Poemas de Sêneca

Cerca de 256 poemas de Sêneca

Não nos atrevemos a muitas coisas porque são difíceis, mas são difíceis porque não nos atrevemos a fazê-las.

⁠Da mesma forma que o fogo é o teste do ouro, a adversidade é o teste dos homens fortes.

⁠O homem feliz, insisto, é aquele que nenhuma circunstância inferioriza; que permanece no cume sem outro apoio, além de si mesmo, pois quem se sustenta com o auxilio dos outros está sujeito a cair.

⁠Não pretendo negar que sigo os meus predecessores; claro que os sigo, mas reservando-me o direito de descobrir, alterar ou abandonar alguma ideia; não sou escravo de meus mestres, apenas lhes dou o meu assentimento!

⁠É preciso durante toda a vida aprender a viver e, o que talvez cause maior admiração, é preciso durante toda a vida aprender a morrer.

Sêneca
Sobre a brevidade da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

⁠Se a pessoa não sabe para qual porto está navegando, não há vento favorável.

Sêneca
Cartas de um estoico.

Nota: Trecho da carta 71 (LXXI), Sobre o bem supremo.

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Quanto tempo eu vou existir não é minha decisão, mas quanto tempo eu vou continuar a existir no meu jeito atual está sob meu controle.

Sêneca
Cartas de um estoico, volume III. São Paulo: Montecristo Editora, 2021.

Nota: Trecho da carta XCIII (93), Sobre a qualidade da vida quando contrastada com seu comprimento.

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Eu prefiro estar livre da tortura; mas se chegar o momento em que deva ser suportada, desejo que eu possa conduzir-me com bravura, honra e coragem. É claro que eu prefiro que a guerra não ocorra; mas se a guerra ocorrer, desejo que eu possa suportar nobremente as feridas, a fome e tudo o que a exigência da guerra traz. Nem estou tão louco quanto a desejar a doença; mas se eu tiver que sofrer uma doença, desejo que eu não faça nada que mostre falta de contenção, e nada que seja covarde. A conclusão é, não que as dificuldades sejam desejáveis, mas que a virtude é desejável, pois nos permite pacientemente suportar dificuldades.

Sêneca
Cartas de um estoico, volume II. São Paulo: Montecristo editora, 2017.

Nota: Trecho da carta LXVII (67), Sobre a doença e a resistência ao sofrimento.

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⁠E o que é liberdade, você pergunta? Significa não ser escravo de nenhuma circunstância, de qualquer constrangimento, de qualquer chance.

Sêneca
Cartas de um estoico: volume I. São Paulo: Montecristo, 2017.

Nota: Trecho da carta LI (51), Sobre Baiae e a moral.

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⁠As aparências ilusórias carecem de solidez. Toda a mentira é frágil, e imediatamente se denuncia como tal se a analisares com atenção.

⁠Se você quer realmente escapar das coisas que o incomodam, o que você precisa não é estar em um lugar diferente, mas ser uma pessoa diferente.

Sêneca
Cartas de um estoico.

Nota: Trecho da carta 104 (CIV), Sobre o cuidado com a saúde e a paz mental.

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"A prosa adere ao pensamento, uniformiza-se adapta-se a ele; e muitas vezes um subentendido produz um jogo de luzes e sombras cheios de profunda beleza, amiúde a frase breve produz inesperadas imagens pictóricas, outras vezes antíteses, ou as anedotas enriquecem as sentenças austeras, a argúcia atenua a trágica solenidade do assunto"

Inserida por Madhavo

Ó tu sonho - dominador dos males, descanso do espirito, porção melhor da vida humana.

Inserida por EnesCarvalho

⁠Mas como um homem pode aprender, na luta contra seus vícios, uma quantia suficiente, se o tempo que ele dedica a aprender é apenas a sobra deixada por seus vícios?

Inserida por DanielAlbachVerga

De nada vale ensinar-lhes o que é a linha reta, se não lhes ensinarmos o que é a retidão.

Inserida por vilmar_volek

⁠Que todos os seus esforços sejam direcionados a alguma coisa, que este fim seja mantido à vista. Não é a atividade que perturba as pessoas, mas falsas concepções sobre as coisas que as deixam loucas.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠Preenche todas as tuas horas! Se tomares nas mãos o dia de hoje conseguirás depender menos do dia de amanhã.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠⁠O único porto onde pode abrigar-se esta vida agitada e conturbada está em saber desprezar as casualidades, em mantermo-nos firmes, em estar preparados para receber em pleno peito os golpes da fortuna sem nos encolhermos nem virarmos as costas.

Inserida por fernando_cesar_4

⁠Despreza tudo o que um trabalho supérfluo estabelece como enfeite e requinte; pensa que nada é extraordinário a não ser a alma e que, para uma alma grande, nada é grande.

Sêneca
Aprendendo a viver. Porto Alegre: L&PM Editores, 2008.
Inserida por DanielAlbachVerga

⁠Quando você está em meio à adversidade, é tarde demais para ser cauteloso.

Inserida por ThomasAlmeida