Políticos

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Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída a Eça de Queirós, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

O Brasil progride à noite, enquanto os políticos estão dormindo.

Os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento.

Não existem grandes conquistadores que não sejam grandes políticos. Um conquistador é um homem cuja cabeça se serve, com feliz habilidade, do braço de outrem.

Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação.

Tudo o que peço aos políticos é que se contentem em mudar o mundo sem começar por mudar a verdade.

Os milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos quiseram conquistá-la com seu poder, as celebridades quiseram seduzi-la com sua fama. Mas ela não se deixou achar. Balbuciando aos ouvidos de todos, disse: "Eu me escondo nas coisas mais simples e anônimas..."

Augusto Cury
Cury, A. "Você é Insubstituível", Sextante

A pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo povo.

Olavo Bilac
Olavo Bilac: obra reunida. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1996.

Os políticos e a as fraldas são semelhantes, possuem o mesmo conteúdo.

Eça de Queirós

Nota: Versão de Link

A ignorância, a cobiça e a má-fé também elegem seus representantes políticos.

O demônio sempre se infiltra entre os políticos. Então, eles começam a brigar entre si. O poder se transforma em uma questão de orgulho. Não tem mais nada a ver com vivermos juntos e acabarmos com a guerra.

Não há nada mais inútil que discutir política com políticos.

Estou pensando em criar um vergonhódromo para políticos sem-vergonha, que ao verem a chance de chegar ao poder esquecem os compromissos com o povo.

Leonel Brizola

Nota: itado em "Do bestial ao genial: frases da política", Paulo Buchsbaum, André Buchsbaum, Ediouro Publicações, 2006

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Para os políticos, a verdade e a mentira não são importantes. Então eu nunca poderia tornar-me um político.

Pois os políticos não amam, nem odeiam.

Os acontecimentos políticos humilham e desabonam mais a sabedoria humana que quaisquer outros eventos deste mundo.

São poucos os políticos que sabem fazer política. Mas, quando um intelectual tenta entrar nesse meio, então é o fim do mundo.

Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.

Os políticos, raramente, se nunca, são eleitos apenas por seus méritos — pelo menos, não em uma democracia. Algumas vezes, sem dúvida, isso acontece, mas apenas por algum tipo de milagre. Eles normalmente são escolhidos por razões bastante distintas, a principal delas sendo simplesmente o poder de impressionar e encantar os intelectualmente destituídos... Será que algum deles iria se arriscar a dizer a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade sobre a real situação do país, tanto em questões internas quanto externas? Algum deles irá se abster de fazer promessas que ele sabe que não poderá cumprir — que nenhum ser humano poderia cumprir? Irá algum deles pronunciar uma palavra, por mais óbvia que seja, que possa alarmar ou alienar a imensa turba de idiotas que se aglomeram ao redor da possibilidade de usufruir uma teta que se torna cada vez mais fina? Resposta: isso pode acontecer nas primeiras semanas do período eleitoral... Mas não após a disputa já ter ganhado atenção nacional e a briga já estiver séria... Eles todos irão prometer para cada homem, mulher e criança no país tudo aquilo que estes quiserem ouvir. Eles todos sairão percorrendo o país à procura de chances de tornar os ricos pobres, de remediar o irremediável, de socorrer o insocorrível, de organizar o inorganizável, de deflogisticar o indeflogisticável. Todos eles irão curar as imperfeições apenas proferindo palavras contra elas, e irão pagar a dívida nacional com dinheiro que ninguém mais precisará ganhar, pois já estaremos vivendo na abundância. Quando um deles disser que dois mais dois são cinco, algum outro irá provar que são seis, sete e meio, dez, vinte, n. Em suma, eles irão se despir de sua aparência sensata, cândida e sincera e passarão a ser simplesmente candidatos a cargos públicos, empenhados apenas em capturar votos. Nessa altura, todos eles já saberão — supondo que até então não sabiam — que, em uma democracia, os votos são conseguidos não ao se falar coisas sensatas, mas sim ao se falar besteiras; e todos eles dedicar-se-ão a essa faina com vigoroso entusiasmo. A maioria deles, antes do alvoroço estar terminado, passará realmente a acreditar em sua própria honestidade. O vencedor será aquele que prometer mais com a menor possibilidade de cumprir o mínimo.

Os artistas usam a mentira para revelar a verdade, enquanto os políticos usam a mentira para esconde-la.