Poemas de Antonio Mota
O coração é como o amor
de olhos abertos ou fechados
ele vai...
sem saber se é certo, se é errado
ou se um dia, chorará a dor...
A arte de amar
Dos sentimentos mais belos,
serenos e singelos
O amor está em primeiro lugar
para um sentido na vida nos dar
É sentimento que comove
aquele que o absorve
O amor é envolvente...
é feliz o homem que o sente
A vida se torna mais bela
quando o amor se revela...
A paz reina no coração
trazendo a união
A arte de amar é tão sublime,
Veja quanta beleza exprime!!
basta saber conjugar...
Eu amo, tu amas, ele ama,
e no plural esse amor desfrutar...
Amor Ágape, amor Eros
amor Philos,
várias formas e estilos
Sem esquecer de amar a si todo dia, pra que haja harmonia
Deixe o amor de você fazer parte!
Pois, ele revela a mais bela arte
A ARTE DE AMAR!
Li Maranhão
Poema para um amigo.
Àquele que me encanta e inspira,
meu desejo nesse dia;
é de paz, saúde, alegria...
Que a esperança em teu coração se renove, e o amor de Deus que envolve todo ser,
seja sempre com você
Receba meus beijos e abraços, e fique com esta certeza; que alguém com tanta gentileza,
é impossível esquecer!❤😍
Li Maranhão
Teus olhos verdes
Teus olhos tem cor que me fascina
Que fita, que ilumina...
Tem cor que acalma
São verdes, invadem minh'alma.
De tão verdes, traz prazer
Prazer que me faz viver...
Teus olhos são sedução
Traduz doçura e paixão
Verdes olhos que inebria
Olhos verdes que me fazem sonhar
Viver sem esses olhos? Ah! meu Deus, não quero nem pensar...
Me perco no teu olhar de mistério, viajo nesse teu verde olhar...
E, quando meus olhos castanhos, teus olhos verdes encontrar...
Seremos um só amor e dele vamos desfrutar...
Aí, então, tu me dirás
Palavras que nunca ouvi
Aquelas que só através
Dos teus verdes olhos senti
Li Maranhão
Tu me entregaste flores, as
recebi assim: nossa, que lindas! Tudo isso pra mim?
Tu, por vez, com altivez disseste: é pouco; de mim, mereces um jardim.
Li Maranhão
NEM TUDO É O QUE PARECE SER
Hoje, uma amiga postou um vídeo de um programa, no qual pessoas se apresentam demonstrando seus talentos. Nesse vídeo, uma senhora de oitenta anos fez a sua apresentação dançando com um parceiro, porém, antes de sua apresentação, a plateia e jurados fizeram a análise, com base na idade da senhora. O interessante, é que a senhora deu um show na sua apresentação.
Ai, veio a frase da amiga "não julgue um livro pela capa". Quando alguém diz essa frase, quer dizer que, a princípio, nem tudo é o que parece ser. O livro pode ter uma capa que agrade e um conteúdo ruim, ou ter uma capa que não agrade e, por vez, um conteúdo interessante.
Trazendo o assunto em questão, para um contexto social, o que se ver são pessoas sendo pré-julgadas a todo momento e em todo lugar. São pré-julgadas pela roupa que vestem, pela idade que tem, se tem pouco dinheiro, quando aparecem com muito dinheiro, pelo que escrevem nas redes sociais, por um abraço carinhoso que a amiga dá na outra amiga, se é casada (o) e tem uma amiga (o) bem chegados, até pelo comprimento do cabelo se faz pré-julgamento, enfim, se pré-julga por uma infinidade de coisas.
Em síntese. Aparências, na maioria das vezes, enganam.
Então, usar o bom senso é sempre a melhor saida. Na dúvida, é melhor ficar calado.
Vale para mim, vale pra você.
Li Maranhão
- Sempre que Precisar-
Oh amigo, quantas vezes terei que repetir?
Nem fale duas vezes, eu já disse, estou aqui.
Quando caiu, quem te levantou?
Quem enxugou suas lágrimas quando chorou?
Quem estava lá em todos momentos?
Quem disse estar preparado para todo o sofrimento?
Quem fingiu aguentar tudo até quando não não aguentava?
Quem contra-atacou sempre que alguém te atacava
Me diga, quem?
