Poesias de Olavo Bilac a Ultima Flor
Tua beleza
Já vi árvores magnificas
O arco iris com as suas cores
A mais bela flor do mundo
E comidas de muitos sabores
..
Mas algo como a tua beleza
Foi algo que nunca vi
A tua beleza me consome
E contigo já muito sorri
..
Os teus cabelos que te percorrem
Nesse rosto com que fico deslumbrado
São o meu toque em ti
Para te fazer sentir um ser amado
..
Os teus olhos apaixonantes
Repelem todo o mal
E a tua boca tão bela
Faz do teu rosto algo muito especial
..
A tua beleza não é algo que se apaga
É fogo que arde incessantemente
É a tua alma que se mostra
E que me encanta docemente
..
Se a tua beleza fosse lei
Eu sempre te assaltava
Se fosse uma escrita antiga
Eu sempre a decifrava
..
Tu és a pintura divina
A escrita das obras mais conceituadas
És ar fresco na vida
És tudo nas formas mais detalhadas
..
A tua beleza não se pronuncia
É um conjunto dificil de descrever
És simplesmente tu
E só tu sabes esse nome dizer.
Do céu quero as estrelas
Do jardim quero uma flor,
De sua boca quero um beijo
como prova de seu amor
Dançastes flor no mover do vento,
Uma canção que não se ouve, sente.
Perdestes pétalas ao mover-te.
E inclinando-se nos invisíveis braços quebrastes, morrestes.
De mãos dadas levada fostes,
Pela suave morte que arrebata o belo.
Que na inveja da dança das flores,
Leva a única vermelha no campo amarelo.
Como escrever paixão há quem se amou
Como a flor que na verão não desabrochou
E se isso é assim, tão simples dor
Todos os dias bebo de sua nascente, que muitos chamam de amor
Eu que nem queria sentir
Mas já que sentia, então pra que fingir
Eu te amo
Minha preferida rosa
Minha rosa preferida,
Eu sou o beija-flor
que no jardim, solitário,
Busca encontrar,
No meio de milhares de flores,
Você para beijar.
Você é a flor mais linda do meu jardim,
Eu fui feito pra você, e você pra mim.
O seu néctar é muito bom,
E dele desejo provar.
Meu coração quando te vê,
Logo começa a palpitar,
Saiba que nele reservado,
Você já tem um lugar.
Nos dias de frio,
És o sol a me aquecer;
Nos de calor,
És o orvalho a me umedecer.
E a flor de olhos brilhantes era mais frágil do que um cristal, necessitava de cuidado, de amor, de carinho. Eu poderia levá-la junto a mim, mas preferir deixá-la, tinha medo de não conseguir protegê-la.
Voltava todo dia, iria regá-la com tudo de bom que alguém possa oferecer. Isso fazia com que ela brilhasse ainda mais, acho que gostava de minha presença, acho que queria que eu a levasse.
E eu queria levá-la, amava-a. Mas o medo não me deixava, com pensamentos opacos vivia. Tinha medo de amar. Por tudo que via, amar era sofrer. Achava que melhor era viver no desejo de ter, porque é no começo que se sonha sem limites, que se pode tudo, que só existe coisas boas.
Era assim que os dias passavam, eu amava-a de longe, mas não queria mais do que isso. Achava que aquilo duraria para sempre. Mas ela se foi, ou melhor, levaram-na.
Alguém que não tinha medo, que a admirava também, e que queria usufruir do seu brilho roubou-me mesmo ela nunca ter sido minha. Descobrir que amar não faz sofrer, o que faz sofrer é o medo de amar.
Fui à busca dela, procurei incessantemente. Encontrei-a. E desta vez não tive medo, demonstrei o meu amor, convidei-a para vim comigo viver o que já deveríamos ter vivido. Mas ela não podia, já tinha encontrado o seu dono, por mas que não tivesse no jardim certo foi lá que encontrou alguém que lhe cuidasse plenamente.
Eu a perdi. Nunca mais voltei a vê-la. Passou a existir apenas em meu pensamento. Pensava que o amor tinha seus problemas, mas que no final dava certo, terminaria tudo bem. Infelizmente não é assim.
- Flor de Olhos Brilhantes -
ALGO ASTRAL
Algo astral sobre natural.
natural de ser pois tudo é poder
penso numa flor que venha a desabroxar,
toda redonda a flutuar.
"dizem que os melhores perfumes
vem em pequenos frascos."
só posso dizer caíba eu esperimentar pra eu saborear
seu doce aroma a me levar ...
No deserto a flor brotou
No deserto a vida surgiu
No deserto a terra se abriu
No deserto a água fluiu
No deserto meu pensamento emergiu.
Eu ando tão a flor da pele que meus desejos se confundem com a razão da loucura no caminhar de contar meus passos;
Quero o fogo do juízo final para te amar com desejos ardentes para que nunca se esqueça de mim;
Ando tão a flor da pele que o meu querer tem o seu barco sem rumo que escolhe minha direção;
Minha grande, imensa e também tão pequena que minha libido tem a decência dos justos que deseja te amar pelas ruas do meu céu;
Quero navegar no meu velho coração para me ver à flor da pele quando estou tão cansado de procurar com minha doce obsessão o seu amor;
E mesmo quando eu caminho contando meus passos andando com certos beijos de algum filme me faz chorar por tão pouco, buscando meu porto seguro;
Me trague para seu mundo, ando perdido esperando o seu olhar tão curioso e descobridor para entender meus carinhos tão carentes;
Muito admiro a tua beleza
Flor que a natureza plantou em meu jardim
Teus olhos são pétalas todas coloridas
E o brilho da vida trouxestes pra mim
Vinhestes pequena como uma semente
E fostes crescendo exalando o amor
Agora es grande bela e formosa
A mais bela das rosas veio para mim
Flores.
