Poema de Giacomo Balla
Meu nome é mulher
No princípio, eu era a Eva
Nascida para a felicidade de Adão
E meu paraíso tornou-se trevas
Porque ousei libertação.
Mais tarde, fui Maria
Meu pecado redimiria
Dando à luz aquele que traria a salvação
Mas isso, não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois, decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje, não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista, piloto de avião
Policial feminina, operária em construção.
Ao mundo, peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é competência
O meu nome é mulher!
Autoria de Fátima Aparecida Santos de Souza (Pérola Neggra)
Sobre Testes Psicológicos!
"Entendam seria um farmacêutico sem formação em psicologia fazer avaliação psicológica ou um psicólogo preecrever um medicamento bem como um farmacêutico realizar uma cirurgia."
Cada uma na sua área de atuação!
Avaliação psicológica é com Psicólogo!
RELIGIÃO
Buscam por mérito, alcançar "bênçãos" e geram ganância.
EVANGELHO
Buscam por Amor, alcançar os pequeninos e geram Vida!
Qual a verdade que existe no caminho daquilo que buscamos? E o que realmente buscamos? Religião ou EVANGELHO?
Hoje me sinto cheia... Cheia de energia, e animada sabe quando você esta apaixonado? É tipo isso, mas derrepente me sinto vazia.. Por que não tenho com quem partilhar, não tenho com quem conversar..
Eu sei parece mentira, mas é assim sim!
E toda essa energia se desfaz aos poucos... É vira nada!
Remorso, medo e ambição, engrenagens da máquina usada pela religião tomada pelo legalismo e moralismo.
Se vc não cumpre, geram o remorso,
Se vc cumpre, geram o medo,
Se vc cumprir, geram ambição,
o que faz de mim um vencedor sou eu mesmo,
o que faz de mim um perdedor sou eu mesmo,
somente eu posso definir onde eu quero chegar,
eu defino se vou à luta ou se vou me acovardar
ninguém pode tomar minhas decisões
ninguém pode me parar ou me levar algum lugar
só eu devo tomar a decisão seja ela de lutar ou me estagnar
eu quem vou definir o que fazer nessa luta chamada vida.
Vitorias e derrotas vem para todos, mas o que eu faço me define como um herói ou um covarde.
Lute sempre busque seus objetivos a vitória só depende da sua decisão de ir buscar e cumprir seu objetivos.
Naquela época, o Evangelho Genuíno, era heresia para religião, corrompia o
sagrado, alcançava os desprezados, endurecia os líderes, trazia discórdia dissipando a “paz”.
Hoje, tudo se repete! Em sua totalidade, se repetiria, até fundar-se na crucificação!!
No grande circo da vida somos artistas, fazemos malabarismos, viramos cambalhota, às vezes até conseguimos tirar uns coelhos da cartola, porem, para muitos, nosso papel principal é ser PALHAÇO!
A grande virtude do palhaço, não é fazer palhaçada e servir de motivo de risos para muitos, mas sim trazer a alegria, o sorriso e gerar felicidade para todos!
O importante é não deixar que o ‘show’ acabe!
Não é questão de estar e sim SER!
Não é questão de sou e sim ÉS EM MIM!
Não é questão de buscar e sim ESTÁS EM MIM!!
Não é o grito e sim EM SILÊNCIO E NO SECRETO!
Não é uma questão de ser honrado por mérito e sim sobre SERVIR POR AMOR!
Não é uma questão de receber uma visão e sim SER COMO ELE!
Não é uma questão de viver e sim MORRER POR ELE!
Não é uma questão de amar quem está próximo e sim COMO ELE AMOU!
"Na minha carroça carreguei água na seca e o meu trabalho para vender nas feiras toda semana”
Senhorinha Maria de Araújo (1895-1986)
Devota de Nossa Senhora do Rosário
"Foi nessa carroça que carreguei a palma para alimentar o gado em muitos verões”
Senhorinha (1895-1986)
O sorriso que se perdeu no mato
a cultura que se perdeu no aço
tudo que sobrou está em pequenos traços,
cidades,
ruas,
passado.
Dê valor aquela pessoa que está disposto a mudar por você,
Lembre-se, a fanta não se transforma em coca-cola
mais a água se transformou em vinho
pelas graças de Deus.
Sob finas mortalhas
Desçam sobre ela as cortinas do tempo
Desfaçam de uma vez este amaranhado
Tudo já não é senão uma ironia do vento
Um lapso. Só isso. Funesto e mal contado!
Rasguem ,pois as folhas deste velho livro!
Queimem o papel... Varram suas palavras.
Que não reste nada. Nem um pobre crivo.
Deixem a poesia e o resto às bestas larvas.
Pois do que foi feito da mulher amante?
Que cantava o amor com os lábios carmins?
