Poemas e Poesias
DEUS INVISÍVEL
Sou telespectador
Das obras do criador
Tudo feito com muita
Perfeição porém entre
Lágrimas nascemos
Entre dores partimos
E sempre ele
continua existindo
É o Deus invisível
É o ponto de interrogação
É o amor que faz pulsar Todos
Os dias o meu coração
É as boas atitudes
É a partilha do pão
É no ato da caridade
Que me faz recordar
A verdadeira paixão
Essa paixão quando
Estava entre nós
Nos deixou um grande ensinamento
Ame ums aos outros
Assim como eu vós amei
Então porque tanta dor
Porque tanto sofrimento
Basta amar para tudo ser
Mais perfeito
se as pessoas
Se amassem
O mundo não estaria
Desse jeito.
HOMEM DE VALOR
Comecei ainda muito novo
A trabalhar com disciplina
E esforço sonhos pude realizar
E meu pai sempre me dizia
Filho estude para
Um bom homem se torna
Olhava para ele e me encantava
Mesmo sem estudo
Ele cultivou valores que o
Dinheiro Não pode pagar
E com essa riqueza
Ele veio a me presentear
E com esse aprendizado
Eu sei o mundo
Eu não vou conseguir mundar
Mas se essa visão
Adiante eu conseguir passar
De um sono profundo
Muitos irão despertar
E irão ver que tem valores
Que o dinheiro Não pode pagar
Respire fundo
Ande devagar olhe para o lado
E veja a beleza que está a lhe cercar
Hoje a vida lhe deu esse presente
Comece a apreciar
Ninguém precisa do carro do ano
Ou da roupa da moda
Para felicidade encontrar
Já dizia o grande
Mestre aonde
Estiver seu tesouro
Ali seu coração estará.
TUDO EM TODOS
Que a todo momento
Você possa se recordar
Que tem um Deus que lhe protege
E seus passos está a guiar
Que quando você está triste
Ele é vai suas lágrimas secar
E nos seus dias de felicidade
Com você ele está a se alegrar
Esse Deus sempre está a cuidar
Des do seu dormir
Até o seu levantar
É ele que está a lhe guardar
Ele não cabe em um templo
Nem sempre está no altar
Que você tenha um olhar
Pacífico por um minuto
Deixe de julgar
O Deus está naquele pessoa
Que você fica a criticar
Ou naquele morador de rua
Que você deixou de ajudar
Deus é tudo que está
A lhe cercar que apartir
De hoje você venha
A meditar
Que de sua boca saia palavras
Que venham a curar
Que suas mãos sirvam
Somente para ajudar
E que seu coração
Passe a esse Deus contemplar .
Fardo.
Quantas palavras escrevi, mas não disse?
Quantas vezes senti, mas não transmiti?
Quantas vezes tive de aguentar fardo de outras pessoas, mas não consegui?
Quantas vezes eu disse as tão belas palavras que eu queria ouvir?
Eu me sinto vazio.
Por que eu me sinto quebrado?
Eu fiz de tudo para você, eu me quebrei em pedaços para te ver feliz.
Eu queria me sentir bem ao seu lado, ao seu lado e o de mais ninguém.
Quantas vezes eu te disse as palavras que queria ouvir?
Quantas vezes eu te elogiei com elogios que queria ouvir?
Foram incontáveis, incontáveis vezes.
Sei que o errado fui eu, esperei um milagre em meio ao pecado.
Esperei uma ação do Divino, em meio a humanidade falha.
Busco me agarrar em cada memória de você; sei que falta pouco para te perder.
Eu tentei, eu juro que tentei. Cada lágrima derrubada prova isso. Lágrimas amargas, como o seu olhar.
Quantas desculpas eu disse, sendo que eu que queria ouvi-las?
Quantas vezes em meio ao silêncio, tudo que eu queria eram palavras confortantes?
Eu não te julgo por isso, eu nunca serei capaz de te julgar.