Gosto do seu néctar.
Me sinto uma formiga
Quando fico tão perto
De uma flor-de-lis.
Sinto-me atraída
Pelas suas fontes...
Pelas suas fontes de açúcar.
Flores.
Me lembra (parti)das chegadas.
Chega(das) partidas.
De uma flor-de-lis.
Pra que o fim ?
Recebi a sua flor
tinha o cheiro da sua pele,
a cor da sua íris
tinha o arco-íris
em cada pétala formada.
A forma do amor representada
na flor que você enviou
e a mim me foi dada.
Encontrei sentido nesse gesto,
era a peça do objeto do
desejo que tu desejavas.
Significava fim, começo de uma
longa jornada
da qual a
flor
única e solitária
com exuberância de rainha
representava.
Fui até seu jardim
plantei uma pra mim,
mas a flor já não conseguiu ser cultivada.
Secou...sem pétalas, sem cor, sem íris, sem arco-íris
morreu em mim.
Enviastes pra que fim ?
se as melhores coisas da vida,
juntas, formassem uma flor,
você seria uma pétala
que caiu em meu destino
e se tornou meu grande AMOR.
Não és flor de um jardim...
És mais linda assim!
Não és estrela de uma constelação...
És pessoa de um lindo coração!
Não és a luz da lua...
És dona e senhora da tua!
Não és o mar...
És demasiado doce para comparar!
Não és pingas de chuva a cair...
És a musica que se fazem ouvir!
Não és uma estrada sem fim...
És um caminha de cetim!
Não és...não és, porque não sei o quanto és, o que realmente és!
És o que és, e isso, é Amor.
"Minha Santa Catarina,
vós sois a flor divina...
Em sexta-feira da paixão
foste a casa de Adão,
encontraste três mil homens
bravos como um leão...
Todos eles abrandaste
pela palavra da razão...
assim vos peço que abrandeis
de M.S.C o coração..."
Para uma menina, uma flor (continuação)
Teu amor é um idílio
Que nenhuma exegese
Explicaria qualquer tese
Que não fosse um delírio
- Que não fosse te querer.
Te querendo por querer
Só assim eu sei viver
Por sofrimento e desejo
À espera do teu beijo
Que não posso controlar
Controlar o meu impulso
A freqüência do meu pulso
Que alimenta o coração,
A angústia do amanhã
Ao regar a tua flor,
Minha flor de Amsterdã
Às Escuras
Devagar abri a gaveta
um forte cheiro de flor
tomou conta da sala
Na penumbra de um fim de tarde
meu coração acelerou
minhas mãos tremularam
De súbito me veio a memória
a velha flor por anos esquecida
aprisionada em meu caderno de rascunhos
Lembranças que ainda incomodam
verdades que religam o passado
ao presente onde sobrevivo à duras penas
Palavras vivas e libertas que saltam
de dentro da gaveta cheirando a passado
desnudando minha alma inquieta
Um frio me abate e num impulso
fecho a gaveta tentando conter o instante
tentando segurar as fugitivas lágrimas
Lágrimas que não chorei quando devia
que aprisionei, tranquei a sete chaves
junto ao medo de ousar, de ir além...
A Flor da Meia-noite
Na calada da noite...
Ela floresce...
Tímida se esconde dos olhares alheios...
Na calada da Noite...
Ela seduz pelo seu perfume...
Na calada da noite...
Ela hipnotiza pela sua beleza única...
Na calada da noite...
Floresce a Flor da meia-noite...
Na calada da noite...
Ela rouba o branco da Lua...
Timidez...
Sedução...
Leveza...
Um furto delicioso para os olhos poéticos...
Na calada da noite...
O meu coração sente a tua falta...
Na calada da noite...
Você me tortura em um sonho...
Onde posso sentir o teu beijo...
Tocar a tua face...
Mas, ao raiar do Sol...
Vejo que era apenas um sonho...
E volto a realidade...
Das minhas linhas tristes e sem brilho...
Na calada da noite...
Sinto você... Sempre depois da meia-noite...
Igual a esta flor...
Que tímida... Só floresce...
No silêncio e na escuridão...
Na calada da noite...
A flor se abre para a vida...
E eu sonho com você...
FLOR
Descobri que era feita de polietileno
Que não precisava adubar nem regar todo dia
Que tirar a poeira era bom
Mas se não espanasse, nem diferença fazia
Não era Margarida, Begônia, Tulipa e tão pouco Amor Perfeito
Descobri que apesar de amarela, branca, vermelha
Não tinha cheiro, nem tinha nome
Sim, tinha cor sem sabor e não pousaria nenhuma abelha
Oh que triste descoberta... Ela não daria fruto
Não teria próxima geração
Más, cuide com zelo e carinho
Porque o jarro é frágil, é de barro, é o coração
Flores de plástico nunca morrem
É difícil tirar do jarro, acostumar, esquecer
Dar lugar para a cor, cheiro e nome de verdade
Que apesar da intensidade, é capaz de morrer
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