, o texto perfeito. Mãe de barriga ou mãe de vida, mãe desde sempre ou escolhida. Aquela que conhece nossos sonhos, ouve nossas esperanças, conta e reconta nossas histórias. O nosso primeiro amor, nossa primeira professora, nossa eterna educadora, amada e protetora.
Mãe é capaz de dar tudo sem esperar receber nada. Ama com todo o seu coração, investe tudo e confia em seus filhos sempre. Os tipos mudam, mas o amor não. O amor e a coragem de uma mãe a torna mais poderosa que um Super-Herói, é a verdadeira Mulher-Maravilha. E como é maravilhoso a tê-la sempre ao lado, perto ou longe, a distância não importa, uma mãe está sempre com a gente, a geradora de nossa vida. De qualquer idade, de tantos ou único filho, de todas as graças, de todo os lugares. Mãe é a essência mais gostosa da palavra viver, mãe é a essência do verbo amar.
Mãe guerreira, batalhadora, lutadora. Ao mesmo tempo terna, meiga, dócil, carinhosa e companheira. Pessoa feita de luz, incansável. Sempre com um sorriso no rosto, uma palavra de conforto e um brilho especial no olhar. Mãe, esposa, avó, sogra, tia, irmã, amiga, filha, de todas as profissões, de todos os gênios, de todos os jeitos. Não existe nada mais bem feito por Deus. Mãe, um presente perfeito.
Que Deus sempre nos conceda esse presente, que é a oportunidade de tê-las em nosso convívio, em nosso coração, sempre nos amando, dando colo e ninando, pois quem tem mãe nunca deixa de ser criança, nunca deixa de ser amado. E quem, infelizmente, já não a tem mais, sempre sentirá o amor, a saudade e terá sempre a certeza de que a família é a coisa mais importante que existe, pois todos os momentos com ela são inesquecíveis, por mais simples que sejam. Saudade do abraço, da benção, do colo, da comida, da voz, do jeito. Saudade até dos pequenos defeitos que a gente aceita com paixão. Amor de Mãe é o que a gente guarda pra sempre, feito um tesouro dentro da gente, no cantinho mais lindo do coração.
Diga com toda emoção um EU TE AMO para a sua mãe, diga eu te amo para seu filho, diga eu te amo para a mãe de seus filhos e que tenhamos um domingo doce, lindo e perfeito, como o coraçãozinho enorme dessas mulheres-obras-de-arte, feitas com todas as bênçãos e sabedorias de Deus!
Feliz dia das Mães!
SOBRE TEMPESTADES E NOSSA NECESSIDADE DE SERENIDADE INTERIOR
Faz tempo li num texto que a nossa revolta dizia mais sobre nós que sobre os outros, sujeitos causadores da revolta. Não sei bem se concordo muito com isso.
Se a atitude de alguém me incomoda é a mim que incomoda. A pessoa, autora da ação, pode viver-muito-bem-sem-crises-obrigada, mas do outro lado, você, simplesmente, não. É a sua expectativa que gera o problema, não é sequer a ação da outra pessoa em si.
Eu sei que gente evoluída deve se libertar dessa vontade de controle das ações do outro, mesmo que por bondade, ética ou correção. Se alguém decide ser desonesto, egoísta ou sem escrúpulos, isto é escolha dessa pessoa, não é da gente. A gente não tem qualquer poder sobre isso.
Mas é que machuca, né? A sensação de impotência, a vontade de onipotência e de mudar os resultados que afetam tanto a gente.
Acho que já entendi que a revolta é um veneno que só envenena quem a sente. E, na maioria das vezes, não altera muita coisa.
Queria poder me resignar ao fato de que a consciência do outro pertence ao outro, não a qualquer pessoa que seja. De que é o outro o responsável pela ações que pratica, e que é ele mesmo que colherá lá na frente as consequências dessas mesmas ações. Mas é bem difícil não reagir. Diante da injustiça, diante da sacanagem, diante da ganância e do egoísmo. É bem difícil não sentir vontade de bater quando apanha.
E o fato é que não sei bem como agir ou o que fazer nesses casos... Não sei o que fazer com essa minha vontade de muitas vezes ficar brava e "pagar sapo", em alto e bom som, com a intenção quase infantil de que o outro "caia em si" e modifique a atitude.