Então por favor já chega
Já disse que pode parar.
Pois não importa o quanto mude
estarei ao seu lado,
Sempre que precisar.
- Amor em 3 palavras -
Você resumiria o amor de que forma?
Bem vou lhe ensinar as minhas três.
Começa com atração, parte para o afeto,
e termina na primeira palavra desse texto
que te dediquei.
Talvez a gente se esbarre
Numa destas confusões do sentimento
Onde o tempo no tempo nos agarre
E nos carregue nos olhares do pensamento
Luciano spagnol
Cerrado goiano
Seja eu as mãos que queres usar,para levantar
Seja eu as palavras, que queres pra incentivar
Seja eu o abraço que acalenta
Os olhos que com ternura,dizem mais que qualquer palavra
Seja eu a paz que o outro necessita,e que nada no mundo interfira
nos sonhos que sonhastes pra mim
Seja eu o alimento do bem,que alimenta o corpo,e alma de alguém
Seja eu morada de afeto,e que seja cheia até transbordar
e no transbordar de todo esse amor,toque muitas vidas por onde eu for…
Seja eu a mão que acalenta,acalma e sustenta
quem necessitar…
Num mundo tão duro,tão frio tão distante
que eu seja abrigo,por onde passar…
Que meus pés se apressem,mas só para o bem
Que quando eu olhar,não julgue ninguém…
Que sejam meus olhos,janelas do bem
que com ternura acalente alguém…
Que em todos os meus dias,eu seja Senhor
Teu amor que transborda por onde eu for…
Não quero ser mais,nem menos que alguém
só quero ser pássaro que faz sempre o bem
Vivemos em dias difíceis demais
que eu seja o vento que leva a paz…
Transborde alegria,transborde afeto,
contagiando à todos, que eu tenha por perto
Que meu corpo todo,reflita o amor
Amor maior que vem do Senhor
Por onde eu for,por onde eu andar…
Seja eu o lugar,que queres habitar
Autoria (Café,Amor e Poesia)O Blog da Poesia Falada
Feito todos os dias com todo carinho pra Você!
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Renasci quando teu sorriso,passou iluminar meus dias
na certeza de que ainda há muito para viver,crescer e aprender,e também se surpreender!
Renasci pra coisas,que nem eu mais imagina que ainda estavam aqui dentro
Renasci na beleza dos seus gestos singelos,porém sinceros,mesmo que talvez nem percebas
tudo em ti,que revela em mim,o quanto ainda posso,o quanto ainda consigo,o quanto ainda serei…
(Trecho do Poema,Uns Chamam de Sorte Outros de Benção eu Chamo de Você) Do Blog:https://cafeamorepoesia.wordpress.com
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Este é um amor que teve sua origem
em um sonho imaculado
e em um medo tão ligeiro como brisas de verão.
Um amor inventado pela escuridão dos seus olhos,
um amor com aroma de chuva cálida,
um amor que não tem cura nem salvação,
nem o golpe derradeiro, nem sequer um breve alívio.
Este é um amor rodeado de plantas carnívoras
e de mil luas ardentes
e de lágrimas que queimam como o fogo
e da ânsia que se respira sob um céu de Abril
E de tudo o que se oculta e se esquece
e se deseja e não se alcança
e se sucumbe e volta a crescer.
Pois o amor é dono da derrota e do triunfo
e nos faz escravos e senhores
e deuses e vagabundos.
E o amor é minha desgraça e elevação
meu reino e minha ruína,
um castigo com sabor a vinho doce e perdição.
Esta é a história de um amor com escuros e raros orígens:
Veio nas asas feridas de um joão de barro
e cruzou países de nomes estranhos
e oceanos repletos de monstros
e campos de florzinhas azuis
E me senti tão grande a ponto de tocar o céu
e tão miserável a ponto de tocar o inferno
E escrevi poemas em nuvens de outono
e esqueci meu nome na cauda de um cometa
e roubei os anéis de Saturno,
porque queria gritar que te amo
e que o amor no meu peito não fez morada
porque é maior que o cosmo
e mais poderoso que o trovão.
E eu vi algo indizível nos seus olhos
uma mescla de milagre e perigo
que condenou meu espírito e minha vontade.
E até as rochas
e os infames
e o crepúsculo
e a morte, adivinharam que estou com o amor
até o sangue,
até o estômago e os poros da pele.