Esse é um dos primeiros poemas pelo qual vou escrever, quando eu te perder.
Esquecerei o opaco do seu olhar, o castanho da sua íris.
Esquecerei sua doce voz, pela qual você tanto odiava.
Esquecerei seus perfeitos cabelos, dos quais eu só queria passar dias acariciando.
Esquecerei das suas pequenas demonstrações de amor, pelas quais me encantavam.
No final, nada vai sobrar, nem mesmo memórias.
Me perdoe por não ter suprido suas expectativas, eu sei que não fui capaz de ser aquele pelo qual você amou.
Se ao menos eu pudesse dizer,
Tudo o que há em meu coração,
Uns vivem acorrentados,
Enquanto outros se libertam da opressão.
Onde foi parar nosso Brasil,
Com tantos problemas a resolver,
Mas muitos lutam por justiça,
E uma nova visão para o nosso viver.
É tempo de um novo olhar,
Para desfazer a dor e a aflição,
Novos passos para caminhar,
Com a força do amor em nossa expansão.
Ergamos nossas vozes,
Com a coragem de um trovão,
Para que o mundo ouça,
A melodia do nosso coração.
O que somos em meio ao caos?
Perdidos em nossa própria voz,
Sombras no meio do nada,
Deixamos a vida passar sem honrar nossa jornada.
Vivemos em um mundo distorcido,
De medo, angústia, oprimido,
Onde a verdade é escondida,
E a mentira espalhada como uma ferida.
Mas ainda há esperança,
Em cada um de nós, uma chama,
Que pode iluminar o caminho,
E fazer a escuridão se dissipar em carinho.
Levantemos nossas vozes,
Gritemos pela mudança,
Pedindo por justiça e igualdade,
E mostrando nossa força e potência.
Não deixemos nossa existência passar em branco,
Ao invés disso, deixe cada escolha fazer seu avanço,
Vivamos em amor, com coragem e sabedoria,
Deixando cada dia moldar nossa história.
Porto do Mandoca, tão antigo e belo,
Lugar de conchas trituradas para o Brasil colonial,
Sambaqui, história e paisagem num só apelo,
E hoje, esgoto e descaso a prejudicar sua vital faceta ambiental.
Famílias tradicionais, outrora tão dependentes,
Clamam pelo retorno da preservação,
Para que haja um futuro mais verdejante e contente,
E se possa proteger tão majestoso tesouro de grande admiração.
O falso progresso, um engano ardiloso,
Sequestra a beleza e a história desse lugar sublime,
Aprendamos a mudar os nossos antigos hábitos danosos,
Para termos um futuro mais claro e menos sinistro em tempos de crime.
O calor, que em dias de hoje incomoda sem cessar,
Terá um futuro insuportável sem ações urgentes e efetivas,
Os governos precisam pensar em um futuro melhor a se delinear,
Para que o meio ambiente não sofra mais com atitudes tão primitivas.
Reformulemos nossos hábitos, cuidemos do nosso planeta sem hesitar,
Salvemos as maravilhas que ainda restam e que nos encantam tanto,
Para que nossos filhos possam desfrutar do que somente a natureza pode ofertar,
E que o mundo seja um lugar mais humano e amoroso em cada recanto.
Covardia é não lutar pela verdade,
Coragem é expor a politicagem sem vaidade,
Aqueles que se escondem atrás de discursos vazios,
São os mesmos que querem passar por cima dos que lutam por dias melhores e verdadeiros.
A verdade é a luz que ilumina o caminho,
Mas a politicagem a apaga com medo,
Tentam a todo custo esconder o que está por trás do pano,
Para manter seu poder, seus regalias e seus segredos.
Por trás da superfície, há sempre uma sombra,
E a politicagem se move como um espectro,
Desprezando a razão e o bom senso,
Para oprimir aqueles que se opõem ao seu poder.