Feneceu. Só. Como morrem os instantes...
Nunca lhe escrevam poemas. Versos,rimas.
Não plantem para ela, flores nos jardins...
Desçam pois, já, as mortalhas. Negras e finas!
HOUVE DIAS...
Houve um dia em que ela cedera ao amor
No rosto um olhar brilhante e riso de sol...
Mares azuis de calmaria, poentes de louvor
Mãos dadas, beijos doces sob o arrebol.
Mas para ela não houve sequer um ensejo
Mirrou-se a rosa no jardim de primavera
Aquele para quem era o riso, foi-se dela
Na alma o pesar. O gosto apenas do beijo.
Hoje as ondas já não marulham lá no cais
Apagaram deles as pegadas na areia branca
Carícias e ternuras são "ontens". Não há mais...
Agora tudo é marasmo. Nem lágrima. Nem dor
Apenas um cansaço que tecem seus dias..
Mas houve sim. Tempos em que Ana foi amor.
SOB O FEITIÇO DE ÁQUILA
Cruel a sorte destes amantes.Má e solene.
Quando acariciarão, pois, a face um do outro?
Ela, verseja sob os pentagramas de Selene
Ele, Sob o brado de Hélio: Caminha morto.
Não que o amor se ausentou de seus umbrais.
Ao ivés: Arde-lhes no peito a brasa. Bela poesia.
Mas foram jurados com o brado do "Jamais"...
Ambos são o inverso do cosmo. Noite e dia...
E a dor tomba dos olhos tristes, rasos de pranto.
Amar tanto e quanto. Para que meu Deus?!
Sem jamais um beijo. Um toque__ Desencontro!
Assim será ; suaves de Áquila. Aquiesçam.
Sob a maldição da inveja e do ódio proscritos
Até que a seiva seque e seus ossos envelheçam...
A VOZ DO AMIGO
Foges já!_ Afasta-te deste precipício Ana...
Não vês que seus pés não são confiáveis?!
E se tu'alma te conta a verdade ou te engana?
Verás então, as sombras vis e execráveis!
Do inferno maldito onde os demônios estão
Lugar de dor maior que as de agora. Confia...
...Na voz deste amigo que te estende a mão
Prantearás hoje. Nos tempos eternos? Não !
E verás que os ventos hoje, não são vendavais
Quando o luzeiro vir, no outro lado da ponte
Cantarás os cantos mais belos e angelicais...
Afasta-te do abismo Ana. Não é o que para ti há.
Dá ouvidos a voz que te embala a fronte...
Segue teus passos. Deixa o corvo por hora. Já!
A MORTE DOS SONHOS
Há nos escombros de sua pobre mente
Um bicho papão que devora todo o amor
Tudo o que um dia fora doce, desmente...!
Fermenta ali: A raiva. O medo. O rancor...
Fica preso às paredes úmidas de su'alma
Busca o momento propício para a loucura
Até a poesia perde o rumo. A luz. A calma
Rasteja na memória. Sem alento. Sem cura.
Há os que falam dela nos perfis das ruas
A chamam moléstia. Bruxa. Amaldiçoada
Mas só ela sabe. As lembranças são suas...!
De tempos que buscara a face da fantasia
E crera numa carícia de tez branca e alada
Seus sonhos? Jazem, já. Numa lápide fria.
O amor por ela...
Não sei por onde me levarão os ventos.
As horas de agora são sombras abismais
Até quando versejarei por estes momentos
Se o que tenho, é dor. Choro. Nada mais...!
Foge da face daquela a quem amo, a alegria
De tempos outrora meus. Repete-se a agrura...
Mudam-se os dias. As estações. Fica a apatia
Morreram a poesia, o dulçor... A ternura!
Porque não quebras de vez o laço da maldade?
Se em tuas mãos, fixas, estão todos os astros
Traga-nos brisas. Visto que o hoje é tão tarde...
E que ainda eu contemple nela, o riso leve...
Nos lábios daquela onde guardo todo o amor
Do contrário. Torna pois toda a vida, breve.
A PARTIDA DE ÍRIS
E quem nunca ouviu falar da Íris triste?
Ela, que cantava as panapanás azuis
Sob os vestidos, tinia o corvo em riste
Sendo escuridade, fingia versos de luz!
Versejava, como se fora amada, um dia...
Seca dos fluidos fomentados pelos beijos
O toque? A ternura? Quimeras de poesia!
Sandices ilógicas! Do amor? Lampejos!
Mas ainda fantasiava a beleza. Encanto!
Posto ser uma filha de Atena. Augusta...
Era infeliz. Mas era riso_ Jamais pranto!
E o corvo branco veio, marcando o horizonte
Em busca do último suspiro da moça lírica
Levou-a sóbria...A poetisa. Bela e tocante...
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