E sabem as ruas emudecidas
e as fotografias
e o chuvisco
e as senhoras detrás das janelas.
E sabem os anjos
e os caídos
e as criaturas do abismo
e do arco-íris.
E sabem porque eu sei,
eu sei que passaremos a vida lutando contra as tragédias
para que não rompamos a alma
e morramos de amor.
SONETO TRISTE II
Eu estou assim: da tristura cativo
Intrusivo num túnel dum calvário
Rodeado de sentimento solitário
Mesmo entre olhares como vivo!
Do peito rezam vozes num rosário
Da casa um silêncio tão opressivo
Frio, sem graça e, sem incentivo
Que lá fora fracasso no itinerário
Olho-me num soluço pensativo
E vejo sonhos perdidos no diário
Desfolhado num jardim subjetivo
E me pergunto: por que o cenário?
Quando é meu tempo? Respectivo!
Pois, se o tempo no tempo é vário!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
05/02/2017
Cerrado goiano
DESATINO (soneto)
Ó melancolia do cerrado, a paz me tragas
Solidão em convulsão, aflição em rebeldia
Dum silêncio em desespero, e irosa agonia
Ressecando o coração de incautas pragas
Incrédula convicção, escareadas chagas
De ocasos destinos, e emoção tão fria
Do horizonte de colossal tristura sombria
Que rasga o choro em lacrimosas sagas
Ó amargor do peito engasgado na tirania
Duma má sorte, e fatiadas pelas adagas
D'alma ao léu, tal seca folha na ventania
Pra onde vou, nestas brutas azinhagas
Onde caminha a saudade na periferia
Do fatal desatino em pícaras pressagas?
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Você e essa insana
mania de eternidade
Não insista demais.
Há coisas na vida
Que não dependem
Do teu esforço.
Quem ama não
Machuca. Quem ama
Não cobra demais.
Quem ama não cede
A tentação de te
Aprisionar o pensamento.
Quem te ama, te faz
Livre para voar, sempre
Na certeza da volta.
Os meios
Não quero a glória no final.
Quero apenas saber
Que lutei e que dei o
Melhor de mim. Não quero
A reverência. Quero apenas
Saber que meus limites
Desafiei e venci. Não
Quero aplausos na chegada.
Quero apenas viver mais
Os meios, lá onde ninguém
Ouve-nos, senão, nosso
Silêncio sussurrando:
Vai dar tudo certo!
Lá onde ninguém nos
Estende a mão, senão,
Essa força chamada FÉ.
A senhora do mistério
Reverenciando a morte,
passando por quedas de equilíbrio
onde a fala não é ouvida,
mas sim...
sentida.
Traço por linhas e versos minha vida,
vida a qual
escorre como a água em meu corpo
passando por cada parte do que sou.
As vezes
fico assustado de ver a velocidade da vida,
ou talvez...
fico feliz,,
aguardando e reverenciando
a senhora do mistério....a morte
onde não sei se quero beijá-la ou afastá-la de mim.
Dentro de mim
Meu desassossego pede calma.
Calma a alma que ansiosa
Se torna menina ingrata
Com o corpo que ora lhe
Cede morada e mais tarde
Asilo. É dentro de mim
Que vivo meu exílio, retiro.
Quando o mundo lá fora
Se torna um caos. Quando
O mundo lá fora se torna
Intragável. Quando o mundo
Lá fora já não me ouve
Mais. Me recolho dentro
Do meu corpo, meu refúgio,
Meu cais, meu porto seguro.
Dentro de mim é onde me
Encontro. Onde desencontro
Comigo mesmo. É onde
Vivo minhas neuras, fugas
E lutas. Dentro de mim
É onde vive o meu amor
Por ti. Dentro de mim é onde
Vivo minhas indecisões,
Desistências e insistências.
Dentro de mim é onde tudo
Acontece.
Branco no preto
O amor não tem cor.
A vida é incolor. Nossas
Relações não distinguem
Cores. Não somos o
Que toleramos, somos
O que vestimos com
Naturalidade. Não Somos
O que olhamos, mas sim,
o que falamos.Não somos
O que Respondemos,
Mas sim,O que pensamos.
Somos da cor dos nossos
Atos e pré-conceitos.
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