Mas a verdade nunca pode ser escondida por muito tempo,
E a coragem de enfrentar a politicagem é um ato nobre,
Pois é a única maneira de mudar o jogo,
E lutar por dias melhores, de liberdade e de igualdade.
Não permita que a covardia te iluda,
Seja crítico, exigindo a verdade é o caminho,
E a política injusta será derrubada,
Pela força da coragem, da verdade e do destino.
O fraco tenta ser forte por meio de ações autodestrutivas,
Que nada mais são do que uma ilusão vazia e fugaz,
Pois a verdadeira força vem de dentro, de uma fonte duradoura,
Que nunca se esgota ou se desgasta.
A força não reside na agressividade ou na brutalidade,
Mas sim na capacidade de superar adversidades e lidar com a realidade,
Com serenidade, equilíbrio emocional e muita sabedoria,
Conseguindo enfrentar as dificuldades e alcançar a vitória.
Aqueles que tentam ser fortes através de ações autodestrutivas,
Estão apenas enganando a si mesmos e perpetuando sua fraqueza,
Pois não conseguem lidar com suas emoções e com a pressão da vida,
E acabam afundando cada vez mais na solidão e na tristeza.
A verdadeira força é aquela que inspira e motiva,
Que nos faz acreditar em nós mesmos e em nossos sonhos,
Que nos faz lutar com bravura e coragem,
E não com ódio, ressentimento e autodestruição.
Portanto, não se deixe enganar por falsas ilusões e ideias erradas,
Mas sim busque a verdadeira força que reside em seu coração,
Mantenha-se firme diante das adversidades e confie em si mesmo,
Pois assim, certamente alcançará seu verdadeiro potencial de grande valia.
Estripa-las
Estripa-los
Rasgar
Arrebentar.
A anatômia podre de suas almas
Arrancar as máscaras risonhas
Presas em tuas faces
Expondo o amargor
De teus ossos e carne.
Teu sangue jorraria
Como chafariz
As vísceras floresceriam
Das entranhas.
Eu arrancaria suas cordas vocais,
E como um luthier,
Encordoaria meu violino.
Suas palavras nunca feririam.
Insônia
Deito-me para dormir
A carne cansada
O gato ecoando seu ronronar no breu do quarto.
E então, ele me foge
Se apaga como névoa ao ver sol.
A doce sensação do sono atrás das pálpebras, antes do cérebro, da lugar à
Remorso e amargura.
Não tem jeito.
Pego uma das cartelas cheias
Entre as vazias largadas pelo quarto.
Quando cai no estomago é como um abraço da mãe.
Numa dança de afetos, o coração dança,
Emaranhado em laços, tece a esperança.
Amor, doce encanto, ora benção, ora maldição,
A dependência emocional, tece a ilusão.
Na teia do afeto, a alma se enreda,
Talvez trouxa, buscando o que se perde.
Entre suspiros e lágrimas, o coração se doa,
Às vezes, no amor, a razão se escoa.
Em dependência, a liberdade se esvai,
Cadeias emocionais, onde a alma cai.
Ser trouxa no amor, um papel desenhado,
Na peça da vida, onde o coração é ludibriado.
Mas no teatro do sentimento, há luz e sombra,
A dependência se desfaz, e a alma se sobressai.
Que o amor, soberano, cure a ilusão,
Libertando corações da trouxa paixão.
Meu amor e as estações
A primavera vai terminando, mas meu amor por você continuará a florescer.
No verão, eu nem me resseco, pois encontrei um jardim que é você.
E tua luz, teu carinho e teus beijos me farão crescer todos os dias.
Se no outono, juntos, agente chegar, é no teu colo que irei repousar e no inverno não sentirei frio, pois ainda estarei com você, assim como o peixe permanece no mesmo rio.