Mas hoje, apesar de já conseguir rezar pela iluminação divina de tais sujeitos-causadores-de-revolta, eu ainda me indigno. Mesmo que eu, em consciência e em espírito, não queira mais não.
Texto: Não adianta vir de mansinho
Não vem de mansinho pra cá outra vez, fingindo que nada que aconteceu ou fazendo mil promessas que dessa vez será diferente.
Não me olha com esses olhos cor de céu, me pedindo outra chance de provar que pode me fazer feliz. Se eu colocasse na ponta do lápis todas as segundas chances que te dei, provavelmente perderia as contas, sendo eu de humanas ou não.
Esse teu sorriso torto e arrependido não me enganam mais, por mais que meu coração ainda dispare quando ouço teu nome, ele anda cansado de tanto que já lutou por você e eu aprendi de forma amarga que, quando o coração cansa, não adianta insistir.
Não adianta porque as mágoas se sobressaem e, por mais que eu te perdoasse outra vez, meu coração calejou para você e já não acredita nas tuas promessas.
Ainda que você tenha de fato mudado, ele não está disposto a pagar o preço para saber, porque ele já sabe como a história termina, com ele partido outra vez.
Desfarelo aqui dicções,
neste texto em contrapé,
pra plantar em dois talhões
os da boa e os da má-fé.
I
Ao abrir a minha mão,
saltam letras trepidantes,
as mesmas letras que antes
amanhei com o coração…
pula o Z, todo gingão,
com as suas zorações;
rima fome com cifrões,
mete alhos por bugalhos,
e aqui nestes trabalhos
desfarelo aqui dições…
II
Entretanto, o calmo H
junta dez letras, ou mais;
faz caretas às vogais,
cultivando o seu maná…
diz ser fã do que não há,
é um fã do que não é,
como um vento de maré
duvidosa e bailarina,
apregoa o que imagina,
neste texto em contrapé…
III
Encruzado, bem selecto,
diz-me o X, bem divertido,
quase junto ao meu ouvido,
novidades do alfabeto…
E, então, num tom secreto,
denuncia as inflexões
aplicadas nos chavões
inventados a preceito,
que me dão imenso jeito
pra plantar em dois talhões…
IV
Meto algumas consoantes
no alfobre da direita,
mas a esquerda não aceita
gatafunhos circundantes;
planto versos abundantes
com estâncias de banzé;
curto a letras, e até
meto água nas carreiras,
onde cabem nessas leiras
os da boa e os da má-fé.
Textualidade
Todo ser humano é um texto
Uma tessitura que se tece
Tecido que é trama
Uma trama de fios.
Cada linha, um caminho
Cada vírgula, uma parada
Cada ponto, um final.
Todo texto traz uma riqueza
Composto de muitas traduções
Próprios de cada vida
Vida de relatos, gêneros literários
Em verso e prosa.
Faço uso deste belo texto para homenagear à minha querida mãe e a todas as mulheres pelo "Dia Internacional da Mulher!"
08/03/2.014
Dentro de mim já moraram várias mulheres
até chegar à maturidade plena...
armazenei bagagens durante anos,
deletei o que não me servia,
salvei em arquivos o que me era caro,
trabalhei, fui à luta...
perdi, conquistei, sorri, chorei
amei e fui amada.
Desprezei, fui desprezada,
fui venal, integral,
fui casta, perdida, pura, fui bandida.
Fui a bela, fui a fera...
fui constante, inconsequente,
fui louca, fui sana,
fui amada, fui odiada.
Fui responsável, fui infantil,
fui coração, fui razão...
fui romântica, fui prática
me dei, possui,
fui frágil, fui forte,
fui covarde... venci e fui vencida.
Fui confidente, confidenciei...
fui abstrata, fui literal,
encantei, fui encantada
senti e dei prazeres...
menti, fui verdadeira.
Casei, enviuvei,
tive filhos, os criei...
casei de novo, separei,
fui tudo, fui nada
e hoje sou minha verdade.
Sei o quero, porque quero,
quando e como quero...
nesses tempos incluí,
"editei...salvei...exclui...arquivei..."
