Sonetos com Mote Alheio
Quando te chamo, ah! saudade
É por que sinto tua falta, quero a ver
Agora cheio de ansiedade
Quero te ouvir dizer
Que ira sempre pra mim sorrir
E nunca irá me deixar
Por mais triste possa sentir
A mim nunca ira me faltar
Sua presença o que quero
A unica coisa da qual preciso
Que me visite, eu sempre te espero
E me deixe sempre um aviso
Que nunca sentirei tristeza ou dor
Pois poesia, sempre sera meu amor
Nos teus olhares brilha o doce afago,
Desejo e graça num só gesto unido,
Fertilidade em dádiva revelado,
Origem grega e deusa em ti contido.
Isis-Doron, nome que encanta e ecoa,
Beleza rara em linhagem tão sutil,
Teus olhos, fonte de calma e encanto vibram em consonância com o universo,
Num hino eterno ao encanto e ao perfil.
Assim te vejo inrenitente sem teimosia você segue a vida encantando o mundo com sua singeleza.
Não se preocupe com os caminhos a trilhar porque independente de por onde andar o ponto final será sempre onde você tem que está!
Lusco fusco
Fechado é o espetáculo do dia
Aplausos para o Sol que desce lento
Num lusco-fusco igual sala vazia
Aturde a imensidão do pensamento
Suspenso por dois fios, qual magia
Aquele amor em Chamas, num momento
Acende a derradeira estrela guia
Na noite da saudade e do tormento
Afastem-se, tristezas, não mais firam
As almas que em cânticos suspiram
E juntam-se onde os corpos não alcançam
Paixão que tem sabor a vinho tinto
Suor embriagado de absinto
A escorrer da pele enquanto dançam
Soneto de
Etischa Dewes
ACREDITAR EM QUÊ?
Quem disse que esse mundo é verdade?
Tudo é mentira, uma grande ilusão!
Dentre as coisas banais, no coração
Tudo é sem cor, é nada, tudo é maldade!
Há alegria em tanta gente! Veracidade?
Falsos risos dentre o peito, tudo é vão!
De amor são incompletos e sem paixão!
No vaguear dentre à noite são saudades!
Acreditar em quê? O amor ninguém sente!
Os sonhos são sussurros na mente.
As almas vagueiam no esperar da morte…
No olhar desse mundo sou mais um louco!
No viver de migalhas, contentar com pouco:
De falsos sorrisos, e no esperar da sorte!
SEM AMOR
Um dia, quando me ver passar nesse mundo
Todos esses que agora não enxergam
Os meus ais, as minhas lidas, que me restam,
Serei eu de amor notado e profundo?
No caminhar dessa estrada, sou moribundo
Que vagueia sussurrando aos que passam:
"Viram um velho sem amor e tão imundo
A suplicar os corações dos que não prezam?"
Não tem ninguém a responder nem a notar!
E eu me vejo a um reflexo murmurar:
Nesse caminho, dos meus ais, ninguém sorriu!
Já cansado, e a desistir da longa estrada
Vou sonhando pela longa madrugada
Sem quer notar o meu amor, que ninguém viu.
DESEJO OCULTO
Enche-me de amor, de sorrisos no rosto,
Dos enganos que a vida desfaz...
Deixa-me acreditar em mim, me faz
Sentir o teu cheiro de flor, de gosto.
Beije-me a pele fria a esquentar, sem dor,
O meu coração, a mágoa triste,
Deixa-me acreditar que em mim existe
A paixão eloquente ao seu mesmo amor
Que dizes sentir ao teu peito, oh! Querida,
Ao mesmo tempo, a saudade imensa,
O despertar da minh'alma em tua vida.
Enche-me de esperança ao te encantar
O corpo, a boca, o que sente e o que pensa,
Deixa-me ser teus desejos, o som, o ar.
SAUDADES?
S'eu a tenho saudades? Claro que sim!
Foi tanto que eu a amei, tanto que eu a quis...
E, eu sei que, por nós, ela já foi feliz
E, eu sei que, à vida, a levou de mim.
Eu não queria do nosso amor o fim.
Que, por tanto, o meu silêncio n'alma me diz:
Foi tanto os meus sonhos, tanto a fiz!
Que a sonhando tanto, eu a tenho assim:
Nos meus pensamentos ficará para sempre!
Já no meu coração, um chorar descontente
Por tudo que eu a fui sem ela me ver gratidão.
Saudades? Não! ...D'o meu amor rejeitado!
De não ser em seu peito o riso sonhado,
De m'enganar por ela, d'suas misérias em vão!
O caminho para a distância
Alma que sofres pavorosamente
A dor de seres privilegiada
Abandona o teu pranto, sê contente
Antes que o horror da solidão te invada.
Deixa que a vida te possua ardente
Ó alma supremamente desgraçada.
Abandona, águia, a inóspita morada
Vem rastejar no chão como a serpente.
De que te vale o espaço se te cansa?
Quanto mais sobes mais o espaço avança...
Desce ao chão, águia audaz, que a noite é fria.
Volta, ó alma, ao lugar de onde partiste
O mundo é bom, o espaço é muito triste...
Talvez tu possas ser feliz um dia.
NA SOLIDÃO DO MEU AMOR
É vazio o desejo, o amor, e a alma.
Mas não há mágoas por estes sentimentos...