Nada é mais significativo
do que uma troca de olhares,
quando, amor me fitas por um segundo
e os meus olhos correspondem
na hora e neles podes ler
palavras, que a ti declaram
- o amor mais sincero do mundo
O Canto das Palmeiras
Na terra de mares e laranjas flamejantes,
Onde o sol se abraça com a terra em cantos errantes,
Angola, teu solo é um poema de promessas vastas,
Mas na alvorada, o choro do deserto contrasta.
Palmeiras altivas, como sentinelas da aurora,
Testemunham a riqueza que em ti implora,
Diamantes são lágrimas na face da riqueza,
Enquanto a fome sussurra na noite de incerteza.
As veias da terra pulsam, um eco de riquezas infindas,
Mas nos olhos dos famintos, a promessa se deslinda,
Angola, pátria de contrastes, em teu seio cresce,
Um dilema bordado em ouro, onde a fome tece.
No zênite da miséria, um sol cruel se destaca,
Enquanto nos campos férteis, a esperança renasce alva,
Angola, tua história é escrita em gemidos e ouro,
Uma narrativa épica, onde a fome se evapora em choro.
Que as palmeiras, como poetas, recitem esperança,
Que as lágrimas da terra lavem a sede e a lança,
Angola, no teu horizonte de promessas e penúria,
Um novo dia desponta, a alvorada da rebeldia.
Que as riquezas sejam um manto para todos vestir,
Que o canto das palmeiras seja um poema a florir,
Angola, na tessitura da fome e da riqueza em dança,
O renascer é a promessa, na alvorada da esperança.
Ecos do Inexplorado
Sob olhares desconfiados, somos julgados,
Em um mundo onde as mentes são mares inexplorados.
Nas ondas do desconhecido, navegamos sozinhos,
Nossas vozes, ecos distantes, em caminhos sem vizinhos.
Nas profundezas do ser, onde os sensores traçam,
Linhas e ondas, mapa de uma alma que não se encaixa,
Cada pico, cada vale, um universo a desvendar,
Nas sinfonias elétricas de histórias a contar.
E na busca por alívio, na química encontramos abrigo,
Quietados numa chave misteriosa, portas do desconhecido.
Em cada molécula, uma promessa, um novo amanhecer,
Um convite para a mente, suavemente, se entender.
No silêncio das tempestades, a fumaça sussurra calmaria,
Como um bálsamo suave, trazendo paz ao dia.
Nas correntes do sentir, um elixir para a dor,
Um toque gentil, um caminho para o amor.
Somos viajantes de um cosmos vasto e singular,
Cada estrela, uma história, em um céu a brilhar.
No espectro singular, cada luz, uma cor,
Cada vida, uma poesia, um eterno explorador.
DÁDIVA
Penso várias vezes
Sobre esse mistério
Que diariamente está
A nos cercar o dom da vida
Isso que a ciência
Não consegui esplicar
Todos se perguntam
De onde viemos
E depois da morte
Onde vamos parar
É o inexplicável
Que até hoje o homem
Tenta explicar
Eu me contento em viver
Aproveitar tudo que a vida
Tem para proporcionar
Não olho para o passado
Para não me preocupar
Nem para o futuro
Para não me preocupar
Tudo oque tenho é esse presente
Que hoje a vida veio a me dar
Viva o hoje
Porquê o amanhã
Não se sabe se irá chegar .
OLHAR DA FÉ
Meus objetivos
Trassados eu sei
Onde quero chegar
Entre opiniões e críticas
Muitos para desanimar
Mas com o olhar da fé
Vejo a semente e
A árvore posso contemplar
Fasso minha parte o
Impossível Deus vai realizar
A Deus peço forças
Para neste dia mais
Um leão matar
Discernimento para com
Palavras não errar
Sabedoria para
meus filhos ensinar
Pois tudo que hoje tenho
E sou é graças a ele
Que veio a me guardar.
Eu prefiro a morte e não aceitei morrer,
Pois as pessoas precisam de mim.
Pois, embora seja nobre viver pelos outros,
É injusto para mim,
Deveria desejar a vida para mim,
Não para o outro.
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