Dos erros fiz um aprendizado,
dos acertos um legado
e posso dizer...
a vida me fez assim plena,
sem subterfúgios,
sem preconceitos,
sem medos ou rancores,
sem evasivas,
sem falso moralismo,
guerreira...
mas, sobretudo, verdadeira e leal.
Me fiz mulher madura...
Um simples texto que abrevia-se uma *MULHER*
Mulher é tudo isso e muito mais... Por que alguns dos homens são machistas, hipócritas , infiéis etc... Más toda mulher com sua feminilidade surpreende-se perdoando e com sua infinita sabedoria sempre tenta recuperar o irrecuperável. Entendemos tudo que alguns não são capazes de entender, mas nós sempre conseguimos desvendar. Nós mulheres estendemos á mão para quem ainda não pediu, se doa por inteira mesmo ainda sem solicitação. Mulher é muito mais do que um texto abreviado. Nós não temos vergonha de chorar na frente dos homens simplesmente pelo fato de ama-lo. Sempre temos uma convicção de esperar o fim na esperança de um novo começo.
Escrever e ler.
Ler bem não é para qualquer um.
Ler um texto é em parte interpretar as palavras do autor.
Mas isso não significa que você pode entender o que quiser, nem reduzir ou aumentar o alcance das palavras.
Algumas pessoas desconhecendo o objetivo da mensagem, porque estão pouco atentas ou porque têm ideia formada a respeito de determinado assunto, sentem-se contrariadas e até mesmo ofendidas, com direito de discordar, de achar que falta alguma coisa no texto ou que o autor deveria ter chegado a uma outra conclusão.
Escrever é exteriorizar pensamentos e sentimentos objetivos. Quando essas informações chegam ao leitor atento, encontram centenas e milhares de experiências próprias que interagem, concordam, discordam e produzem reações só dele.
O resultado dessa sinapse complexa é uma conclusão do leitor, não podendo contemplar, dessa forma, o que o leitor acha que estava escrito, o que não estava escrito ou o que quem escreveu nunca pretendeu escrever.
Aprendi com Frei Ignácio de Larranaga a diferença entre peregrino e turista e escrevi um texto quando fiz o Caminho de Santiago de Compostela: “APROFUNDANDO A FÉ NO CAMINHO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA (França, Espanha e Portugal)”, que está publicado neste espaço, no qual digo: “[...] o peregrino não sabe nada: aonde vai dormir nem o que fará no dia seguinte; que fadiga, incerteza e insegurança são o pão do seu cotidiano; e que ele tem uma meta mas não consegue vê-la claramente. [...]”
Ao começar a me envolver, mesmo indiretamente, com a situação dos desabrigados em geral e daqueles que são vítimas de desastres naturais, esta minha visão se ampliou e, hoje, acrescento: O peregrino e os desabrigados não sabem nada: aonde vão dormir nem o que farão pra frente. Ao bater o cadeado de sua casa em estado de desabamento, ao deixá-la pra trás, quem assim o fez não está saindo para uma viagem de férias mas para uma viagem sem volta à casa que foi o seu lar. Para muitos e/ou para crianças que não estão conscientes da dimensão do desastre natural (enxurrada, terremoto etc) a mudança é como uma aventura de Sessão da Tarde na TV.
PERDOA-ME Parte 2) ( texto e vídeo de autoria de Márcio Souza)
Às vezes, inconsciente, ferimos as pessoas a quem nos amamos. A forma possível de se redimir é ser sensato e ter a coragem de pedir perdão, pelo inconsequente erro cometido, com toda a sinceridade da alma e do sentimento que brota do fundo do coração.
Márcio Souza
Hoje perdi um texto
Estava ali quieto a pensar. Ele veio, apareceu do nada como é de seu costume fazer. Contou-me sua história. Que tinha ido lá e lá aconteceu aquilo e que se sentiu assim e quando ela apareceu tudo mudou, porque ela fez isto, olhou assim, apontou aquilo. Ele naturalmente respondeu que aquilo não era assim e sim de outra maneira e que o que via se apresentava como de outra vez e por isso tinha feito assim. Ela ao contrário retrucou que tudo era pouco para tanto.
E de repente como não era de costume, nada escreveu. E em uma distração que nem sabe dizer qual, o texto foi-se e deixou o gosto e a saudade do que poderia ter sido, mas não foi. Um branco papel sem o seus devidos traços de grafite a percorrer suas linhas.