Em ti, o riso me faz paixão e acalma
O coração, sem quer me ver tormentos...
Vagueando tristezas por ter na palma
Das minhas mãos cansadas, os lamentos,
São por vezes dispersos aos intentos
Das mentiras que carrego dentro d'alma.
Perdido nas ilusões posso vir a morrer...
Mas de ilusão, mesmo morto, eu possa ter
Além-mundo o teu querer à minha verdade.
Moras ainda no vazio dos meus desejos,
De alma morta à minha boca são teus beijos...
Na solidão, meu amor, tu és saudade.
Da bela Lantana Camara
sementes poéticas
com ternura irei plantar
neste por este belo lugar.
Mais de uma Sage
amarela há de florescer
em Saint Marteen
assim quero no futuro ver.
Com o teu jeito de mar
tu há de vir para comigo
sermos oceano de amar.
Somos ímpares que se
encaixam para virar par,
já é amor não há como negar.
As correntes me levam
ao encontro onde o destino
e o possível se encontram
nas Ilhas Virgens Americanas.
Onde o belo Ginger Thomas
floresce perene, infinito
empresta cura e sombra:
quero me encontrar contigo.
Com o teu olhar paradisíaco
quero enxergar a beleza
que veremos pelo caminho.
O nosso mundo viverá
pela crença de que
o amor é tudo, e assim será.
Pelo azul das Pequenas Antilhas
entre Granada e Carriacou,
A solidão absoluta de Saline
e as emoções em navegação.
Cientes do que procuramos
pelas correntes por ali vamos,
Muitos têm andado perdidos
em silenciosos jogos insanos.
Queremos viver e deixar viver,
porque tudo o quê pertence
naturalmente virá inadiavelmente.
A tranquilidade se cultiva,
nossos desejos escrevemos
e o quê somos nós dois sabemos.
A gente se ama muito e do alto
e sem nenhuma sombra de dúvida,
ao Norte da Ilha de Ronde se avista
poeticamente a Ilha Diamante.
Com os pés nas areias em breve,
o mar das Pequenas Antilhas há de beijar
e a brisa nos tirar para dançar
para espalhar romance por todo o lugar.
Não temos medo do futuro
e pressa de absolutamente nada,
porque sabemos o quê queremos.
O amor não nos pegou desprevenidos, sempre soubemos que combinamos:
dois corações reunidos e festivos.
No Golfo do México
sou Ahuehuete
sob o Sol do Universo
em letras de ouro
Desde o meu nascimento
sei o lugar e destino
que foi por Deus escolhido
em pleno México
Não quero o quê não é meu,
e não quero que ninguém
queira o quê nasceu meu
Este Golfo com mar e chão
pertencem a minh'alma
e ao corpo de todo o coração.
London Bridge Island,
é Ilha da Ponte de Londres
que pertence a Granada,
e o coração por lá dispara.
O destino para nós uma
surpresa sei que ele prepara,
Não tenho pressa de nada,
apenas não quero mais ter razão.
Deixar-me guiar pelas correntes
das Pequenas Antilhas
tornando os segundos presentes.
Permitir que o encanto vire rotina
de braços dados com a alegria
de ter no mundo a melhor companhia.
Em mim revivem todos
os Caribes reunidos,
Rumando assim
a encantadora Bequia.
Por dentro não permito
acesso ao meu santuário
particular para mantê-lo
acima de tudo imaculado.
Busco ser o paraíso
poético presevado
para que o melhor dure.
Se não fizer assim ninguém
fará isso por você e por mim,
não conto jamais com salvadores.
Na vibração das Pequenas Antilhas
entrar e deixar-se levar
pelas correntes do Mar das Caraíbas
até chegar nas Pequenas Antilhas
No tranquilo refúgio da Princesa
me encontrar em Mustique
e saborear o melhor sem se preocupar
se o tempo irá passar ou não passar
O quê realmente importa é o melhor
do amor bonito desfrutar e não se importar com o quê lá fora está a se passar
Viver na intensidade do oceano
de amar e com ousadia um no outro
sem medir a profundidade mergulhar.
Proteger o seu interior
com doçura, paz e amor
e deixar-se envolver
pelo azul de Mayreau.
Lembrar do sonho,
dos afetos, da prece
feita na igreja no alto
e de cada passo dado.
Permitir ter a mente
sob o teto estrelado,
poético e ensolarado.
Dar-se a dádiva ilhoa
de agradecer por tudo
porque a vida no fundo é boa.
No descanso de uma rede
diante de uma bonita vista
o coração canta o meu nome
com amor e toda a maior folia.
Na Ilha Bacolet entre nós
o quê impera é o encanto
e a música que nos traz
balanço é a que vem do mar.
A cada dia é um dia para não
pensar outra coisa na vida
a não ser amar ou amar.
Não temos mais o quê se
preocupar a busca mítica
nunca mais vai nos ocupar.
A minha alma e a visão estão
plenas nas fronteiras visíveis
e as invisíveis do mundo:
sei como e quem começou.
Entre Carriacou e Petit Martinique
as correntes me levam bem
e serena até Petit Dominique,
escrevendo sob o Sol eterno.
A tentativa de distorcer a memória
e nem mesmo o poder irão levar
o louro e nem apagar a História.
Ali nas belas Pequenas Antilhas
tranquilas coloco cada conceito
nas mãos do Senhor do tempo.
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