Pensou que talvez fosse assim um amor não vivido. Um texto perdido, uma página não escrita, um algo qualquer que se perdeu e não recupera mais.
E assim sentindo, como para cobrir uma parte do que se perdeu, deitou os dedos sofre teclas e ao acaricia-las, um pequeno conto surgiu. O texto original se perdeu, mas o amor ficou e por ficar, criou novo encontro. Desta vez nada foi perdido e ficará marcado como que uma tatuagem na pele. É assim um texto expelido, é assim um texto perdido.
Porque escrevo?
Porque procuro alinhar palavras que traduzem meu pensamento e este num texto? Porque publico esses textos e o que espero com isso?
Assentimento? Concordância? Solidariedade? Simpatia? Reconhecimento? De quem? Para que?
Não há novidades nas minhas palavras. Tudo o que tinha que ser dito, escrito e lido já foi.
Escrevo o que todo mundo já sabe e no máximo talvez se pergunte:- Porque eu nunca pensei isso dessa maneira?
Escrevo porque gosto, sem nenhuma preocupação em ser original.
Afinal, quem é original? As palavras são sempre as mesmas, apenas são dispostas de maneira diferente.
Não há, aprendizado para escrever, existe a observação do que acontece com a gente e perto da gente e vontade de deixar um testemunho do que se viu e viveu.
Estranho? Nem tanto. Se depois de ler esse texto você achar que ainda está vivo, ótimo!
Caso contrário, é bom repensar se ainda existe algum sopro de vida aí dentro. Vou contar como tudo aconteceu.
A minha primeira parcela de morte aconteceu quando acreditei que existiam vidas mais importantes e preciosas do que a minha. O mais estranho é que eu chamava isso de humildade. Nunca pensei na possibilidade do auto abandono.
Morri mais um pouquinho no dia em que acreditei em vida ideal, estável, segura e confortável.
Passei a não saber lidar com as mudanças. Elas me aterrorizavam.
Depois vieram outras mortes. Recordo-me que comecei a perder gotículas de vida diária, desde que passei a consultar os meus medos ao invés do meu coração. Daí em diante comecei a agonizar mais rápido e a ser possuída por uma sucessão de pequenas mortes.
Morri no dia em que meus lábios disseram, não. Enquanto o meu coração gritava, sim! Morri no dia em que abandonei um projeto pela metade por pura falta de disciplina. Morri no dia em que me entreguei à preguiça. No dia em que decidir ser ignorante, bulímica, cruel, egoísta e desumana comigo mesma. Você pensa que não decide essas coisas? Lamento. Decide sim! Sempre que você troca uma vida saudável por vícios, gulodice, sedentarismo, drogas e alienação intelectual, emocional, espiritual, cultural ou financeira, você está fazendo uma escolha entre viver e morrer.
Morri no dia em que decidi ficar em um relacionamento ruim, apenas para não ficar só. Mais tarde percebi que troquei afeto por comodismo e amor por amargura. Morri outra vez, no dia em que abri mão dos meus sonhos por um suposto amor. Confundi relacionamento com posse e ciúme com zelo.
Morri no dia em que acreditei na crítica de pessoas cruéis. A pior delas? Eu mesma. Morri no dia em que me tornei escrava das minhas indecisões. No dia em que prestei mais atenção às minhas rugas do que aos meus sorrisos. Morri no dia que invejei , fofoquei e difamei. Sequer percebi o quanto havia me tornado uma vampira da felicidade alheia. Morri no dia que acreditei que preço era mais importante do que valor. Morri no dia em que me tornei competitiva e fiquei cega para a beleza da singularidade humana.
Morri no dia em que troquei o hoje pelo amanhã. Quer saber o mais estranho? O amanhã não chegou. Ficou vazio… Sem história, música ou cor. Não morri de causas naturais. Fui assassinada todos os dias. As razões desses abandonos foram uma sucessão de desculpas e equívocos. Mas ainda assim foram decisões.
O mais irônico de tudo isso?
As pessoas que vivem bem não tem medo da morte real.
As que vivem mal é que padecem desse sofrimento, embora já estejam mortas. É dessas que me despeço.
Assinado,
A Coragem
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